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Quais vias devem receber o sistema rápido de transportes, o BRT? Qual a demanda de passageiros que deve circular pelos corredores do novo modelo de transporte coletivo? Por que a cidade deve adotar o BRT? Quais regiões ele irá atender e como funcionará em São José dos Campos?

Essas são algumas das questões que foram apresentadas na audiência pública que abordou o transporte rápido por ônibus e que agora podem ser consultadas na página da Secretaria de Transportes, na seção sobre o BRT. O internauta pode acessar mais informações em Diretrizes Básicas e em Projeto Funcional.

Entre as informações que poderão ser encontradas estão o projeto funcional, desenvolvido pelo Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento), que analisou a atual demanda das linhas de transporte da cidade; as diretrizes básicas sobre mobilidade urbana, comparativo sobre diferentes modais de transporte rápido de massa, além dos dados sobre os eixos-principais, onde o BRT deve ser implantado, incluindo a previsão de transposição sobre a Via Dutra.

Um vídeo que expõe as principais características do novo sistema também pode ser acessado na página inicial que trata do BRT.

O material está sendo disponibilizado para aqueles que não tiveram a oportunidade de participar da primeira audiência pública sobre o tema e também como fonte de informação para os que desejam enviar sugestões ou comentários.

A consulta pública (neste link) pode ser acessada até o dia 24 de janeiro no site da Prefeitura.

 

Fonte: Prefeitura Municipal de São José dos Campos







A Taxa Referencial deixou de refletir as mudanças da moeda brasileira há quase 15 anos, sendo inadequada para a atualização monetária do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Essa é a tese de três decisões da Justiça Federal no Paraná que mandam a Caixa Econômica Federal atualizar o valor do benefício pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E). Em todas elas, o juiz federal Diego Viegas Véras, da 2ª Vara Federal de Foz do Iguaçu, disse que esse índice do IBGE é o “mais abrangente” para medir a “real inflação” do País.

* Engenheiro: veja aqui como ingressar na ação judicial do sindicato pela recomposição do saldo do FGTS

O magistrado determinou que a ré refaça o cálculo dos valores recebidos desde 1999 por três trabalhadores, representados por diferentes advogados. As decisões, proferidas entre os dias 15 e 16 de janeiro, já chamaram a atenção de uma multidão de advogados. Quase 530 pediram vista de ao menos um dos processos até a tarde desta terça-feira (21/1), segundo a vara.

Véras julgou com base em entendimentos do Supremo Tribunal Federal. Nas ações diretas de inconstitucionalidade 4425 e 4357, o STF considerou que a Taxa Referencial (TR) não deveria ser aplicada em precatórios (dívidas públicas reconhecidas pela Justiça).

Mesmo reconhecendo a justificativa da Caixa de que o uso da TR é legal — está na Lei 8.177/91 —, o juiz federal disse que a aplicação é inadequada. A instituição argumentou ainda que a mudança no cálculo deve gerar prejuízo às políticas públicas educacional, habitacional e de infraestrutura urbana, mas Véras disse que o governo federal “busca implementar projetos subsidiados às custas da baixa remuneração e quase nula atualização monetária dos saldos das contas do Fundo de Garantia”.

“Os juros de 3% ao ano [da TR] sequer são suficientes para repor a desvalorização da moeda no período”, afirmou o magistrado. Nas sentenças, ele detalha a diferença dos juros com base na TR e no IPCA-E entre 1999 e 2013, concluindo que há “desigualdade”. Ainda cabe recurso.

O FGTS é constituído por meio de depósitos mensais feitos pelos empregadores em contas da Caixa, com valor correspondente a 8% da remuneração do funcionário. Com informações da Assessoria de Comunicação Social do JF-PR.

Processos:

500.9032-81.2013.404.7002

500.9537-72.2013.4.04.7002

500.9533-35.2013.404.7002

 


Fonte: Revista Consultor Jurídico







Sete em cada dez profissionais de ciência, tecnologia e engenharias (CTEM) não ocupam postos de trabalhos típicos de suas áreas de formação. A constatação está em um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em dezembro último. Por meio do Censo de 2010, a pesquisa verificou que 59% dos engenheiros, por exemplo, trabalham em setores não típicos, como mercado financeiro e ensino. Entre os formados em ciências, matemáticas e computação, o resultado é ainda mais surpreendente, com apenas 21% ocupando postos comuns à profissão.

* Leia o estudo completo aqui

Os autores do documento, os técnicos do Instituto Paulo Meyer e Aguinaldo Maciente, destacam que esta realidade “é natural, tendo-se em vista que a formação em carreiras como engenharia, matemática e física permite desempenhar atividades de gestão e tantas outras”. Eles ressaltam, no entanto, “que a tendência parece ser intensificada no Brasil pelo fato de seu mercado formal de trabalho ser pouco intensivo em funções típicas de CTEM”.

O mesmo estudo, publicado na 30ª edição do boletim Radar: tecnologia, produção e comércio exterior, ainda traça um panorama do mercado de trabalho e revela que os profissionais de CTEM apresentam, em geral, a maior taxa de ocupação entre indivíduos de nível superior, além de tenderem a estar empregados com maior frequência em postos formais (com carteira assinada) e aparecerem em proporção maior como empregadores (empreendedores).

Artigos
Apresentado em Brasília, na sede do Ipea, o boletim Radar traz outros dois textos. Um deles aborda a distribuição territorial dos profissionais de CTEM. Os resultados mostram que, entre 2000 e 2010, houve aumento na concentração espacial desses profissionais. Se em 2000 havia alguns locais, das regiões Norte, Nordeste, nas quais existia uma elevada proporção relativa de profissionais de CTEM, em 2010 a maior parte com formação especializada passou a se concentrar nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

“Esse dado pode indicar que a expansão do nível superior, no interior do país, se deu em áreas que não são de CTEM, diferente das outras regiões que tiveram proporção de cursos balanceada”, explicou Aguinaldo Maciente.


 

Fonte: Ipea

 

 

 

 

 

Atualmente, trabalhar sentado é algo absolutamente normal, até porque o avanço da tecnologia deixou as pessoas mais propícias a realizar inúmeras tarefas em um só lugar, de preferência em frente a um computador com tudo a sua volta. Mal sabe essa pessoa que a cada hora sentada, a expectativa de vida dela é reduzida em 21.8 minutos, que num total dá em média 4,8 anos para uma pessoa adulta. Esse estudo foi realizado pela Universidade de Queensland, na Austrália.

Outro problema é que, além se trabalhar muito tempo sentado, a maioria das pessoas ainda senta de forma incorreta, prejudicando ainda mais a sua saúde. Para piorar a situação, ainda há pessoas que não levam a sério esse tipo de problema dos dias atuais e continuam a trabalhar dessa forma.

Pesquisadores de Leicester, na Inglaterra, voltaram a tocar no assunto dizendo que malhar por horas e horas na academia não ajuda em nada a reverter doenças causadas por ficar muito tempo sentado, pois segundo esses especialistas, a pessoa que trabalha muito tempo sentada e de forma incorreta, adquiri disfunções metabólicas.

Para eles, o melhor jeito de evitar esse mal é levantar a cada meia hora durante o trabalho e fazer pequenos movimentos, como movimentar os braços para cima e para baixo, alongar as pernas e o pescoço, e de preferência usar apoios móveis para a panturrilha. Apesar de um pouco desconfortável, comer em pé também ajuda, dizem os especialistas.


 

Fonte: Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (Diesat)








Há 13 anos, o Fórum Social Mundial (FSM) foi criado como contraponto ao Fórum Mundial Econômico, em Davos, na Suíça, que neste ano ocorre entre 22 e 25 de janeiro. Já o Fórum Social Temático (FST) estende sua programação até o domingo próximo (26/01). Naquela primeira edição do FSM, Lula ainda não havia sido eleito e o neoliberalismo se espalhava pelo mundo, em especial na América Latina, que lutava contra a consolidação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas).

A ALCA não se confirmou, apesar de diversos tratados de livre comércio (TLCs) terem sido firmados desde então. Muitos governos com visões mais progressistas foram eleitos. No Brasil, elegemos o primeiro presidente metalúrgico e hoje temos a primeira mulher eleita, que disputará seu segundo mandato neste ano. Alguns analistas atribuem essas vitórias ao próprio processo de intercâmbio e debate entre os movimentos, que gerou uma agenda de mobilização permanente.

Dilma Rousseff deu continuidade ao programa pretendido pela esquerda, mas, com limitações. Para conseguir apoio à eleição, algumas alianças foram refeitas e outras novas surgiram, com outras legendas, principalmente o PMDB, que governa o país sem precisar sentar na cadeira presidencial. Isso nos custou o adiamento de diversos projetos e políticas sociais importantes para avançar efetivamente nas mudanças. O fato que talvez mais simbolize essa limitação foi a nomeação do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), da base evangélica, para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, em 2013.

Neste ano, apesar de ter nos livrado da gestão Feliciano na Comissão da Câmara, onde muitas organizações sociais ainda avaliam os retrocessos causados, diversos políticos ainda confundem poder, política e democracia, gerando bizarrices como o projeto de lei que instituiu recentemente o “Programa de resgate de valores morais, sociais, éticos e espirituais”, sancionado pelo ainda governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, na quinta-feira (16/1). O PL é da deputada estadual Myrian Rios (PSD), e, pasmem, tem a finalidade de “promover o resgate da cidadania, o fortalecimento das relações humanas e a valorização da família, da escola e da comunidade como um todo”. Qualquer semelhança com a TFP é mera coincidência.

Em 2014, Dilma ainda não confirmou se estará em Porto Alegre. Mas já disse que vai à Davos. Muitas leituras podem ser feitas sobre a primeira visita da presidenta brasileira ao Fórum Econômico Mundial, mas a principal delas é a de que seu governo quer deixar claro (eleitoralmente falando) que continuará comprometido com o capital, com ricos e poderosos empresários, além de priorizar a responsabilidade fiscal.

Para compensar, muitos movimentos sociais ligados ao PT e aos demais partidos da base do governo estarão presentes no FST 2014. É a pluralidade e diversidade, defendidas na Carta de Princípios do FSM, que garante a presença de todos os movimentos, inclusive os que se opõem ao governo ou são mais críticos ao mesmo. O Fórum “é um espaço plural e diversificado, não confessional, não governamental e não partidário, que articula de forma descentralizada, em rede, entidades e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo” diz um trecho da carta.

No ano passado, a poucos dias do evento começar, organizações ligadas ao processo do FSM (como Marcha Mundial das Mulheres, CUT e MST) retiraram seu apoio justamente pela presença de entidades descoladas da pauta anticapitalista, como o Sindicado dos Médicos do Rio Grande do Sul (Simers), o Sindicato de Hotelaria e Gastronomia (Sindpoa) e Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Neste ano, as entidades estão de volta. Pelo visto as arestas foram aparadas. Um sinal de que tudo caminha bem entre elas é o tema do evento escolhido para este ano: “Crise capitalista, Democracia, Justiça Social e Ambiental”. A crise do capital foi o tema defendido pelas organizações que deixaram o Fórum em 2013, que acabou adotando o tema “Democracia, Cidades e Desenvolvimento Sustentável” - ainda presente na temática de 2014.

Outra ação que contribuiu para o racha entre as entidades foi o projeto de lei, do Executivo municipal, aprovado em novembro de 2012, que instituiu a Semana do Fórum Social Mundial, na última semana de janeiro de cada ano, o que fere claramente a Carta de Princípios. Além disso, não há nenhuma obrigatoriedade do Fórum ocorrer em Porto Alegre. Tradicionalmente, o FST ocorre nos anos pares, quando não há o Fórum Social Mundial centralizado.

Nunca foi preciso uma lei para que o Fórum acontecesse. Os governos progressistas sempre destinaram recursos para a infraestrutura e viabilização de eventos. Neste ano, a prefeitura disponibilizou cerca de R$ 1 milhão, sendo R$ 650 mil gastos em infraestrutura – principalmente na Usina do Gasômetro, Parque Harmonia e Largo Zumbi dos Palmares; divulgação do evento (R$ 100 mil) e outros R$ 200 mil para as despesas com passagens e hospedagem de personalidades convidadas, cujos nomes foram definidos pelo Comitê Organizador, formado por representantes de Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong), Ação Educativa, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, União Brasileira de Mulheres (UBM) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). O governo federal também destinou R$ 1 milhão.

A participação dos governos sempre foi delimitada à Marcha de Abertura e a eventos paralelos, como fóruns parlamentares, e assim deve continuar sendo. Partidos e organizações militares não podem participar. Somente governantes e parlamentares, atendendo a convites pessoais e que assumam os compromissos do evento.

Desde a internacionalização do FSM, Porto Alegre deixou de ser o centro dos debates. Mas nunca perdeu o charme de ser o berço do megaevento, já tendo recebido as três primeiras edições centralizadas (2001, 2002 e 2003) e a quinta, em 2005, quando retornou à cidade (ultrapassando 150 mil participantes inscritos). Desde 2010, acolhe o Fórum Social Temático em anos pares.

Até a segunda-feira (20/1), a capital gaúcha ainda não registrava a movimentação típica de anos anteriores. Dez, 20, 30 mil participantes previstos? É certo que as edições temáticas atraem menos gente. E quantidade nunca foi sinônimo de qualidade. O importante é não perder de vista os princípios norteadores do FSM, nem que para isso precisemos repensar ou, melhor dizendo, ‘descolonizar’ os espaços de discussão.

Uma oficina chamada “Descolonizando o FSM”, bastante concorrida no FSM da Tunísia, no dia 28 de março de 2013, fez os seguintes questionamentos: quem produz conhecimento sobre o FSM e para quem são produzidos? E quais as consequências da europeização do evento? Transferindo esses questões para o FSTemático, podemos refletir sobre de que forma está se dando atualmente a estruturação das atividades e como elas estão refletindo os temas atuais, quais saberes estão sendo debatidos e quais ainda estão marginalizados.

Como bem sublinhou Hilde Stephansen de Goldsmiths, da Universidade de Londres, uma das organizadoras da oficina, o FSM foi um importante instrumento para a troca do conhecimento entre os movimentos sociais, “mas é importante reconhecer a história da colonização europeia e seus efeitos, que impôs um sistema de conhecimento e nossas práticas políticas, produtoras de hierarquias, como o racismo, o machismo, que também existem dentro do Fórum". Como acontece no dia a dia, internalizamos alguns processos e, depois, acabamos por reproduzi-los sem reflexão. Poucas são as atividades dentro do Fórum que permitem pensar os nossos problemas sob a ótica de outros saberes, outras culturas, como a indígena, a africana, a árabe, a dos povos da floresta, entre outros. Não perder o foco durante o FST 2014 inclui sobretudo questões como essa. Iinclui pessoas. Por isso, não vá se perder por aí.

Leia mais sobre a atividade Descolonizando o FSM aqui. (Deborah Moreira)


 

Fonte: CNTU








Às vésperas do badalado encontro mundial das finanças que se realiza em Davos –  mas deveria ser em um lugar chamado Tômovos – a Oxfam anunciou, ao mesmo tempo em que foi apresentado o relatório anual da OIT [Organização Internacional do Trabalho], que 85 ricaços do mundo abocanham a renda equivalente a 3,5 bilhões de pessoas, metade da população do planeta. São detentores de 1,7 trilhão de dólares.

Números aterradores e quaisquer que sejam as motivações da Oxfam, sua revelação escancara o perigoso desequilíbrio social em que vivemos e as desigualdades que se agravaram depois da crise de 2008, com raras exceções.

“Todos os países de alta renda do G20, exceto a Coreia do Sul, estão vivendo aumento de desigualdade, enquanto que Brasil, México e Argentina estão vivendo um declínio nos níveis de desigualdade”, diz o documento.

A Oxfam é uma ong inglesa que atua em mais de 100 países buscando soluções para os problemas da fome e da injustiça. Foi fundada em 1942, em plena guerra mundial, pelo Cônego Theodore Richard Milford e por religiosos quakers, acadêmicos e ativistas sociais e se envolveu em inúmeros episódios de “intervenção humanitária” na Grécia e em toda Península Balcânica, já sob a lógica da guerra fria.

Não podemos desviar nossa atenção e por isso o repito, do dado clamoroso e alucinante: 85 pessoas pesam economicamente o mesmo que 3,5 bilhões.

Tal concentração mundial de riqueza, escandalosa, se dá em prejuízo da vida de milhões e milhões de trabalhadores, de homens e mulheres, de crianças e velhos e de desempregados (como revela o relatório da OIT) e pesa como uma hipoteca sobre a democracia, os direitos humanos, e a própria integridade das nações.

Espero que a delegação governamental brasileira em Davos leia com atenção o documento da Oxfam e o relatório da OIT.



* por João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical







No dia 16 último, foi realizada reunião entre os representantes da Cteep e dos sindicatos dos trabalhadores da companhia, entre eles o SEESP, na sede da empresa, para discutir as participações no lucro e resultado (PLRs) dos anos de 2013 e 2014. O gerente de Recursos Humanos da empresa enfatizou que 2014 será um ano de desafios e que a criatividade será o fator preponderante para as negociações. Além disso, informou que as metas e indicadores da PLR 2013 foram atingidos e que viabilizará, junto ao departamento financeiro, o pagamento da segunda parcela no próximo dia 14 de março. 

Em relação à PLR 2014, o representante da Cteep salientou que “haverá necessidade de discussão, negociação e construção de um novo modelo da PLR, privilegiando a mesa”. Disse ainda que apresentará proposta da empresa daqui a 15 dias e estabelecerá, em  consenso com os sindicatos, um calendário de reuniões específicas sobre o tema.

Os dirigentes das entidades ponderaram, entre outros itens, que a PLR considere a importância do trabalhador no contexto da empresa, resgatando-se seu valor histórico; que o valor da PLR 2014 parta de R$ 8,2 milhões (a ser pago a título da PLR 2013); que a PLR 2014 seja negociada em separado do Acordo Coletivo de Trabalho, para que não seja usada como moeda de troca e, dessa forma, volte a ser celebrada em Instrumento de Termo Aditivo.

Presidente da Cteep
No mesmo dia, o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, Flávio José Albergaria de Oliveira Brízida e Francisco Carlos de Azevedo Oiring, respectivamente segundo tesoureiro e diretor da entidade, foram recebidos pelo presidente da empresa, Reinaldo Passanezi Filho, acompanhado pelo gerente do Departamento de Recursos Humanos, Silvio Luiz de Souza. Passanezi fez uma breve explanação sobre a situação da companhia. Pinheiro, por sua vez, aproveitou a ocasião para apresentar o Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) e informar que esse deu importante passo na direção de ser o primeiro curso de ensino superior em Engenharia da Inovação no País. No dia 1º de novembro último, o processo de credenciamento foi concluído, habilitando o instituto para cursos nessa modalidade. Ambos comprometeram-se a caminhar juntos e criar um elo de mútua ajuda frente aos desafios do novo modelo energético em curso no Brasil.







Noventa e três por cento dos paulistanos consideram a metrópole um lugar “pouco seguro ou nada seguro” para se viver, de acordo com dados de um estudo da Rede Nossa SP, em parceria com o Ibope. No ano passado, esse percentual era 91%. Os crimes que mais assustam os paulistanos são: violência em geral, assalto e roubo e tráfico de drogas, nessa ordem.

Entre os entrevistados, 55% disseram que se pudessem mudariam de cidade. Em 2012, o percentual era 56%. O Indicador de Referência de Bem-Estar no Município, Ibem, ficou em 4,8 pontos, em uma escala que vai de zero a dez.

A pesquisa foi feita entre os dias 3 e 23 de dezembro do ano passado com mais de 1,5 mil moradores da capital paulista, com 16 anos de idade ou mais. A margem de erro é 3 pontos percentuais. O estudo abordou 25 temas entre questões objetivas da cidade como saúde, educação, meio ambiente, habitação, trabalho, além de questões subjetivas como sexualidade, espiritualidade, consumo e lazer.

Na área de saúde, o tempo de espera pelos serviços, tanto público como privado, caiu. No setor público, o tempo de espera para consultas passou de 66 para 60 dias; para exames, caiu de 86 para 79 dias; e para procedimentos mais complexos passou de 178 para 170. Na rede privada, a queda foi mais significativa, o tempo de espera para consultas reduziu de 16 para 7 dias; para exames, de 20 para 7 dias e para procedimentos complexos, de 44 para 19 dias.

O número de entrevistados que disse ter usado algum tipo de serviço público de saúde no ano passado caiu de 76% para 71%.


 

Fonte: Agência Brasil – Fernanda Cruz







Um grupo de estudantes de engenharia ambiental da Universidade de Taubaté (Unitau) apresentou um protótipo de um bicicletário ecoeficiente, feito de concreto reutilizável, pneus antigos e alumínio. O mobiliário urbano foi projetado para aumentar a oferta de vagas para quem usa a bike como meio de transporte na cidade de Lorena, no interior paulista.

O estacionamento para bicicletas conta com 56 vagas e recentemente foi apresentado à Câmara Municipal da cidade. Com objetivo de diminuir o problema da falta de infraestrutura para ciclistas na cidade, os bicicletários sustentáveis poderão ser espalhados em diversos locais, caso o projeto seja aprovado.

Além dos materiais utilizados na construção do bicicletário, o modelo também conta com placas fotovoltaicas instaladas na parte superior. Segundo a reportagem do G1, o bicicletário ecoeficiente já conta com o aval do secretário de trânsito da cidade, Jaime Silva. “Fiz algumas sugestões para que ele possa ser adaptado, simplificado e colocado na realidade do nosso município”, contou a estudante Larissa Mota, uma das idealizadoras do projeto.

Lorena é conhecida como a capital das bicicletas no Vale do Paraíba – dados apontam que cerca de 80 mil habitantes do município utilizam as bikes como principal meio de transporte. Em contrapartida, faltam vagas para os ciclistas, principalmente na região central. De acordo com a idealizadora do projeto, a prefeitura de Lorena reconheceu que falta de estacionamentos para as bicicletas é um problema a ser enfrentado.


 

Fonte: CicloVivo







Todos deveríamos estar convencidos de que a segunda grande batalha social na economia brasileira é a de fazer crescer a produtividade; vem após a luta pelo isolamento e derrota dos rentistas com a queda dos juros Selic.

Ambas são batalhas difíceis de serem vencidas, com os rentistas jogando duro em cada uma delas, mas há uma diferença essencial entre as duas: para os juros há uma condição binária – fazê-los cair a níveis civilizados mundialmente aceitos ou deixá-los subir como balões incendiários. Já para a produtividade não há um ippon, uma bala de prata, um golpe único que garanta o seu aumento. A coisa é difícil a começar pela complexidade e imprecisão do fenômeno.

Em geral, produtividade mede a capacidade de produzir mais e melhor com os mesmos recursos; refiro-me à produtividade global de todos os fatores produtivos e não só à produtividade do trabalho que é a destacada pela maioria dos economistas e pela mídia.

O conceito de produtividade (e sua medida) é tão nebuloso quanto uma escala de gostos ou um índice de felicidade. São números que podem ser manejados ideologicamente ao sabor de interesses divergentes.

No entanto, há, intuitivamente duas maneiras de fazer crescer a produtividade (em particular a produtividade do trabalho, mas, em geral, a produtividade global): apertar os cintos ou melhorar o desempenho.

Apertar os cintos quer dizer desemprego, arrocho salarial, maiores jornadas de trabalho, controle rentista do excedente social (subir os juros) e, em geral, mais exploração da força de trabalho e nenhuma inovação.

Melhorar o desempenho quer dizer garantir emprego e ganhos reais, manter a política do salário mínimo, diminuir as jornadas, combater a rotatividade, melhorar a educação básica e a qualificação dos trabalhadores, inovar e investir na produção para o mercado interno ampliado e para a exportação qualificada (com juros mais baixos).

Entre os dois caminhos a escolha para o movimento sindical é óbvia. Ele saberá, ao tomar o caminho correto, estabelecer as alianças de classe e políticas necessárias ao seu sucesso.

Em tempo: um instituto privado de análise e pesquisa norte-americano, Conference Board, informou que, no Brasil, a produtividade do trabalho subiu 0,8% em 2013 ( ver a edição do Valor Econômico de 15 de janeiro).



* por João Guilherme Vargas Neto, consultor sindical







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