Comunicação SEESP
O Estado de São Paulo tem concentrado o maior número de casos de febre maculosa da Região Sudeste há vários anos. Em 2022, foram 50 casos no Estado dentre os 119 em toda a região. Em 2023, já registra 19 com oito óbitos, incluindo os quatro ocorridos em junho último cujas vítimas haviam participado do mesmo evento em Joaquim Egídio, distrito de Campinas, município que também tem se notabilizado pelas ocorrências do problema.
Casos de febre maculosa por regiões (Sudeste e Sul) 
No âmbito estadual, “20% dos casos no Brasil estão na região de Campinas”, informa o diretor da Delegacia Sindical do SEESP na cidade, Geraldo Passarini Junior. Ele atuou na CPFL Energia no município por 30 anos e frequentemente dava orientações sobre os cuidados com a doença em reuniões da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) da companhia.
Transmitida pela picada do carrapato infectado com bactérias da família “Rickettsia Rickettsii” com alta taxa de mortalidade, a febre maculosa tem cura desde que o tratamento adequado seja iniciado nos primeiros dias de contágio, alerta o engenheiro, inclusive por experiência própria. “Há 15 anos fui picado por carrapatos contaminados. Não houve problema grave, pois fui ao médico e expliquei para ele, que me deu os antibióticos certos. Se não tratasse a tempo, não estaria aqui”, relata Passarini.
Os medicamentos com ação comprovada contra febre maculosa são a tetraciclina e o cloranfenicol. Ao sentir os sintomas de febre alta, dor de cabeça e manchas avermelhadas pelo corpo, o paciente deve buscar atendimento e informar caso tenha frequentado regiões rurais, mata ou fazendas, e municípios que podem ter o contágio do carrapato.
Como prevenção, o Ministério da Saúde indica também o uso de repelentes, principalmente os que tenham como princípio ativo DEET, IR3535 e Icaridina. "A prevenção é o melhor caminho”, reforça Passarini.
Confira material elaborado pelo engenheiro Passarini sobre a febre maculosa
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