Comunicação SEESP*
Sob o mote “transporte não é mercadoria” e “em defesa do transporte público de qualidade”, os metroviários de São Paulo estão em intensa mobilização desde o anúncio do Governo do Estado de São Paulo de terceirizar os serviços de manutenção da linha 15-Prata do Metrô.
A greve agendada incialmente para terça-feira (15/8) foi suspensa, em assembleia geral realizada no dia 14 de agosto, diante do adiamento por 45 dias do pregão da terceirização, conforme o Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo.
Contudo, a categoria permanece em estado de greve e com agenda de atividades. “Tarcísio quer entregar a manutenção da Linha 15 para empresários. Isso é uma aventura, uma irresponsabilidade! Um serviço tão importante não pode ficar nas mãos de empresas que só visam o lucro. Se isso se concretizar, a segurança dos passageiros e funcionários estará em risco! Não podemos permitir”, defende o sindicato em nota.
A entidade também ressalta os perigos a cerca da entrega de linhas do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) à gestão privada. “A privatização das Linhas 8 e 9 já mostrou que só os empresários ganharam. Os passageiros são prejudicados constantemente, com atrasos, falhas e graves acidentes”, afirmam os metroviários.
A agenda de mobilização dos profissionais engloba também ações contra a venda da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Confira:
17/8: Participação no Ato em Brasília contra a privatização da CBTU
22/8: Setorial pública em Oratório
5/9: Ato de lançamento do Plebiscito Popular
Setembro: Plebiscito Popular contra a privatização
Outubro: greve unificada dos trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp.
Leia também: Saiba quais são os motivos para DIZER NÃO à privatização do Metrô, da CPTM e da Sabesp
*Com informações do Sindicato dos Metroviários SP
