Comunicação SEESP
O vice-presidente do SEESP, Celso Atienza, foi entrevistado pelo Canal Escola de Engenharia Clínica no YouTube. Na pauta: o papel do sindicato, a atuação profissional e política do engenheiro, reforma trabalhista, a defesa do piso salarial, entre outros temas.
Durante a conversa, Atienza enfatizou o papel do sindicato na defesa do engenheiro, diferenciando a atuação dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas): “O sindicato é responsável pela defesa do profissional. Nenhuma associação ou CREA vai poder defender o profissional porque não é atribuição deles. Somente o sindicato tem essa função. O Crea regula a profissão e tem o poder fiscalizador. Quem defende os engenheiros é o Sindicato dos Engenheiros, independente de onde o profissional atua. Já as associações têm um espírito de formação profissional para desenvolver, fazer cursos, que podem estar até afinado com os sindicatos, atendendo demandas específicas da categoria”.
O vice-presidente do SEESP acrescentou que o sindicato também cumpre uma função de orientação ao profissional, lembrando a condição dos recém formados ao chegar no mercado de trabalho: “Há um erro muito grave na engenharia de graduação. Não se orienta profissionalmente os engenheiros formados. Então, eles saem neófitos de tudo, sem saber como será sua participação na sociedade. E quando vão para o mercado de trabalho, começam a sentir falta da prática. Então, no sindicato estamos tentando suprir essas informações”.
Ao ser indagado sobre o papel político do profissional, afirmou que “o engenheiro é um ser político”. “É a maior falácia dizer que não, se omitir. Independente do que está acontecendo no País, do descrédito nas instituições. O sindicato não tem partido. Ele abriga todas as tendências. Agimos institucionalmente. Fazemos mesas redondas, seminários, com todos os políticos de todos os partidos políticos”, explicou diferenciando política institucional da partidária.
O dirigente falou ainda da representatividade e força do SEESP nas negociações dos Acordos Coletivos de Trabalho com as empresas. “Ele [o profissional] individualmente não tem força para se defender. Por isso é importante ter o sindicato como força representativa, que tem corpo jurídico e inúmeros benefícios”, comentou.
Assista a íntegra da entrevista: