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       Sem considerar o ajuste sazonal, o INA teve queda de 2,2% sobre março e aumento de 2,2% ante abril do ano passado. No acumulado de janeiro a abril, a atividade cresceu 4% e, nos últimos 12 meses, 5,9%.

       O Indicador de Nível de Atividade (INA), apurado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), cresceu 0,6%, em abril em relação a março, na série com ajuste sazonal (descontados os efeitos característicos do período sobre o desempenho do setor). O INA mostra a evolução produtiva na indústria de transformação paulista.

       As vendas reais da indústria avançaram 3,1% em abril, na comparação com o mês anterior (com ajuste). O total de salários reais pagos na média aumentou, em média, 0,7% (com ajuste) sobre março.

       O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) passou de 83% para 82,1%. Entre os setores que ampliaram as atividades na comparação anual estão os de coque, refino de petróleo, combustíveis nucleares e produção de álcool; de celulose, papel e produção de papel; de produtos têxteis; e químicos, petroquímicos e farmacêuticos.

 

(Agência Brasil)
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        Os organizadores da Copa de 2014 pretendem usar a visibilidade do evento para colocar na agenda mundial a questão da sustentabilidade. De acordo com o diretor de Responsabilidade Social da Fifa, Federico Addiechi, o papel do Brasil será de grande relevância para que a entidade consiga avançar em seu objetivo de usar o esporte mais popular do mundo para desenvolver uma cultura sustentável e social não apenas nos países-sede, mas em todo o planeta.

        “O Brasil é um exemplo para o mundo, até mesmo em função de suas características físicas. Esta será uma oportunidade de o país mostrar ao mundo que a agenda de responsabilidade social e ambiental deve ser levada adiante, para além dos eventos mundiais esportivos”, disse Addiechi durante os trabalhos de abertura da Câmara Temática de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa de 2014.

        Segundo ele, desde 2005 a Fifa tem uma estratégia de associar responsabilidade social ao futebol. “É no Brasil que temos a chance de avançar de forma mais significativa nessas áreas. Acreditamos que a Copa será uma plataforma de comunicação muito importante em relação a esses temas”.

        Addiechi disse que as benesses da Copa vão além da infraestrutura e da economia. “Teremos a possibilidade de deixar legados maiores, em termos educativos, permitindo um diálogo com a cidadania brasileira e mundial sobre temas relacionados à proteção de meio ambiente e à responsabilidade social”.

        Quem também defende o mesmo ponto de vista do diretor da Fifa, é o assessor especial do Ministério dos Esportes, Claudio Langone. “O Brasil é reconhecido internacionalmente como país mega diverso, o que implica em uma oportunidade para avançarmos nesses temas. É uma decisão política do governo federal agendar o mundo para a questão da sustentabilidade, correspondendo à grande expectativa que a Fifa tem nesse campo”, disse.

        A Copa, avalia Langone, “é uma oportunidade para aportarmos em agendas relacionadas ao meio ambiente urbano nas 12 principais regiões metropolitanas, envolvendo novas alternativas de transportes menos danosos ao meio ambiente e combustíveis mais amigáveis ecologicamente. Os projetos visam também à integração de modais motorizados com não motorizados, como ciclovias, já que as diretrizes da Fifa apresentam fortes restrições a veículos particulares nas proximidades dos estádios, que terão preocupação centrada na sustentabilidade”.

        Addiechi destacou que nunca houve iniciativas como a de hoje onde, com três anos de antecedência ao evento, a direção da principal entidade futebolística participa de uma câmara específica da área de meio ambiente e de sustentabilidade para discutir a implantação de projetos. “Isso também será um elemento motivador para a Rússia e para o Catar [onde acontecerão as competições de 2018 e de 2022]”.

        Por sua vez, Langone concorda com o representante da Fifa, no que se refere às vantagens econômicas que podem ser proporcionadas ao país, a partir da associação de sua imagem à questão ambiental. “A oportunidade é ótima para as empresas que desenvolvem negócios verdes e para a indústria do ecoturismo, com o fortalecimento dos parques brasileiros”, disse o assessor do Ministério dos Esportes. “Novos mercados para produtos orgânicos e sustentáveis brasileiros podem surgir, além das oportunidades que a reciclagem pode proporcionar para novos negócios”, completou.

        Langone, no entanto, chama atenção para os cuidados a serem tomados em relação ao cumprimento de prazos. “Não estamos atrasados. Estamos fazendo as discussões no momento certo e com a metodologia certa. Mas daqui para frente não podemos relaxar. Qualquer espaço de tempo perdido certamente trará prejuízos aos objetivos que estamos desenhando”, disse.

        Entre os pontos que mais preocupam o governo, Langone destaca os atrasos das cidades-sede em definir claramente os responsáveis pelos projetos. “Precisamos fazer os desenhos técnicos já tendo definidos os orçamentos”.

 

(Agência Brasil)
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       Aconteceu em 20 de maio, na cidade de Maceió, em Alagoas, o primeiro Encontro Regional da CNTU. O evento teve como tema “Emprego, trabalho e qualificação profissional” e abriu a série programada pela entidade que inclui mais três debates a serem realizados em Vitória, Goiânia e Florianópolis até outubro próximo. Após essa maratona, acontecerá um grande encontro nacional em São Paulo, no dia 25 de novembro, sob o mote "A classe média e a democracia brasileira". O objetivo da entidade é dar a sua contribuição a um programa de desenvolvimento econômico, social, cultural e tecnológico para o Brasil, com a participação dos profissionais liberais. “Temos uma oportunidade ímpar nesse país. As camadas médias devem, junto com o povo brasileiro, construir um novo Estado, que traga a melhoria dos serviços públicos, que permita desenvolvimento com inovação”, afirmou, durante a abertura dos trabalhos, o diretor de Articulação Nacional da CNTU, Allen Habert. “Nossa confederação tem que estar presente nas discussões da sociedade e não apenas para criticar”, reforçou o presidente da entidade Murilo Pinheiro. José Ailton Ferreira Pacheco, que coordenou o evento localmente, comemorou a sua realização em Maceió, apostando no sucesso da entidade. "Tenho certeza que a CNTU será a maior confederação de profissionais liberais do Brasil". 

       Compuseram ainda a mesa de abertura os deputados estaduais de Alagoas Judson Cabral (PT) e Inácio Loyola (PSDB) o vereador de Maceió Francisco Holanda (PP) , o presidente do Crea-AL (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Alagoas), Aloísio Ferreira de Souza, e a vice-presidente da CNTU, Gilda Almeida.

 

Educação
       Dando início às exposições Marco Aurélio Cabral Pinto, professor adjunto de Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense (UFF), falou sobre “Trabalho, desenvolvimento e inovação”. Ele ressaltou o esforço a ser feito no País, especialmente pela elite intelectual, para superar o subdesenvolvimento. Herança de uma formação socioeconômica marcada por concentração de riqueza e exclusão, a superação do atual “ambiente de trocas desiguais”, afirmou, exige investimentos. “Temos que colocar a serviço da transformação o nosso conhecimento e essa ação deve ser inovadora”, afirmou. “As elites brasileiras devem compreender que não avançarão na hierarquia internacional se não forem de mãos dados com o povo”, concluiu. Nessa agenda, pontuou, tem destaque a educação. 

 

       Os esforços nesse campo foram o tema de Luciana Santa Rita, professora adjunta da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Ufal (Universidade Federal de Alagoas). Ela mostrou um panorama da instituição, que vem registrando progressos na área de pesquisa e inovação ao longo da última década. “Em 2001, eram 215 estudantes com bolsas de iniciação científica; em 2010 foram 683”, destacou. Atualmente, relatou ela, a Ufal mantém 62 cursos de graduação, 25 programas de pós-graduação, tem 20 mil estudantes de graduação presenciais e 4 mil graduandos na educação a distância. Conta com 1.350 docentes efetivos, sendo 600 doutores. Está composta por 21 unidades acadêmicas, sendo duas descentralizadas e localizadas no agreste e no sertão com o objetivo de tornar o ensino acessível à população das regiões mais distantes. A universidade abriga ainda duas incubadoras de empresas

 

Requalificação
       Se investir em formação de qualidade deve ser agenda prioritária para o Brasil, é também igualmente importante garantir um sistema de educação continuada aos profissionais, que seja voltado a toda a força de trabalho nacional. A proposta foi defendida por Maria Rosa Abreu, professora associada da Faculdade de Educação da UnB (Universidade de Brasília). Tal iniciativa deverá favorecer não só o desenvolvimento profissional, mas também o humano, levando o aluno a entender e transformar o mundo onde vive e aprimorar a si mesmo. Na sua visão, as fontes de custeio do programa seriam, além do financiamento público, o setor empresarial e o próprio aluno, de acordo com sua possibilidade. 

 

        A professora louvou iniciativas pontuais nesse sentido, como o trabalho desenvolvido em 1989 pela FNE em parceria com a UnB, que produziu um curso a distância sobre políticas de ciência e tecnologia para os anos 90. A experiência foi apresentada em congresso realizado na Finlândia em 1992, sendo a única representante brasileira. Ela lembrou ainda a Lei 8.029/92, que instituiu oPrograma de Desenvolvimento Profissional e Reciclagem Tecnológica para engenheiros, arquitetos e agrônomos da administração direta e indireta do Estado de São Paulo. A conquista foi fruto do trabalho do SEESP e teve origem no projeto de lei do então deputado estadual Arnaldo Jardim. 

 

Energia
        Geoberto Espírito Santo, vice-presidente de Planejamento Energético do Fórum Nacional dos Secretários de Estado para Assuntos de Energia e presidente da Algás (Gás de Alagoas S.A.), encerrou os painéis com a exposição “Desafios energéticos nos caminhos do desenvolvimento”. Ele apresentou os projetos em andamento em Alagoas e elencou o que considera as grandes questões energéticas brasileiras. Entre elas, estãoo fim das concessões no setor elétrico, os royalties do pré-sal, as rodadas de licitações da ANP (Agência Nacional do Petróleo) e a criação de um plano nacional de eficiência energética. 

        Ao final do encontro, os participantes aprovaram a Carta de Maceió, que reafirma o compromisso da CNTU com o desenvolvimento e a inclusão social, a educação e um programa energético sustentável. 

 

Rita Casaro
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O resultado imediato da mobilização no Congresso foi o anúncio da criação de uma "câmara de negociação", para discutir uma forma de viabilizar a aprovação da PEC 231/05.

       Um dia após a ofensiva sindical em Brasília, que reuniu, quarta-feira (25), mais de 500 sindicalistas no Congresso Nacional para fazer pressão em prol da proposta de emenda das 40 horas, teve início, na quinta-feira (26), em São Paulo, no Moinho Santo Antonio, evento entre capital e trabalho que esboça um pacto por produção e emprego.

       Já em São Paulo, mais de 1.200 pessoas acompanham o 'Seminário Brasil do diálogo, da produção e do emprego'.

       O evento reúne dirigentes sindicais da Força, CUT, metalúrgicos de São Paulo e do ABC, além de empresários ligados à Fiesp e representantes do governo.

       O objetivo é buscar alternativas para manter o País na rota do crescimento, sustentando a produtividade e garantindo empregos.

       A abertura reiterou tais objetivos: o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves (Juruna), destacou que empresas e Sindicatos "têm convergências na luta por juros menores e na qualificação dos trabalhadores".

       O representante da CUT, Vagner Freitas, lembrou a necessidade de o País "continuar avançando no caminho de melhorar a distribuição de renda". O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que o evento inaugura uma nova fase nas relações entre capital e trabalho.

 

(Fonte: Agência Sindical)
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       O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), pretende encaminhar à presidente Dilma pedido de prorrogação do Decreto 7.029/2009, que manda punir a partir de 11 de junho os produtores rurais por desmatamentos ilegais. Jucá começou a recolher assinaturas dos líderes partidários em apoio ao requerimento.

       A prorrogação do decreto é necessária para dar tempo aos senadores de discutirem e emendarem o projeto de reforma do Código Florestal, aprovado na terça-feira (24) pela Câmara dos Deputados, e que deve chegar ao Senado na próxima semana.

       - A maior parte do trabalho a Câmara já fez, o projeto é bom, mas é preciso fazer pequenos ajustes. Existem dois ou três pontos que ainda merecem atenção e alguns que não foram tratados na Câmara e serão tratados no Senado. A ampliação do prazo é fundamental para que a gente possa debater com profundidade o projeto e construir as alternativas de que o país precisa -, explicou Jucá.

       Entre as emendas que o projeto deve receber, duas já foram anunciadas. Uma prevê a inclusão de incentivos financeiros aos pequenos agricultores que preservarem mais do que a reserva legal definida pelo código. A iniciativa é do presidente da Comissão de Meio Ambiente, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Outra emenda retira as áreas urbanas da abrangência do Código Florestal. Defendida por Romero Jucá, essa emenda isentaria as áreas urbanas consolidadas, que não têm como atender mais as exigências da nova lei.

       Sem a obrigatoriedade de aprovar o novo código até o junho, o Senado ganha mais liberdade para discutir a proposta. A intenção dos senadores é debater a reforma em pelo menos cinco comissões permanentes da Casa: de Constituição, Justiça e Cidadania, de Agricultura e de Meio Ambiente - por onde a passagem do projeto é obrigatória - e também de Assuntos Econômicos e de Assuntos Sociais. A decisão sobre o assunto caberá à Mesa, assim que a matéria chegar ao Senado.

       Relator na CCJ - Entre os relatores designados pelas comissões para tratar do assunto, o primeiro nome confirmado foi o de Luiz Henrique (PMDB-SC) na relatoria da proposta na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Segundo Romero Jucá, o relator em Plenário deve ser um dos responsáveis pelo projeto nas comissões de mérito. Um nome desejado pelo governo é o do senador Rodrigo Rollemberg. Presidente da Comissão de Meio Ambiente, ele poderá avocar para si mesmo a relatoria do código na CMA. Rollemberg, no entanto, ainda não confirmou se ficará com a missão.

       A Comissão de Meio Ambiente já debate a proposta do novo Código Florestal desde o final de março. Duas audiências públicas foram promovidas - uma com o relator do projeto na Câmara, deputado Aldo Rebelo (PcdoB-SP), e outra com entidades de pesquisa científica, como Embrapa e SBPC.

       Na próxima quinta-feira (2), há uma audiência pública com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Antes dela, na terça (31), a CMA deve ouvir representantes de ONGs ambientalistas ou federações de agricultores - o encontro ainda será confirmado pelo presidente da comissão.

       Sarney quer discussão sem pressa do Código Florestal - O presidente do Senado, José Sarney, afirmou que a proposta de reforma do Código Florestal Entenda o assunto não tramitará em regime de urgência na Casa. O projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados na noite de terça-feira (24). Quando o texto chegar ao Senado, Sarney pretende garantir o "tempo necessário" para a discussão e votação.

       - Que seja debatido com profundidade, porque é evidente que o Senado tem posições [diversas] de alguns setores e dos ambientalistas. Não vamos ter nenhum pedido de urgência para cá. Ele vai ser votado normalmente - disse José Sarney em entrevista a TV Senado antes da aprovação do código na Câmara.

 

(Agência Senado)
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A taxa de desemprego fechou abril em 6,4%, informou hoje (26) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é o menor para um mês de abril desde o início da série de coleta de dados da Pesquisa Mensal de Emprego, em 2002.

       A taxa de abril é considerada estável em relação à registrada um mês antes, que foi 6,5%. Na comparação com abril de 2010, quando o indicador ficou em 7,3%, houve diminuição de 0,9 ponto percentual.

       De acordo com o levantamento, a população desocupada no país foi estimada em 1,5 milhão de pessoas e não aumentou em relação a março. Na comparação com o mesmo período de 2010, esse contingente teve queda de 10,1%, o que indica que em abril deste ano havia 173 mil pessoas a menos em busca de emprego.

       A população ocupada também ficou estável na passagem de um mês para outro, totalizando 22,3 milhões de trabalhadores, e aumentou 2,3% em relação a abril de 2010. Com isso, em abril deste ano havia 492 mil pessoas a mais ocupando postos de trabalho.

       O documento do IBGE aponta ainda que o rendimento médio dos trabalhadores ocupados ficou em R$ 1.540 em abril, tendo apresentado queda de 1,8% em relação a março e aumento de 1,8% na comparação com abril de 2010.

       A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) avalia a situação do mercado de trabalho em seis regiões metropolitanas - Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre.

 

(Agência Brasil)
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        A maioria das obras obrigatórias para reduzir impactos sociais e ambientais decorrentes da construção da hidrelétrica de Belo Monte não está finalizada ou sequer saiu do papel, aponta relatório da Norte Energia S.A. (Nesa). O consórcio de empresas responsável pela usina entregou o levantamento nesta terça-feira, 24, por solicitação do Ministério Público Federal (MPF) no Pará.

        O MPF tentava obter essas informações desde abril. Procuradores da República no Pará também solicitaram à Nesa que, juntamente com as informações, fossem encaminhadas fotos das obras já em andamento. No entanto, nenhuma imagem foi enviada.

        O governo federal estima que cerca de 100 mil pessoas migrarão para a região atraídas pelos empregos gerados pela obra, mas grande parte das obras preparatórias, como construção ou ampliação de escolas, só será entregue em dezembro do ano que vem. O MPF teme que as exigências sociais e ambientais sejam ignoradas.

        Os procuradores da República em Altamira e Belém enviaram nesta quarta-feira, 25, recomendação aos integrantes da Comissão de Licenciamento Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), solicitando que eles não emitam a licença de instalação para o empreendimento enquanto não forem cumpridas as ações de prevenção e redução dos impactos socioambientais do projeto.

        O último documento de trabalho dos técnicos do Ibama sobre o andamento das ações antecipatórias - nas áreas da saúde, educação e saneamento - e sobre o atendimento das condicionantes mostra que a situação na região de Altamira continua precária. O material aponta que 59% dos planos, programas e projetos não foram concluídos.

 

(Agência Estado) 
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Grupo de 15 elementos químicos metálicos utilizados pela indústria de alta tecnologia deve dobrar de tamanho até 2015.

        Segundo estimativa da consultoria Ernst & Young, o volume movimentado pelo setor deve passar dos atuais US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões para uma cifra entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões até meados desta década.

        A demanda por esses elementos químicos, conhecidos também como minerais de alta tecnologia, aumenta em resposta a novos usos, como baterias de alta performance usadas em celulares e carros elétricos. Até 2014, a consultoria prevê um deficit na oferta desse grupo de elementos químicos. O caso mais preocupante é o do neodímio, usado em smartphones e turbinas eólicas, entre outros.

        A Ernst & Young estima que, em 2015, haverá um deficit de aproximadamente 10 mil toneladas de óxido de neodímio. Hoje, ele está próximo a três mil toneladas.

 

Investimentos
        As mineradoras se movimentam para atender a demanda. A Ernst & Young aponta que há 251 projetos de exploração sendo desenvolvidos por 165 empresas em 24 países - além da China, hoje responsável por 50% da produção. A maioria dos projetos está concentrada na China, mas Estados Unidos, Rússia e Canadá também têm um papel importante nessa expansão, segundo Alexandre Rangel, diretor da Ernst & Young.

        Não há projetos no Brasil. "Se o País quiser investir em tecnologia de ponta, seja na área espacial ou em eletrônicos, vai precisar olhar as terras raras como ativo estratégico", afirma Rangel.

        Apesar do aumento de produção previsto, a relação entre oferta e demanda de cada elemento químico vai depender de suas aplicações. No caso do neodímio, o deficit continuará aumentando após 2015 e chegará a 17 mil toneladas em 2020. Já o lantânio, usado na fabricação de lentes ópticas, deve sair de um deficit de aproximadamente cinco mil toneladas, hoje, para uma produção excedente de 25 mil toneladas em 2020.

 

Preço
        Os investimentos são estimulados pela alta dos preços. O óxido de neodímio, por exemplo, subiu 272% entre 2008 e 2010 em Shangai, segundo a Bloomberg. "A alta exponencial mesmo durante a crise mostra que o consumo não aumenta só por conta do crescimento da economia, mas sim por conta da mudança tecnológica", diz Rangel.

        Nas últimas décadas, as terras raras ficaram adormecidas no setor de mineração, pois o foco eram os metais básicos, como minério de ferro e níquel, devido à expansão industrial chinesa.

        Porém, mesmo com preços mais remuneradores, as grandes mineradoras continuam fora desse mercado. Elas preferem trabalhar com larga escala, e as terras raras são utilizadas em baixo volume pela indústria.

        Os projetos são tocados por mineradoras de menor porte, conhecidas como "junior companies", com o apoio de investidores.

 

(Folha de S. Paulo)
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        Segundo o diretor nacional do programa, Aurélio Pavão de Farias, a meta já está prevista na segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). O Luz para Todos, programa de eletrificação rural lançado em 2003, deveria ter sido encerrado em 2008, mas foi prorrogado para 2010 e, depois, para 2011. Segundo Farias, ainda restam 240 mil famílias sem acesso à luz elétrica, que deveriam ter sido atendidas pelo programa até o ano passado, mas que devem ser contempladas até o fim deste ano.

        De acordo com o diretor, nos estados em que as metas do Luz para Todos foram cumpridas, o governo vai priorizar a população em extrema pobreza, quilombolas, indígenas e escolas.

        Farias lembra que, mesmo que o programa um dia acabe, as pessoas não vão deixar de ser atendidas, porque existe a obrigação das concessionárias de universalizar o atendimento. “O que o Luz para Todos faz é ajudar as concessionárias a antecipar a universalização, colocando recursos de subvenção, até para mitigar o impacto tarifário. O que estamos fazendo é sair dos estados que não precisam mais da gente. Mas vamos continuar olhando para a população que merece a nossa atenção e merece ter o recurso de subvenção”, explicou.

        A meta inicial do Luz para Todos era atingir 2 milhões de ligações na área rural. Em 2009, a projeção foi ampliada para 2,9 milhões, devido a diferenças encontradas entre o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a pesquisa de campo feita pelo governo. Também contaram para a ampliação da meta o retorno de pessoas da cidade para o campo e o aumento do número de casas nas áreas rurais.

        O Luz para Todos já atendeu a 2,7 milhões de famílias rurais do país, o que representa cerca de 13,7 milhões de pessoas contempladas, com investimentos de R$ 19 bilhões. A participação do governo federal no programa é de 72%, dos governos estaduais, 11%, e das concessionárias, 17%. Os recursos federais são provenientes da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e da Reserva Global de Reversão (RGR), encargos cobrados na conta de luz de todos os consumidores de energia elétrica.

        A Medida Provisória 517/2010, que prorroga a validade da RGR de 2010 para 2035, está em análise no Congresso Nacional e pode ser votada ainda hoje (24). Farias lembra que o encargo, criado em 1957 para bancar a devolução ao Poder Público do patrimônio das empresas de energia concedidas à iniciativa privada, é muito importante para a manutenção do Luz para Todos. “A RGR não financia só o Luz para Todos, é importante para todo o setor elétrico, financia empreendimentos importantes para a infraestrutura elétrica”.

 

(Agência Brasil)
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Encontro do Meio Ambiente será promovido em junho pela FNE e Senge Piauí, dentro do projeto Cresce Brasil, e debaterá temas cruciais para o Brasil como as políticas para o saneamento básico, saneamento ambiental e energia.

       A engenharia brasileira vai se reunir em Teresina entre os dias 16 e 19 de junho para participar do 2º Eco Piauí - Encontro de Meio Ambiente do Piauí - um seminário do projeto Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento. O evento é promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), presidida pelo Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro, e o Sindicato dos Engenheiros do Estado do Piauí (SENGE-PI), presidida pelo Eng. Antônio Florentino Filho.

       A abertura do 2º Eco Piauí ocorrerá às 19h de 16 de junho no Rio Poty Hotel; durante o dia 17 haverá várias palestras sobre os temas abordados pelo projeto: saneamento básico, saneamento ambiental, energia e meio ambiente, entre outros. Nos dias 18 e 19 de junho haverá uma visita técnica da comitiva ao Parque Nacional Serra da Capivara.

       De acordo com Antonio Florentino, presidente do Senge-PI, o projeto Eco Piauí resulta em uma orientação através de discussões técnicas para subsidiar os gestores públicos a manter o processo de crescimento do país. O evento defende ações de desenvolvimento no país com base no processo de investimentos em infraestrutura com sustentabilidade, com vistas a promover melhor qualidade de vida à população.

       “O Eco Piauí é um evento de grande porte que vai tratar do desenvolvimento atual e futuro do país. Técnicos do mais alto nível da engenharia e áreas afins estarão em Teresina avaliando a melhor forma de os gestores públicos investirem em suas áreas de forma sustentável. O segundo Eco Piauí dá continuidade às temáticas abordadas na primeira edição do evento e tem grande utilidade aos gestores, que terão muitas orientações para ter mais efetividade em suas ações”, declarou Antonio Florentino.

       A programação do evento ainda está sendo concluída, mas já há algumas confirmações. O engenheiro Leodegar Tiscoski, Secretário Nacional de Saneamento do Ministério das Cidades, vai iniciar o ciclo de palestras debatendo Saneamento Básico no Brasil. Em seguida, acontece o debate sobre Gestão de Resíduos Sólidos com o secretário de Meio Ambiente de Florianópolis/SC, Carlos Rauen, e engenheiro José Homero Finamor Pinto (CORSANRS).

       Outras palestras importantes tratarão sobre: energia e meio ambiente - discutindo os projetos de geração de energia para o Piauí e Brasil em seus impactos econômicos, sociais e ambientais aproveitamento de águas residuais; gestão hídrica e ambiental em bacias hidrográficas; plano estadual de recursos hídricos e ação estadual de combate à desertificação.

       Além da importância para o desenvolvimento do Estado, o Eco Piauí apresenta grande preocupação social com o uso de energias limpas para preservar o meio ambiente, além da questão do desmatamento nas bacias hidrográficas e a desertificação em especial no Piauí.

As inscrições devem ser feitas diretamente no site do Senge-Piauí.

 

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