Agência Sindical
O documento “Em defesa da Democracia e da Justiça”, subscrito por 105 entidades nacionais, de peso e setores diversos, expressa a vitória do coletivo.
Publicado nos principais jornais, em anúncio de página inteira, na sexta-feira (5/8), o documento reúne Fiesp, OAB, USP, UNE, Anistia Internacional e também as Centrais CUT, Força, CTB, UGT, Nova Central, CSB, Pública e Intersindical.
João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força, participou dos preparativos e atua pelo ato dia 11 de agosto. Ele falou com a Agência Sindical. Principais trechos:
Institucional – “Em vez de assinaturas individuais e depois os logos das entidades, o documento é assinado com os logos. Ou seja, prevaleceu a institucionalidade, o que é correto”.
Coletivo – “No mundo, duas visões se opõem. A que prega solução individual para questões e problemas e a que entende ser necessária a ação coletiva. Nosso documento expressa a visão coletiva”.
Leitura – “Dia 11, o documento será lido nas Arcadas da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo. Mesmo local onde, em 1977, o professor Goffredo da Silva Telles leu a ‘Carta aos Brasileiros’, que denunciava a ditadura e pleiteava a volta da democracia”.
Derrota – “A derrota de Bolsonaro é evidente. As 105 entidades entendem que temas ligados à educação, saúde e desenvolvimento devem ser enfrentados coletivamente pela sociedade e as forças democráticas”.
Preparativos – “Integro o Grupo de Trabalho que prepara o 11 de agosto. O Salão Nobre comporta 1.150 pessoas. Estamos pensando em carros de som, telão e outras providências”.
Outras – “Outras cartas e documentos serão produzidos, por várias entidades. O Brasil organizado se une em torno da democracia e do desenvolvimento”.
Já a “Carta aos Brasileiros, em Defesa da Democracia”, que está postada no site Estado de Direito, Sempre! – e pode ser assinada por qualquer cidadão – supera 700 mil adesões.