Comunicação SEESP
Em nota oficial, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo informa que a greve da categoria, nesta quinta-feira (18/01), na capital paulista, "conta com forte participação" dos trabalhadores. O protesto é contra a privatização das Linhas 5 e 17. "Há forte adesão da categoria ao movimento contra a entrega das linhas à iniciativa privada, a terceirização das bilheterias e as demissões. Estamos denunciando à sociedade que o processo de privatização tem várias irregularidades e a licitação é um jogo de cartas marcadas", diz o comunicado.
Em coletiva na tarde desta quarta (17), engenheiros e metroviários denunciaram o processo que tem previsto, para esta sexta-feira (19), leilão das duas linhas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Como disse na oportunidade o diretor do SEESP, Emiliano Affonso Neto: “A proposta é de concessão de linhas de um dos melhores metrôs do mundo sem garantia de qualidade e de construção de um metro a mais. A outorga é insignificante, não chegará a 0,5% do custo da obra. A cada bilhão de dólares investido no sistema de transporte, voltam seis para a economia.”
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Em prol do interesse público, barrar privatização do metrô
Ainda na nota divulgada na manha desta quinta, os metroviários denunciam que "a licitação já tem uma vencedora: a CCR. Além de ser a única a apresentar os estudos técnicos, os critérios estabelecidos foram feitos sob medida para ela".
Os protestos prosseguem nesta sexta-feira (19), quando será realizado um ato público em frente à Bovespa (Rua 15 de Novembro, Centro), onde está marcado o leilão de privatização. Além dos metroviários, o ato contará com a participação de trabalhadores de várias áreas, estudantes e movimentos sociais.