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Está aberto o processo de inclusão e participação da sociedade civil na elaboração do Plano Municipal do Verde (PMV) da cidade de Campinas. As inscrições para as Oficinas Participativas devem ser feitas no portal da Prefeitura Municipal. As atividades ocorrerão nos meses de março e abril e deverão capacitar os participantes para uma futura audiência pública, além de permitir a troca de informações entre os técnicos da Prefeitura e a população de cada região envolvida. A participação da população é considerada fundamental para o sucesso do Plano.

Os trabalhos de discussão do PMV foram iniciados em dezembro do ano passado e têm a conclusão prevista para dezembro de 2015. Todas as análises realizadas deverão ser absorvidas no Plano Diretor, com revisão prevista para até 2016.

Links importantes:
Inscrição nas atividades
Temas das oficinas 

 

 

Imprensa SEESP
Com informação da Prefeitura Municipal de Campinas

 

 

 

 

 

 

Inaugurando a série de debates sob o mote “Não à recessão”, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) realizou na sede do SEESP, em São Paulo, nos dias 12 e 13 de março, o seminário “Água e energia – Enfrentar a crise e buscar o desenvolvimento”. A atividade integra a etapa atual do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, que incluirá eventos afins em vários estados.

Lançado pela entidade nacional em 2006 e atualizado desde então, esse propugna por uma plataforma de desenvolvimento sustentável ao País. A iniciativa reuniu estudantes do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), profissionais da categoria e dirigentes de suas organizações de Norte a Sul.

À abertura do seminário, Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente da FNE e do SEESP, enfatizou a necessidade de se combater a recessão, mantendo a meta do desenvolvimento, “com geração de emprego e renda”. Sobre água e energia, ele concluiu: “A melhor contribuição que os engenheiros podem dar para o correto tratamento desses temas é a do primado da ciência, da técnica e do interesse nacional.” (confira o discurso na íntegra em http://goo.gl/cmWmPD). A abertura contou com a participação do vereador por São Paulo José Police Neto (PSD), dos engenheiros Marcos Peres (especialista em energia elétrica), João Antonio Del Nero (membro do Conselho Tecnológico do SEESP), João Carlos Gonçalves Bibbo (vice-presidente desse sindicato), João Sérgio Cordeiro (coordenador e docente em Saneamento e Gestão Ambiental na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar e no Isitec) e Fernando Palmezan Neto (coordenador do projeto “Cresce Brasil”), além do economista e professor-doutor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Antonio Correa de Lacerda, a quem coube a palestra inaugural, intitulada “Evitar a recessão no Brasil”.  

Diagnóstico e proposições
Esse último iniciou sua preleção com um alerta: “A despeito das dificuldades de curto prazo, não podemos perder a visão estratégica do desenvolvimento a longo prazo.” Ele apresentou o diagnóstico da realidade brasileira atual, a partir de análise da conjuntura internacional – um cenário de crise. Sob a lógica rentista, como ensinou, “o montante de capitais especulativos segue mudando de mão” – cujos efeitos negativos são contidos pelo volume de reservas, no Brasil próximo de US$ 380 bilhões. “A contração da demanda global derrubou os preços das principais commodities, como petróleo e minério de ferro.” Mais dependente de tais insumos, o País sofre maior impacto do que antes, quando adotou políticas anticíclicas, segundo constatou o economista. Assim, conforme sua palestra, tem havido crescimento econômico abaixo do seu potencial nos últimos quatro anos, elevação de déficit das contas públicas, desindustrialização precoce, dada a ampliação da entrada de importados, e, sob a alegação do fantasma da inflação, incremento da taxa de juros (a real em torno de 5%) – “a maior do mundo”.  

“O grande desafio”, como concluiu ele, “é separar os aspectos conjunturais e estruturais.” Nesse sentido, foi categórico: “O risco é cortar onde não se deve, como está ocorrendo. O ajuste não pode se dar pela via recessiva. O crescimento é condição necessária para viabilizar o desenvolvimento.” Para Lacerda, evitar a recessão passa por financiar o investimento produtivo, fortalecer o papel do Estado, garantir taxas de juros mais equilibradas, elevar a massa salarial e a renda, bem como estabelecer estrutura institucional que estimule o setor privado ao investimento da produção e da infraestrutura. Ao final, ressaltou a importância de se preservar as liberdades democráticas, caminho para que se consiga progredir.

Planejamento
No dia 13, foram abordados os temas “Os desafios da crise hídrica” e “Energia para o desenvolvimento”. Sobre o primeiro, Newton Lima de Azevedo, governador pelo Brasil no Conselho Mundial da Água, relacionou alguns itens que considera importantes para discutir e entender o “estresse hídrico” por que passa o País, como falta de planejamento integrado, má gestão, recursos insuficientes, não utilização de novas tecnologias e conscientização. Na sua análise, a despeito dos vários planos relacionados à água – desde o nacional de saneamento ambiental (Plansab), de recursos hídricos (PNRH), de resíduos sólidos (PNRS) etc. –, o Brasil não tem uma política pública para o setor.

Azevedo invocou o debate envolvendo os três níveis de consumo dos recursos hídricos, que são agricultura (70%), indústria (20%) e abastecimento humano (10%), como fundamental para se definir ações eficazes. Outro ponto sensível é a perda de água já tratada, na ordem de 50% a 60% em todo o País, pelas companhias estaduais de saneamento. Por isso, vê com urgência a revitalização dessas empresas. Ele contabiliza que até 2033 o setor requererá investimentos anuais da ordem de R$ 20 bilhões. “A complementaridade com a iniciativa privada é fundamental, e não devemos ver isso como a entrega de um patrimônio”, opinou. Para Azevedo, é preciso discutir saídas tecnológicas, como reúso da água e dessalinização, sendo que esta última existe desde 1928. Ao final de sua explanação, informou que o Brasil sediará em 2018 o Fórum Mundial da Água, em Brasília (DF).

João Alberto Viol, vice-presidente de Gestão e Assuntos Institucionais do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), propôs ainda a ampliação das fontes de abastecimento, a identificação de nascentes e mananciais que devem ser preservados e as recomendações técnicas pertinentes para sua recuperação, bem como a implantação de diretrizes para o aproveitamento adequado dos aquíferos subterrâneos. Também é importante, na sua ótica, a gestão integrada dos sistemas de abastecimento nas regiões de alta concentração populacional. Ao mesmo tempo, defendeu medidas emergenciais, como a execução de obras para a integração dos sistemas de abastecimento (represas Billings, Alto Tietê, Cantareira etc.), a opção pela operação de controle de pressão a níveis adequados à necessária redução do consumo e das perdas, antecedendo o rodízio a ser utilizado como última saída ao racionamento.

João Sérgio Cordeiro destacou cinco grandes eixos para se discutir seriamente, e com resultados, o problema atual: planejamento, gestão, recursos, tecnologia e cultural. Informou que entre as 14 áreas de relevância da engenharia no século XXI, definidas pela organização americana Grand Challenges for Engineering, está providenciar o acesso à água limpa. Ele também propugnou que seja dado destaque ao uso do recurso na agricultura e na agropecuária. Conforme concluiu o professor, a engenharia tem como apresentar soluções aos problemas desde que haja vontade política.

Saídas para a crise energética
Já sobre energia, o presidente executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, enfatizou que as saídas para as dificuldades atuais encontram-se não apenas na engenharia clássica, mas também “econômica, institucional e regulatória”. Destacando que tem havido diálogo com o governo federal na busca de tais soluções, frisou: “A expectativa é que haja medidas suficientes para superar os problemas ainda em 2015, de modo que o ano seguinte seja de retomada.”

Entre os desafios, reduzir o impacto do custo do insumo à produção. Ele complementou: “Nossos competidores internacionais vêm sendo beneficiados, porque têm acesso a energia mais barata. A Conta de Desenvolvimento Energético (CDE, um dos itens que compõem a tarifa) representa 33% do custo de produção de algumas empresas.”

Na sua avaliação, os preços do insumo de curto prazo devem ser realinhados sob a lógica do consumidor. “É preciso ter previsibilidade na produção e contratos de longo prazo que travem riscos”, acrescentou.

O ex-secretário de Energia do Estado de São Paulo e suplente de senador José Aníbal (PSDB-SP) explicou: “A CDE, na sua criação, chegou a ser subsidiada, hoje é indistinta, todos pagam igual, impactando a renda das famílias.” Ele calcula o gasto anual de cerca de R$ 1.200,00 no orçamento doméstico somente com energia. Diante desse quadro, propôs que se construa no Parlamento um novo marco regulatório, institucional e econômico para o setor crucial ao desenvolvimento.

Sobre os reajustes extraordinários, o consultor e engenheiro Carlos Kirchner, diretor do SEESP e representante da FNE na Frente de Defesa do Consumidor de Energia, lembrou que devem chegar a 60%. “Metade do consumidor de baixa renda perdeu o direito a essa tarifa especial. Enquanto alguns não vão conseguir pagar suas contas, inclusive indústrias de pequeno porte, essa é a época em que alguns agentes do setor mais têm ganhado dinheiro.” Em determinados setores, segundo Kirchner, empresas cessaram sua produção para revender energia que haviam acumulado a preços gigantescos. Muitos transformaram, assim, o insumo essencial em capital especulativo. “A FNE considera que ter energia e não vender é infração contra a ordem econômica.”

Diretor de Economia da Energia e Meio Ambiente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Amilcar Guerreiro ressaltou: “Governo, sociedade e corporações têm que se articular para garantir segurança energética, modicidade tarifária, mais tecnologia e eficiência e bem-estar.” Ele traçou um panorama do País, apontando o aumento da demanda por energia: “A cada ano, são 1,2 milhão de pessoas novas (crescimento da população brasileira) e 500 mil migram da área rural para a cidade. A cada mês, são 300 mil novos carros emplacados e 125 mil residências ligadas à rede. Diariamente, 70 mil pessoas são transportadas por ônibus nas cidades e 40 milhões navegam na internet pelo menos uma hora.” Consequentemente, o consumo em 2014 cresceu 3% e neste ano deve ser ainda maior. A expansão na geração, como indicou o palestrante, deve ficar em 6 a 9 mil MW/hora por ano no próximo período. !Até 2023, serão perto de 200 mil MW/hora, 92% por fontes renováveis.”

Outro caminho importante foi também identificado pelo diretor da EPE: eficiência energética. A quantidade poupada, como indicou, equivale à geração hídrica de 10.400 MW. “Significa que 24% do crescimento do consumo pode ser atendido dessa forma.”

 

Confira as apresentações
Newton Lima de Azevedo http://goo.gl/FIZDCZ
João Alberto Viol http://goo.gl/rRa8sD
João Sérgio Cordeiro http://goo.gl/uVJqKa
Amilcar Guerreiro http://goo.gl/RFFnKZ 



Soraya Misleh
Colaborou Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP

 









O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) promoverá a atividade “Meio ambiente, sustentabilidade e inovação” na manhã do segundo dia do VII Encontro Ambiental de São Paulo (EcoSP), que ocorrerá em 23 e 24 de abril. Ao final das exposições, será aberto debate com o público.

Promovido pelo SEESP e Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), o evento consolida-se como importante fórum à discussão sobre o tema premente do desenvolvimento sustentável. Carlos Alberto Guimarães Garcez, vice-presidente do sindicato e um dos idealizadores da iniciativa, observa que a engenharia é peça-chave nesse debate.

O VII EcoSP será sediado no Novotel São Paulo Center Norte, na Capital. De acordo com os organizadores, mais de 600 inscrições já foram realizadas. Garanta a sua pelo telefone (11) 3113-2616 ou no site www.ecosp.org.br.


EcoSP 2015 editada



Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

 

O SEESP realiza em sua sede, na Rua Genebra, 25, na Capital paulista, no dia 8 de abril, às 15h, o tradicional Seminário de Abertura das Campanhas Salariais. Em sua 15ª edição, o evento tem por objetivo sedimentar o caminho do diálogo entre capital e trabalho. A maioria da categoria tem data-base em 1º de maio. Atualmente, 100 mil engenheiros são beneficiados, metade do total de profissionais do Estado. Como é de praxe, em 2015, especialistas trarão análises de conjuntura e serão convidados representantes das empresas.

Mais informações e inscrições pelo telefone (11) 3113-2641 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Seminario AberturaSeminário de abertura das campanhas salariais realizado
em 2014. Foto: Beatriz Arruda


 

Imprensa SEESP 






Estão abertas, até o fim de março, as inscrições para o concurso da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP) para a obtenção do título de livre-docente nos departamentos da instituição.

Há nove departamentos: Engenharia de Produção; Engenharia Aeronáutica; Engenharia de Materiais; Engenharia de Transportes; Geotecnia; Engenharia Elétrica e de Computação; Engenharia Mecânica; Hidráulica e Saneamento; e Engenharia de Estruturas.

Entre os documentos exigidos estão memorial circunstanciado e prova que o candidato é portador do título de doutor.

O concurso inclui prova escrita, defesa de tese ou de texto que sistematize criticamente a obra do candidato ou parte dela, julgamento do memorial com prova pública de arguição e avaliação didática.

As inscrições podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h, no Serviço de Assistência aos Colegiados da EESC, na Avenida Trabalhador São-Carlense, 400, bloco E-1, 1º andar, em São Carlos (SP), CEP 13566-590, pessoalmente, por procuração ou correspondência.

O edital 6/2015 pode ser conferido no site www.eesc.usp.br (acesso rápido / editais). Informações adicionais podem ser obtidas pelo telefone (16) 3373-9231 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..



Fonte: Agência Fapesp








O que ficou demonstrado, no último dia 15, com as imensas manifestações, é que o governo precisa reajustar o reajuste econômico pretendido ou, o que é melhor, abandonar de vez a estratégia seguida até aqui para um qualquer reajuste.

As ruas no domingo, em todo o Brasil, mais especialmente em São Paulo, foram tomadas pelas famílias e pelas multidões que desfilavam e que, em geral, deveriam apoiar o reajuste pretendido. Ao mesmo tempo em que a imensa maioria dos brasileiros que ficaram em casa é dos que sofrerão com o reajuste proposto e aplicado.

Portanto, é preciso abandonar o reajuste, dar um cavalo de pau no cavalo de pau e reconhecer, se há necessidade de um reajuste, que é fundamental garantir emprego, salário, direitos e desenvolvimento econômico, mesmo que uma desmoralizada agência de risco ou uma classe média desnorteada apontem o polegar para baixo. Por que não, por exemplo, corrigir a tabela do imposto de renda em 15% ou até mais?

As manifestações que emparedaram o PT e desnortearam os partidos de oposição continham tudo o que a nata da sociedade (como em um copo de leite gordo) agrega: individualismo, antipartidarismo, anticorrupção, moralismo, anticomunismo (como metonímia do antipetismo, sem guerra fria), antigoverno, e criatividade jocosa ou agressiva. Por ora e aos olhos de todo mundo, o verde e amarelo do novo dia 15 de março (democratização de 1985) engolfou o vermelho do equivocado novo dia 13 de março (comício das reformas de 1964).

Como se não bastasse dois ministros conseguiram fazer que as manifestações, que se dispersavam na hora do ângelus fossem retomadas às oito horas da noite.

É preciso, como dizemos em Minas Gerais, curar o queijo, deixando que o soro e a umidade o abandonem. Um pouco de tempo de reflexão sensata, autocrítica e de novo empenho de governar para todos, com discussão, com alianças e com medidas acertadas e queridas pela esmagadora maioria dos brasileiros.


* por João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical








Na parte da manhã do segundo e último dia do seminário “Água e energia – enfrentar a crise e buscar o desenvolvimento”, promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), nesta sexta-feira (13/3), na sede do SEESP, na Capital paulista, foi abordado o tema “Os desafios da crise hídrica”, com os palestrantes Newton Lima de Azevedo, governador pelo Brasil no Conselho Mundial da Água, João Alberto Viol, vice-presidente de Gestão e Assuntos Institucionais do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), e João Sérgio Cordeiro, coordenador e docente em Saneamento e Gestão Ambiental na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e no Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec).

Azevedo FNE editadoIniciando as palestras, Azevedo provocou o público dizendo que via um lado positivo de toda a questão envolvendo a escassez de água. “Não fomos dormir sem crise e acordamos com ela”, ironizou, para indicar que o problema é antigo e foi ignorado por todos os níveis de governo e pela iniciativa privada, assim como pela população. Ele relacionou alguns itens que considera importantes para discutir e entender o “estresse hídrico” por que passa o País, que incluem incontáveis níveis decisórios, falta de planejamento integrado, gestão ruim, recursos insuficientes, não utilização de novas tecnologias e a conscientização do próprio consumo da água.

Apesar dos seus vários planos relacionados à água – desde o nacional de saneamento ambiental (Plansab), de recursos hídricos (PNRH), de resíduos sólidos (PNRS) etc . –, o Brasil não tem uma política pública para o setor, “ela é totalmente fragmentada”, criticou. Segundo ele, os pilares dessa política devem estar na esfera federal, por isso defende a criação de um espaço específico para o assunto dentro da estrutura do governo.

Azevedo também invoca o debate envolvendo os três níveis de consumo dos recursos hídricos, que são agricultura (70%), indústria (20%) e abastecimento humano (10%) como fundamental para realmente se definir ações eficazes. “O que adianta discutir os 10% sem incluir os outros 90%?”, questionou.  Outro ponto sensível é a perda de água já tratada, ou seja, já um serviço, na ordem de 50% a 60% em todo o País pelas companhias estaduais de água. Por isso, vê com urgência a revitalização dessas empresas. “Temos de parar de chorar e apresentar soluções”, conclamou, dizendo que o setor industrial, que visa lucros e resultados, já está se movimentando para resolver ou minimizar a situação.

Otimizar os recursos hídricos não se sustenta com uma boa gestão sem recursos. Ele contabiliza que, até 2033, o setor requererá investimentos na ordem de 20 bilhões de reais por ano. Nesse sentido, observa que os governos (federal, estadual e municipal) não têm como arcar sozinhos com isso. “A complementaridade com a iniciativa privada é fundamental, e não devemos ver isso como a entrega de um patrimônio.”

A questão tecnológica, analisa Azevedo, passa por discutir o reúso da água, a dessalinização, sendo que esta última existe desde 1928. Ao final de sua explanação, informou que o Brasil sediará, em 2018, o Fórum Mundial da Água, em Brasília.

Lições hídricas
Viol FNE editadaNa sua fala, Viol, abordando as lições da crise hídrica na Região Metropolitana de São Paulo, discorreu sobre planejamento, planos de saneamento, aspectos relevantes, medidas emergências e lições da crise. Segundo ele, o País precisa de enormes investimentos com estimativa de cerca de 300 bilhões de reais para os vetores água e energia.

Nos aspectos relevantes no planejamento do abastecimento da água, propõe a ampliação das fontes de abastecimento, a utilização do reúso como fator de aumento da oferta de água potável, a identificação de nascentes e mananciais que devem ser preservados e as recomendações técnicas pertinentes para sua recuperação, dando valor a um patrimônio escasso que continua a ser degradado e invadido e, ainda, a implantação de diretrizes para o aproveitamento adequado dos aquíferos subterrâneos.

Ainda são importantes, defende Viol, propostas para implementação da gestão integrada dos sistemas de abastecimento nas regiões de alta concentração populacional. Ao mesmo tempo, defende medidas emergenciais de curto prazo, como a execução de obras para a integração dos sistemas de abastecimento (represas Billings, Alto Tietê, Cantareira etc.), a opção pela operação de controle de pressão a níveis adequados à necessária redução do consumo e das perdas, antecedendo o rodízio a ser utilizado como última medida de racionamento.

O diretor do Sinaenco explica que a crise hídrica está centrada numa região que precisa de precipitações pluviométricas de aproximadamente 1.400 mm por ano para evitar a escassez de água. Por última, Viol defende o investimento de recursos em planos que resultem no desenvolvimento da infraestrutura de saneamento no País.

Acesso à água limpa
Cordeiro FNENa apresentação “Água e energia – enfrentar a crise e buscar o desenvolvimento”, Cordeiro também destacou cinco grandes eixos para se discutir seriamente, e com resultados, o problema atual, são eles: planejamento, gestão, recursos, tecnologia e cultural. Informou que entre as 14 áreas de relevância da engenharia, no século XXI, definidas pela organização americana Grand Challenges for Engineering, está o de providenciar o acesso à água limpa. Ele também defende que o uso do recurso na agricultura e na agropecuária deve ser colocado como destaque também.

Para ele, a engenharia tem como apresentar as soluções aos problemas desde que haja vontade política, gestão, recursos e planejamento por parte dos governos.

A mesa foi coordenada pelo vice-presidente da FNE, Carlos Abraham, e também com a participação de Manoel Guerra, diretor da Delegacia Sindical do SEESP de Presidente Prudente, que observou que a engenharia representada pela federação estava na contramão dos tempos atuais, por ter uma atitude proativa de debate o assunto para apresentação de propostas e avisou que já estão programados mais dois seminários sobre o mesmo tema para acontecer em Piauí e no Rio Grande do Sul. Os alunos do Isitec participaram do seminário também.


Fotos: Beatriz Arruda
Publico FNE Alunos do Isitec se mostraram bastante interessados nas informações apresentadas no seminário


Biotecnologia

O engenheiro Miguel Manso, do Partido Pátria Livre (PPL), solicitou uma breve exposição para apresentar vídeo com a invenção do pesquisador Galdino Santana Limas, de Laguna (SC), que transforma a água do mar em potável utilizando bambu. O método resulta em menos resíduos e é mais barato do que o tradicional. Em setembro, ele vai apresentar o projeto em Pernambuco.


{youtube} YxHehGb_br8{/youtube}


Confira as apresentações
Newton Lima de Azevedo http://goo.gl/FIZDCZ
João Alberto Viol http://goo.gl/rRa8sD
João Sérgio Cordeiro http://goo.gl/uVJqKa

 


Rosângela Ribeiro Gil
Impresa SEESP








 

Na tarde de ontem (12), teve início na sede do SEESP, em São Paulo, o seminário “Água e energia – Enfrentar a crise e buscar o desenvolvimento”. Realizada pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), a atividade inaugurou a série de eventos que nortearão a próxima etapa do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”. Lançado pela entidade nacional em 2006 e atualizado desde então, esse propugna por uma plataforma de desenvolvimento sustentável ao País. Neste ano, o mote é “Não à recessão”. A iniciativa reuniu, entre outros, profissionais da categoria, dirigentes da FNE e de Sindicatos dos Engenheiros de diversos estados a ela filiados.

 

Foto: Beatriz Arruda/Imprensa SEESP
seminario energia bia arruda 
Pinheiro, presidente da FNE, abre os trabalhos do seminário sobre água e energia    
 
À abertura do seminário, que segue até o fim da tarde desta sexta-feira (13), o presidente da FNE – que também está à frente do SEESP –, Murilo Celso de Campos Pinheiro, destacou que premissa decisiva do projeto dos engenheiros é que “o Brasil precisa, pode e deve crescer a taxas anuais significativas e que todas as eventuais dificuldades de um processo de crescimento acelerado não podem servir de suporte para concepções negativas, entre as quais as teses de um pequeno PIB potencial, de um inevitável risco inflacionário intrínseco e de uma incapacidade estrutural de nosso setor produtivo”. Assim, frisou que a busca tem sido por soluções factíveis, às quais os engenheiros podem contribuir substancialmente. Nesse contexto, enfatizou a necessidade de se combater a recessão, mantendo a meta do desenvolvimento, “com geração de emprego e renda”. Pois, na visão da FNE, “o único caminho viável para a superação das desigualdades sociais em nosso país e para a melhoria significativa do padrão de vida dos brasileiros é o da expansão econômica”.  
 
Sobre água e energia, o presidente da federação concluiu: “A melhor contribuição que os engenheiros podem dar para o correto tratamento desses temas é a do primado da ciência, da técnica e do interesse nacional.” (confira o discurso na íntegra). A abertura contou com a participação do vereador por São Paulo José Police Neto (PSD), dos engenheiros Marcos Peres (especialista em energia elétrica), João Antonio Del Nero (do Conselho Tecnológico do SEESP), João Carlos Gonçalves Bibbo (vice-presidente desse sindicato), João Sérgio Cordeiro (do Conselho de Administração do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia – Isitec) e Fernando Palmezan Neto (coordenador do projeto “Cresce Brasil”), além do economista Antonio Correa de Lacerda, a quem coube a palestra inaugural, intitulada “Evitar a recessão no Brasil”.  
 
Diagnóstico e proposições
Ele iniciou sua preleção com um alerta: “A despeito das dificuldades de curto prazo, não podemos perder a visão estratégica do desenvolvimento a longo prazo.” Ele apresentou o diagnóstico da realidade brasileira atual, a partir de análise da conjuntura internacional – um cenário de crise que, como mostrou, hoje impacta mais fortemente o País. Isso porque, diante desse cenário, “o montante de capitais especulativos segue mudando de mão” – e o que contém os efeitos negativos do rentismo é o volume de reservas, no Brasil próximo de US$ 380 bilhões. Na China, como destacou Lacerda, são quase US$ 4 trilhões e, mesmo assim, tem havido desaceleração no crescimento no curto prazo. “A contração da demanda global derrubou os preços das principais commodities, como petróleo e minério de ferro.” E o País, cuja estrutura ampliou sua dependência de tais insumos, sofre maior impacto da crise do que antes, quando adotou políticas cíclicas, segundo constatou o economista. Assim, conforme sua palestra, tem havido crescimento econômico abaixo do seu potencial nos últimos quatro anos, elevação de déficit das contas públicas, desindustrialização precoce, dada a ampliação da entrada de importados, e, sob a alegação do fantasma da inflação, incremento da taxa de juros (a real em torno de 5%) – “a maior do mundo”.  
 
“O grande desafio”, como concluiu ele, “é separar os aspectos conjunturais e estruturais”. Nesse sentido, foi categórico: “O risco é cortar onde não se deve, como está ocorrendo. O ajuste não pode se dar pela via recessiva. O crescimento é condição necessária para viabilizar o desenvolvimento. Para Lacerda, evitar a recessão passa por financiar o investimento produtivo, fortalecer o papel do Estado, garantir taxas de juros mais equilibradas, elevar a massa salarial e a renda, bem como estabelecer estrutura institucional que estimule o setor privado ao investimento da produção e da infraestrutura. Ao final, ressaltou a importância de se preservar as liberdades democráticas, caminho para que se consiga progredir.  
 
Hoje, estarão em pauta “Os desafios da crise hídrica” e “Energia para o desenvolvimento”. Transmissão ao vivo online no link http://goo.gl/y7Zis4



Soraya Misleh Imprensa SEESP                  
 


Durante meus curtos 17 anos de jornalismo, duvidei que o discurso predominante nas narrativas jornalísticas fosse produzido numa perspectiva masculina e de dominação. Achava que o machismo e o sexismo estavam presentes quase que exclusivamente na publicidade – para ficar apenas na seara da comunicação, que é a minha praia.

Ingenuamente, alimentei essa percepção até o dia em que ouvi do editor-chefe do jornal do qual sou empregada que uma determinada editoria não deveria fazer matéria sobre o número de mulheres assassinadas no Cariri cearense “porque as estatísticas mostram que morrem mais homens assassinados do que mulheres”. A editora ainda retrucou: “você não entendeu, estamos falando de violência de gênero”. Ele deu de ombros e disse que era pauta de feministas.

Pois bem, achei que aquela postura do editor-chefe era isolada e refletia a linha editorial de um veículo pertencente a um grande grupo empresarial; de um jornal impresso onde a notícia é encarada como apenas mais um produto em série como fogões e botijões de gás.

Estava tudo perdido? Não! Jornalismo é resistência diária. Então, numa pauta sobre Dia Internacional da Mulher, convenci minha editora que a matéria deveria abordar a mulher e a responsabilidade na construção do desenvolvimento social e econômico. Ouvi dezenas de fontes que me indicaram um caminho: o empoderamento da mulher é fundamental para romper o clico de miséria numa sociedade.

Ao utilizar a palavra empoderamento numa manchete do caderno de Negócios, a editora disse: “mas que palavra é essa? Não dá para usar. As pessoas não vão entender”. Eu ousei e usei. A fonte principal era a ONU Mulheres e estava convicta de que, se meia dúzia de pessoas lessem toda a reportagem, já havia cumprido meu papel.

Pois bem, após fazer um curso da mesma ONU Mulheres, com apoio da Federação Nacional dos Jornalistas e do Sindicato dos Jornalistas do Ceará, descobri o quão forte é a violência simbólica-midiática sofrida pelas mulheres. Os padrões socioculturais estereotipados, mensagens e valores que reproduzem as desigualdades entre mulheres e homens permeiam as páginas de jornais, os noticiários na TV e no rádio, sim!

A prova mais recente desta violência veio às vésperas do Dia Internacional da Mulher neste 2015, sob a forma de um editorial do periódico mais antigo em circulação no Ceará. Sob o título “Pelo humanismo e contra o populismo” (http://migre.me/oULul), o jornal O Povo utiliza-se de argumentos completamente enviesados para condenar o Projeto de Lei 8305/2014 - que acabara de ser aprovado na Câmara dos Deputados -, tipificando como homicídio qualificado e crime hediondo o assassinato de mulheres.

O Mapa da Violência de 2012 mostra que o Brasil está na 7ª posição, em uma lista de 84 países, com maior número de feminicídios no mundo. Em 1º lugar está El Salvador, país que já tipificou o crime. Estudos do Instituto Avante Brasil apontam que, entre 2000 e 2010, foram assassinadas 43,7 mil mulheres no país, 41% delas mortas em suas próprias casas, muitas por companheiros ou ex-companheiros.

Para o jornal O Povo, em cujas páginas jorra o sangue de mulheres assassinadas por seus companheiros, “a lei aprovada não respeita nem sequer os absurdos e escandalosos índices de homicídios no Brasil. Disparadamente, as maiores vítimas não são as mulheres, mas sim os homens jovens com idade inferior a 21 anos”. O periódico faz crer que não existe violência contra a mulher, e sim uma “vergonhosa epidemia de violência que atinge a sociedade brasileira”.

Eu quero acreditar que a pessoa que redigiu esse editorial simplesmente não sabe o conceito de feminicídio e não consegue perceber a violência de gênero. Assim sendo, recomendo que leia o Guia para jornalistas sobre Gênero, Raça e Etnia, publicação da FENAJ e ONU Mulheres disponível inclusive na internet (http://migre.me/oULt6).

Caso o texto do editorial reflita realmente a linha ideológica de O Povo - um veículo tão tradicional, inclusive presidido por uma mulher, herdeira do legado de seu pai -, meus amigos, a situação é preocupante. Corramos todos para as montanhas ou lutemos para que a nossa mídia não seja cada vez mais excludente, machista, sexista e, em vez de combater, seja capaz de reforçar a discriminação de gênero, raça e etnia. Seria a morte do Jornalismo e seu propósito de servir à sociedade.


* por Samira de Castro, jornalista por formação, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Ceará e 2ª Tesoureira da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj)








Pesquisa da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo  (EESC/USP) demonstra o potencial de reúso e de aproveitamento de resíduos gerados nas estações de tratamento de esgoto (ETEs) como fonte de energia. Durante o trabalho foram avaliados os aproveitamentos de três diferentes tipos de resíduos removidos no tratamento preliminar dos esgotos: óleos e graxas, rejeitos removidos no gradeamento e areia. Além da geração de energia pela queima de rejeitos orgânicos e produção de biogás, resíduos de areia podem ser usados na construção civil. Os resultados do trabalho são apresentados na tese de doutorado de Nayara Batista Borges do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Hidráulica e Saneamento do Departamento de Hidráulica e Saneamento (SHS) da EESC.

Atualmente, a disposição final dos detritos é feita em aterros sanitários, o que gera um alto custo que atinge até 50% do gasto operacional de uma ETE. Como referência para a pesquisa, foi escolhida a ETE Monjolinho em São Carlos (interior de São Paulo), que tem capacidade de atender 258 mil habitantes e possui sistema preliminar destinado à remoção de rejeitos pelas etapas de gradeamento (fino e grosseiro) e desarenador — equipamento que tem a função de realizar a separação física, por diferença de gravidade, e ao mesmo tempo decantar os sólidos de maior tamanho.

Os detritos removidos nas unidades de gradeamento grosseiro e fino foram separados e agrupados de acordo com a tipologia de matéria orgânica sujeita à decomposição — como restos de alimentos, animais, fios de cabelo, galhos e folhas — além de plásticos, papéis, tecidos, pedras e outros. Posteriormente, avaliou-se o potencial energético desses resíduos mediante realização da análise do poder calorífico, que é a quantidade de energia por unidade de massa (ou de volume, no caso dos gases) liberada na oxidação de um determinado combustível.

No total, após o processo de secagem em uma estufa do tipo agrícola, a queima dos rejeitos captados nas duas unidades de gradeamento geraram 1.094 KWh de energia, o que corresponde à economia de R$ 437,70, e considerando os R$ 18,70 de despesa com o transporte e disposição das cinzas, obteve-se o lucro de R$ 419,00.

Geração de energia
Ressalta-se que esses custos referem-se apenas aos gastos operacionais, pois não foi realizada a análise envolvendo os cálculos de implantação e manutenção do incinerador. A pesquisadora destacou que a geração de energia utilizando os restos removidos nos gradeamentos de apenas uma estação de tratamento de esgoto não seria rentável, tendo em vista sua baixa produção e o elevado custo de implantação de equipamentos para esse fim. Uma possível solução para viabilizar a queima dos detritos seria enviá-los às centrais de geração de energia de resíduos sólidos urbanos.

Verificou-se também o elevado potencial de aproveitamento da sobra de areia, removida dos desarenadores, como agregado miúdo na incorporação de argamassas para revestimento e preparação de concreto não estrutural, desde que seja submetida ao procedimento de limpeza e secagem. “Ao aproveitar a areia removida, além de diminuir danos ambientais por sua disposição inadequada, pode-se reduzir impactos decorrentes da extração desse material em rios a ser destinado para a construção civil”, explicou Nayara.

Nessas condições, comprovou-se a viabilidade técnica e econômica de utilização da areia residual, pois ela apresentou menores custos: um total de R$ 3.530,43 em comparação à disposição em aterro sanitário, que gera o custo de R$ 4 mil. “Essa diferença pode ser ainda mais significativa para ETEs de grande porte. Portanto, sob o ponto de vista econômico, é mais vantajoso aproveitar a areia do que dispô-la em aterros sanitários”, afirmou.

Nayara ainda obteve resultados a partir da gordura removida dos desarenadores. O trabalho demonstrou que a degradação do material reduz cargas orgânicas, além de gerar biogás durante o processo anaeróbio (na ausência de oxigênio), que pode ser consumido na própria estação. Avaliou-se também a potencialidade de produzir biocombustível, porém os resultados dessa avaliação demonstraram que há dificuldades técnicas e baixa potencialidade de retorno econômico.

Por fim, cabe ressaltar que a pesquisa resultou em um dos objetivos previstos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), que visa incentivar o desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluindo a recuperação e o aproveitamento energético. Além disso, atendeu o artigo 9 da referida lei, que estabelece que todos os resíduos sejam reaproveitados e tratados, e somente os rejeitos desses processos sejam dispostos em aterros sanitários. A pesquisa foi orientada pelo professor José Roberto Campos, da EESC, e teve a colaboração do professor Javier Mazariegos Pablos e dos técnicos do Laboratório de Construção Civil do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) da USP, em São Carlos.


 

Fonte: Agência USP de Notícias









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