Comunicação SEESP
Os engenheiros do Metrô de São Paulo manifestam seu apoio à reivindicação do conjunto dos trabalhadores da companhia paulista, que também é a da sociedade brasileira como um todo, por medidas efetivas e urgentes de combate à pandemia do novo coronavírus.
A Covid-19, hoje fora de controle no País e notadamente no Estado de São Paulo, já causou mais de 350 mil mortes sem que as autoridades responsáveis fossem capazes de tomar as providências indicadas pelos especialistas no Brasil e em todo o mundo: testagem em massa, rastreamento e isolamento social para frear a contaminação, bem como a vacinação.
O sistema de saúde, à beira do colapso em diversos locais, com pacientes falecendo à espera de um leito de UTI, completa o pesadelo. O cenário é ainda agravado pela ausência de assistência social que garanta a possibilidade de a população permanecer em casa. Como se sabe, é preciso restabelecer o auxílio emergencial de R$ 600,00 para que isso seja minimamente viável.
No atual momento, o ritmo lento da vacinação em meio ao perigoso surgimento de variantes ainda mais desconhecidas torna a situação mais calamitosa. Embora, graças ao SUS, tenhamos um dos melhores sistemas públicos de imunização do mundo, a escassez de vacinas atrasa o acesso dos brasileiros à melhor chance de sobrevivência na emergência sanitária.
Contingente enorme de trabalhadores dos serviços essenciais ainda não tem sequer previsão de quando tomarão a esperada vacina. Na comunidade dos metroviários, já perdemos pelo menos 22 companheiros, conforme dados obtidos pelo sindicato.
Diante do exposto, não é possível tolerar passivamente tal situação. Por isso, estamos em luto, mas também em luta.