O Conselho de Ministros das Relações Exteriores da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), reunido no Equador, decidiu pela implementação definitiva do Banco do Sul, fundo monetário idealizado pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Segundo informações da Telesur, nos próximos dias a instituição deve iniciar o processo de abertura de contas. A intenção do banco é emprestar dinheiro às nações da América Latina para a construção de programas sociais e de infraestrutura.
O Banco do Sul contará com um fundo de sete bilhões de dólares e é uma alternativa aos impopulares Fundo Monetário Internacional (FMI), ao Banco Mundial e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento. Trata-se de mais um passo rumo a independência da região e uma importante decisão que reflete a tendência da integração latino-americana.
A primeira reunião do Banco do Sul foi realizada na Venezuela em 12 de junho de 2013, mas, no papel, já é uma instituição jurídica internacional desde dezembro de 2011, com a ratificação pelo congresso do Uruguai. Argentina, Brasil, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela são sócios do organismo, enquanto Chile e Peru participam como observadores.
Desde a apresentação, a proposta passou por um longo processo de amadurecimento em reuniões de negociações tanto no aspecto técnico como no político. Sem o Banco do Sul, a contínua dependência de financiamento externo deixa a região em uma posição vulnerável ante um deterioro da situação internacional.
Imprensa SEESP
Théa Rodrigues, da redação do Portal Vermelho, com informações da Telesur