Comunicação SEESP
Preocupado com os impactos sobre a mobilidade urbana, eficiência do transporte público, segurança e saúde, o SEESP, juntamente com o Instituto de Engenharia, a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e a União Internacional de Transporte Público (UITP), é signatário de manifesto sobre a implementação do serviço de mototáxi em São Paulo.
Datado de 30 de janeiro último, o documento é motivado, como consta do texto, pela apreensão com “as ações judiciais promovidas pelo aplicativo 99 e a pretensão do direito de operação do serviço de mototáxi em São Paulo, assim como a ampliação desta modalidade de transporte individual em todo Brasil”.
Entre os impactos, o aumento de acidentes, resultando em “mais vítimas e sobrecarga no sistema de saúde pública”, com consequentes “problemas no trânsito e congestionamentos significativos que atrasam a rotina da população e aumentam os custos sociais”.
Além disso, o documento alerta que “os motociclistas clandestinos no serviço de mototáxi podem facilitar crimes, como assaltos, dificultando a identificação e o rastreamento de criminosos”.
O custo social, além das vítimas diretas, é sentido na “eficiência do sistema de saúde, produtividade e transporte público”.
Outra preocupação apresentada no documento é quanto à possível entrada de motocicletas elétricas importadas sem a devida regulamentação, o que “pode comprometer a segurança e a indústria nacional”.
Assim, as entidades concluem: “A implementação do serviço de mototáxi em São Paulo seria um grande retrocesso, afetando gravemente a segurança, a mobilidade e a gestão de recursos públicos. A nossa recomendação é evitar a autorização dessa modalidade de transporte individual, reforçando a priorização do transporte público, com investimento para melhoria da sua fluidez, da integração modal e tarifária.”
Clique aqui e leia o manifesto na íntegra.