A consagração do 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, data promulgada oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, é fruto de uma convergência de experiências.
Em primeiro lugar, houve o esforço da comunista alemã Clara Zetkin, nos idos de 1907, pela criação de um dia das operárias. Esse processo pressupunha a adesão a uma prática de comemorar a data de forma a valorizar a condição feminina e buscar a sua igualdade na sociedade.
Depois, veio o episódio do incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist, em Nova York (EUA), em março de 1911, no qual morreram muitos operários, sendo a maioria jovens costureiras. A tragédia reforçou a luta pelos direitos das trabalhadoras e trabalhadores. Finalmente, em 8 de março de 1917, em Leningrado, mulheres russas começaram a revolução que derrubou o regime imperial czarista – marcado pelo absolutismo e a tirania. Leia mais sobre a origem da data aqui.
Luta permanente
Para o presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, a busca por igualdade de gênero e emancipação feminina, de forma a garantir às mulheres plenos direitos e cidadania, “é certamente uma agenda permanente”. Por isso, prossegue o dirigente, “a data deve ser entendida como um momento propício para lembrarmos o quão essencial é essa pauta para construirmos uma sociedade sem discriminação, exclusão e violência”. E comemora: “Viva a luta das mulheres, da qual fazem parte todos os que acreditam em justiça social.”
O sindicato, numa homenagem às mulheres que estão no dia a dia dos diversos setores e iniciativas do SEESP e extensiva ao público feminino, elaborou uma exposição digital destacando a ação de várias lutadoras brasileiras em distintos campos profissionais e sociais. Confira a seguir:
Rita Casaro e Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP