Entre os roteiros de atividades que tiveram a participação de participantes da CNTU, que a FNE integra participando fortemente dos debates sobre os desafios urbanos para as cidades sustentáveis, estiveram aqueles relacionados à segurança alimentar, muito por conta das questões dos agrotóxicos, recursos hídricos, e questões trabalhistas.
Nessas áreas, a engenheira agrônoma Fabiane Ferraz destaca algumas atividades, como o painel sobre a "Política das Águas no Brasil", promovido pela Fonasc (GT Água), o X Seminário Internacional de Sustentabilidade, realizado pelo Fórum Permanente da Amazônia, o debate sobre desenvolvimento sustentável e sustentabilidade humana, que foi dedicado ao tema da morte e doenças do trabalho, organizado pela Secretaria de Saúde do Trabalhador/CUT, CSA e organizações parceiras, além de uma atividade especial sobre práticas de alimentação sustentável da produção ao consumo e ao destino dos alimentos, da Slow Food.
A pesquisadora Maria Rosa Abreu, o nutricionista Ernane Rosas e o engenheiro Laerte Mathias estiveram também nas atividades da Tenda Anti-Nuclear, que trouxe ativistas, fotógrafos e refugiados de Fukushima para falar do impacto dos vazamentos ocorridos durante os terremotos no Japão e o sentimento da população sobre os perigos relacionados à opção pela energia nuclear.
O tema também havia sido discutido em seminário da CNTU, preparatório para a Cúpula dos Povos e a Rio + 20, a partir de palestra feita por Francisco Whitaker, membro do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial e do movimento anti-nuclear brasileiro, que trouxe a provocação: mesmo enterrado, o lixo nuclear vai durar 200 mil anos para se dissipar. Até lá, como as futuras gerações saberão do risco de lidar com esse possível achado? Vamos deixar por escrito? Mas em que língua? O que sabemos do futuro do planeta para assegurar que não vamos causar risco aos habitantes daqui a milhares de anos?
Imprensa – SEESP
* Informação do portal da FNE
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