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27/05/2013

Globalização aumenta demanda pelo engenheiro de produção mecânica

O curso de engenharia de produção mecânica une os conhecimentos da engenharia mecânica com os de produção. "A atuação envolve tanto a produção, mais voltada ao controle e supervisão, quanto a área de desenvolvimento de peças e máquinas", diz o aluno do sétimo semestre da Universidade Paulista (Unip), Charles Albuquerque da Silva. Ele escolheu essa graduação por ela ter, de acordo com ele, grande campo de atuação e por seus profissionais serem muito procurados.

A demanda é confirmada pelo coordenador do curso da Unip, Maurício Correa. "Segundo dados da Federação Nacional dos Engenheiros, em 2015 o Brasil necessitará de 300 mil novos profissionais de todas as áreas. Hoje, são graduados 38 mil engenheiros por ano. Para suprir a necessidade seria preciso formar 60 mil engenheiros a cada ano. Logo, o mercado é absolutamente promissor", alega.

Segundo o coordenador, esse profissional é capacitado a atuar em indústrias mecânicas, elétricas, eletrônicas, químicas, farmacêuticas e em empresas de prestação de serviços como bancos, seguradoras e hospitais. "O campo de trabalho é bom, tendo em vista que a globalização da economia implica em maior demanda por esse profissional, com a finalidade de reduzir custos e aumentar a produtividade, melhorando a qualidade e a competitividade dos produtos e serviços."

Correa diz que a graduação procura formar profissionais com domínio do raciocínio lógico dedutivo da matemática e da física aplicada, associado aos conhecimentos de engenharia de produção mecânica em suas mais diversas áreas, como otimização dos processos de produção, racionalização de métodos, processos e sistemas.

Tais habilidades estão sendo colocadas em prática por Silva, que há um ano faz estágio na área de engenharia de manutenção da Dormer Tools, fabricante de brocas de aço de alto desempenho para processos de usinagem. Silva conta que existe a possibilidade de efetivação e que o seu contrato de dois anos possibilita que ele tenha experiência em duas áreas. "Depois, a empresa define em qual delas me encaixo."

Silva diz que muitas empresas têm treinado os estudantes de engenharia em suas áreas de interesse. Dessa forma, quando eles terminam a faculdade, já estão preparados para ser contratados.

Para conquistar a vaga, o estudante realizou uma prova, fez redação em português e em inglês, e entrevistas com gestores da área de RH. "Foi uma seleção bem rigorosa, só havia uma vaga e concorri com alunos de várias universidades." Segundo o professor, o curso tem estágio obrigatório de 540 horas e é recomendado para quem tem capacidade de desenvolver e absorver novas tecnologias. "O profissional trabalha a maior parte do tempo em integração de sistemas que demandam a integração de diferentes equipes de trabalho."

Correa afirma que, após a consolidação da carreira, os ganhos giram em torno de R$ 12 mil, para posições de engenharia. "Mas, se evoluir dentro das organizações, pode ocupar posições gerenciais em que os salário chegam a R$ 35 mil."

 

Fonte: O Estado de S.Paulo – por Cris Olivette




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