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Antiga reivindicação da região do Alto Tietê, finalmente as obras da duplicação da rodovia Mogi-Guararema (SP-66) começaram, mais precisamente no trecho urbano de Mogi, onde a via é denominada Avenida Francisco Rodrigues Filho. “A necessidade da obra é grande, porque é uma estrada perigosa com um traçado ruim com muitas curvas”, explica o presidente da Delegacia Sindical do Alto Tietê-SEESP, Mário Edison Picchi Gallego.

O projeto da Secretaria de Estado dos Transportes inclui, além da duplicação em Mogi, implantação de faixas adicionais, recuperação e pavimentação de acostamentos, implantação de rotatórias, correção de curvas, entre outros serviços. A expectativa é de que os serviços sejam executados em um prazo previsto de 18 meses, com término em 2013.

Instalações elétricas

Gallego destaca outra questão importante que terá a participação da Delegacia: o debate sobre a mudança das instalações elétricas residenciais da região de Mogi das Cruzes, que estão fora dos padrões da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). “É um assunto urgente para o qual fomos convidados e participaremos de audiência pública que será realizada na Câmara Municipal da cidade.”

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP

 

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A cidade de Jacareí iniciou processo de revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial, cuja última mudança ocorreu em 2007. A Delegacia Sindical de Jacareí-SEESP participa ativamente desse debate. “As alterações que estão sendo discutidas agora são em função de um crescimento que a cidade deverá ter acima da média do Brasil, nos próximos anos, em razão da instalação de duas grandes empresas”, informa o presidente da delegacia, Roberto Benedito Requena Juvele. As empresas em questão são a Chery, indústria automobilística estatal da China, e a Sany, também chinesa, mas com foco principal na área de máquinas de construção, escavadeiras, guindastes e turbinas eólicas.

Juvele observa que as modificações no Plano Diretor são necessárias para que se tenha um bom direcionamento do novo crescimento da cidade, porque a zona urbana já está saturada. “Precisamos de outros “nortes” para a expansão da cidade, já que vamos atrair mais gente por causa dessas duas empresas, com necessidade de novas escolas e outros equipamentos municipais”, destaca.

A Delegacia participará das audiências públicas convocadas pela prefeitura local, uma delas no dia 30 de maio e a outra no dia 14 de junho, sempre às 18h30, no auditório da Secretaria de Educação, que fica na Rua Lamartine Delamare, 69, Centro. Sugestões para a audiência pública poderão ser enviadas, com até cinco dias de antecedência, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP 


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A Delegacia Sindical da Baixada Santista-SEESP participa do CMDU (Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano de Santos), com os engenheiros Antonio Fernandez Ozores (titular) e Cyro Raphael Monteiro da Silva (suplente). O CMDU foi criado pela Lei nº 1776/1999 e tem realizado discussões importantes sobre vários setores relacionados ao desenvolvimento urbano de Santos.

Compete ao Conselho, explica Ozores, estimular a participação da sociedade nas diversas discussões relativas às diretrizes estabelecidas no Plano Diretor de Desenvolvimento e Expansão Urbana do Município. “Neste momento, o CMDU está debatendo o uso dos espaços aéreos na zona portuária [passarelas e equipamentos de transporte de materiais].”

O objetivo dessa legislação é garantir a mobilidade das pessoas com segurança e intensificar a segurança dos equipamentos novos de transporte de materiais no espaço público aéreo na zona portuária. A minuta foi elaborada pela prefeitura em conjunto com o CMDU e o CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Santos).

O material apresentado na audiência pública continua disponível para consulta no site da prefeitura, no link “Revisão do Plano Diretor/Audiências Públicas.”

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP


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Com um estande no Parque dos Atletas, a área reservada para exposições dos Estados-membros das Nações Unidas e do governo brasileiro, o TST e o CSJT vão apresentar ao público os programas da Justiça do Trabalho relacionados à sustentabilidade na Conferência das Nações Unidos sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20, de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.

Serão mostrados o Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT), o Programa Trabalho Seguro, o Guia de Compras Sustentáveis e os programas de responsabilidade socioambientais dos órgãos da Justiça do Trabalho.  Os programas da Justiça do Trabalho serão apresentados por meio de vídeos, catálogo e folder. Haverá ainda palestras sobre os temas, nos auditórios reservados aos participantes do encontro.

A Rio+20 é assim chamada porque marca os 20 anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que teve início com a Rio-92. A intenção é que o encontro deste ano contribua para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas, por meio da renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável entre as nações integrantes da ONU.

Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho

O PJe-JT será mostrado por promover o uso racional e inteligente da tecnologia em prol de uma prestação jurisdicional mais célere, acessível, econômica, eficiente e sintonizada com a preservação ambiental. Além de reduzir drasticamente os gastos com papel e insumos, o PJe substituirá mais de 40 sistemas existentes no Poder Judiciário. Trata-se de uma solução gratuita, em linguagem moderna e segura. Com a interoperabilidade propiciada entre os Tribunais e outros órgãos da Administração Pública, a sociedade contará com uma Justiça mais ágil e organizada. Outro benefício é a acessibilidade que permite a qualquer pessoa, conectada à internet, consultar os processos eletrônicos 24 horas por dia.

Programa Trabalho Seguro

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirma que emprego verde constitui "trabalho digno que contribui diretamente para reduzir o impacto ambiental das empresas, dos setores econômicos ou da economia [...] através da redução do consumo de energia e de recursos, reduzindo as emissões, o desperdício e a poluição [...] os empregos verdes têm de ser empregos dignos, que garantam salários adequados, condições de trabalho seguras, segurança no emprego, perspectivas de carreira razoáveis e direitos dos trabalhadores." Dessa forma, a segurança e a saúde no trabalho assumem importante figura nas discussões sobre desenvolvimento sustentável.

O Programa Trabalho Seguro contribui para o desenvolvimento dos empregos verdes por meio da inclusão e do desenvolvimento social, juntamente com a proteção ambiental, ao promover locais de trabalho mais seguros e saudáveis, aptos a proporcionar trabalho digno a todos.

Guia de Contratações Sustentáveis

O Guia de Contratações Sustentáveis, que será lançado durante a Rio+20, estabelece que as contratações dos órgãos da Justiça do Trabalho devem seguir as regras estabelecidas pelo documento. Para o presidente do CSJT, ministro João Oreste Dalazen, a medida representa uma garantia constitucional, e estabelece contratações com o menor custo social e ambiental. A novo modelo representa a adequação do Poder Público ao consumo sustentável. A proposta mais vantajosa para a administração deixa de ser apenas a de menor preço, mas a que tiver o menor impacto para o planeta e a sociedade. Veja aqui matéria sobre a aprovação do Guia, dia 25 de maio.

Ações verdes

Há anos os órgãos da Justiça do Trabalho – TST, CSJT e os 24 Tribunais Regionais – vêm incorporando os cuidados com o meio ambiente externo e interno em sua prática diária, por entender que os órgãos públicos consomem e geram resíduos, se relacionam com outras partes, possuem relações de trabalho, impactam o meio ambiente e as relações sociais. Desta forma, muitas têm sido as ações tomadas para minimizar os impactos negativos desta atuação e maximizar os positivos. Tais projetos, que englobam desde medidas para economia de energia a ações de cunho social, por exemplo, também serão mostradas na Rio+20.

Imprensa – SEESP
* Informação do Notícias do TST

 

 

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O MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) publicou documento de referência que convoca instituições de ensino e centros de pesquisa para compor núcleos de tecnologia assistiva. O orçamento já liberado para composição dos núcleos neste ano é de R$ 3 milhões, e cada um deles pode receber uma verba entre R$ 100 mil e R$ 500 mil.

As unidades serão responsáveis pela elaboração de projetos de pesquisa, desenvolvimento ou inovação voltados para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Os núcleos integram a estratégia adotada pelo ministério para a promoção de pesquisa, desenvolvimento e inovação e terão sua estrutura ligada diretamente às instituições de ensino e centros de pesquisa.

Os Núcleos de Tecnologia Assistiva devem ser compostos por um grupo interdisciplinar e poderão ser propostos por universidades públicas; institutos federais de educação, ciência e tecnologia; centros federais de educação tecnológica ou escolas técnicas vinculadas a universidades federais; escolas técnicas estaduais ou municipais; unidades de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; e outras instituições públicas cujas atribuições incluam ações de pesquisa e desenvolvimento (P&D).

“As ações do MCTI no âmbito do Viver sem Limite refletem o desafio da pasta de articular pesquisa e inovação”, comenta o secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social, Eliezer Pacheco. “Os núcleos e o CNRTA se enquadram principalmente na dimensão da pesquisa, ao passo que a inovação será impulsionada por linhas de financiamento da Finep [Financiadora de Estudos e Projetos] com vistas a promover o desenvolvimento de produtos de tecnologia assistiva, articulando pesquisadores e empresas.” 

Em 2012, estão liberados para essas ações R$ 20 milhões em créditos não reembolsáveis e outros R$ 90 milhões em créditos reembolsáveis (modalidade similar a um empréstimo) com juros de 4% ao ano.

Para efetuar inscrição acesse o termo de cooperação aqui.


Imprensa - SEESP
* Informação do MCTI 


Representantes da Usiminas, siderúrgica com sede em Ipatinga (MG) e com planta industrial também em Cubatão (SP), conheceram a proposta educacional e pedagógica do Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), do SEESP, no dia 22 de maio último, em São Paulo. “Foi um encontro bastante positivo. Percebemos que há muitos pontos de convergência entre o que estamos propondo e as atividades e práticas desenvolvidas pela Usiminas no que diz respeito à capacitação de seus funcionários”, avalia o diretor geral do instituto, Antonio Octaviano, também diretor do sindicato.

Octaviano vê a possibilidade de uma conjunção de esforços, na área da educação continuada e de cursos de especialização, entre a siderúrgica e o Isitec, até com a definição de um intercâmbio na forma de estágios para os estudantes do instituto e de palestras e cursos de curta duração. “Saímos com o compromisso de continuar esse contato com a realização de outros eventos que permitam a construção de uma atividade comum.”

O Isitec, no momento, está desenvolvendo um programa de aproximação e mútua apresentação com várias empresas, como a Embraer, Telefônica, Elektro, Dersa e com empresas da área de consultoria e projetos de engenharia. “Estamos colocando em prática uma das características bastante forte do nosso projeto, que é o da aproximação do mundo acadêmico com o empresarial, da escola com a empresa, especialmente a área industrial onde acontecem, de modo mais significativo, as inovações tecnológicas”, destaca Octaviano.

Participaram do encontro do dia 22, por parte da Usiminas, Niedja de Andrade e Silva Forte dos Santos, gerente de Relações Trabalhistas; Ítalo Quidicomo, advogado e Renato Rodrigues Alves, superintendente de Relações do Trabalho da Usiminas Grupo. Pelo Isitec, além do diretor geral Antonio Octaviano; Fernando Palmezan Neto, diretor Administrativo Financeiro; professor José Marques Póvoa, diretor Acadêmico; Renata Montenegro de Menezes, Relacionamento Corporativo e Newton Güenaga Filho, presidente da Delegacia Sindical da Baixada Santista do SEESP.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP

 

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Em 2010, a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) promoveu, juntamente com o SEESP, o “1º Seminário Internacional de Trabalho em Altura”. Foi nesse encontro que surgiu a proposta de se criar uma NR (Norma Regulamentadora) específica para esse tipo de atividade que, no Brasil, ainda é o responsável por grande parte dos acidentes de trabalho, inclusive com vítimas fatais. Na sequência, a FNE levou a reivindicação para o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que aceitou, sem resistências, criar um grupo tripartite para elaboração da norma.

Em tempo recorde, aproximadamente em um ano, como destaca o diretor do SEESP, José Manoel Teixeira, a NR foi discutida, elaborada e depois publicada no DOU (Diário Oficial da União) no dia 27 de março último. Teixeira, representando a FNE, fez parte da CTPP (Comissão Tripartite Paritária Permanente), instituída pela SIT (Secretaria de Inspeção do Trabalho) do MTE, para elaboração da norma. Do grupo participaram representantes do governo, dos trabalhadores e dos patrões.

A seguir, você acompanha a entrevista com José Manoel Teixeira sobre a importância da NR-35 para a redução dos acidentes no trabalho em altura.

SEESP – Por que a FNE se engajou no movimento pela elaboração de uma NR (Norma Regulamentadora) sobre o trabalho em altura?
José Manoel Teixeira –
O motivo maior foi por conta do número excessivo de morte em quedas de altura. Do número total de acidente do trabalho 40% são de queda de altura. A partir dessa triste realidade solicitamos ao Ministério do Trabalho a elaboração de uma norma específica, que aceitou nossa sugestão imediatamente. Na história das NRs a de altura é a que saiu mais rápido, em um ano aproximadamente.

SEESP – Como o trabalhador conhecerá essa NR?
José Manoel Teixeira –
Nos dias 14, 15 e 16 últimos, a comissão tripartite fechou um manual explicativo de toda a NR que será distribuído pelo Ministério do Trabalho para o público em geral. É a primeira vez que o Ministério do Trabalho faz um manual explicativo com relação à implementação de uma NR. A Fundacentro também está fazendo um manual assim. O que é positivo.

SEESP – O senhor falou que a elaboração da NR-35 se deu num tempo recorde. Além da FNE, quem mais participou desse trabalho?
José Manoel Teixeira –
Nesse caso, houve, também, um pedido da própria presidente Dilma, um comprometimento dela no Rio Grande do Sul, por conta das usinas eólicas, que trabalha com altura.

SEESP – O que o senhor destaca na NR-35 para a segurança do trabalho em altura?
José Manoel Teixeira –
Destaco nessa Norma os aspectos psicológicos que são fundamentais. Porque a nossa mão de obra não é tão preparada vamos dizer assim, então as pessoas se arriscam muito. Os trabalhadores, às vezes, para se mostrar para os colegas, se arriscam e também entra a questão de drogas, lícitas e ilícitas. O fator psicológico, que na Norma está como psicossocial, mas no manual explicamos melhor, é respeitar o ser humano, não só a questão tecnológica. Acredito que o fator comportamental é o mais forte na NR-35.

SEESP – Quais as atividades abrangidas pela NR-35?
José Manoel Teixeira –
Na norma está dizendo que é acima de dois metros, foi uma pressão dos empresários para que se colocasse isso. Na questão da altura entendemos que um degrau de 10 centímetros pode causar uma lesão ou até uma morte. A energia potencial, para nós que somos engenheiros, é produto de algumas coisas, como a altura, a gravidade e a massa. O setor elétrico e de telecomunicações, pessoal de antenas, de telhado, de parabólica, torres, são os setores que têm mais lesado as pessoas.

SEESP – O senhor falou que 40% dos acidentes são provenientes de trabalho em altura. Ainda é a construção civil que lidera esse índice?
José Manoel Teixeira –
Sim. Por conta das obras de infraestrutura do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], como a construção de estádios, coloca o setor da construção civil nessa liderança. E também no setor portuário. A gente imagina que queda de altura é só de quem está acima do piso, mas também de quem está abaixo.

SEESP – A NR-35 terá algum tipo de resistência para a sua implantação?
José Manoel Teixeira –
Não, não. Na verdade, os empresários queriam que ela fosse prorrogada por três anos para sua implementação. Nós não aceitamos. Batemos o pé. E avaliamos que isso seria uma vergonha. O setor da indústria foi o que mais resistiu, e continua resistindo de alguma forma.

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP

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As negociações salariais entre os representantes da AES Tietê e dos sindicatos, visando à assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2012, começaram no dia 24 de maio último. Este ano, além dos itens comumente já acordados, o SEESP cobrou da empresa esclarecimentos sobre a mudança da sua sede administrativa para Barueri e as ações que poderão ser tomadas para minimizar prejuízos dos seus trabalhadores.

Nesta primeira reunião, a companhia somente ouviu as reivindicações e as ponderações dos sindicalistas e se comprometeu a envidar esforços para, já na próxima mesa de negociação (dia 30), trazer suas propostas econômicas.

Abaixo, as reivindicações encaminhadas à AES que nortearão os demais encontros.

Pauta de reivindicações 2012/2013 dos engenheiros da AES Tietê

1- VIGÊNCIA E DATA-BASE

O presente acordo constitui-se em Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2013 e terá vigência de 1 (um) ano, de 1 de junho de 2012 a 31 de maio de 2013.

Parágrafo único: Fica garantida a data-base dos engenheiros em 1º de junho de 2012, com a manutenção integral das cláusulas constantes do acordo vigente, até a data de consagração do novo Acordo Coletivo de Trabalho.

(alteração da cláusula 1ª em vigor)

2- ABRANGÊNCIA

São abrangidos por este acordo os engenheiros da empresa integrantes da categoria dos engenheiros.

(alteração da cláusula 2ª em vigor)

3- PISO SALARIAL DO ENGENHEIRO

A empresa se compromete a pagar o piso salarial para a categoria dos engenheiros no valor de R$ 6.220,00 (seis mil duzentos e vinte reais), a partir de 01/06/12. Sempre que o piso ficar abaixo do Salário Mínimo Profissional do Engenheiro (Lei Federal 4.950-A/66), a diferença deverá ser contabilizada e paga em forma de abono, em junho de 2012, em parcela única.

(alteração da cláusula 3ª em vigor)

4 - REAJUSTE SALARIAL

Considerando-se o período de 12 meses entre 1º de junho de 2011 e 31 de maio de 2012, os salários de todos os engenheiros serão reajustados com a aplicação do percentual correspondente à variação do maior índice entre o ICV do Dieese, IPC da Fipe e INPC do IBGE.

(alteração da cláusula 4ª em vigor)

5- CORREÇÃO DOS VALORES DOS BENEFÍCIOS PELO MESMO ÍNDICE DA CORREÇÃO SALARIAL

Todos os benefícios com reflexos financeiros serão corrigidos pelo mesmo índice da correção salarial. 

(cláusula nova)

6- AUMENTO REAL TENDO COMO REFERÊNCIA O LUCRO DA EMPRESA

Considerando os bons resultados financeiros obtidos pela empresa no ano de 2011, tanto quanto ao lucro líquido (14,6% superior ao obtido em 2010) e a redução nas despesas operacionais (3,3%), os engenheiros reivindicam um aumento real de 3% sobre o valor do salário já reajustado em 01/06/2012.

(cláusula nova)

7- ABONO PARA RECOMPOSIÇÃO DAS PERDAS DURANTE O ANO (JUNHO 2011 A MAIO 2012)

A empresa pagará um abono de 27,2% do salário, considerando os adicionais fixos e variáveis, para a recomposição das perdas durante o último ano. O pagamento deverá ocorrer em julho de 2012.

(cláusula nova)

8- VERBA DE PLANEJAMENTO DE PESSOAL

A empresa aplicará uma verba anual de 2% (dois por cento) sobre a folha de pagamento nominal de dezembro do ano anterior, para movimentação salarial em forma de mérito e promoção, a ser paga no mês de abril de cada ano. Não poderá ser utilizada verba de planejamento para adequações salariais oriundas de movimentações e acertos de curvas.

(cláusula nova)

9- PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS

O programa de Participação nos Lucros e Resultados da AES Tietê está condicionado ao alcance de metas financeiras e de qualidade, sendo certo que as regras para a concessão da referida participação estão disciplinadas no "Acordo Coletivo de Trabalho - PLR", as quais serão revistas anualmente, através de negociação entre a empresa e o SEESP.

Parágrafo primeiro: A empresa deverá implementar procedimentos administrativos que garantam a efetiva participação do SEESP na negociação acima prevista;

Parágrafo segundo: Fica desde já garantida a Participação nos Lucros e Resultados para os anos de 2012 e 2013, cujos valores e regras serão negociados até o mês de novembro de cada ano;

Parágrafo terceiro: O adiantamento da PLR 2012, no valor de R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais), e a PLR Adicional, no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), deverão ser reajustados pelo mesmo índice do reajuste salarial da cláusula 4 acima até o dia 30/09/12.

(alteração da cláusula 10ª em vigor)

10 - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL / NEGOCIAL

Em função da presente negociação, a empresa descontará de todos os engenheiros, abrangidos por este acordo coletivo, contribuição assistencial de valor correspondente a 3,00% (três por cento) do salário-base corrigido, a ser recolhida em duas parcelas como segue:

• metade desse percentual no mês de julho de 2012

• a outra metade no mês de agosto de 2012

Parágrafo único: Fica assegurado o direito de não concordância com o desconto, desde que manifestado por escrito e entregue, individualmente, na sede do SEESP, no prazo de dez dias após a assinatura do Acordo Coletivo.

(alteração da cláusula 38ª em vigor)

11- FUNDAÇÃO CESP

A empresa e o sindicato se propõem a realizar ações de valorização da Fundação Cesp.

A empresa deverá promover estudos referentes à AMH, no que diz respeito a teto de participação, rateio e participação do empregado nas despesas médicas, visando uma maior contribuição da AES.

(cláusula nova)

12- PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS / PLANO DE CARREIRA

Que a empresa divulgue e torne transparentes os critérios e funcionamento do Plano de Cargos e Salários – PCS / Plano de Carreira.

(cláusula nova)

13- MUDANÇA DA ATUAL SEDE

Considerando a decisão da AES Tietê em mudar sua atual sede de São Paulo para o município de Barueri, os engenheiros reivindicam:

• que a empresa mantenha a utilização de ônibus fretado pelo período integral deste acordo;

• para os trabalhadores que optarem pela utilização de condução própria, o reembolso do pedágio e o fornecimento de vale-combustível por tempo indeterminado;

• liberação dos engenheiros, sempre que possível, para o home office;

• para que seja feita uma pesquisa sobre custos da alimentação na região, após a mudança, e que a empresa se comprometa às devidas adequações nos valores do auxílio-alimentação.

(cláusula nova)

14- Manutenção, com as adaptações pertinentes e atualizações de datas, das cláusulas preexistentes (ACT 2011/2013) ou convencionadas anteriormente, considerando os benefícios com reflexos financeiros, já com os valores atualizados com base no índice aferido na cláusula 4 acima (reajuste salarial).

Engenheiro, aguarde novas informações. Fique atento.

* Veja aqui o boletim da AES Tietê


Imprensa - SEESP


No dia 24 de maio último, aconteceu a terceira rodada de negociação (a segunda com entrega de proposta) entre os representantes das entidades sindicais e da Cteep para discutir o ACT 2012/2013 (Acordo Coletivo de Trabalho). A empresa iniciou dizendo que reconhece o esforço dos trabalhadores, mas está preocupada com a renovação da concessão dos serviços por ela prestados em 2015 e a possibilidade de perdas de receita. Também manifestou que não aceita discutir o PCS, pois entende que este ano a pauta abrange questões financeiras e econômicas. Assim, apresentou a seguinte proposta:

Vigência

 

• Um ano (1º/6/2012 a 31/5/2013) – cláusulas econômicas e  pagamento de compensação de horas extras

Reajuste salarial

• IPC-Fipe + aumento real = 5% (cinco por cento)

Gratificação de férias

• 5% (cinco por cento)

Pisos salariais

 

 

• Ajudante: ajustar pelo índice de reajuste salarial = 5 % (cinco por cento)
• Engenheiro: ajustar pelo valor do salário mínimo da categoria

Função acessória

• 5% (cinco por cento)

Auxílio vale-refeição

 

 

• 6% (seis por cento)                                                                           – Tabela participação: corrigir pelo mesmo índice econômico do reajuste salarial – redação do

 ACT vigente

Cesta base
(auxílio-alimentação)

 

• 6% (seis por cento)
– Tabela participação: corrigir pelo mesmo índice econômico do reajuste salarial – redação do ACT vigente

Auxílio-creche

• 6% (seis por cento)

Auxílio bolsa estudo

• Valor R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais)

Pagamento e compensação de horas extras

• Manter a sistemática vigente

PLR 2012





 

• Valor R$ 10.700.000,00 (dez milhões e setecentos mil reais)
– Indicadores:
   . Enes - Meta para 2012 (MWh)
     . Limite inferior: 4836
     . Limite superior: 1614
– Novos empreendimentos

PLR 2013

• Premissas:
– Empresa garante a negociação da PLR 2013
– Mesmos moldes da PLR 2012
– Indicadores, pesos e metas serão discutidos a partir de janeiro de 2013

 

Os representantes do SEESP afirmaram que compreendem a preocupação quanto ao futuro da companhia, mas isso deveria ser discutido apenas em 2014. Quanto à proposta apresentada, reconheceram que houve pequeno avanço, mas o pleito da categoria é de percentual maior a título de ganho real e melhorias nos benefícios. O sindicato também não abre mão de discutir o sobreaviso (ao que a Cteep comprometeu-se a trazer uma proposta na próxima reunião), revisão/extinção do banco de horas, equiparação do CD (Cteep x EPTE) e demais itens da pauta de reivindicações dos engenheiros enviada à companhia. Além disso, o SEESP cobrou da empresa os dados da folha de pagamento total (salário nominal + adicionais fixos e variáveis) e suas devidas faixas salariais para que seja possível discutir a PLR 2012, os quais são aguardados na próxima reunião. Portanto, a proposta foi rejeitada no seu todo, não só por essa entidade, mas por todas as demais representantes de trabalhadores. A expectativa é de grandes melhorias na próxima reunião, marcada para 30 de maio, às 14h, na SE Bom Jardim.

Engenheiro,fique atento e mobilizado. Mantenha contato conosco pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefone (11) 3113-2641, com Antonio.

* Veja aqui o boletim do Cteep

Imprensa - SEESP


O Senge-PI (Sindicato dos Engenheiros do Piauí) completou 26 anos de existência no dia 25 de maio último. Ele foi criado em 1986 após a transformação da Associação dos Engenheiros em entidade sindical, tendo em seu comando o engenheiro José Maria.

Até o fim da década de 1990, o Senge/PI pautou seu trabalho na manutenção das bases vivas e na luta contra a tentativa de privatização do setor elétrico, especialmente da antiga Cepisa, hoje Eletrobras Piauí. A partir daí, iniciou-se um trabalho de luta pela valorização dos salários e condições de trabalho dos engenheiros. Antonio Florentino, presidente do Senge, afirma que várias ações na Justiça movidas pela entidade sindical para garantir o cumprimento da Lei 4.950-A, que determina o piso profissional dos engenheiros em seis salários mínimos.

“Conseguimos a reintegração de engenheiros demitidos sem justa causa, além da mudança de editais de concursos que ofereciam menos da metade do que se deveria pagar a um engenheiro. Neste último caso, em 2007, a distribuidora de energia do Piauí - Cepisa – foi obrigada a mudar os salários do edital de R$ 1.993,00 para R$ 3.230,00, que era o piso da época. Recentemente, conseguimos na Justiça restabelecer salários de engenheiros do Departamento de Estradas e Rodagens do Piauí que sofreram cortes substanciais. Outro destaque foi a grande negociação com a Prefeitura de Teresina, em que engenheiros e arquitetos se uniram ao sindicato e conseguiram que o Município pagasse o piso profissional em 2011. Este ano, os profissionais já recebem acima do piso”, informou Florentino, lembrando que estas são apenas algumas das ações obtidas pelo Senge-PI.

Além de lutar pelos direitos dos engenheiros e da engenharia, o Sindicato dos Engenheiros do Piauí, sempre em parceria com a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), iniciou uma mudança no paradigma de atuação das entidades de classe. Ao invés de discutir apenas as causas trabalhistas, começou a discutir e elaborar propostas de desenvolvimento para o País e para o Piauí. Foi quando surgiu o projeto Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento, idealizado e promovido pela FNE com os sindicatos estaduais.

Imprensa – SEESP
* Informações do Senge/PI


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