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Desde o início de julho último, o SEESP conta com o Núcleo Jovem Engenheiro. Com o intuito de renovar a sua ação sindical, atraindo os estudantes de engenharia, o sindicato aposta que este é o momento para a construção de uma nova etapa do sindicalismo no Brasil. “Daqui a alguns anos se não tivermos jovens dispostos a lutar pela categoria não haverá mais sindicatos. Imagine o impacto que isso terá na vida do profissional”, adverte Marcellie Dessimoni, 23 anos, coordenadora do núcleo, que se forma, neste ano, em engenharia ambiental e sanitária.


Foto: Beatriz Arruda
Marcellie folder editada 
Precisamos mostrar ao estudante da nossa área a importância do
sindicato na nossa vida profissional, observa Dessimoni 

 

A partir desse cenário, ela questiona como serão as novas formas de trabalho, as negociações entre patrão e empregado e como se manterá a força do trabalhador sem uma entidade representativa. “Vamos retroceder aos tempos em que o trabalhador fazia 14 horas de jornada por dia, sem pagamento de horas extras, sem benefícios?”, indaga, alertando que os patrões não corrigirão os salários e manterão direitos sem um sindicato atuante.

 

Recentemente, a futura engenheira apresentou sua proposta de trabalho ao sindicato para a realização dessa aproximação com o estudante e o jovem profissional da área. “É preciso apostar nas novas gerações, dando-lhes espaço para o seu protagonismo natural”, defende.

 

Dessimoni, que também está à frente do departamento do Jovem Profissional da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), a qual o sindicato pertence por meio da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), acredita que o núcleo veio para ficar. “É fundamental apostar nas gerações futuras para manter vivo o movimento sindical”, destaca.

 

Formação sindical
A coordenadora destaca que o jovem precisa de espaço, mas antes de tudo precisa ter uma formação política sindical para entender a importância dos sindicatos, valorizar sua profissão e seu papel na sociedade. “O núcleo terá a missão de contribuir com reflexões sobre os novos desafios do mercado de trabalho e debater políticas públicas voltadas à categoria.

 

Para ela, a descrença do jovem nas instituições representativas está ligada a não valorização da força jovem: “Falta autonomia, empoderamento, espaço e diálogo. Principalmente no movimento sindical. Tem que dar responsabilidade ao jovem e abandonar essa postura materna que as entidades têm.”

 

Para criar uma nova dinâmica entre as velhas e futuras gerações, Dessimoni acredita que é importante existir “corresponsabilidade” entre os mais experientes e os mais jovens. “Hoje há um divórcio entre a juventude e as entidades. Não há confiança. O Brasil não conseguirá alcançar o desenvolvimento se não houver esse elo entre as diversas gerações de profissionais”, afirma.

 

Como se associar

Para se associar, o estudante de engenharia precisa ir até a sede do SEESP, na Capital paulista, ou nas delegacias sindicais do Interior (confira os endereços em http://goo.gl/wCQP3h), com comprovante da matrícula escolar e cópia (frente e verso) dos documentos pessoais (RG, CPF ou CNH). Enquanto for estudante, permanecerá vinculado ao SEESP como Jovem Associado, isento de pagar contribuições, com acesso a todos os benefícios, como descontos de até 40% nas universidades conveniadas, plano de saúde, cinema, teatro e inúmeros descontos em academia, escolas de dança etc.. Mais informações são obtidas com o departamento de Cadastro do sindicato, pelo telefone (11) 3113-2624.


Dessimoni foi entrevistada pelo Jornal do Engenheiro na TV sobre o início dos seus trabalhos também no departamento da CNTU. Confira a seguir:



 

Deborah Moreira
Imprensa SEESP
Edição Rosângela Ribeiro Gil










Além de belas praias, a cidade de Laguna, em Santa Catarina, foi o berço da colonização açoriana no estado e tinha em seu território algumas das principais bases militares da Revolução Farroupilha (1835-1845). Agora a cidade vai viver outro momento histórico nesta quarta-feira (15) quando a presidenta Dilma Rousseff inaugurar a ponte Anita Garibaldi. A obra, maior estrutura elevada da duplicação da BR-101 em Santa Catarina, vai pôr fim aos congestionamentos naquele trecho, aumentando o conforto e segurança dos usuários e moradores da região.


Foto: Rogério de Melo/PR
Anita Garibaldi Laguna
Grande obra de engenharia, a Ponte Anita Garibaldi é a primeira ponte estaiada em curva do País
 


Construída sobre o Canal de Laranjeiras, a ponte de 2.830 metros de extensão elimina um gargalo existente na BR-101. A rodovia, recentemente duplicada, apresentava tráfego lento com afunilamento porque a travessia neste trecho era feita em pista simples, insuficiente para suportar o tráfego de cerca de 25 mil veículos por dia, e que, no verão, pode chegar em até 40 mil veículos diários.

A obra é importante também para a economia da região Sul, uma vez que a BR-101 Sul é o principal corredor de acesso aos países do Cone Sul do Mercosul, além de ser a principal ligação rodoviária entre São Paulo e Buenos Aires.

A ponte também é relevante para facilitar o turismo na região, que atrai turistas brasileiros e estrangeiros, afirma o empresário Pedro David de Andrade. Dono de um restaurante, Pedro acredita que a ponte é o que faltava para a região deslanchar de vez como destino turístico.

“Nós, do ramo de restaurantes e hotéis, e até para os comerciantes do centro, aguardamos essa obra ansiosamente porque nossa cidade vai ter uma expansão muito grande. O fluxo de pessoas vai ser maior. O pessoal às vezes deixa de vir no final de semana para curtir a cidade, que é uma cidade turística, por causa do trânsito. A ponte vai resolver isso, além de ser um cartão postal, que vai ficar”.

O empreendimento está sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão vinculado ao Ministério dos Transportes, e teve investimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de R$ 777 milhões.

Projeto da ponte
A Ponte Anita Garibaldi é a primeira ponte estaiada (suspensa por cabos constituída de um ou mais mastros) em curva do país, com 2.830 metros de extensão, sendo 400 metros no vão central com estais (cabos); dois mastros de sustentação com 63 metros de altura; 136 estacas escavadas com diâmetro de 2,50m.

Segundo o engenheiro do DNIT, Avani Aguiar de Sá, um dos responsáveis por fiscalizar a obra, o trecho estaiado permite que se tenha navegação, tanto turística quanto pesada, no Canal das Laranjeiras. Avani demonstrou, com números, como a ponte é um marco para a região sul de Santa Catarina. “A distância é praticamente a mesma do que se fosse pelo traçado antigo. A diferença é que agora permite uma velocidade de 110km/h. Antes eram 80km/h. Isso melhora muito a situação. A composição da frota deve ser por volta de 60% para veículos leves e 40% de trânsito pesado”, explicou o engenheiro.

Em sua construção foram utilizadas 20.000 toneladas de aço, 100.000 m³ de concreto e 251.500 m² de forma. Os blocos de concreto que formaram a ponte têm 90 toneladas. O empreendimento chegou a ter 1.900 funcionários envolvidos, trabalhando dia e noite para que a obra fosse concluída em tempo recorde.


 

Fonte: Blog do Planalto









O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou por unanimidade, no dia 14 de julho último, o Relatório de Gestão do exercício de 2014. O documento foi divulgado durante a 148º Reunião Ordinária, presidida pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.

Segundo o documento, foram contratados R$ 43,1 bilhões em habitação no ano passado, que beneficiaram 480 mil famílias por meio do Programa Minha Casa Minha Vida e contribuíram para a geração ou manutenção de mais de 3,4 milhões de postos de trabalho. Houve ainda investimentos de R$ 6,7 bilhões em saneamento e R$ 6,2 bilhões em infraestrutura, totalizando R$ 56 bilhões no período.

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, os dados do relatório são bastante satisfatórios. “Nós tivemos um resultado de R$ 12,9 bilhões em 2014, que foi 40% maior que em 2013. Isso permitirá, neste ano, a aplicação do maior investimento da história do FGTS em obras de construção de casas próprias, de saneamento e infraestrutura”, destacou Dias.

O demonstrativo mostrou ainda que o FGTS fechou 2014 com um volume de ativos que totalizaram R$ 410,4 bilhões, além de patrimônio líquido que alcançou R$ 77,5 bilhões. A contratação de subsídios chegou a R$ 7,89 bilhões, sendo a maior parte destinada aos trabalhadores com conta vinculada.

Na reunião, também foi aprovado o relatório do Fundo de Investimento do fundo (FI-FGTS), também para o exercício de 2014. O documento do FI-FGTS detalha que no ano passado foram realizados cinco novos aportes, totalizando R$ 3,1 bilhões, nos setores de energia, rodovia, hidrovia, ferrovia, porto e saneamento. A rentabilidade líquida acumulada das cotas, no período foi de 7,05%, correspondente a Taxa Referencial (TR) + 6,13 % ao ano.

 

 

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego









A deputada Luiza Erundina (PSB-SP), juntamente com outros nove parlamentares e nove entidades da sociedade civil, deu entrada em um Mandado de Segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta terça-feira (14/7), para anular o ato que nomeou os novos integrantes do Conselho de Comunicação Social (CSS) do Congresso Nacional. A posse da nova gestão do conselho, marcada para esta quarta-feira (15), às 10h30, encontra-se, portanto, sob judice. Os autores da ação defendem que o processo que levou à homologação da nova composição do conselho foi ilegítimo, inconstitucional e antirregimental.

A sessão do Congresso Nacional ocorrida na última quarta-feira (08), na qual os novos membros foram, supostamente, eleitos, não registrou quórum mínimo de 257 deputados e 41 senadores para deliberação. Segundo a Lei 8.389, de 30 de dezembro de 1991, que cria o CCS, o Conselho ser eleito em sessão conjunta das duas Casas. Ainda contrariando o Regimento Comum do Congresso Nacional, a pauta não foi distribuída aos parlamentares com a antecedência de 24h, como deve ser feito no caso dos itens da ordem do dia, bem como as indicações não foram submetidas à votação secreta em plenário.

Para além das violações regimentais, há uma clara afronta no processo à Lei que cria o CCS: dentre os nomes indicados para ocupar vagas destinadas à sociedade civil estão dois ministros de Estado: do Turismo, Henrique Eduardo Alves (titular), e da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (suplente); um ex e um atual servidor da Secretaria de Comunicação do Senado e a diretora do Instituto Palavra Aberta, que reúne associações empresariais – que, por sua vez, já possuem vagas próprias na composição do CCS.

Por meio de nota pública, entidades da sociedade civil manifestaram repúdio ao processo, entre elas, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), que reúne entidades como a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Rádio, Televisão Aberta ou por Assinatura (Fitert), o Intervozes e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que também subscreveram o mandado de segurança impetrado na tarde desta terça-feira. Para o FNDC,  “o Congresso Nacional dá um novo golpe contra a sociedade civil, desrespeitando por completo este espaço de participação social e demonstrando não ter discernimento nem mesmo para reconhecer, de forma transparente e republicana, as organizações sociais que atuam no campo das comunicações no país”.

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) afirma que a lei que deu origem ao CCS não previu a participação de representantes do Estado. “Ao indicar representantes do Poder Executivo para ocupar o espaço destinado à sociedade civil, o Congresso Nacional comete o erro de levar para o Conselho o debate que deve se dar entre os poderes Executivo e Legislativo e, principalmente, o de ferir o espírito da lei, que colocou a sociedade civil como o fiel da balança do CCS”, afirma a federação.

O professor de comunicação e pesquisador do Laboratório de Políticas de Comunicação (LaPCom) da Universidade de Brasília (UnB), Murilo César Ramos, um dos indicados como suplentes para as vagas da sociedade civil, informou ao presidente do Congresso, Renan Calheiros, que não vai tomar posse nesta quarta-feira para não legitimar o processo. Na semana passada,  a deputada Luiza Erundina já havia denunciado o processo em fala no plenário da Câmara, ao mesmo tempo em que apresentou questão de ordem pedindo a anulação da decisão.

As reuniões do Conselho são mensais e ele é formado por 13 integrantes, sendo três representantes de empresas de rádio, televisão e imprensa escrita, um engenheiro especialista na área de comunicação social, quatro representantes de categorias profissionais e cinco representantes da sociedade civil. Os nomes devem ser aprovados pelos parlamentares.


 

Fonte: Intervozes 









Com o “não” da Grécia – e ao contrário do que se espera – só caberá uma saída à comunidade econômica europeia: admitir uma mega parcela de perda no estoque da dívida grega e refinanciar o restante indexado ao crescimento da produção local. Como?

Isto não poderia servir de estímulo para que países como a Espanha, Portugal, Itália, Irlanda e tantos outros que estão pendurados no caderninho de fiado da tróica, sigam o mesmo caminho?


Foto: Reprodução do site da Agência Brasil
Grecia não
No dia 5 de julho último, os gregos rejeitaram as condições impostas pelos credores
internacionais para um novo resgate financeiro ao votarem Não
no referendo convocado pelo primeiro-ministro Alexis Tsipras

 

É o que, de fato, melhor poderia ocorrer para as finanças mundiais, ao contrário do que estão a deblaterar e agourar os colunistas e especialistas cevados pelo capital financeiro em todos o quadrantes do mundo, incluídos os analistas dos países emergentes (ou nem tanto).

O que a Crise de 29 não ensinou a tantos que pensaram evitá-la após 2008 fazendo o contrário do que fizeram as autoridades econômicas do século passado, é que quando se atinge um desequilíbrio muito grande entre as identidades da chamada equação fischeriana (a identidade clássica revisitada de MV=PT) (*) – seja lá qual for o refinamento teórico e conceitual que se possa estabelecer para quaisquer das componentes envolvidas nos dois lados dessa identidade –, não se recupera a produção (via o maior investimento) penalizando pelo ajuste de preços intermediários e finais os orçamentos de consumidores e de produtores nem se aumentando juros e tributos quando se está necessitando recuperar a produção.

As bolhas formadas do lado esquerdo da identidade (MV) – como foram as bolhas das emissões primárias e secundárias de ações em 29, na crise das empresas ponto.com em 1990 e na hemorragia das hipotecas e dos seguros em 2008 e, agora, a crise da dívida pública dos países com desajuste fiscais e previdenciário – só poderão ser esterilizadas com a recuperação progressiva dos componentes do lado direito da identidade (PT).

Nos anos 30, e ao contrário de hoje, havia maior equilíbrios fiscal nos países onde grassava a crise: era como se a crise fosse eminentemente “privada”. Assim, a poupança pública fiscal pôde ser transformada em gasto público corrente (e de investimento social), recuperando a demanda agregada para depois, recuperar a oferta agregada da economia (e se reequilibrado os termos da equação fischeriana).

Mas, por certo, não se aumentaram impostos ou juros reais para reequilibrar a equação (e, é claro, não se pode esquecer, do impulso que a oferta agregada teve com a emergência das despesas de guerra no período subsequente, entre outras causas, pela expansão da capacidade americana em substituir parcela importante da produção dos países europeus que estavam em pleno palco do conflito mundial de 39 a 45).

Hoje a dívida pública dos países europeus em desequilíbrio, tem por trás como detentores dos papéis das dividas públicas OU os governos com excedentes fiscais que compraram parcelas das dívidas dos países pertencentes ao Clube do Euro OU os seus bancos privados (ou que foram no todo ou em parte estatizados pelos Tesouros Europeu e Americano após a crise de 2008).

E o resultado dessas ações em termos da recuperação das economias e da reciclagem dos capitais públicos nos bancos e em empresas afetadas pela crise de 2008 ainda não foram totalmente recicladas: ou seja, é uma crise "privada" e "pública", ao mesmo tempo.

Ou, em termos agregados, ainda prevalece boa parte dos desajustes de emprego e renda nos principais países afetados pela crise e pelos efeitos da crise das hipotecas, embora se tenha crescimento errático e ainda não suficientemente sustentável das principais economias mundiais, seja nos EUA, na Europa ou mesmo fora do eixo desses dois grandes blocos econômicos, como é o caso mais evidente da China.

Não havendo nem poupança fiscal líquida para fazer políticas compensatórias de emprego e renda como no New Deal (de inspiração keynesiana) e nem poupança privada excedente que possa ser (via tributação) orientada para o mesmo fim, é preciso pensar em uma solução a termo para o reequilíbrio da identidade fischeriana.

No caso da bolha da dívida pública – da Grécia e no Brasil se considerada a situação fiscal do país como um todo – que soa diferente das bolhas das emissões privadas de ações e da emissão privada de hipotecas e de apólices de securitização sem lastro –, o MV aumenta com o aumento real de juros e o maior giro da dívida pública para compensar a retração da arrecadação, já que a base real da economia (PT) se deprime, recorrentemente, pelos juros maiores e pelo aumento da tributação corretiva para financiar os déficits do setor público.

Ou seja, mais juros reais e mais tributação contraem, cada qual ao seu tempo, a identidade em sua contrapartida de lastro real (PT).Os investimentos só retornarão se puder se transformar parte da dívida pública em direitos emergentes de concessão (quando há ativos a concessionar ou há espaço para investimentos para realizar investimentos para retrofitar, redimensionar a maior ou por melhor tecnologia o acervo de investimentos em infraestrutura econômica ou social de um país, aí incluído o refinanciamento do estoque da atividade previdenciária assim como o da “nova” base de financiamento previdenciária a se estabelecer nos países em dificuldades) ou em direitos fiscais emergentes, assim entendidos os ônus fiscais incidentes sobre a produção e os serviços de um país.

Ou seja, em direitos a abater, no longo prazo, os ônus fiscais de toda a ordem que incidem sobre a produção futura de bens e serviços de uma economia.

Tal como se fará necessário para atrair investimentos diretos para as concessões demandadas pela economia brasileira (emissão direta de capital estrangeiro via a subscrição de capital de novas empresas, ou via compra ou associação com empresas existentes, e através de parte de capital via criação de cotas de fundos de investimento para aplicação no acervo de projetos que geram direitos emergentes de concessão).

(*) MV=PT (Identidade que indica o equilíbrio entre o mercado monetário e o mercado produtivo)



* Por Saulo Krichanã, diretor-geral do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec)










O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), mantido pelo SEESP, está com inscrições abertas para o curso de energia heliotérmica, que começa a partir de agosto em São Paulo. Serão duas disciplinas, uma destinada a uniformizar conhecimentos científicos básicos necessários aos alunos e outra sobre a tecnologia da energia heliotérmica.

A primeira parte do curso, que acontece de 22 de agosto a 19 de dezembro próximo, será ministrada por conceituados professores brasileiros. A segunda será ministrada por professor especialista no tema, de origem alemã, entre os dias 15 e 19 de fevereiro de 2016, com aulas em inglês, sem tradução simultânea. Ao final do curso serão selecionados os dois melhores alunos para participar de um estágio na Alemanha com as despesas pagas.


Foto: www.energiaheliotermica.gov.br 
Heliotermica


O que é energia heliotérmica
Usinas heliotérmicas funcionam à base do sol e geram energia despachável – isto é, a geração estável de energia durante o dia e a noite. A tecnologia heliotérmica ainda é incipiente no Brasil. Particularmente no Nordeste do País, que tem grande disponibilidade de sol, a heliotermia oferece grande potencial para o desenvolvimento econômico sustentável da região, por isso o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação iniciou as primeiras atividades de pesquisa e desenvolvimento na área com uma plataforma experimental de 1MWel no Estado de Pernambuco.

A carga total do curso é de 75 horas. Mais informações e inscrições pelo telefone (011) 3254-6874 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Conheça mais sobre o curso no vídeo abaixo:

 

 

 

 

Edição Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Com informações do Isitec

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal aprovou, em 8 de julho último, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 210/14, do senador Jorge Viana (PT-AC), que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para proibir o desconto no salário do trabalhador que falta ao serviço em decorrência da paralisação total do transporte público. O relator, senador Paulo Paim (PT-RS), manteve na íntegra o parecer favorável do senador Benedito de Lira.

Agora, como o projeto foi aprovado em decisão terminativa da CAS, a matéria foi encaminhada à Subsecretaria de Ata do plenário do Senado onde aguardará o prazo de cinco dias úteis para interposição de recurso.

Caso um décimo dos senadores não concorde com o poder terminativo da CAS, a matéria deverá ser votada no plenário do Senado antes do envio da matéria à Câmara dos Deputados.

* Leia a íntegra do parecer aqui

 

 

 

Fonte: Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)

 

 

 

 

 

 

 

A presidente Dilma Rousseff editou a Medida Provisória (MP) 680/15, que cria o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), para permitir a flexibilização da jornada e dos salários. Poderão aderir ao programa empresas que se encontram em situação de dificuldade econômico-financeira. O Ministério da Fazenda atestará a situação de crise na empresa, afastando a possibilidade de adesão ao programa por outro motivo como, por exemplo, gestão ineficiente.

A adesão ao PPE terá duração de, no máximo, 12 meses e poderá ser feita até 31 de dezembro de 2015, ou seja, a validade do programa se encerrará em 31 de dezembro de 2016. As empresas que aderirem ao programa poderão reduzir em até 30% a jornada de trabalho dos empregados, com a redução proporcional do salário.

Segundo exemplo dado pelo governo, em redução de 30% da jornada um trabalhador que recebe salário de R$ 2.500, pelo PPE passa a receber R$ 2.125 – R$ 1.750 são pagos pela empresa e R$ 375 pelo governo, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Os trabalhadores que tiverem seu salário reduzido farão jus a uma compensação pecuniária equivalente a 50% do valor da redução salarial e limitada a 65% do valor máximo da parcela do seguro-desemprego, enquanto perdurar o período de redução temporária da jornada. A compensação pecuniária será custeada pelo FAT.

Em contrapartida, as empresas que aderirem ao programa não poderão demitir funcionários durante todo o período, ressalvadas as hipóteses de justa causa, sendo-lhes garantido, ao final do programa, período de estabilidade de emprego proporcional a um terço do tempo que a empresa ficou submetida ao PPE.

É importante ressaltar que a adesão ao PPE não é unilateral, portanto, os termos do programa deverão ser aprovados em acordo ou convenção coletiva para que tenham validade. Além disso, o programa estabelece que essa negociação ficará a cargo da categoria profissional preponderante.

Tramitação
O prazo para apresentação de emendas se encerrou em 13 de julho último. A proposta aguarda instalação da comissão mista para discussão e aprovação. Após votação na comissão mista, vai à deliberação no plenário da Câmara, seguindo, posteriormente, ao plenário do Senado. O prazo final de validade da medida provisória, caso não seja aprovada, é até 16 de novembro de 2015.

* Leia aqui a MP 680/2015




Fonte: Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)








Está marcada para esta terça-feira (14/7), a partir das 11h, em Brasília, manifestação em defesa da Petrobras e pela democracia organizada pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras. O ato tem apoio da CUT, da CTB, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), da Contag, entre outras entidades representantes dos movimentos sindical e sociais. O objetivo é a defesa do destino de recursos do pré-sal para a educação, no cumprimento de metas do Plano Nacional de Educação (PNE).

Para o coordenador da FUP, José Maria Rangel, ações organizadas na semana passada, em todo o País, “evitaram que um projeto entreguista fosse votado às pressas, sem devido entendimento dos parlamentares e da sociedade”. O sindicalista refere-se ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 131/15, do senador José Serra (PSDB-SP), que propõe a redução da participação da Petrobras nos consórcios para exploração na camada do pré-sal. A votação, caso permanecesse em regime de urgência, seria realizada no último dia 6. O adiamento foi comemorado pelos petroleiros.

A manifestação desta terça é parte de atos organizados pela categoria, que aprovou a luta em defesa da Petrobras, para que o pré-sal se mantenha como patrimônio nacional. “Sabemos que, se este projeto passar, perderemos o controle sobre este recurso fundamental para as conquistas sociais que tivemos nos últimos doze anos”, argumenta o coordenador da FUP.


 

Fonte: Rede Brasil Atual








Representantes do Departamento de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), Gilda Almeida de Souza, Fernando Palmezan Neto e Welington Moreira Mello, participam, nesta semana, desta terça-feira (14/7) a quinta-feira, em Brasília, da XVIII Cúpula Social do Mercosul. Será a primeira reunião da Cúpula desde que os ministros do Trabalho do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela assinaram uma declaração que estabelece a possibilidade de trabalhadores dos cinco países do Mercosul terem direito à organização sindical conjunta e se unam para negociações coletivas junto aos setores patronais.

Realizado este ano sob a presidência do Mercosul ocupada pelo Brasil, o encontro terá como lema “Avançar no Mercosul com mais Integração, mais Direitos e mais Participação”.

O Mercosul Social e Participativo é voltado a  promover diálogos da  sociedade civil no âmbito do tratado comercial com os governos integrantes do bloco. Participam representantes de governos, parlamentos, centrais sindicais, grêmios, associações, pastorais sociais, cooperativas, organizações de pequenos e médios empresários e de ONGS.

A CNTU participa do encontro pouco mais de um mês antes de realizar a segunda edição do Seminário Internacional de Integração dos Trabalhadores Universitários, que acontece nos dias 27 e 28 de agosto, em São Paulo, e que terá a organização e o movimento sindical dos países que formam o Mercosul como um dos temas principais.

 

 

 

 

Fonte: CNTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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