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03/06/2015

"Ninguém quer mais isso do que eu", diz Haddad

O prefeito Fernando Haddad foi abordado na manhã desta quarta-feira (3/6) por engenheiros e arquitetos da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) quando inaugurava a reforma das quadras poliesportivas e do playground do Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador (Ceret), no Tatuapé, zona leste. Ao ser questionado sobre o porquê até agora o projeto de lei que institui a carreira única para engenheiros e arquitetos do município não foi enviado para a Câmara Municipal, Haddad disse: "Ninguém quer mais isso do que eu".


Foto: Luciano Bucceroni
haddad com engenheiros e arquitetos Nova red
Haddad conversa com delegados sindicais do SEESP, da Prefeitura de S. Paulo, na manhã desta quarta (3)


O governante assegurou que deverão ocorrer mais uma ou duas rodadas de negociação, no máximo e que, logo em seguida, será encaminhado para apreciação dos vereadores. "retendemos fazer mais um ou dois encontros e encaminhar o projeto para a Câmara até final de junho", determinou o prefeito, que assegurou estar acompanhando a redação do texto, demonstrando conhecimento sobre o tema.

Desde segunda-feira (1º), os servidores estão indo ao trabalho usando preto para simbolizar luto na luta, uma vez que as negociações não avançam como as categorias esperavam. A moda ganhou adesões nas repartições e também nas redes sociais. A palavra de ordem é "juntos somos fortes".

"Aproveitamos a agenda do prefeito desta quarta para pressionar o prefeito, já que até agora não temos acesso ao texto na íntegra", comentou o delegado sindical do SEESP, Carlos Eduardo de Lacerda, presente no Ceret.


Imagem: montagem Imprensa SEESP
OK 3 redCampanha nas redes "Juntos somos fortes"

 

Desde 2014, o texto vem sendo negociado e os profissionais aguardam o mesmo para apreciação. A expectativa é que a proposta não seja remuneração por subsídio, como acabou se consolidando para a grande maioria das carreiras do município. No entanto, nada ainda está valendo, já que a alteração na forma dos pagamentos dos rendimentos depende de alteração na lei orgânica da cidade.

Histórico
Após ampla pressão das duas categorias na Câmara Municipal de São Paulo, no final de 2014, o governo municipal retirou oficialmente, no dia 19 de novembro as categorias do Projeto de Lei 312/14, enviado pelo Executivo à Câmara Municipal de São Paulo, que propõe uma nova remuneração dos servidores a partir do chamado subsídio. O anúncio foi feito pelo líder do governo na Casa, vereador Arselino tatto (PT), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Tanto engenheiros, quanto arquitetos são contrários ao pagamento por susídio, que congela os salários de todo o funcionalismo municipal.

O pagamento por subsídio soma o piso e gratificações adicionais, acabando com a incorporação de futuras gratificações. De acordo com os delegados sindicais do SEESP, na Prefeitura, os servidores em início de carreira defendem o subsídio por terem aumento relevante. Mas, após 5 anos, começarão a sentir as perdas. Além disso, quem está no final da carreira não terá reajustes significativos com a proposta atual. Os servidores públicos municipais recebem desde 2007 0,01% de reajuste, previstos na Lei Salarial 13.303/02.



Deborah Moreira
Imprensa SEESP com informações dos delegados sindicais na Prefeitura




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