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Na sexta-feira, 8 de abril, os três grandes jornais de São Paulo publicaram, como matéria paga, um manifesto assinado por 17 dirigentes sindicais importantes e representativos.

Defendendo uma reforma política ampla e democrática, a reorganização da governança com transparência e controle e a implementação de política econômica orientada para a retomada e sustentação do crescimento econômico, os signatários afirmaram seu compromisso para transformar o Brasil.

O documento é, no âmbito do movimento sindical dos trabalhadores, uma projeção do Compromisso pelo Desenvolvimento, de dezembro de 2015, atualizado em consonância com a conjuntura de hoje.

“A gravidade da atual crise indica urgência. O nível do conflito, serenidade. O tamanho do desafio, ousadia. Urgência, serenidade e ousadia se  constroem com diálogo. Diálogo para construir compromissos com transformações benéficas para a sociedade.

O Brasil já enfrentou uma grande recessão na década de 1980. Tão ou mais severa que a atual. E conseguiu vencê-la a partir de um acordo mínimo entre as forças responsáveis e atuantes em prol de sua economia essencialmente vigorosa.

O futuro da Nação depende de um projeto que reúna as forças econômicas, sociais, políticas e culturais. “Esta é a nossa atual tarefa histórica.”

Assino embaixo.

Como eu, inúmeros dirigentes sindicais importantes e representativos, poderiam também fazê-lo (alguns já manifestaram essa vontade).

Acredito que seria importante e útil continuar a coleta de assinaturas de apoio no movimento sindical dos trabalhadores e entre os engenheiros e empresários produtivistas que assinaram o Compromisso pelo Desenvolvimento original.

O texto publicado, já sacramentado por sua oportunidade, originalidade, pertinência e teor unitário, poderia voltar a ser publicado com a inclusão dos novos signatários. Isso ajudaria a manter acesa a chama do bom senso e a mostrar, mais uma vez, nossa capacidade de superar grandes desafios.

 

 

* João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical

 

 

 

 

 

 

 

 

A Delegacia Sindical do SEESP de Taubaté vem realizando várias atividades de aperfeiçoamento e qualificação profissional com a realização de cursos e palestras. Nesta quinta-feira (14/04), a partir das 19h, tem a palestra “Simulação hidráulica para reduzir perda energética”, na sede da delegacia (Rua Venezuela, 271, Jardim das Nações).

As atividades prosseguem em maio e junho. No dia 17 de maio, às 19h, tem a palestra “RTC – Solução em otimização de processos em ETE´s”, com o engenheiro Adalberto Oliveira. Ainda em maio, nos dias 19, 20 e 21, das 8h às 17h, será realizado o curso “Modelagem hidráulica de sistemas de abastecimento de água” com o engenheiro sanitarista e ambiental Felipe Gautério Leal, com o custo de R$ 900,00 para sócios do SEESP e R$ 1.000,00 para não sócios. E no dia 16 de junho, às 19h, em parceria com a Koerting do Brasil, será ministrada a palestra “Ejetores Körting - aeração e mistura no tratamento de água e efluentes” pelo engenheiro Rodrigo Castro. Todas as atividades serão na sede da delegacia sindical.

Mais informações e inscrições sobre esses eventos programados pelos telefones (12) 3633-5411 e 3633-7371 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP









A palestra “Engenharia Unida”, ministrada pelo presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Celso de Campos Pinheiro, foi o destaque da abertura da reunião plenária do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (Crea-SC), no dia 8 de abril último, em Florianópolis. 

“Temos que dar voz aos engenheiros e nos mobilizar em prol de um projeto de nação”, afirmou Pinheiro. Ele disse que a FNE está mobilizada em duas ações principais: a defesa da engenharia e do Sistema Confea/Crea e a mobilização e conscientização dos profissionais em torno dos grandes interesses da engenharia. “Temos como desafio melhorar a qualidade da engenharia e a qualidade de vida dos nossos profissionais.” 


Fotos: Paula Bortolini
crea sc 4 
Mesa da palestra (da esquerda para a direita): Abelardo Pereira Filho, vice-presidente da
Associação Catarinense de Engenharia e coordenador dos diretores regionais do Crea-SC;
Carlos Alberto Kita Xavier, presidente do Crea-SC; Murilo Pinheiro, presidente da FNE;
e Carlos Abraham, vice-presidente da FNE e diretor do Senge-SC 

 


O presidente da FNE ressaltou também que o movimento Engenharia Unida deve ser uma bandeira levantada por todos os profissionais. Citou a necessidade de organizar uma plataforma digital de comunicação; promover encontros e debates entre as lideranças em todo o País; e instigar o envolvimento e a participação dos profissionais nas eleições de 2016, independentemente de vínculo partidário. “Devemos não apenas ser críticos, mas participar dos processos políticos com propostas concretas para melhorar o País”, defendeu.

 

Na mesa de autoridades da palestra estavam o presidente do Crea-SC, Carlos Alberto Kita Xavier; o vice-presidente da FNE, Carlos Bastos Abraham; e o coordenador do Colégio de Diretores Regionais (CDR), Abelardo Pereira Filho. Kita, na ocasião, fez questão de elogiar a solenidade de posse da nova diretoria da federação, em 28 de março último, em São Paulo, que reuniu importantes autoridades. “Para sermos protagonistas é preciso termos propostas, como foi dito pelo presidente da FNE. A engenharia catarinense está unida em prol do crescimento e desenvolvimento do País”, afirmou.




 

Imprensa SEESP
Com informações do Crea-SC






Joao bonecoPara os trabalhadores a pior consequência da recessão é o desemprego que os atinge diretamente e aumenta as dificuldades para a ação sindical constrangida a ser quase exclusivamente defensiva.

O desemprego faz com que os trabalhadores quase regridam ao estado bruto de selvageria e transforma a vida dos desempregados, tornando-a “solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta”, nas palavras de Hobbes, filósofo inglês do século XVII.

Para o movimento sindical, portanto, a luta contra o desemprego é a tarefa número zero. Uma vantagem estratégica é a de que, historicamente e estatisticamente, os trabalhadores sindicalizados resistem mais e melhor à recessão e ao desemprego. Depois de uma onda de demissões, a taxa de sindicalização entre os empregados chega a aumentar.

A atual recessão tem como características fortes a sua intensidade, a generalidade com que afeta a todos, o seu prolongamento demorado e a sua não homogeneidade (porque seus efeitos não se manifestam igualmente em relação aos agentes econômicos, aos trabalhadores, aos setores produtivos, às regiões do Brasil e às cidades, capitais, grandes e pequenas).

Quero acrescentar duas outras características.

A primeira delas é a avassaladora intromissão da crise política sobre a postura empresarial de viver e de enfrentar a recessão. Enquanto os trabalhadores resistem apreensivos ao agravamento recessivo, os empresários, presa fácil de uma ideologia golpista, excludente e oportunista, mergulham de corpo e alma na aventura do impedimento presidencial, contrariando, no fim das contas, seus próprios interesses materiais. Há, ao invés de economicismo, um politicismo empresarial desvairado, porque não percebem que, com impedimento ou sem ele, o Brasil vai continuar precisando de Estado social forte, investimento público, distribuição de renda e produtividade para que ganhem dinheiro sem rentismo.

Uma outra característica da atual recessão é a de que, apesar de sua intensidade, generalização, prolongamento, diferenciação e histeria do empresariado, não se produziu ainda uma crise social aguda (derrubada de grades de palácios, assaltos a supermercados, explosões sociais de ira etc) como em outras recessões recentes. Dois fatos explicam isto: o “colchão” social ainda existente e constituído nos anos de bonança e a apreensão dos trabalhadores, que não os excita, mas lhes dá uma racionalidade que tem faltado às classes médias e aos empresários.

 

 

* João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical

 

 

 

 

 

 

 

 

O Pantanal, a maior planície alagada do mundo, corre o risco de, em 2100, ver as suas temperaturas médias anuais elevadas em até 7 °C. Tamanho aumento de temperatura implicaria uma redução sensível no regime de chuvas da região, principalmente no inverno. Tais mudanças climáticas teriam impacto sobre a evaporação da região e a própria existência do Pantanal como o conhecemos.

Essas projeções foram estimadas a partir da aplicação ao Pantanal dos modelos climáticos globais do 5º Relatório de Avaliação (AR5) do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), de 2014.

O trabalho “Climate Change Scenarios in the Pantanal”, publicado no livro Dynamics of the Pantanal Wetland in South America, é de autoria da equipe do hidrologista e meteorologista José Antonio Marengo Orsini, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em Cachoeira Paulista, e tem apoio da FAPESP e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Mudanças Climáticas  – que, por sua vez, é apoiado pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O Pantanal tem uma área de 140 mil km², 80% da qual fica no Brasil, nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. É uma região semiárida. Não fosse o enorme fluxo anual de água para a região, o bioma seria tão seco quanto a caatinga nordestina. Isso não ocorre porque o Pantanal é um grande reservatório que armazena as águas que escoam dos planaltos circundantes.

Nos meses de novembro a março, na estação chuvosa, os rios transbordam, inundando até 70% da planície. É quando se formam os banhados, os lagos rasos e quando os pântanos incham. Tudo isso faz com que, nas áreas mais elevadas, surjam ilhas de vegetação, um refúgio para os animais. Grandes áreas permanecem inundadas por quatro a oito meses no ano, com uma cobertura de água que varia de uns poucos centímetros até 2 metros.

Durante a estação seca, de abril a setembro, as águas refluem para a calha dos rios e os banhados são parcialmente drenados. As águas antes represadas seguem seu curso através das bacias dos rios Paraguai e Paraná, em direção ao rio da Prata e ao Atlântico Sul. Deixam em seu lugar uma camada de sedimentos férteis que impulsionam o crescimento da vegetação e das pastagens.

Esse é o retrato do Pantanal hoje. Nele caem anualmente entre 1.000 e 1.250 milímetros de chuva. A temperatura média anual é 24 °C – sendo que a temperatura máxima, alguns dias no ano, atinge os 41 graus. O que as projeções climáticas de Marengo indicam para o futuro?

O 5º Relatório de Avaliação do IPCC projeta um aumento na temperatura média global em 2100 de 3,7º C a 4,8°C. Quando seus parâmetros são usados para analisar as variáveis climáticas específicas do Pantanal, o resultado impressiona. Até 2040, as temperaturas médias devem subir de 2º C a 3 °C. Em 2070, o aumento poderá ser de 4ºC a 5°C, atingindo em 2100 uma temperatura média 6 °C mais elevada do que a atual.

Embora haja muita incerteza com relação às projeções pluviométricas, os modelos sugerem que, durante o inverno no hemisfério Sul, o Pantanal poderá experimentar uma redução na quantidade de chuva de 30% a 40%.

A associação entre temperaturas mais elevadas e menos chuva implicará um aumento da evaporação no Pantanal. Dependendo da temperatura, volumes consideráveis de água represada poderão desaparecer, o que reduzirá a área total alagada e a quantidade de água nas porções de terra que permanecerão alagadas. “Um aumento da temperatura média de 5º C a 6 °C implicaria em deficiência hídrica, o que afetaria a biodiversidade e a população”, observa Marengo.

As consequências para a fauna e a flora poderão ser severas. Espécies vegetais pouco adaptáveis a um grau de umidade inferior ao atual poderão desaparecer ou migrar para outras regiões. Em seu lugar, germinariam outras espécies, que preferem climas mais secos.

A alteração na vegetação implicaria diretamente as populações de invertebrados e de vertebrados herbívoros – capivaras, antas que delas dependem (mas também o gado das fazendas) – , numa reação em cadeia que afetaria todos os nichos da cadeia alimentar, até atingir os predadores de topo, como os felinos, os jacarés e as aves de rapina.

Muito embora Marengo faça questão de salientar que as incertezas com relação às mudanças climáticas ainda são elevadas, especialmente no quesito do regime pluviométrico, um coisa é certa: as temperaturas globais estão aumentando e o mesmo acontecerá no Pantanal.

Como aquela planície alagada fica no centro da América do Sul, portanto longe da influência marítima que poderia ajudar a amenizar o clima, o aumento das temperaturas no Pantanal tende a ser mais dramático. “O dia mais quente do ano pode vir a ser até 10 °C mais quente do que hoje”, diz Marengo.

Se atualmente, nos dias mais quentes do verão, a temperatura no Pantanal passa fácil dos 40 °C, estamos falando em temperaturas máximas em torno ou superiores aos 50 °C. É temperatura de deserto. A maioria das plantas suporta pontualmente um calorão desses. Pontualmente.

 

 

Fonte: Agência Fapesp/Peter Moon

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulga estudo sobre "Os trabalhadores e o transporte público urbano rodoviário", na Nota Técnica 157, que aborda o movimento pela melhoria dos serviços de transporte urbano e redução do preço das tarifas do transporte público urbano (TPU). 

A NT 157 analisa, inicialmente, a questão dos preços do transporte coletivo rodoviário nas capitais. Essa abordagem evidencia as diferenças de preço entre as diversas capitais. O texto analisa, em seguida, a composição de custos do setor, procurando verificar a evolução registrada no período recente. 

Em seguida, analisa o aspecto de tempo gasto pelos trabalhadores no uso do transporte no Brasil e no mundo, procurando verificar os efeitos disso sobre a utilização do transporte rodoviário e outras alternativas. Depois, verifica os impactos potenciais e reais da introdução de novas tecnologias no setor, especialmente sobre o emprego dos cobradores, temática que tem desdobramentos técnicos e políticos. A evolução do emprego no setor é objeto de análise do item seguinte do texto. 

A Nota considera também as alternativas do transporte rodoviário urbano, trazendo algumas informações e análises sobre o uso das bicicletas, que vem crescendo nos meios urbanos como alternativa de mobilidade. Aborda o polêmico tema da gratuidade, objeto central de mobilização de amplos segmentos do movimento social e fecha com algumas notas conclusivas.

* Confira a NT 157 clicando aqui.

 

 

 

 

Fonte: Dieese

 

 

 

 

 

 

 

A vigésima edição da Semana de Engenharia (XX Semeng) acontece de 11 a 15 de abril próximo, na Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru, com palestras e minicursos voltados à engenharia e ao empreendedorismo. O tema, neste ano, é "Do sonho ao sucesso, construindo o futuro".

Como destaque, o evento irá receber o pesquisador espanhol Alvar Sanchez, que irá abordar suas recentes descobertas sobre os metamateriais magnéticos, e a concepção e realização experimental do primeiro buraco de minhoca magnético. Além de palestras, a semana conta com diversos minicursos, coffe break e visitas técnicas.

Credenciamento
Todos os incritos devem apresentar documento de identidade no momento do credenciamento, que será feito na segunda-feira (11/04) a partir das 8h na sala 4 da Faculdade de Engenharia da instituição em Bauru. Mais informações sobre a semana clique aqui.

 

 

Fonte: Unesp

 

 

 

 

 

 

 

 

O SEESP, por meio do Conselho Assessor de Transportes e Mobilidade Urbana do seu Conselho Tecnológico, coloca em pauta tema essencial à vida nas cidades brasileiras ao realizar, em 14 de abril próximo, das 15h às 17h30, o seminário “Transporte, mobilidade urbana e PPPs”, na sua sede na Capital paulista (Rua Genebra, 25, Bela Vista). 

Contando com a participação de especialistas, estarão em discussão soluções para o transporte público e a mobilidade urbana nas regiões metropolitanas, assim como o papel das Parcerias Público-Privadas (PPPs) no encaminhamento dessa questão.
 

A iniciativa integra a atual fase do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, que tem as cidades como foco, e pretende fornecer subsídios ao documento final que será entregue aos candidatos a prefeito nas eleições de 2016 e apresentado à sociedade. Reforça ainda o debate sobre a necessidade da engenharia unida, nos seus vários campos de atuação, em nível técnico e institucional, assegurando-se a continuidade das obras e o aumento da eficiência. 
 

Mais informação e inscrição pelo telefone (11) 3113-2641 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Transporte debate

 

Programação

15h Abertura

* Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) e da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE)

* Joaquim Lopes da Silva Júnior, presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S. A. (EMTU) 

* Saulo Krichanã Rodrigues, diretor-geral do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) e editor do Blogconppp.com

* Carlos Monte, coordenador técnico do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”

* José Roberto Cardoso, coordenador do Conselho Tecnológico do SEESP

* Jurandir Fernandes, coordenador do Conselho Assessor de Transportes e Mobilidade Urbana

 

15h40 Palestra: “Concessões e concessões sob PPPs e os desafios do setor público”

* Saulo Krichanã Rodrigues, diretor-geral do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) e editor do Blogconppp.com

 

16h10 Palestra: “PPP de Concessão dos Serviços de Transporte da Baixada Santista – Operação,  manutenção e ampliação do Sistema VLT e os projetos e obras de mobilidade urbana em curso nas demais regiões metropolitanas“

* Joaquim Lopes da Silva Júnior, presidente da Empresa Metropolitana 

de Transportes Urbanos de São Paulo S. A. (EMTU) 

 

16h50 Debate com a plateia

 

17h30 Encerramento

 



Imprensa SEESP









Alessandra Desibas editadaA licença-maternidade é um direito das mulheres que trabalham no Brasil e que contribuem para a Previdência Social (INSS), seja por meio de empregos com carteira assinada, temporários, trabalhos terceirizados e autônomos ou ainda trabalhos domésticos. É um benefício pago às seguradas que acabaram de ter um filho, seja por parto ou adoção, ou aos segurados que adotem uma criança. 

A licença é também garantida a pessoas que adotam crianças, assim como a quem obtiver a guarda judicial de uma criança com fim de adoção. A licença de adoção é familiar, ou seja, pode ser usufruída por um dos adotantes, mas não pelos dois. 

A adoção pode ser realizada tanto por pessoas solteiras como por casais heterossexuais ou homoafetivos. Se houver a adoção de mais de uma criança ao mesmo tempo o período de afastamento, ainda assim, não será multiplicado. 

O afastamento é de no mínimo quatro meses ou 120 dias corridos e de no máximo seis meses ou 180 dias corridos.  

A licença de 180 dias corridos está direcionada às empresas que aderirem ao Programa Empresa Cidadã. Não obstante outras hipóteses, alguns sindicatos de categorias também procuram negociar junto às empresas a ampliação dos dias de licença para trabalhadoras dos seus setores.  

Salienta-se que abortos espontâneos antes da 23ª semana de gestação dão direito a um afastamento equivalente a 14 dias. Porém, abortos após a 23ª semana são considerados pela lei como parto, portanto o período em casa segue os mesmos critérios da licença-maternidade (de 120 ou até 180 dias, dependendo do tipo de empresa).  

Mais especificamente, o INSS estabeleceu que, para fins de concessão do salário-maternidade, considera-se parto o evento ocorrido a partir da 23ª semana (sexto mês) de gestação, inclusive em caso de natimorto (Instrução Normativa INSS/PR nº 11, de 20 de setembro de 2006, artigo 236, parágrafo 2º).

Desempregadas
As mulheres desempregadas também têm direito ao salário-maternidade, desde que a última contribuição ao INSS tenha acontecido até 10 meses antes do parto, ou 24 meses para quem contribuiu por pelo menos dez anos.  

O período de "proteção previdenciária" pode ainda ser estendido por outros 12 meses se a mãe comprovar que continua desempregada. 

O valor do salário-maternidade é igual ao do salário mensal no caso de quem tiver carteira assinada ou exercer trabalho doméstico. 

Nesse sentido, o valor do salário maternidade 2016 é o mesmo valor do salário que ela recebe no emprego que trabalha. 

O cálculo do valor do benefício de salário-maternidade é a forma como os sistemas do INSS estão programados para cumprir o que está previsto na legislação em vigor e definir o valor inicial que vai ser pago mensalmente ao cidadão em função do benefício a que teve direito. 

Mesmo donas de casa ou estudantes que não tenham salário, mas que decidam pagar mensalmente para a Previdência, podem receber o benefício, desde que tenham contribuído para o INSS por pelo menos 10 meses. Nesse caso, o valor do salário-maternidade é o do salário de referência da contribuição. Logo, se pessoa contribui sobre o salário mínimo, recebe na licença um salário mínimo por mês. A forma de cálculo do salário-maternidade está definida nos artigos 71 a 73 da Lei 8.213/91.

 

 

* Alessandra Silva Calil, advogada da Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista








O Projeto Repórter do Futuro, do Oboré Comunicações e Artes, recebe inscrições, até 14 de abril, para a segunda edição do módulo “Direito de Defesa e Cobertura Criminal”. O curso será realizado nos meses de maio e junho com o objetivo de apresentar a estudantes de jornalismo conceitos básicos que fundamentam o sistema criminal brasileiro, destacando a importância do direito de defesa no processo penal. O Encontro de Seleção será sábado, 16 de abril, às 9h, no Auditório Vladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo -  Rua Rego Freitas, 530, sobreloja, Vila Buarque. Módulo é promovido pelo Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e pela OBORÉ, com o apoio do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP) e do Instituto de Pesquisa, Formação e Difusão em Política Públicas e Sociais (IPFD)
 
Programação 
Os encontros serão temáticos e cobrirão diferentes aspectos do sistema penitenciário brasileiro. A programação inclui temas como presunção de inocência e liberdade de expressão, delação premiada e meios de prova e a influência da mídia na Justiça. Já estão confirmadas as participações de renomados profissionais que atuam na área de justiça criminal, como o perito Ricardo Molina, e os advogados Fábio Tofic Simantob, Marcelo Leonardo, Augusto de Arruda Botelho e Flavia Rahal. A coordenação pedagógica será realizada pelo jornalista Aldo Quiroga.
 
A segunda edição do módulo “Direito de Defesa e Cobertura Criminal” é organizado pelo IDDD - Instituto de Defesa do Direito de Defesa, pela Abraji - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo e pela OBORÉ, com o apoio do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP) e do Instituto de Pesquisa, Formação e Difusão em Políticas Públicas e Sociais (IPFD).
 
Inscrições e encontro de seleção
Como o projeto atende apenas 20 alunos por módulo, haverá um processo seletivo realizado em duas etapas: uma on-line, em que os interessados preenchem um formulário manifestando interesse em participar, e uma presencial, o chamado Encontro de Seleção.
 
As inscrições on-line estarão abertas até o dia 14 de abril, quinta-feira, às 23h59. O Encontro de Confraternização e Seleção será realizado no sábado, 16 de abril, às 9h, no Auditório Vladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, com a palestra inaugural "Making a Murderer" no Brasil: a revisão de erros judiciários no nosso sistema penal, proferida pelo perito Ricardo Molina e pelo advogado Fábio Tofic Simantob, vice-presidente do IDDD. 
 
Metodologia 
A estrutura deste módulo mantém o modelo usado no Projeto Repórter do Futuro desde a sua criação, em 1994: a cada encontro, realizado aos sábados, os 20 estudantes selecionados assistem a uma palestra de cerca de 40 minutos com um convidado e participam de entrevista coletiva. Ao final de cada encontro, produzem uma pequena reportagem e são orientados individualmente nesta produção.
 
Reembolsa
No ato da matrícula, os estudantes selecionados deverão entregar um cheque no valor de um salário mínimo (hoje em R$ 880,00) e assinar um pacto de reembolsa. De acordo com as regras do curso, o cheque não será descontado se o estudante: 1. Participar de todos os encontros; 2. Redigir um texto jornalístico ao final de cada encontro; 3. Agendar e comparecer a um atendimento individual com a coordenação pedagógica do curso; e 4. Publicar um dos textos produzidos em um veículo com editor responsável. O aluno que cumprir todos esses critérios receberá o cheque de volta (Reembolsa) ao final do módulo, após o encerramento e a entrega dos certificados.

 

 

Fonte: Oboré Projetos Especiais em Comunicações e Artes

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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