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13/09/2013

Novas tecnologias - Regras e conselhos para escolha

A velocidade das mudanças tecnológicas tem exigido atenção redobrada na decisão de compras da Companhia do Metrô de São Paulo, que elaborou algumas premissas a serem cumpridas, entre elas: direcionar as aquisições visando as operações futuras para evitar que sejam sucateadas no início de uso, que assegurem o funcionamento e que já seja aprovada em outra empresa e que as soluções tecnológicas tenham custos justos, ou seja, que a escolha da tecnologia tenha custos apropriados ao orçamento.

Mário Fioratti Jr, diretor operacional do Metrô, citou como exemplo de acerto nas escolhas tecnológicas as linhas 15 e 17 do monotrilho. "É o sistema mais moderno, com a tecnologia mais atualizada e custos inferiores a outras soluções para o atendimento de médias demandas”, reforçou.

O painel sobre "Os Desafios para Domínio das Novas Tecnologias nos Sistemas Metroferroviários”, realizado no dia 12 último, da 19ª. Semana de Tecnologia Metroferroviária, relizada pela da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp) trouxe, além das regras do Metrô de São Paulo, a experiência da Vale na manutenção do sistema eletroeletrônico da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM).

Com 905 km, ligando Belo Horizonte (MG) a Vitória (ES) e operando no transporte de minérios e de passageiros, a EFVM é uma das mais antigas linhas em operação no Brasil. Seu pleno e regular funcionamento, segundo Ued Andril, gerente da área se deve ao programa de manutenção preventiva e preditiva da sinalização, do sistema de fornecimento de energia, das telecomunicações, automatização e dos equipamentos onde trabalham 220 pessoas.

Andril ressaltou a importância do trabalho da equipe, treinada e reciclada na própria empresa e do atendimento aos requisitos de atualização dos equipamentos, o que também exige uma equipe atenta às novas tecnologias.

Plínio Assmann (presidente da primeira linha da Companhia do Metrô de São Paulo em 1974), ressaltou o caráter inovador desse meio de transporte até então inédito no país e que mudou a paisagem da cidade.  "Essa característica tem sido mantida nas linhas construídas posteriormente e nas obras em andamento, o que exige atenção redobrada”, disse.

Assmann destaca entre as inovações a não contratação de uma empresa internacional de assistência técnica, que era comum nos metrôs de cidades como Munique, Hong Kong e Montreal, preferindo desenvolver seu próprio pessoal. "O metrô foi a primeira empresa do Brasil a ter um Departamento de Recursos Humanos, enquanto as demais empresas tinham de recrutamento e seleção”, exemplificou.

Para o futuro, Assmann aconselha que o Metrô ong Kong e Montrealestabeleça um programa de governança com a Prefeitura de São Paulo e com a Secretaria de Transportes Metropolitanos, dada a sua importância para a cidade e para a região metropolitana. Sugere que cada linha tenha um gerente e cada estação um arquiteto, para melhor administração e criar uma identidade para a estação, que estão, segundo ele, ficando muito parecidas. Ele elogiou o edital de concessão da futura linha 6, que terá uma tarifa contratual, para assegurar a remuneração do concessionário, e outra para os passageiros.

 

Imprensa – SEESP
Informação da assessoria da Aeamesp




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