Mais uma vez os engenheiros, em estado de greve, se somaram ao demais servidores municipais de São Paulo, em protesto ocorrido em frente ao gabinete da prefeitura, no Viaduto do Chá, região central. Esse é a quarta manifestação dos funcionários públicos da cidade que estão em campanha salarial para exigir reajuste para repor as perdas inflacionárias, alteração da Lei Salarial 13.303/02, estabelecimento de uma data-base, entre outros pontos.
Foto: Beatriz Arruda
Engenheiros durante ato dos servidores, em 4 de abril
O ato, que ocorreu na segunda-feira (28/4), reuniu cerca de 4 mil trabalhadores, segundo os organizadores, e uma comissão acabou sendo recebida na prefeitura, mas não houve avanços. Todas as categorias aguardam uma sinalização do município para uma nova rodada de negociação, inclusive os cerca de 1.800 engenheiros e arquitetos.
Os engenheiros estão em estado de greve desde a assembleia realizada na quarta (23/4). Já os professores, também em assembleia, realizada na segunda (28), decidiram manter greve deflagrada na semana anterior - desde o dia 23 de abril. As reivindicações dos professores também são de melhorias nos salários e no plano de carreira.
Desde 2007, os servidores paulistanos recebem somente 0.01% de reajuste, anual, estabelecido pela Lei Salarial. O Executivo propôs não incluir a reposição dos últimos anos e só negociar 2014 e 2015, o que revoltou os trabalhadores.
Deborah Moreira
Imprensa SEESP