Comunicação SEESP
Novas formas de ensino de engenharia, ciência e tecnologia estiveram em debate no seminário realizado na última quarta-feira (8/5), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista.
A discussão, pautada sobretudo pelas novas Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Engenharia, instituídas em 2019, contou com a explanação de representantes da academia e instituições ligadas ao ensino. Entre eles, o coordenador do Conselho Tecnológico do SEESP e professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), José Roberto Cardoso.
As novas diretrizes trazem o aluno como protagonista do curso, uma demanda, conforme Cardoso, necessária, pois em sua avaliação a prática perdeu espaço para a teoria nos cursos ao longo dos anos. “O aluno quando entra na universidade sonha em fazer um projeto e muitas vezes vai fazer só um e no último ano”, disse. E atestou: “Na Poli tínhamos essa barreira, agora os alunos fazem projetos já no primeiro ano, mudou o cenário”.
Como fazer com que todas as escolas brasileiras se adaptem às diretrizes e promovam um ensino de engenharia de experimentação formando o engenheiro preparado para o mercado de trabalho dinâmico atual é o grande “x” da questão. “É necessário pensar na formação dos professores”, pontuou Cardoso.
Assista ao seminário: