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A democracia no Brasil não pode existir sem a efetiva democratização dos meios de comunicação. É a partir desse pressuposto que, desde os anos 1990, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) congrega entidades da sociedade para enfrentar os problemas da área no País. Neste contexto, o Fórum, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), promoverá, entre os dias 26 e 28 de maio de 2017, o 3º Encontro Nacional do Direto à Comunicação (ENDC), em Brasília (DF).

Em suas edições anteriores (2013 e 2015), a atividade contou com a participação de milhares de pessoas para debater mídia e democracia no Brasil. Para esta edição, estão previstas conferências e atividades que abordarão temas como violações à liberdade de expressão, construção de um marco regulatório democrático para a mídia brasileira, defesa da comunicação pública, políticas de internet (liberdade de expressão e direito à privacidade), políticas de inclusão digital, entre outros, incluindo a participação de convidados nacionais e internacionais referenciais em cada uma dessas agendas. A programação ainda está sendo definida.

O 3º ENDC visa estabelecer, ainda, redes e fortalecer os mais diversos movimentos em prol do direito à comunicação, potencializando o espectro de ação dos diversos atores e a capacidade de intervir na formulação de políticas públicas. Qualquer interessado/a poderá se inscrever como participante do evento clicando aqui. A taxa é de R$ 65,00 e inclui material do encontro e alimentação (almoço e coffe-break) para os dias 27 e 28 de maio. 

Plenária nacional
Como parte da programação do 3º ENDC, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação também realizará sua 20ª Plenária Nacional, no dia 28 de maio. Entidades nacionais filiadas e comitês regionais do Fórum poderão indicar delegados/as, de acordo com as regras gerais aprovadas pelo Conselho Deliberativo da entidade. Confira aqui.

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações do site do FNDC

 

 

 

 

 

O Centro de Integração Empresa Escola (Ciee) informa a abertura de 880 vagas na capital paulista para o programa Aprendiz Legal, voltadas a jovens com idade entre 14 e 24 anos. Os interessados podem se candidatar gratuitamente pelo site www.ciee.org.br.

O programa possibilita aos jovens ingressarem no mercado de trabalho, com carteira assinada por prazo determinado e receberem capacitação teórica nas áreas em que vão atuar, ministradas pelo Ciee.

O programa também oferece uma série de benefícios adicionais gratuitos aos jovens como: lanches, palestras, oficinas, passeios culturais, apoio de assistentes sociais que interagem com as famílias dos jovens e com as empresas, entre outros.

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Informação do Ciee

 

 

 

 

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) acaba de disponibilizar sua mais recente Nota Técnica sobre a Reforma da Previdência. Trata do estudo "As mulheres na mira da Reforma da Previdência".

Conforme o documento, a proposta de reforma da Previdência e da Assistência enviada pelo Executivo ao Congresso Nacional, na forma da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 287/2016), tem entre os propósitos a correção de “distorções e inconsistências do atual modelo”, criando regras únicas de acesso à aposentadoria para todos os trabalhadores. Em outras palavras, a proposta pretende acabar com o princípio da solidariedade social, que está presente na concepção de Previdência desde a promulgação da Constituição Federal (CF) de 1988 e que busca dar tratamento diferenciado a segmentos populacionais com condições desiguais de inserção no mercado de trabalho.

Se essa estratégia de uniformização for aprovada, as mulheres, em particular, serão muito penalizadas. Com as novas regras, elas teriam que atender aos mesmos critérios fixados para os homens e passariam a ter direito de acesso à aposentadoria somente aos 65 anos de idade, desde que completassem 25 anos de contribuição, pelo menos. Ou seja, as mulheres seriam afetadas tanto pela elevação da idade mínima quanto pelo aumento do tempo mínimo de contribuição e, mais ainda, pela combinação desses dois novos requisitos. Além disso, o requisito de idade mínima valeria independentemente do fato de as mulheres trabalharem na área urbana ou rural, no serviço público ou na iniciativa privada, na educação básica ou nas demais ocupações.

Acesse a íntegra da Nota Técnica nº 171 de março de 2017

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Informação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)

 

 

 

 

O Núcleo Jovem Engenheiro do SEESP iniciou, em 4 de abril último, o novo ciclo de palestras para os acadêmicos de engenharia do Estado de São Paulo. A primeira instituição de ensino visitada foi a Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), campus Santa Bárbara d’Oeste. O auditório, relata a coordenadora do Núcleo, Marcellie Dessimoni, ficou lotado com a presença dos estudantes. “Foi um momento ímpar para debater sobre a profissão na conjuntura atual.” Ela agradeceu especialmente às professoras Adriana Petito, de Profissão e mercado de trabalho, e Josemeri Jamielniak, de Cálculo, pela acolhida durante o evento.

À abertura, Dessimoni apresentou a estrutura e objetivos do Núcleo Jovem Engenheiro. As atividades junto aos estudantes, salienta a coordenadora, têm como intuito informar e explicar sobre os direitos e obrigações da profissão, as dificuldades que os graduandos em engenharia têm enfrentado ao procurar um estágio e qual o perfil que as empresas têm buscado nos profissionais.

A atividade contou com a participação da advogada Karen Blanco, do jurídico do sindicato, que abordou os aspectos legislativos que compõem a profissão, o papel do entidade na defesa dos direitos e interesses individuais e coletivos da categoria. O 2º secretário da Delegacia Sindical do SEESP em Piracicaba, Aristides Galvão, acompanhou a palestra.


Foto: Núcleo Jovem Engenheiro

 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

 

A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) divulgou, na noite de segunda-feira (3/04), nota pública na qual critica as reincidentes agressões deferidas  pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes aos integrantes do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em palestra, o ministro afirmou que o TST é um “laboratório do Partido dos Trabalhadores (PT)”, com diversos ministros  indicados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e simpatizantes da referida sigla partidária.

Para o presidente da Anamatra, Germano Siqueira, as declarações do ministro revelam, mais uma vez, falta de respeito para com o TST e seus magistrados, bem como demonstra profundo desconhecimento da realidade da Justiça do Trabalho. "A Anamatra repudia essas e outras declarações ofensivas proferidas pelo ministro Gilmar Mendes, conduta essa inaceitável de um membro da mais Alta Corte. As reincidentes agressões pessoais a quase todos integrantes do TST, por parte do ministro Gilmar Mendes, nos leva a indagar se Sua Excelência ainda tem imparcialidade para julgar matérias oriundas da Corte trabalhista ", criticou  Siqueira. Confira a nota pública a seguir:

"A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), entidade que congrega mais de 4.000 juízes do Trabalho em todo o território nacional, tendo em vista renovadas agressões proferidas pelo Excelentíssimo Senhor Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes contra integrantes do Tribunal Superior do Trabalho (TST), vem a público assinalar:

1 – O ministro Gilmar Mendes, mais uma vez palestrando para lideranças empresariais, desrespeita o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e seus integrantes. De forma totalmente inadequada, afirma que o TST é laboratório do Partido dos Trabalhadores (PT) e que seus ministros foram indicados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), também lançando dúvidas sobre a honorabilidade de cada um deles ao questionar a suposta fragilidade do modelo de apuração de requisitos para o exercício dos cargos naquela Corte e falta de escrutínio da vida de seus ministros, o que é completamente inaceitável.

2 – Tal como manifestado em ocasião anterior, quando Sua Excelência agrediu a instituição Justiça do Trabalho  e o Tribunal Superior do Trabalho, a Anamatra novamente repudia o discurso de ódio, não só  contra os ministros do TST, mas contra a instituição como um todo, além de lamentar o profundo desconhecimento do ministro acerca da realidade do Judiciário trabalhista no Brasil, o que se revela por manifestações irresponsáveis como as que tem proferido, que estimulam episódios de acirramento de ânimos em vários pontos do país.

3 – As nomeações dos ministros do TST ocorreram na forma prevista na Constituição Federal e, nesse contexto, são absolutamente legítimas, resultado de listas formadas por juízes de carreira ou originárias do quinto constitucional, magistrados com histórico funcional e acadêmico irretocáveis, sem nenhum envolvimento nem compromisso com posições políticas, o que parece não ser certo dizer em relação ao seu crítico constante. 

Brasília, 03 de abril de 2017

Germano Silveira de Siqueira

Presidente da Anamatra"

 

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações da Anamatra

 

 

 

 

Ofensas do ministro Gilmar Mendes ao TST são irresponsáveis e inaceitáveis, afirma Anamatra

Presidente da Anamatra questiona imparcialidade do ministro para julgar matérias oriundas da Corte trabalhista

A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) divulgou, na noite desta segunda-feira (03/04), nota pública na qual critica as reincidentes agressões deferidas  pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes aos integrantes do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em palestra, o ministro afirmou que o TST é um “laboratório do Partido dos Trabalhadores (PT)”, com diversos ministros  indicados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e simpatizantes da referida sigla partidária.

Para o presidente da Anamatra, as declarações do ministro revelam, mais uma vez, falta de respeito para com o TST e seus magistrados, bem como demonstra profundo desconhecimento da realidade da Justiça do Trabalho. "A Anamatra repudia essas e outras declarações ofensivas proferidas pelo ministro Gilmar Mendes, conduta essa inaceitável de um membro da mais Alta Corte. As reincidentes agressões pessoais a quase todos integrantes do TST, por parte do ministro Gilmar Mendes, nos leva a indagar se Sua Excelência ainda tem imparcialidade para julgar matérias oriundas da Corte trabalhista ", criticou  Germano Siqueira. Confira abaixo a íntegra da nota:

 

 NOTA PÚBLICA

 

A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO (ANAMATRA), entidade que congrega mais de 4.000 juízes do Trabalho em todo o território nacional, tendo em vista renovadas agressões proferidas pelo Excelentíssimo Senhor Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes contra integrantes do Tribunal Superior do Trabalho (TST), vem a público assinalar:

1 – O ministro Gilmar Mendes, mais uma vez palestrando para lideranças empresariais, desrespeita o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e seus integrantes. De forma totalmente inadequada, afirma que o TST é laboratório do Partido dos Trabalhadores (PT) e que seus ministros foram indicados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), também lançando dúvidas sobre a honorabilidade de cada um deles ao questionar a suposta fragilidade do modelo de apuração de requisitos para o exercício dos cargos naquela Corte e falta de escrutínio da vida de seus ministros, o que é completamente inaceitável.

2 – Tal como manifestado em ocasião anterior, quando Sua Excelência agrediu a instituição Justiça do Trabalho  e o Tribunal Superior do Trabalho, a Anamatra novamente repudia o discurso de ódio, não só  contra os ministros do TST, mas contra a instituição como um todo, além de lamentar o profundo desconhecimento do ministro acerca da realidade do Judiciário trabalhista no Brasil, o que se revela por manifestações irresponsáveis como as que tem proferido, que estimulam episódios de acirramento de ânimos em vários pontos do país.

3 – As nomeações dos ministros do TST ocorreram na forma prevista na Constituição Federal e, nesse contexto, são absolutamente legítimas, resultado de listas formadas por juízes de carreira ou originárias do quinto constitucional, magistrados com histórico funcional e acadêmico irretocáveis, sem nenhum envolvimento nem compromisso com posições políticas, o que parece não ser certo dizer em relação ao seu crítico constante.

 

Brasília, 03 de abril de 2017

Germano Silveira de Siqueira
Presidente da Anamatra

O contexto político hoje no País nada tem de simples para os trabalhadores. Atuando em torno de uma agenda sintonizada aos interesses do mercado estão os poderes constituídos: Executivo, Judiciário e Legislativo. Nesse último, onde a disputa teria alguma chance de acontecer, a correlação de forças é mais que desfavorável aos interesses da maioria da população.

Nesse lado da trincheira, para se ter uma ideia, contam-se na Câmara 51 deputados identificados com temas, como os direitos trabalhistas, sindicais e previdenciários, manutenção da política nacional de salário mínimo, redução da jornada de trabalho, reforma política e justiça fiscal. No lado oposto, o contingente soma 220 parlamentares ligados ao empresariado.


Foto: Rita Casaro
Neuriberg Dias e o desafio de evitar o desmonte trabalhista e previdenciário.

O cenário foi traçado pelo assessor legislativo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Neuriberg Dias, em 30 de março último, durante reunião da diretoria da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), realizada em Fortaleza (CE).

Previdência
É nesse quadro, pontuou Dias, que está se dando o trâmite da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, que estabelece a reforma da Previdência Social no Brasil. Basicamente, a proposição do governo Temer restringe o acesso ao direito à aposentadoria por meio da elevação da idade mínima para 65 anos e do tempo mínimo de contribuição de 15 para 25 anos, para homens e mulheres, nos setores rural ou urbano, público ou privado. Para ter acesso ao benefício integral, no entanto, serão necessários 49 anos (ou 588 meses) de contribuição.

Ainda, muda a forma de cálculo do benefício, reduzindo seu valor em relação ao atual. Isso porque passa a ser utilizada a média de todas as contribuições feitas ao longo da vida, e não mais os maiores salários correspondentes a oitenta por cento do período contributivo.

Conforme estimativa do analista, a leitura de parecer pelo relator na Comissão Especial da PEC 287 deve ser dar até meados de abril.

Dias abordou ainda outras ameaças aos trabalhadores que podem ser aprovadas no Legislativo, como a reforma trabalhista, prevista no Projeto de Lei 6.787/2016, e o contrato de trabalho intermitente, no Projeto de Lei 3.785/2012, além dos impactos da terceirizacão irrestrita, já sancionada pelo governo. Confira aqui a íntegra da análise elaborada pelo técnico do Diap.

Resposta nas ruas
Se a capacidade de influência no âmbito institucional é reduzida, as organizações sindicais e os movimentos sociais têm a mobilização popular como instrumento de luta que pode fazer a diferença. Em 15 de março, 1 milhão de pessoas, inclusive os engenheiros, foram às ruas protestar contra a ameaça de fim da aposentadoria. No dia 31 último, novamente o espaço público foi tomado por manifestações. E já está marcada para 28 de abril paralisação nacional contra a retomada de direitos.  Trava-se a luta pela retomada do Estado pelo povo.

 

Rita Casaro
Comunicação FNE

 

 

 

 

Os profissionais associados ao SEESP elegem entre esta quinta-feira (6/04) até às 18h da próxima segunda-feira (10/04) a diretoria que irá comandar a entidade durante a gestão 2018-2021.  A chapa “Trabalho-Integração-Compromisso”, liderada pelo atual presidente do sindicato, Murilo Pinheiro, é a única inscrita. O pleito será pela internet.

De acordo com as regras estatutárias, podem votar os profissionais filiados à entidade até 31 de dezembro de 2016 e que estejam com o pagamento da anuidade em dia. Aos filiados aptos a participar do pleito foi enviada correspondência inviolável pelo Correio contendo o número da matrícula e a senha gerada automaticamente de forma randômica.

Com essas informações, os eleitores votarão acessando link que estará disponível no site do sindicato durante o período eleitoral. Caso não tenha recebido, o filiado deve entrar em contato com o setor de Cadastro da entidade, pelo telefone (11) 3113-2625 para garantir a sua participação.

A votação eletrônica visa garantir a participação na eleição do maior número de sócios do SEESP. O presidente da Comissão Eleitoral, Francisco Carlos Castro Rodrigues Netto, informa que essa modalidade permite o voto à distância, facilitando o processo eleitoral. “A eleição pela internet permite ao engenheiro votar onde quer que esteja. Nossa experiência tem sido positiva”, disse.

Na segunda-feira, último dia para votação, haverá um computador com acesso à internet à disposição dos associados na sede do SEESP, localizado à Rua Genebra, 25, Bela Vista, das 9h às 18h.

Formação e atuação
Murilo Pinheiro é engenheiro eletricista formado em 1978, com cursos de especialização em Sistemas de Aterramento. Iniciou sua vida profissional na Companhia Energética de São Paulo (Cesp) em 1980. Após a cisão da empresa, passou a atuar na Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), na qual exerce o cargo de assessor da Presidência, estando atualmente licenciado para a atividade sindical. Reeleito presidente do SEESP, ao longo de seus quatro mandatos à frente da entidade (2001-2005, 2006-2009, 2010-2013 e 2014-2017), trabalhou pelo seu crescimento em número de associados, que já passam dos 50 mil, na capacidade de negociação com as empresas e na inserção política e institucional do sindicato. Foram aprimorados o sistema de prestação de serviços aos filiados e a estrutura da organização, com a modernização da sede em São Paulo e aquisições e modernização das delegacias sindicais no Interior do Estado.

Foto: Beatriz Arruda
Seriedade à frente das ações e lutas do sindicato.

Sobre o SEESP
Fundado em 21 de setembro de 1934, o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo conta com uma longa história de luta em defesa dos profissionais e da tecnologia nacional. O SEESP é o representante legal de cerca de 200 mil profissionais em todo o Estado, possui 25 delegacias regionais, 800 delegados sindicais, cerca de 400 diretores.

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

 

Mariles Carvalho*

O estágio obrigatório exigido nos últimos anos do curso de engenharia tem tirado o sono de muitos estudantes e está cada vez mais frequente a busca por informação e suporte na área de Oportunidades e Desenvolvimento do SEESP. Diferente do estágio não obrigatório, esse faz parte do projeto pedagógico do curso, pois, desde 2002, é uma exigência das Diretrizes Curriculares Nacionais para Engenharia, com carga horária mínima de 160 horas.

Os estudantes compreendem a importância de colocar em prática o conhecimento acadêmico, mas reclamam da falta de suporte necessário das universidades para encontrar empresas que abram suas portas a essa modalidade de estágio, que tem características peculiares: tempo de permanência (o estudante vai ficar no máximo três meses na empresa); divulgação de vagas e empresas interessadas nos projetos dos alunos; e supervisão dos professores quanto às atividades realizadas na empresa.

As dificuldades acabam fazendo com que muitos estudantes prorroguem a permanência na graduação para terem mais tempo para encontrar um estágio. Isso ocorre tanto nos cursos de período integral, como no diurno e noturno.

Diante das dificuldades expostas nos atendimentos do setor, indicamos alguns passos para tentar driblar o aperto do estágio: não espere chegar o último semestre para buscar pelo estágio obrigatório; e se informe sobre as condições e suporte que a universidade/faculdade oferece para os alunos formandos.

A parceria entre empresa e instituição de ensino é o ideal para que o aluno tenha uma experiência significativa, que o ajude de fato a transformar, com qualidade, a teoria em prática e resolver problemas reais. 

 

Mariles Carvalho, coordenadora do setor de Oportunidades e Desenvolvimento do SEESP

 

 

 

 

 

 

 

 

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) informa que a Comissão de Assuntos Sociais do Senado pautou para votar, nesta quarta-feira (5/04), dois projetos lei que precarizam ainda mais as relações de trabalho no País.

Trata-se do Projeto de Lei do Senado (PLS) 218/16, do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para instituir o contrato de trabalho intermitente. O relator, senador Armando Monteiro (PTB-PE), ofereceu parecer pela aprovação do projeto na forma de substitutivo. Na Câmara também tramita um projeto (PL 3.785/12) que trata do trabalho intermitente, que é de autoria do deputado Laércio de Oliveira (SD-SE). Leia o que é trabalho intermitente aqui.

Fracionamento de férias
Já o PLS 411/16, do senador Deca (PSDB-PB), altera o artigo 134 e acrescenta artigo 134-A à CLT, para regulamentar o fracionamento de férias em até três vezes. Atualmente, a CLT permite parcelar em até duas vezes.

O então relator, senador Wilder Morais (PTB-PE), que não está no exercício do mandato, pois é suplente do senador Armando Monteiro, ofereceu parecer pela aprovação do projeto.

 

Comunicação SEESP
Com informação do Diap

 

 

 

A crise que não sai nos jornais foi tema de debate realizado na sexta-feira (31/3), na sede do Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé, em São Paulo. Participando do evento, o senador Roberto Requião (PMDB/PR) apontou esforço dos meios de comunicação para mostrarem um quadro mais positivo que o real. Para ele, contudo, o esforço é em vão: "A realidade entra pelas portas e janelas de nossas casas."

Segundo o parlamentar, o programa do governo de Michel Temer baseia-se na regressão e caminha para atirar o País de volta à economia agroindustrial, de produção de commodities. "A ponte para o futuro é uma agenda de funcionários de bancos que se dizem economistas. Acaba com a soberania nacional e o Estado social", criticou. "A história mostra que não dá para enfrentar recessão só com a cartilha dos bancos e do rentismo", criticou.


Foto: Beatriz Arruda
Murilo Pinheiro e senador Roberto Requião alertam sobre perigos da desvalorização da indústria brasileira.

Golpe na indústria nacional
O desmonte da indústria nacional foi abordado no debate pelo presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Pinheiro, que apontou as dificuldades do setor. "Para cada empresa grande, há cerca de 50 a 100 empresas menores que são afetadas pela crise", enumera. Murilo calcula na casa dos 50 mil o número de desempregados na área desde 2015. "Depois da Lava Jato, da discussão da Petrobras, as empresas de engenharia que exportavam tecnologia, trabalhavam em muitos países, praticamente acabaram. A corrupção tem que ser punida, não as empresas”, salientou, em tom crítico ao modus operandi da Operação Lava Jato.

Murilo afirmou ainda que a redução em 50% da exigência de contratação de conteúdo local pelas empresas participantes dos leilões de petróleo e gás trará mais desemprego e deve eliminar cinco mil postos de engenheiros entre os mais qualificados. Na prática, ressaltou a liderança, a alteração implementada pelo governo, exclui a indústria nacional dos negócios que serão gerados pelas petroleiras, já que é possível obedecer os novos requisitos apenas com o setor de serviços, sem que se compre um parafuso fabricado no Brasil. 

Representante da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Mario Bernardini, fez coro à crítica. "Dois setores saíram extremamente empoderados a partir do impeachment: o Judiciário e os banqueiros". Para ele, essa 'turma' vem causando sérios estragos. A forma como a Lava Jato investiga e pune as empreiteiras, por exemplo, já reduziu cerca de 300 mil empregos, salientou Bernardini.

Assim como Requião, que classificou a reforma previdenciária como a entrega da Seguridade Social à banca privatista nacional e internacional, Murilo também alertou para os danos que o ataque à aposentadoria e a reforma trabalhista devem causar. "Terceirização e as reformas trabalhista e da Previdência devem agravar ainda mais a crise não só para os engenheiros, mas para todas as categorias de trabalhadores."

Terrorismo midiático, um velho expediente
Professora da Universidade de São Paulo (USP) e ex-secretária municipal de Planejamento de São Paulo, Leda Paulani criticou o método do terrorismo econômico empregado pela mídia para atingir seus objetivos. De acordo com ela, desde a primeira eleição de Lula, em 2002, os meios de comunicação passaram a atuar como ferramenta de pressão. "No caso de Lula vencer, o ambiente criado ajudaria a forçar o presidente a adotar uma agenda conservadora, da política macroeconômica. Foi o que aconteceu", pontuou.

Em 2014, explicou Paulani, a economia nacional sofreu abalos do impacto da crise mundial e o modelo adotado pelos governos Lula e Dilma começou a se esgotar "Um crescimento puxado apenas pelo consumo, e esse assentado no crédito, tem pouca autonomia", frisou a economista. Com esse cenário, os setores conservadores 'deram de barato' que venceriam as eleições, mas perderam novamente. "A partir daí, o terrorismo econômico da mídia se intensifica", afirmou. 

 

Comunicação FNE
A partir de texto de Felipe Bianchi - Barão de Itararé

 

 

 

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