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31/05/2023

Amazônia ganha novo laboratório flutuante para geração de conhecimento em áreas isoladas

MCTI

 

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) inaugurou nesta segunda-feira (29/5), em Tefé (AM), um novo laboratório flutuante do projeto SALAS (Sistema Amazônico de Laboratórios Satélites). O equipamento servirá para o desenvolvimento de pesquisa e a geração de conhecimento sobre a região.

 

Chamado de SALAS Samaúna, é o terceiro laboratório do projeto sob responsabilidade do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM). Já estão em funcionamento, o SALAS Vitória Régia, que também é flutuante, e o SALAS Peixe Boi, de base fixa, que fica na reserva Amanã. Cerca de R$ 1,7 milhão já foram investidos no projeto pelo MCTI.

 

“Com o SALAS, espera-se ampliar o conhecimento sobre as espécies da flora, da fauna e de microrganismos visando o aproveitamento econômico e, consequentemente, a potencialização de cadeias produtivas como uma alternativa de renda à população amazônica, auxiliando na redução do desmatamento ilegal e contribuindo para a redução das queimadas”, afirmou o diretor do Departamento para o Clima e Sustentabilidade do MCTI, Osvaldo Moraes.

 

Os laboratórios possuem infraestrutura para a hospedagem dos pesquisadores durante o trabalho de campo em áreas isoladas da Amazônia.

 

Laboratório flutuante AM foto Claudia CzarneskiNovo laboratório flutuante do projeto SALAS. Foto: Claudia Czarneski/ reprodução MCTI.

 

 

 

Também será inserido no projeto outro laboratório terrestre, o SALAS Horizonte, que foi reformado e fica na região da Base Alto Cuieiras, sob responsabilidade do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

 

“As bases do SALAS são localizadas em áreas totalmente isoladas e com acesso muito limitado para os pesquisadores”, explicou o coordenador de Pesquisa e Monitoramento do Instituto Mamirauá, Rafael Rabelo. “Os laboratórios vão dar esse suporte para os pesquisadores. Não apenas para aqueles do Instituto Mamirauá, mas também para pesquisadores de universidades e instituições parceiras que queiram vir para a região e desenvolver pesquisa aqui no Médio Solimões”, completou Rabelo.

 

 

 

 

 

 

 

 

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