Comunicação SEESP
Candidata a senadora pelo PRTB, Janaína Paschoal participou do ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País” na última sexta-feira (16/9), promovido pelo SEESP, em sua sede na Capital. A atividade, como de praxe, foi transmitida ao vivo pelo canal do sindicato no Youtube e página no Facebook.
Janaína Paschoal, 48 anos, é paulista, advogada, professora licenciada de Direito Penal da Universidade de São Paulo (USP) e deputada estadual. Em sua preleção, ela destacou: “Tenho uma atuação muito técnica dentro da Assembleia Legislativa de São Paulo na produção de leis. Procuro analisar de maneira distanciada, sem fazer diferença quanto à origem dos projetos, independentemente de ideologia ou partidos. Minha maneira de atuar é muito democrática, é o que espero de quem está nas missões, nas funções, e não é muito o que acontece.”
A escolha por se candidatar ao Senado se deu por acreditar que, em função de seu perfil, é onde pode ser “mais útil neste momento histórico do País, em que o STF [Supremo Tribunal Federal] está exacerbando suas competências”: “O Senado é omisso e o Supremo está tomando conta. Tenho condições de limitar isso, com base na Constituição Federal, debater juridicamente temas e evitar o avanço de pautas.”
A última referência abrange questões como legalização das drogas e descriminalização do aborto, em que se posicionou contrária. Ela também acredita que “homossexualidade, transsexualidade não são temas que devem ser debatidos com crianças, sobretudo pequenas”.
A candidata também criticou o que denominou “modus operandi” de impugnar licitações, o que culmina em enorme quantidade de obras públicas paralisadas. “Talvez mudança na
legislação facilite o trâmite, tornando menos burocrático o processo. As obras precisam ser terminadas. Muitas vezes tudo o que se gastou se perde. É muito dinheiro público jogado fora. Essa é uma preocupação que tenho.”
Também acredita que é necessário construir uma legislação “racional” quanto à preservação do meio ambiente e sustentabilidade. “Não podemos impedir o crescimento. Em regra, ponderação e caminho do meio são o melhor.” Além disso, Janaína Paschoal defendeu a realização de programas sociais e reformas política, colocando-se a favor de candidaturas próprias, independentes de partidos, contra o fundo eleitoral e por redução no número de deputados federais (hoje, 513, representando o conjunto dos estados brasileiros); administrativa para fazer um “pente fino” nas regalias; além da tributária para “diminuir a burocracia e reduzir o número de impostos”.
Confira na íntegra a participação de Janaína Paschoal no ciclo de debates: