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Na quinta rodada de negociação salarial, realizada em 6 de junho último, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-SP) pouco avançou em sua proposta econômica. A companhia manteve a proposta de 6% de reajuste salarial, estendendo, agora, o mesmo índice aos benefícios de caráter econômico: auxílios refeição (VA e VR), transporte, creche e ensino especial, além do adicional de campo e de tempo de serviço.

Adicionalmente, a empresa propôs alteração na jornada operacional que passaria a ser de 6h40 trabalhadas mais 1h de intervalo, de segunda à sexta-feira; e aos finais de semana jornada de 8h trabalhadas mais 1h de intervalo, com a extinção da 7 ª folga atualmente concedida somente aos funcionários ocupantes do cargo de OMIT dentro da Central de Operações.

Os sindicatos rejeitaram novamente a proposta da empresa em mesa. Mas já está agendada nova reunião no dia 13 de junho próximo, às 10h30, com vistas a esgotar a negociação sobre pendências específicas da pauta de reivindicações da categoria. E os engenheiros se reúnem em assembleia também no dia 13 (segunda-feira), às 18h, na sede do SEESP (Rua Genebra, 25, Bela Vista, em SP), em pauta: discussão e deliberação sobre os próximos passos da Campanha Salarial 2016.

 

 

Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

Dois alunos formados em engenharia de produção pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru enxergaram uma oportunidade de negócio numa tecnologia bastante promissora: a impressão 3D. Mas com um diferencial importante: desenvolveram equipamentos que custam um quinto do valor dos equipamentos que existem no mercado.

Veja reportagem da TV Unesp:





Fonte: Unesp Agência de Notícias









Campinas JUN2016A cidade de Campinas é uma metrópole, com a presença de várias outras ao seu redor, mas que ainda não tem um plano territorial que pense de forma integrada todas essas cidades. A avaliação é do professor de arquitetura da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru, Adalberto da Silva Retto Júnior. O docente participou dos debates preparatórios para a realização da 6ª Conferência da Cidade de Campinas, no dia 31 de maio último.

Ele sugeriu uma nova abordagem para o espaço metropolitano da cidade de Campinas. Segundo ele, ao invés de fazer um plano centrado só na metrópole, podemos pensar um plano territorial englobando as cidades do entorno, com os planos das cidades respondendo a esta potencial parceria. Isto é importante para garantir um equilíbrio e evitar um processo de conurbação - que foi o que aconteceu com a cidade de São Paulo e as cidades próximas, como a região do Grande ABC, e que levou a uma degradação enorme, num processo sem controle.

Retto conta que a cidade de Campinas tem uma franja metropolitana, formada por municípios que poderiam ser chamados para discutir pontos comuns a ser abordados de forma geral, além dos planos individualizados. “Eu e minha equipe estamos trabalhando em Holambra, uma Estância Turistica que faz parte da franja metropolitana de Campinas”. Continua: “Para minha surpresa Campinas concomitantemente estava realizando seu plano diretor e não houve nenhum tipo de convite para discutirmos conjuntamente. Ao contrário, uma das direções da Revisão de Holambra baseia-se justamente na tentativa de estabelecer não somente uma discussão entre as cidades vizinhas, mas políticas de parceria, pensando no territorio sustentável.

A característica da franja metropolitana é a de, justamente, fazer esta ligação entre as cidades. “Nós temos dados sobre esta mobilidade em Holambra, que demonstram que existe um real movimento pendular entre essas cidades. Isto é característico de uma franja e no meu ponto de vista, o plano diretor de Campinas não está chegando nesta franja”, explica.

Segundo ele, para pensar as cidades hoje deve-se pensar, necessariamente, na questão da sustentabilidade. Por exemplo: várias cidades pequenas têm problemas com o lixo. A partir de pesquisa é possível avaliar como as cidades poderiam, juntas, administrar e dividir o custo da solução desse problema.

Nesse sentido, ele defende a elaboração de um plano capaz de trabalhar a ótica de proteção do ambiente, conduzindo para o incremento de uma articulação regional (entre municípios), é estabelecer estratégias para manter a população residente em cada cidade, visando qualificar o sistema de mobilidade entre as mesmas para garantir qualidade de vida a partir de políticas de parcerias na lógica do desenvolvimento regional. Dessa forma, o desenvolvimento local torna-se global e integrado, e inclui a dimensão cultural, social e econômica.

 

 

Fonte: Unesp Agência de Notícias/Por Maristela Garmes

 

 

 

 

 

 

 

 

A Delegacia Sindical do SEESP em Taubaté promove, em 16 de junho próximo, às 19h, a palestra “Ejetores Körting – Aeração e mistura no tratamento de água e efluentes” com o engenheiro Rodrigo Castro.  Entre outros temas, serão tratados itens relacionados ao sistema como economia energética, manutenção, alta transferência de oxigênio, mistura homogênea sem deposição de lodo e operação simples, robustez e confiabilidade.

Informações e inscrições pelo telefone (12) 3633-5411 e pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.">Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A atividade será realizada na sede da delegacia ((Rua Venezuela, 271, Jardim das Nações – Taubaté/SP).

 


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP

 






O Núcleo Jovem Engenheiro realizou, no dia 4 de junho último, mesa-redonda com especialistas para discutir problemas relacionados às inundações nas cidades a partir das informações levantadas junto aos moradores do bairro Itaim Paulista, de São Paulo, que sofrem com o fenômeno regularmente após precipitação pluviométrica. Inicialmente, a coordenadora do núcleo, Marcellie Dessimoni, agradeceu a presença dos profissionais, estudantes e recém-formados em engenharia e ressaltou que o projeto “Cresce Brasil – Itaim Paulista” já integra os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). “Precisamos aproximar a nossa área cada vez mais das pessoas, aliar a engenharia ao protagonismo humano, além de buscarmos, claro, a nossa segurança profissional”, observou.


Fotos: Beatriz Arruda/SEESP
MesaRedonda 04JUN2016 
Abertura da atividade contou com a participação do coordenador do projeto Cresce Brasil,
Fernando Palmezan (ao microfone); de Marcellie Dessimoni, do Núcleo Jovem Engenheiro;
e dos diretores Celso Renato de Souza (esq.) e José Carlos Bento
 

A primeira apresentação foi da professora Melissa Cristina Pereira Graciosa, da Universidade Federal do ABC (UFABC), que agradeceu muito a oportunidade de contribuir com o projeto do sindicato. “A iniciativa de vocês vem ao encontro do que acredito deva ser a engenharia e a universidade”, elogiou. Na sequência, ela detalhou conceitos pertinentes à temática, fazendo a seguinte pergunta: “Por que a cidade está sempre embaixo de água?”. Segundo ela, são várias as causas naturais e antrópicas que devem ser sempre consideradas a partir da bacia hidrográfica inserida dentro de um contexto urbano. “Estamos falando, no caso dos fenômenos naturais, das chuvas, das ressacas marinhas etc.. Já no caso antrópico (tudo aquilo que resulta da intervenção humana), temos as ocupações das várzeas, a impermeabilização de áreas e canalização e tamponamento dos rios urbanos.” E acrescentou: “O rio, em seu estado natural, não aguenta a urbanização.”

Outro ponto destacado pela professora foi a devida conceituação dos termos enchente, alagamento e inundação. O primeiro refere-se ao aumento do nível do rio; o segundo é quando as redes de drenagem não funcionam; e o último é no momento em que as águas atingem as pessoas nas cidades. Para trabalhar essas situações, a engenharia, observa Graciosa, dispõe da moderna drenagem urbana que aborda de forma integrada a bacia hidrográfica, com quatro objetivos: controle da quantidade e da qualidade; restauração dos rios urbanos e recarga dos aquíferos com o restabelecimento da parcela de infiltração. “A ferramenta que temos à disposição hoje é o plano diretor de macrodrenagem”, salienta.

* Confira aqui a apresentação da professora da UFABC

Na sequência, o delegado sindical do SEESP Pedro Bonano, da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), apresentou a missão da empresa que é a de promover a melhoria contínua da qualidade de vida da população, oferecendo produtos e universalizando serviços de saneamento ambiental. Para ele, é fundamental que a engenharia saiba se comunicar com todos os segmentos da sociedade e também com os profissionais de outras áreas. Ao mesmo tempo, defendeu que o lucro de quem quer que seja não pode se sobrepor à qualidade e procedimentos vitais da engenharia.

Bonano salientou que para cada dólar investido em saneamento se economiza cinco dólares em saúde curativa, citando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). “O saneamento está ligado diretamente à redução da mortalidade infantil”, também observou.

* Confira aqui a apresentação de Bonano

Já a professora Claudia Bittencourt, das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e engenheira na Sabesp, atuando na regulação do setor de saneamento, destacou a importância de se saber o que é recurso hídrico para se saber as soluções necessárias nas cidades, assim como construir uma educação para a civilização que está em pequenos gestos, como a de não jogar lixo no chão em hipótese alguma. “Tudo é meio ambiente e todas as ações, desde projetos grandiosos de engenharia até ações individuais, são importantes.” Ela explicou que a sustentabilidade compreende três pilares: o social, o ambiental e o econômico. E falou sobre a evolução do conceito já que teve um tempo, disse, que o nível de poluição indicava o desenvolvimento de um país.

Bittencourt mostrou a evolução em prol do meio ambiente, citando o Relatório Brundtland, também conhecido como “Nosso Futuro Comum”. No início da década de 1980, a ONU retomou o debate das questões ambientais e indicou a primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, para chefiar a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, para estudar o assunto. O documento final foi apresentado em 1987 e propôs o desenvolvimento sustentável, que é “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades”.

Nesse sentido, ressalvou a engenheira química, é importante que as políticas públicas sejam criadas a partir desse entendimento sobre o que é sustentabilidade.

* Confira aqui a apresentação da professora da FMU

Maior parque linear do mundo
Fechando as atividades do dia, a coordenadora do Programa Várzeas do Tietê do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), Marta Maria Alcione Pereira, apresentou o Parque Várzeas do Tietê (PVT) que tem 75 km de extensão e 107 km2 de área, colocando-o como o maior parque linear do mundo. Implantado ao longo do rio Tietê, unindo o Parque Ecológico do Tietê (localizado na Penha) e o Parque Nascentes do Tietê (localizado em Salesópolis), o projeto foi apresentado pelo Daee em 20 de julho de 2010 e teve início em 2011.

O empreendimento, destacou Pereira, beneficiará diretamente três milhões de pessoas da Zona Leste da capital e indiretamente toda a população da Região Metropolitana de São Paulo. O investimento previsto é de R$ 1,7 bilhão até 2022, sendo que a programação de trabalho está dividida em três fases. A primeira, de 5 anos, entre 2011 a 2016, será implantada num trecho de 25km entre o Parque Ecológico do Tietê até a divisa de Itaquaquecetuba. A segunda etapa tem 11,3 quilômetros e abrange a várzea do rio em Itaquaquecetuba, Poá e Suzano, com previsão de término em 2018. E a terceira fase, de 38,7 quilômetros, se estenderá de Suzano até a nascente do Tietê, em Salesópolis e deverá ser concluída em 2022.

Segundo ela, o objetivo do programa é recuperar e proteger a função das várzeas do rio, além de funcionar como um regulador de enchentes, salvando vidas e o patrimônio das pessoas. O PVT também oferecerá uma grande área de lazer à população, com  33 núcleos de lazer, esportes e cultura; 77 campos de futebol; 129 quadras poliesportivas; 7 polos de turismo; ciclovia com 230 km de extensão; recomposição de mata ciliar, equivalente a 360 campos de futebol; reordenação da ocupação das margens; recuperação e preservação do meio ambiente; despoluição de córregos; redução de 3.800 milhões m3 em perdas de água, entre outros benefícios.

* Confira aqui a exposição da coordenadora do Daee

A mesa-redonda contou com a participação, ainda, do coordenador do “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Fernando Palmezan, para quem a ação do núcleo do SEESP agrega ainda mais valor e maturidade ao projeto lançado há dez anos pela entidade. “Desde 2006, discutimos grandes temas nacionais, e agora, no debate das cidades, temos a contribuição do núcleo jovem que se debruça num problema que aflige uma comunidade paulistana.” Estiveram presentes os diretores do sindicato Celso Renato de Souza (São José dos Campos) e José Carlos Bento (Marília). Os trabalhos técnicos do Itaim Paulista do Núcleo Jovem Engenheiro contam a assessoria do professor Marcelo de Melo Barroso, do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec).


MesaRedonda 04JUN2016 8Da esquerda para a direita: Marta Maria Alcione Pereira (Daee); Marcelo de Melo Barroso (Isitec);
Melissa Graciosa (UFABC); Marcellie Dessimoni; Pedro Bonano (Sabesp) e Claudia Bittencourt (FMU)

 


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP









 

Os trabalhadores brasileiros continuam apreensivos sobre a situação nacional. Apreensivos, mas não passivos.

Em inúmeras campanhas salariais têm conseguido reajustes que garantem o poder de compra dos salários e em algumas delas conquistaram aumentos reais. Vários sindicatos têm enfrentado a onda de demissões e resistem ao desemprego com mobilizações e greves.

As direções sindicais têm se manifestado contra as pretendidas reformas previdenciária e trabalhista, continuam a combater a jurolândia que infelicita o país e propõem soluções emergenciais positivas para enfrentar a desindustrialização e o desemprego.

Mas não se pode ocultar o fato de que as cúpulas sindicais estão divididas politicamente a respeito do impedimento da presidente Dilma: há os que não o admitem e não reconhecem o governo de transição e os que admitem a troca mas reagem contra as medidas anunciadas, alguns até de maneira contundente. A adesão pura e simples ao governo Temer é minoritária.

Por enquanto têm predominado nas manifestações políticas do movimento sindical essas divisões, o que não quer dizer que se possa abandonar a luta pela unidade de ação em torno da pauta trabalhista e sindical, o que seria um contrassenso prejudicial a todos, com exceção dos adesistas de carteirinha.

Dois exemplos recentes dessas divisões demonstram as dificuldades, mas podem apontar caminhos para sua superação.

Em Genebra, na reunião anual da OIT, os adversários sindicais do impedimento organizaram expressivos atos de repúdio enquanto o orador anual representante dos trabalhadores brasileiros concentrou sua intervenção na denúncia dos ataques patronais e judiciais contra os direitos dos trabalhadores, em particular ao direito de greve, sem se manifestar sobre a legitimidade ou não da transição governamental. Exceto este último aspecto toda a sua exposição merece o apoio unânime da bancada sindical.

Em São Paulo, cinco centrais sindicais manifestaram-se na sede do Banco Central contra o aumento da taxa Selic, posição que com certeza, é a mesma das outras centrais que não participaram porque são contrárias ao “golpe”, mas poderiam ter participado.

As divisões políticas são passageiras, a unidade de ação é possível, necessária e permanente.

 

* João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical

 

 

 

 

 

 

 

Nos últimos quinze anos, vivenciamos e vencemos, dia a dia, os imensos desafios de um país rumo a tornar-se um importante player no mercado global. Se por um lado evoluímos, também constatamos que ainda há muito a ser feito até atingirmos um nível satisfatório de bem-estar para toda a população. Nesta corrida, um dos desafios a ser superado é como crescer de modo sustentável, atendendo aos anseios dos brasileiros e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente.

O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no último dia 05 de junho, nos leva a uma reflexão e avaliação positivas nesta área, especialmente, no que concerne ao significativo aumento da conscientização dos brasileiros sobre a importância de preservar os recursos naturais e melhorar o ambiente em que vivemos. Não se pode ignorar, claro, que ainda há um longo caminho a ser percorrido em termos educacionais, financeiros e tecnológicos, mas estas questões seguem o rumo correto.

Diversas medidas e projetos de preservação da natureza vêm ganhando forças em todos os segmentos e já é possível registrar sucessos, seja em pequenos ou grandes empreendimentos. Na área de saneamento, tecnologias foram aperfeiçoadas e evitaram o descarte de bilhões de litros de esgoto em rios e mananciais, inclusive com a possibilidade de reúso da água tratada para fins não nobres, contribuindo – e tornando-se referências no mercado – para a preservação da saúde e melhoria da qualidade de vida das pessoas e do ambiente no qual elas estão inseridas.

Estes fatos são ainda mais relevantes se for considerada a escassez de chuvas enfrentada por diversas regiões do país nos últimos dois anos. Pode parecer pouco, mas demonstram a mudança de atitude de diferentes esferas da sociedade. Empresários e governantes, hoje, preocupam-se mais com o tema e com as questões hídricas e energéticas - que afetam diretamente a vida das pessoas e o desenvolvimento como um todo –, buscando a efetivação de projetos que visam à sustentabilidade, uma resposta clara aos novos anseios sociais de todo o mundo.

Nossas carências são severas. Segundo estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil, com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (2014), 82,5% dos brasileiros são atendidos com água tratada, mas somente 48,6% dos lares possuem serviços de esgotamento sanitário e 40% do esgoto é tratado. Esses números são agravados pelo aumento populacional, o déficit habitacional, as deficiências de educação e saúde, áreas interligadas que exigem grande atenção.

As ações necessárias terão efeitos mais precisos, rápidos ou duradouros se forem colocadas em prática pelo conjunto da sociedade. Vale ressaltar que o país conta com tecnologias próprias, que atendem a características tão dispares como as encontradas nas diferentes regiões – urbana e rural -, gerando valor para toda a cadeia de benefícios.

Os esforços públicos e privados tornarão viável a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico (água, esgoto, drenagem e resíduos), cujos investimentos previstos entre 2014 e 2033 no Plano Nacional de Saneamento Básico, do Ministério das Cidades, chegam a R$ 508 bilhões. Considerando somente água e esgoto, o valor atinge R$ 303 bilhões em 20 anos. Não é simples e nem se trata de soluções imediatistas, mas os primeiros passos estão sendo dados. As futuras gerações agradecem.




* Hélcio da Silveira é diretor da Mizumo, empresa do Grupo Jacto, que completa 15 anos em 2016 e é considerada referência nacional em projetos de estações compactas para tratamento de esgoto sanitário (ETEs)

 

 

 

 

 

 

 

A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) realiza nos dias 23 e 24 de junho próximo, o curso “Inovar-Auto na prática” com objetivo de apresentar o programa e aprofundar os conceitos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e engenharia para aplicação da metodologia de classificação dos projetos.

A programação da atividade abordará, entre outros temas, as projeções econômicas durante seu desenvolvimento; a competitividade e o futuro da indústria brasileira; estudos de caso – políticas automotivas em países selecionados e as principais dificuldades enfrentadas atualmente pela indústria automotiva e o que esperar para além de 2017.

O curso será no anfiteatro da Universidade Paulista (Unip), que fica à Rua Dr. Bacelar, 1212, Vila Clementino, São Paulo (SP). Para mais informações clique aqui.

 


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP






O SEESP participou, no dia 2 de junho último, do 1º Encontro do Núcleo Estadual pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo. A representante da entidade foi a coordenadora do Núcleo Jovem Engenheiro, Marcellie Dessimoni, que destacou a importância da atividade e do engajamento da categoria “nesse debate fundamental à humanidade”.

Em setembro de 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. O documento conta com 17 objetivos e 169 metas, que incluem a erradicação da pobreza e da fome; combater as desigualdades dentro dos países e entre eles; construir sociedade pacíficas justas e inclusivas; proteger os direitos humanos e promover a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas; e assegurar a proteção do planeta e seus recursos naturais. Para cumprir essa agenda até 2030 a ONU pretende implementar uma grande parceria global.  


Foto: Roberto Navarro/Alesp
Marcellie ODS 2 
Da esquerda para a direita: Dessimoni representa SEESP nas discussões sobre programa da ONU
 

Dessimoni fez parte da mesa de abertura da atividade, quando apresentou os projetos que o sindicato desenvolve convergentes aos 17 ODS, como o “Cresce Brasil – Itaim Paulista”, por exemplo. A coordenadora destacou, ainda, a importância da corresponsabilidade da juventude com a agenda 2030, por se tratar de um acordo mundial entre 190 países visando a erradicação da pobreza extrema.

Ieva Lazareviciute, representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil, destacou que, na missão de erradicação da pobreza, "já caminhamos muito e não podemos parar no meio dessa corrida".

Ela fez um histórico da agenda de desenvolvimento mundial, que, impulsionada por crises e conflitos, chegou à definição do Índice de Desenvolvimento Humano. A conclusão de que os recursos econômicos mundiais eram suficientes para atendimento às questões de direitos humanos, mas mal direcionados, deu origem aos atuais ODS, como instrumento para direcionar recursos públicos.

A mesa foi composta, ainda, por Cleonice Caetano Souza (Secretária  de Saúde e Segurança da UGT), Mariana Borges (Nós Podemos SP), Cristina Palmieri (Comite de Sustentabilidade-UGT), Américo Sampaio (Cidades Sustentáveis), Renato dos Prazeres (Cooperativa de coleta seletiva Coopercral) e Albertina Takiuti (da Coordenação de Políticas para Mulheres do Governo de São Paulo).


Assista ao vídeo a seguir e saiba mais sobre a ODS:




Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Com informações da Assembleia Legislativa de São Paulo








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