As centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical e CGTB, em reunião nesta segunda-feira (27/3), em São Paulo, definiram os rumos da luta contra as reformas da Previdência e trabalhista e outras matérias prejudiciais ao conjunto da sociedade, como a terceirização da atividade-fim. Também foi marcado o Dia Nacional de Paralisação em 28 de abril próximo. As manifestações, informa a Agência Sindical, serão precedidas de atos, protestos, mobilizações e forte panfletagem, com o objetivo de acumular forças para o dia e chamar as categorias profissionais, os movimentos sociais e amplos setores sociais para a paralisação.
Ainda segundo a Agência, o "esquenta" da paralisação começa já na próxima sexta-feira (31/3), quando CUT, CTB e outras entidades farão atos em todo o País contra as reformas neoliberais. Já os trabalhadores do setor de transportes, ligados a várias centrais, farão plenária em São Paulo no dia 6 de abril para definir formas de mobilização com vistas à paralisação nacional.
Metroviários
Ainda nessa reunião, dirigentes do Sindicato dos Metroviários de São Paulo entregaram carta às centrais sindicais enfatizando o sucesso das manifestações de 15 de março – quando fizeram paralisação de 24 horas na capital paulista. O documento destaca que a categoria “já rejeitou essa política do governo Temer e coloca-se à disposição das centrais para ajudar na construção da greve geral".
Senado
Nesta terça-feira (28), dirigentes das centrais estariam no Senado para encontros com o líder do governo Romero Jucá e o presidente da Casa, Eunício Oliveira, a fim de tratar das recomendações de vetos ao PL 4.302/98 (terceirização) – aprovado na Câmara – e da votação do PLC 30/2015 (antigo PL 4.330/2004 – que trata do mesmo tema) pelos senadores.
Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP