logo seesp ap 22

 

BannerAssocie se

×

Atenção

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 69

Aquilo que não passava de um pró-memória esperto de um consultor das altas finanças acabou se transformando em uma realidade geopolítica de peso.

Os cinco países que constituem os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, no acrônimo em inglês) já produzem, somados, em paridade de poder de compra, um PIB superior ao dos Estados Unidos ou da União Europeia: 20% do PIB mundial. Ocupam mais que um quarto da superfície terrestre e neles vivem mais de 40% da população mundial.

Os esforços coordenados desses países garantiram a realização em Fortaleza do 6º encontro dos Brics, quando foi anunciada a criação do banco do grupo para enfrentar financeiramente o FMI, o Banco Mundial e a “troika” europeia.

Mas o que quero destacar é o encontro sindical dos Brics reunindo cúpulas sindicais expressivas de cada país. Apesar da enorme diversidade sindical existente (como a expressão da diversidade entre os países e suas histórias), foi possível realizar o encontro, que produziu um documento unitário onde se exige o reconhecimento por parte dos governos dos direitos sindicais, a começar pelo direito de representação oficial nas instituições comuns dos Brics.

A presidente Dilma recebeu a delegação sindical (é a primeira vez que um chefe de Estado anfitrião recebe uma delegação sindical e acata oficialmente suas reivindicações) e, fortalecidos pelo sucesso, os dirigentes já começaram a efetuar uma série de reuniões bilaterais, visando uma maior coordenação de suas atividades.


 

* por João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical









O SEESP dá início, neste mês de julho, ao já tradicional ciclo de debates com os candidatos aos cargos majoritários – senador, governador e presidente – às próximas eleições estaduais e nacionais. “A engenharia, o Estado e o País” recebe, no dia 23, às 17h, o jornalista Walter Paiva Ciglioni, que concorre ao Governo do Estado de São Paulo pelo PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro). 

A iniciativa, realizada desde o ano de 1998, inicialmente com o nome de “Fórum de debates”, tem por objetivo dar àqueles que pretendem estar no Legislativo e no Executivo a oportunidade de apresentar seu programa de trabalho e também de ouvir as sugestões dos engenheiros para setores como transporte e mobilidade, habitação, saneamento, iluminação pública etc.. 

“Como tradicionalmente acontece, vamos receber, em datas alternadas até o mês de setembro, os candidatos de todos os partidos e/ou coligações para que falem sobre seus programas de governo e recebam sugestões da nossa categoria, que muito tem a contribuir para a solução dos problemas urbanos e sociais”, explica o presidente do sindicato, Murilo Celso de Campos Pinheiro. Ele lembra que a iniciativa do SEESP tem a virtude de colocar em pauta o que de fato importa no processo eleitoral: os problemas que afligem os cidadãos e a melhor saída técnica à disposição para resolvê-los. “Os eventos são também uma boa oportunidade para que os eleitores possam decidir em quem votar mais conscientemente”, destaca. 


Debates eleiçõesCiclo pretende discutir propostas com os candidatos às próximas eleições do País


Mais dois debates já estão programados: nos dias 30, às 17h, com o candidato ao Senado José Serra, pelo PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), e 31 de julho, às 18h, com o concorrente, também ao Senado, Carlos Alberto Santos (Kaká), pelo PV (Partido Verde). 

A atividade é aberta ao público e acontece sempre na sede do SEESP, na Rua Genebra, 25 – Bela Vista – São Paulo. O ciclo “A engenharia, o Estado e o País” também será transmitido pela internet. Para assistir basta acessar aqui. 



Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP








A seguir, transcrevemos, na íntegra, nota oficial do Ministério das Relações Exteriores do governo federal sobre os ataques de Israel ao povo palestino, na Faixa de Gaza, publicada nesta quinta-feira (17/7):

O Governo brasileiro tem acompanhado com profunda preocupação a escalada de violência entre Israel e Palestina e expressa sua solidariedade com os feridos e com as famílias das vítimas na Palestina e em Israel.

O Governo brasileiro condena veementemente os bombardeios israelenses a Gaza, com uso desproporcional da força, que resultaram em mais de 230 palestinos mortos, muitos deles civis desarmados e crianças. Condena, igualmente, o lançamento de foguetes e morteiros de Gaza contra Israel.

O Governo brasileiro rechaça a atual incursão terrestre israelense em Gaza, iniciada na noite de 17/7, que representa grave retrocesso nos esforços de paz. Tal ofensiva poderá ter sérias repercussões para o aumento da instabilidade no Oriente Médio e exacerbar a já dramática situação humanitária naquele Território Palestino Ocupado. Instamos as forças israelenses a respeitarem estritamente suas obrigações ante o Direito Internacional Humanitário. Ademais, consideramos necessário que Israel ponha fim prontamente ao bloqueio a Gaza.

O Governo brasileiro conclama ambas as partes a estabelecerem um cessar-fogo duradouro e aderirem imediatamente aos esforços empreendidos pelo Governo do Egito e pelas Nações Unidas nesse sentido. Reitera que a solução de dois Estados, Israel e Palestina, requer que as partes respeitem suas obrigações nos termos do direito internacional e retomem sem demora as negociações de paz para encerrar o conflito.

Em vista da escalada de tensões verificada nas últimas semanas entre as partes israelense e palestina, o Governo brasileiro acionou seus postos na região para viabilizar, de forma expedita, a retirada de cidadãos brasileiros residentes na Faixa de Gaza e seus familiares próximos. Em virtude dessas ações preventivas, 12 portadores de passaporte brasileiro foram evacuados até a manhã de hoje.

Itamaraty

 

 

 

 

 

 

 

{Backbutton}

As inscrições para o Prêmio Brasil-Alemanha de Inovação de 2014 estão abertas até 22 de agosto por meio do site www.inobrasilalemanha.com.br. Criado pelo Departamento de Inovação e Tecnologia da Câmara Brasil-Alemanha (AHK-SP), o Prêmio visa identificar e reconhecer esforços inovadores realizados por empresas brasileiras e alemãs instaladas no Brasil.

Os projetos serão avaliados pelo seu grau de inovação e por aspectos como ineditismo, impacto na empresa, na sociedade e no meio ambiente, assim como possíveis relações com instituições alemãs utilizadas para o seu desenvolvimento.

Para Sofhia Harbs, diretora do Departamento de Inovação da AHK-SP, “o Prêmio é uma iniciativa que objetiva aumentar a visibilidade de projetos inovadores desenvolvidos no Brasil, incentivando o crescimento da competitividade através da inovação e apoiando o intercâmbio tecnológico e de conhecimento entre o Brasil e a Alemanha”.

Além da grande visibilidade e exposição a oportunidades de parcerias e negócios, as três primeiras colocadas no Prêmio receberão uma avaliação pela Porsche Consulting, envolvendo diagnóstico e consultoria. A grande vencedora terá o direito de indicar um representante para uma viagem à Alemanha, para participação em feira internacional (a ser definida pela AHK-SP de acordo com sua área de atuação).

Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK)
No Brasil há 98 anos, a Câmara Brasil-Alemanha congrega 1.700 associados, entre empresas de capital ou know how alemão instaladas no Brasil e companhias brasileiras e alemãs voltadas ao comércio exterior, e conta com 220 funcionários atuando em 14 cidades brasileiras. Por meio da Câmara Brasil-Alemanha, os associados se beneficiam de uma rede de mais de 114 câmaras espalhadas em 81 países, além de 83 entidades do gênero na Alemanha.


 

Imprensa SEESP
Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha











O primeiro Plano Nacional de Dragagem (PND-1), já concluído, custou aos cofres públicos R$ 1,6 bilhão, segundo dados da Secretaria de Portos (SEP), mas não rendeu os resultados esperados, já que muitos portos, sem os serviços de manutenção adequados, perderam os ganhos que haviam obtido com o trabalho de aprofundamento. Sem a contenção necessária, muitas margens desmoronaram e várias áreas voltaram a ficar assoreadas em vários portos nacionais.

Sob a alegação de que o PND-1 serviu como um bom aprendizado – bem caro, por sinal –, a SEP, prometendo evitar os erros do passado, lançou o PND-2, que prevê investimentos de R$ 3,8 bilhões. Mas boa parte desse dinheiro público corre o risco de ser igualmente desperdiçado, pois, de antemão, sabe-se que há construções às margens de alguns portos com mais de um século que não suportariam sequer uma dragagem para 12 metros, quando o objetivo oficial é alcançar um calado de 15 metros para receber pelo menos os navios Post-Panamax mais antigos.

Se os recursos públicos serão bem aplicados desta vez é o que não se sabe porque, sob certos aspectos, criar um calado maior, alargando a distância da lâmina d´água até a quilha do navio, pode acarretar mais problemas na medida em que mais cargas serão movimentadas. Afinal, para que mais cargas sejam movimentadas, é preciso que a infraestrutura fora do porto seja compatível. Em outras palavras: é necessário que haja um sistema multimodal que funcione a contento.

No caso do Porto de Santos, mais carga pode significar maior número de caminhões nas rodovias e nas vias de acesso ao cais que hoje já vivem entupidas. É de lembrar que, com a conclusão das obras do Rodoanel em 2016, mais caminhões deixarão o Planalto paulista em direção as duas margens do Porto. Como a Rodovia dos Imigrantes não pode ser utilizada por veículos pesados para a descida da Serra do Mar, a única opção continuará sendo a velha Via Anchieta, que terá de passar por uma boa reforma.

Em vez de se preocupar apenas com obras rodoviárias, as autoridades precisam pensar também em criar condições para que seja possível usar mais as hidrovias. Afinal, um comboio de barcaças pode levar até 200 contêineres, o que significa menos 200 caminhões nas estradas.

Devem levar em conta também que é fundamental ligar o Porto de Santos por monotrilho à região metropolitana de São Paulo. Mais: é urgente elaborar um projeto para a construção de uma extensão do Porto de Santos fora da costa que, a exemplo do recente terminal de Xangai, na China, possa receber os meganavios Post-Panamax sem necessidade de obras de desassoreamento e longe de aglomerações urbanas. E outro que preveja uma extensão em Bertioga, com a viabilização de uma rede hidroviária na região, tal como se vê em países europeus. Em tais obras, com certeza, os recursos não serão desperdiçados.



* por Mauro Lourenço Dias, engenheiro eletrônico, é vice-presidente da Fiorde Logística Internacional, de São Paulo-SP, e professor de pós-graduação em Transportes e Logística no Departamento de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)









Em uma votação unânime, o Senado aprovou no final da tarde de quarta-feira (16/7), em votação simbólica, o projeto que estabelece que a farmácia tem status de estabelecimento de saúde, sendo parte da rede de assistência à saúde. Após 20 anos em tramitação no Congresso, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 41/1993, apresentado pela então senadora Marluce Pinto, o texto põe fim a queda de braço entre trabalhadores e indústria farmacêutica, não deixando qualquer dúvida: agora a farmácia tem status de estabelecimento de saúde e integra a assistência à saúde.

Na Câmara, o PLS que tramitava como subemenda aglutinativa ao PL 4385/94, sofreu modificações instantes antes de ser aprovado, no início deste mês, sendo escrito a muitas mãos. De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Ronald Ferreira dos Santos, os autores são todos os que estão inseridos nessa atividade econômica - governo, proprietários de pequenas e grandes farmácias, entidades de trabalhadores – que debateram a matéria até chegar a um amplo consenso nacional. O PLS segue agora para sanção presidencial.

“Dois eventos históricos aconteceram nesta semana. Um foi a constituição de uma nova ordem mundial. O outro, foi a constituição de uma nova farmácia do Brasil”. Assim Ferreira dos Santos, sobre o momento histórico para os trabalhadores do setor, referindo também a criação de um banco de desenvolvimento do Brics, bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que servirá como um poderoso contraponto ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

O texto
Pelo texto do substitutivo do deputado Ivan Valente (PSOL-SP), a farmácia se torna uma “unidade de prestação de serviços para assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva”, deixando de ser um simples estabelecimento comercial. Também fica estabelecida a obrigatoriedade de haver sempre um farmacêutico presente, tecnicamente habilitado e exclusivo. Esse é um dos principais diferenciais da nova redação, diferente do proposto em 1993, que permitia a presença de oficiais ou auxiliares de farmácia para a assistência técnica.

A relatora da matéria, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que é farmacêutica cujo parecer favorável foi fundamental para o encaminhando positivo do proposto, destacou que a proposta também foi apoiada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) e que a maior beneficiada é a população.

“Sem dúvida nenhuma, trará impactos para os farmacêuticos e também para a Saúde como um todo. A qualificação das farmácias como estabelecimentos de saúde permite que a população tenha acesso aos medicamentos efetivamente prescritos e estendem para todos a qualidade na dispensação de medicamentos”, frisou Grazziotin à redação do site da Fenafar.

“Para os farmacêuticos, isso também representa o necessário reconhecimento ao caráter estratégico desta profissão”, completou.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, também comemorou: “A votação dessa matéria é sobretudo uma vitória dos farmacêuticos de todo o Brasil.”

O projeto altera a Lei 5.991/1973, conhecida como Lei do Controle Sanitário do Comércio de Drogas e Medicamentos, que só exigia a presença de "técnico responsável inscrito no Conselho Regional de Farmácia".

O novo marco da farmácia brasileira também classifica os estabelecimentos de acordo com sua natureza: as drogarias são os estabelecimentos de dispensação e comércio de drogas, medicamentos e insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais. As farmácias de manipulação, além de ter atribuições das drogarias, terão competência privativa para o atendimento de unidades de saúde.

O texto também permite que as farmácias de qualquer natureza possam vender vacinas e medicamentos que atendam o perfil epidemiológico – as doenças mais comuns, endêmicas ou de epidemias – de sua região demográfica.

Papel do farmacêutico
O profissional farmacêutico ficará responsável pelo estabelecimento e dispensação dos produtos durante todo o tempo de funcionamento e autorização e licenciamento nos órgãos competentes. O mesmo vale para a indústria farmacêutica. Também ficará encarregado de notificar profissionais de saúde, órgãos sanitários competentes e laboratórios industriais os efeitos colaterais, as reações adversas, as intoxicações, voluntárias ou não, e a farmacodependência de medicamentos.

Com o novo texto, adota-se ainda a figura do fiscal farmacêutico que atuará na fiscalização dos estabelecimentos. Ao fiscal é proibido exercer outras atividades profissionais de farmacêutico, bem como ser responsável técnico, proprietário ou participar de sociedade de estabelecimentos farmacêuticos.

Os postos farmacêuticos, inclusive em hospitais (de uso exclusivo de seus pacientes), devidamente licenciados, terão um ano após a publicação da nova lei para se adequarem. Caso isso não ocorra, o registro de funcionamento será cancelado automaticamente. Outras unidades que fornecem medicamentos terão três anos para se enquadrarem à nova lei e se transformar em farmácia.

Outras obrigações foram aprovadas como a localização das farmácias, que deverão ter localização adequada sob o aspecto sanitário, dispor de equipamentos necessários à conservação adequada de imunobiológicos (vacinas, por exemplo) e outros equipamentos exigidos pela vigilância sanitária.

Anvisa
Logo após a aprovação do PLS na Câmara, em 2/7, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, encaminhou ofício à Fenafar para prestar o seu apoio ao projeto. Barbano afirma que com a aprovação “o Brasil dá mais um passo importante na concretização do direito à saúde como direito da cidadania”.


 

Deborah Moreira
Imprensa SEESP







Os senadores aprovaram, no dia 16 último, em votação simbólica, o projeto que regulamenta o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. O PLS 41/1993, apresentado em março de 1993 pela então senadora Marluce Pinto, tramitou na Câmara por cerca de 20 anos, sendo aprovado em forma de substitutivo pelos deputados no início deste mês. A matéria segue agora para sanção presidencial.

O presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Ronald Ferreira dos Santos, comemorou a aprovação, no Senado, que estabelece as farmácias como estabelecimentos de saúde. “É um momento ímpar para a nossa história”, destacou, observando que a matéria é fruto de muita luta e dedicação de toda uma geração da categoria. E acrescentou que a conquista é também da sociedade brasileira, “o cidadão terá garantido um direito fundamental, que é o da prestação da assistência farmacêutica nesses locais”.

Santos ressalta que a importância dessa batalha está, acima de tudo, na defesa do direito da sociedade ter o acesso ao medicamento com a orientação de um profissional farmacêutico habilitado e com condições sanitárias adequadas. Rodeada de presidentes e diretores de sindicatos, de conselheiros federais de farmácia de todo o Brasil, a senadora e também farmacêutica Vanessa Grazziotin (PCdob/AM), que foi a relatora da matéria na Casa, estava também entusiasmada com o feito. “É uma honra, para mim, fazer parte desta luta histórica da minha categoria. Este, sem dúvida, é um projeto muito especial”, disse a senadora.

Em entrevista à Fenafar, entidade filiada à Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), a parlamentar falou sobre os anos de luta em defesa da saúde pública.


GrazziottinGrazziotin destaca caráter social da luta dos farmacêuticos brasileiros


A versão que chegou ao Senado é bastante diferente do projeto original da ex-senadora Marluce Pinto. O primeiro era um ataque direto à categoria, este, pelo contrário, traz importantes elementos que irão contribuir para a valorização profissional e para garantir o direito da sociedade à orientação sobre o uso do medicamento. O que representa para a categoria farmacêutica essa mudança no caráter da farmácia. Isso trará impactos no sentido de valorizar a categoria?
Grazziotin – Sem dúvida nenhuma, trará impactos para os farmacêuticos e também para a saúde como um todo. A qualificação das farmácias como estabelecimentos de saúde permite que a população tenha acesso aos medicamentos efetivamente prescritos, e estendem a todos qualidade na dispensação de medicamentos. Para os farmacêuticos, isso também representa o necessário reconhecimento ao caráter estratégico desta profissão.

Você que já participou ativamente de várias CPI´s de medicamentos e é também farmacêutica, que impacto isso traz para a relação que a sociedade tem com o medicamento? Este projeto pode, por exemplo, contribuir para evitar a pirataria de medicamentos?
Grazziotin – Sim, com a requalificação das farmácias como estabelecimentos de saúde, a pirataria será combatida de forma mais efetiva. Também permitirá que nossa sociedade utilize os medicamentos com mais responsabilidade e mais protegidos da pressão do marketing que trata a saúde de todos apenas como um mercado a ser explorado.

Como este projeto se soma a outras políticas públicas de ampliação do acesso à saúde?
Grazziotin – Como te disse, ele permite que a prescrição e a dispensação de medicamentos seja adequada às políticas públicas de saúde que focam a ampliação do acesso e a qualidade nos tratamentos.

 

 

Fonte: Fenafar
Edição Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Foto da home: Pedro França/Agência Senado








Dirigentes do SEESP, filiado à Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), entregaram ao deputado federal Arnaldo Jardim (PPS) a nova plataforma do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, que se mantém mais atual que nunca. Agora, um novo desafio integra o cenário nacional: o da desindustrialização.

 

Foto: Paula Bortolini
CresceBrasil ArnaldoJardim dentro
Diretores do SEESP, entidade filiada à FNE, entregam ao
deputado Arnaldo Jardim nova edição do projeto Cresce Brasil

 

A partir desse diagnóstico, a FNE lança um conjunto de propostas e desafios ao País e, sobretudo, aos canditados à eleição e reeleição em 2014. A revista “Novos Desafios”, que reúne esses temas, foi entregue ao parlamentar, que é candidato à reeleição, na capital paulista, na tarde do dia 7 último.

Desindustrialização
A desindustrialização está entre as prioridades dos engenheiros. Por isso, a publicação reservou 10 páginas para falar sobre a importância da produção industrial sob uma perspectiva da necessidade de um novo ciclo desenvolvimentista – reindustrialização – no País. Para alcançá-la foram elencadas algumas prioridades como o adensamento das cadeias produtivas e, sobretudo, inovar e agregar tecnologia, com papel estratégico para o engenheiro nesse processo.

O novo documento dá continuidade ao projeto dos engenheiros ao desenvolvimento nacional sustentável com distribuição de renda, a exemplo dos anteriores, e será entregue aos demais candidatos ao Congresso Nacional, bem como aos candidatos a presidente, a governadores. O objetivo é contribuir com seus programas de governo.

 

Deborah Moreira
Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

 

 

Pois bem, na tarde da última sexta-feira o saldo de mortos estava 110 a 0 a favor de Israel. Mas passemos para a história de Gaza que, a esta altura, ninguém vai contar. Trata-se da terra. Os israelenses de Sderot estão recebendo tiros de rojões dos palestinos de Gaza, e agora os palestinos estão sendo bombardeados com bombas de fósforo e bombas de fragmentação pelos israelenses. É. Mas e como e por que, para início de conversa, há, atualmente, um milhão e meio de palestinos apertados naquela estreita Faixa de Gaza?

As famílias deles, sim, viveram ali, não eles, no que hoje há quem chame de Israel. E foram expulsas – e tiveram de fugir para não serem todos mortos – quando foi criado o Estado de Israel.

E – aqui, talvez, melhor respirar fundo antes de ler – o povo que vivia em Sederot, no início de 1948, não era israelense, mas árabe palestino. A vila palestina chamava-se Huj. Nunca foram inimigos de Israel. Dois anos antes de 1948, os árabes de Huj até deram abrigo e esconderam ali terroristas judeus do Haganah, perseguidos pelo exército britânico. Mas, quando o exército israelense voltou a Huj, em 31 de maio de 1948, expulsaram todos os árabes das vilas... para a Faixa de Gaza! Tornaram-se refugiados. David Ben Gurion (primeiro premiê de Israel) chamou a expulsão de “ação injusta e injustificada”. Pior, impossível. Os palestinos de Huj, hoje Sderot, nunca mais puderam voltar à terra deles.

E hoje, bem mais de 6 mil descendentes dos palestinos de Huj – atual Sderot – vivem na miséria de Gaza, entre os “terroristas” que Israel mente que estaria caçando, e os quais continuam a atirar contra o que foi Huj.

A história do direito de autodefesa de Israel é a história de sempre. Hoje, foi repetida e a ouvimos mais uma vez. E se a população de Londres estivesse sendo atacada como o povo de Israel? Não responderia? Ora, sim. Mas não há mais de um milhão de ex-moradores de Londres expulsos de suas casas e metidos em campos de refugiados, logo ali, numas poucas milhas quadradas cercadas, perto de Hastings!

A última vez em que se usou esse falso argumento foi em 2008, quando Israel invadiu Gaza e assassinou pelo menos 1.100 palestinos (1.100 mortos palestinos, 13 mortos israelenses). E se Dublin fosse atacada por foguetes – perguntou então o embaixador israelense? Mas, nos anos 1970, a cidade britânica de Crossmaglen, no norte da Irlanda, estava sendo atacada por foguetes da República da Irlanda – e nem por isso a Real Força Aérea britânica começou a bombardear Dublin em retaliação, matando mulheres e crianças irlandesas.

No Canadá em 2008, apoiadores de Israel repetiram esse argumento fraudulento: e se o povo de Vancouver ou Toronto ou Montreal fosse atacado com foguetes lançados dos subúrbios de suas próprias cidades? Como se sentiriam? Não. Os canadenses nunca expulsaram para campos de refugiados os habitantes originais dos bairros onde hoje vivem.

Passemos então para a Cisjordânia. Primeiro, Benjamin Netanyahu disse que não negociaria com o ‘presidente’ palestino Mahmoud Abbas, porque Abbas não representava também o Hamas. Depois, quando Abbas formou um governo de unidade, Netanyahu disse que não negociaria com Abbas, porque ‘unificara’ seu governo com o “terrorista” Hamas. Agora, está dizendo que só falará com Abbas se romper com o Hamas – quando, então, rompido, Abbas não representará o Hamas...

Enquanto isto, o grande filósofo da esquerda israelense, Uri Avnery – 90 anos e, felizmente, cheio de energia – ataca a mais recente obsessão de seu país: a ameaça de que o ISIS se mova para oeste, lá do seu ‘califato’ iraquiano-sírio, e aporte à margem leste do rio Jordão.

“E Netanyahu disse”, segundo Avnery, que “se não forem detidos por uma guarnição permanente de Israel no local (no rio Jordão), logo mostrarão a cara nos portões de Tel Aviv”. A verdade, claro, é que a força aérea de Israel esmagaria qualquer ‘ISIS’, no momento em que começasse a cruzar a fronteira da Jordânia, vindo do Iraque ou da Síria.

A importância da “guarnição permanente”, contudo, é que se Israel mantém seu exército na Jordânia (para proteger Israel contra o ISIS), um futuro estado “palestino” não terá fronteiras e ficará como enclave dentro de Israel, cercado por território israelense por todos os lados. “Em tudo semelhante aos bantustões sul-africanos” – diz Avnery.

Em outras palavras: nenhum estado “viável” da Palestina jamais existirá. Afinal, o ISIS não é a mesma coisa que o Hamas? É claro que não é.

Mas Mark Regev, porta-voz de Netanyahu, diz que é! Regev disse à Al Jazeera que o Hamas seria uma “organização terrorista extremista não muito diferente do ISIS no Iraque, do Hezbollah no Líbano, do Boko Haram…” Sandices. O Hezbollah é exército xiita que está lutando dentro da Síria contra os terroristas do ISIS. E Boko Haram – a milhares de quilômetros de Israel – não ameaça Tel Aviv.

Vocês entenderam o ‘espírito’ da fala de Regev. Os palestinos de Gaza – e esqueçam as 6 mil famílias palestinas cujas famílias foram expulsas pelos sionistas das terras onde hoje está Sederot – são aliados das dezenas de milhares de islamistas que ameaçam Maliki de Bagdá, Assad de Damasco ou o presidente Goodluck Jonathan em Abuja.

Sim, mas... Se o ISIS está a caminho para tomar a Cisjordânia, por que o governo sionista de Israel continua a construir colônias ali?! Colônias ilegais, em terra árabe, para civis israelenses... na trilha do ISIS?! Como assim?!

Nada do que se vê hoje na Palestina tem a ver com o assassinato de três israelenses na Cisjordânia ocupada, nem com o assassinato de um palestino na Jerusalém Leste ocupada. Tampouco tem algo a ver com a prisão de militantes e políticos do Hamas na Cisjordânia. E nem o que se vê hoje na Palestina tem algo a ver com foguetes. Tudo, ali, sempre, é disputa por terra dos árabes.


* Por Robert Fisk, jornalista e escritor britânico premiado diversas vezes com textos sobre o Oriente Médio. É um dos poucos repórteres ocidentais que fala árabe fluentemente. Texto publicado no The Independent







O Tribunal Superior do Trabalho (TST) reconheceu o direito à estabilidade de ex-empregado do Banco Bradesco S.A. que teve sua doença ocupacional constatada após a demissão. Para a ministra Kátia Magalhães Arruda, relatora do processo, quando comprovada a doença profissional, é desnecessário o afastamento do trabalhador pela Previdência Social e a percepção de auxílio-doença acidentário para o direito à estabilidade de 12 meses, como entendera o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA) em decisão anterior.

A ministra citou o item II da Súmula 378 do TS, segundo o qual a garantia de emprego prevista no artigo 118 da Lei 8.213/91 (Lei de Benefícios da Previdência Social) tem como pressuposto a percepção do auxílio-doença acidentário, mas ressalva que o direito também é reconhecido no caso de ser constatada, após a dispensa, doença profissional que tenha relação de causalidade com o cumprimento do contrato de emprego.

O trabalhador prestou serviço por 25 anos ao Bradesco. Ele foi demitido em dezembro de 2010 e só entrou em gozo de benefício da Previdência após a demissão, a partir de fevereiro de 2011, recebendo o auxílio doença de agosto a dezembro de 2012.  O TRT, que manteve a decisão de primeira instância contrária à estabilidade, acolheu, no entanto, recurso do trabalhador e condenou o banco a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil, por reconhecer que o ex-empregado adquiriu a doença ocupacional (síndrome do túnel do carpo) durante o contrato de trabalho.

Por unanimidade, o tribunal condenou o Bradesco ao pagamento de indenização no valor corresponde aos salários não recebidos entre a data da despedida o final do período de estabilidade de 12 meses.


 

Imprensa SEESP
Notícias do TST







Receba o SEESP Notícias *

agenda