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Fiscalização Integrada de Acessibilidade (FIA) feita pelo Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná) poderá servir de base para a fiscalização de todos os aeroportos das cidades brasileiras que sediarão jogos da Copa do Mundo em 2014. O assunto foi discutido durante reunião, no dia 11 último, com o Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), Ministérios das Cidades e do Planejamento, Casa Civil, Infraero e Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

O método elaborado pelo Crea-PR foi aplicado em 2007 e em 2012 no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, no Paraná. No primeiro estudo, foram levantadas as necessidades de adequação da estrutura. Este ano, o Conselho avaliou o que foi ou não solucionado pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) durante esse tempo.

De acordo com o Departamento de Fiscalização do Crea-PR, alguns aspectos do checklist baseada na NBR 9050 foram adequados, mas ainda faltam ajustes, como, por exemplo, na nova área de estacionamento do aeroporto. Apesar de ter o número exigido na norma, as medidas das vagas para pessoas com deficiência estão erradas. 

Durante a reunião, a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência apresentou um novo checklist elaborado pela sua equipe técnica, também contemplando pontos importantes para a acessibilidade dos aeroportos.

A primeira fiscalização feita em conjunto pelo Confea, Creas, Infraero e outros órgãos envolvidos, será feita com base neste novo checklist no Aeroporto Internacional de Brasília.

 

Imprensa – SEESP
* Informação do PiniWeb


O projeto Cidade Inteligente Búzios, incluído entre os dez mais relevantes em infraestrutura urbana de todo o mundo em relatório elaborado por uma empresa de consultoria internacional, está sendo desenvolvido neste município da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, pela Endesa Brasil, uma holding (união de empresas) que atua nas áreas de distribuição, geração, conversão e transmissão de energia no país.

O projeto abrange investimentos de R$ 35 milhões no período que vai deste ano a 2015 e tem a meta de tornar Búzios a primeira cidade da América Latina em consumo eficiente de energia.

O diretor de Relações Institucionais da Endesa Brasil, André Moragas, disse que a iniciativa prevê a introdução gradual em Búzios de novas tecnologias e inovações relacionadas à rede elétrica que possam trazer benefícios diretos para o consumidor. Para tanto, já começaram a ser feitos testes com tecnologias conhecidas e com outras que estão chegando ao Brasil.

Um exemplo é um medidor digital de energia, instalado em caráter experimental em 200 casas do município, que permite não só a medição normal da energia consumida, mas que o morador saiba que cômodo está gastando mais energia e a que horas isso ocorre. “Isso, permitirá que haja no futuro descontos diferenciados, como ocorre hoje com a telefonia. Dependendo da hora em que a energia é usada, o preço pode cair, pode haver descontos por horário.”

Moragas informou que esse medidor faz também transações comerciais com a companhia de energia. Se o usuário instalar, por exemplo, um painel solar em sua casa, poderá gerar energia para consumo próprio e ainda revender o excedente à concessionária. Caso a experiência tenha resultado positivo, o uso do medidor poderá se transformar em uma prática de mercado.

O projeto prevê também a troca de grande parte do parque de iluminação pública de Búzios por lâmpadas de LED, que são 80% mais econômicas do que as tradicionais e até 20 vezes mais resistentes, além de ter manutenção mais baixa, acrescentou Moragas. “Já estamos testando eficiência e redução do consumo. Com isso, haverá redução do custo de energia no município e o que for economizado poderá ser usado em outras obras.”

Também fazem parte do projeto a troca de lixo reciclável por desconto na conta de energia; experiências de geração distribuída para abastecimento de uma casa, sem ligação com a rede elétrica, como paredes solares; e, na área da mobilidade urbana, o incentivo ao uso de bicicletas e carros elétricos, que serão testados nas frotas hoteleira e de táxis, com o objetivo de reduzir a poluição sonora e a emissão de gases de efeito estufa.

De acordo com Moragas, a meta é usar Búzios como um grande laboratório, no qual serão testadas diversas tecnologias, e saber como elas vão influenciar no dia a dia da população, para que sejam depois ampliadas e massificadas para o resto da sociedade. A Endesa Brasil pretende estender o teste básico, em Búzios, a até 500 clientes. Depois, se os resultados forem positivos, o projeto será estendido a todo o município até o fim do projeto, em 2015.

O projeto será acompanhado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), como uma base para uma eventual mudança na legislação. “Se for bem sucedido, esperamos ter uma base legal para instalar isso de forma massiva para todos os clientes e, no futuro, instalar medidores desse tipo em todos os municípios", disse Moragas.

 

Imprensa – SEESP
* Informação Agência Brasil e Revista Ecológica

 

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No Comunicado do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nº 153, “Desafios e oportunidades para uma indústria espacial emergente: o caso do Brasil”. Segundo Flávia de Holanda Schmidt, técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea, não percebemos como a atividade espacial é imbricada em nosso dia a dia. “55 anos após o seu início, a exploração espacial não é mais um campo para uma guerra entre duas potências, é um setor que tem impactos importantes no desenvolvimento econômico e social dos países”, frisou Flávia.

A técnica destacou que, de acordo com a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a indústria espacial é um setor de alta intensidade tecnológica, que é pautado pela convergência de tecnologias divergentes, e que se desenvolve necessariamente por meio do investimento em pesquisa e em novas tecnologias.

Uma grande vantagem dessa indústria é que ela está na ponta da escala de valor agregado: um quilograma de satélite vale atualmente US$ 50 mil. Esse valor fica entre US$ 2 mil e US$ 8 mil para aviões militares, US$ 2 mil no caso de mísseis, e US$ 1 mil para aviões comerciais, por exemplo.

O Brasil
Segundo o Índice Futron de Competitividade Espacial de 2009, que calcula a atuação na área espacial, o Brasil está em último lugar em todos os componentes do relatório, mas o setor indústria está em pior situação.

“Somos um dos poucos países que detêm tecnologia para atuar na indústria espacial, mas nosso programa espacial tem 50 anos de existência e países que iniciaram seus trabalhos muito depois ocupam hoje posições muito melhores que o Brasil”, alertou a pesquisadora.

A questão, para ela, além de se melhorar a aplicação dos satélites no Brasil, é enraizar a atividade no país. “China e Índia vêm alcançando progressos importantes, já no Brasil essas demandas precisam ser mais bem articuladas”, sugeriu. Vários outros setores podem ser dinamizados com a maior atuação do setor espacial brasileiro, como planejamento e uso da terra, saúde, educação, construção civil, agronegócio e geração de energia.

Perfis
Para analisar a indústria espacial brasileira, foi feito na pesquisa a associação de várias fontes de dados e se chegou ao total de 177 empresas. Mas apenas 153 puderam ter o perfil mais detalhadamente analisado, por estarem na base de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A maior parte das empresas é de pequeno porte, empregam poucas pessoas. Ao longo do tempo (o estudo recolhe dados da RAIS de 2000 a 2010), houve um maior engajamento das empresas de maior porte, que passaram a fornecer mais peças e subsistemas para a indústria espacial. De 153, apenas 25 empresas empregaram 250 pessoas ou mais.

Quase 78% delas (119 empresas) estão no Estado de São Paulo, principalmente no município de São José dos Campos, onde está o Instituto Tecnológico Aeroespacial (ITA), que constitui uma forte base técnico-científica por instituições governamentais, unidades de ensino e de pesquisa de excelência.

Em média, as empresas do setor têm acima de 18 anos de existência, remunera os seus trabalhadores com valores acima de R$ 2.500, em média, e tem corpo de trabalho com tempo médio de estudo de 11,6 anos. Essas firmas também têm grande percentual de envolvimento com comercio exterior: 25% são exportadoras e 49% importadoras. “A importação é maior porque ainda existem alguns gargalos tecnológicos que o Brasil não conseguiu superar”, afirmou Flávia.

Leia a íntegra do Comunicado 153 - Desafios e oportunidades para uma indústria espacial emergente: o caso do Brasil

 

Imprensa – SEESP
* Informação do Ipea



A Receita Federal paga nesta segunda-feira (16/07) o segundo lote de restituições do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) 2012. O valor total das restituições chega a R$ 2,6 bilhões e é o maior lote multiexercício já liberado pela Receita. O dinheiro será depositado no banco exposto como referência na declaração apresentada pelo contribuinte.

Além disso, desde o começo deste mês estão liberadas para consulta as restituições que estavam na malha fina referentes aos anos 2011, 2010, 2009 e 2008. Do exercício de 2012, serão creditadas restituições para um total de 2.433.190 contribuintes, corrigidas em 2,38%.

Todos os contribuintes com mais de 60 anos, que são beneficiados pelo Estatuto do Idoso, terão as restituições liberadas, desde que não tenham caído na malha fina. A Receita Federal informou também que estão no lote os contribuintes que entregaram a declaração no decorrer do mês de março de 2012 sem irregularidades.

Para o exercício de 2011, serão creditadas restituições para um total de 15.970 contribuintes com correção de 13,13%. Do lote de 2010, são 7.744 contribuintes, e a correção é 23,28%. Do lote de 2009, serão creditadas restituições para um total de 5.613 contribuintes, com correção de 31,74%, e do lote de 2008 serão creditadas restituições para um total de 2.570 contribuintes, corrigidas em 43,81%.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146.

 

Imprensa – SEESP
* Informação Agência Brasil



Um projeto brasileiro da área de energia está entre os dez melhores projetos de infraestrutura urbana inovadores, que podem tornar as cidades habitáveis e sustentáveis. Os projetos constam de uma lista incluída no relatório global Infraestrutura 100: Cidades Mundiais, apresentado pela empresa de consultoria internacional KPMG na Cúpula das Cidades do Mundo, em Cingapura, no início deste mês.

O relatório mostra como projetos pioneiros na área da infraestrutura podem fazer diferença, contribuindo para o surgimento das chamadas cidades do futuro, locais onde as pessoas querem morar e trabalhar. O Brasil aparece com dez entre os 100 projetos selecionados, metade das iniciativas apresentadas pela América do Sul.

Considerado um dos dez mais relevantes do mundo, o projeto Cidade Inteligente Búzios foi incluído na categoria infraestrutura de energia urbana e, de acordo com a publicação, responde a um dos maiores desafios do século 21, que é o desenvolvimento da infraestrutura urbana sustentável.

Os outros projetos inspiradores listados no relatório são os de Acesso pelo Lado Leste, da cidade de Nova York, na categoria mobilidade urbana; Corredor Industrial Delhi-Mumbai, na Índia, em conectividade global; Desenvolvimento Regional de Oresund, Dinamarca e Suécia, sobre recuperação urbana; Universidade Princess Nora Bint AbdulRahman para Mulheres, de Riad, capital da Arábia Saudita, que trata de educação; Royal London Hospital, de Londres, sobre saúde; Planta de Dessalinização Tuas II, de Cingapura, relativo à água; Cidade Ecológica de Tianjin, Tianjin, da China, sobre cidades novas e ampliadas; Sistema de Esgoto em Túneis Profundos, de Kranji para Changi, de Cingapura, que trata de reciclagem e gerenciamento de resíduos; e Projeto de Cabo do Briocs, da África do Sul e Ilhas Maurício, sobre infraestrutura de comunicações.

Segundo a diretora da KPMG no Brasil, Iêda Novais, a questão da sustentabilidade foi determinante na escolha dos melhores projetos mundiais de infraestrutura urbana, que são modelos para serem copiados em outras cidades e regiões. “O fundamental é trazer projetos que ajudem os países a ter boas práticas. Ter um modelo.” Para ela, muitas vezes, o que falta às cidades é uma metodologia que possa ser adotada localmente, por meio de parcerias público-privadas (PPPs), com financiamentos diversos. "Esses projetos podem criar uma nova fronteira, em termos de gestão das cidades”.

Esta foi a segunda edição do relatório sobre infraestrutura nas cidades mundiais. Na primeira, divulgada no ano passado, o Brasil entrou com seis projetos – um deles, o do trem de alta velocidade, que ligará os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, apareceu também entre as dez principais iniciativas globais. De acordo com Iêda, a edição deste ano incluiu projetos "mais encorpados" do Brasil, alguns vinculados a megaeventos esportivos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Iêda diz que acordos como o que foi firmado em junho entre as 20 maiores cidades do mundo durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, é que vão determinar a adoção de práticas sustentáveis no mundo. “Esse tipo de acordo é que vai fazer com que a questão da sustentabilidade nas grandes cidades venha a tomar forma, a partir de agora, para atender às exigências futuras das populações."

Para ela, tais práticas determinarão o surgimento de novas “fronteiras” entre cidades, regiões e países, que ultrapassarão a questão geográfica. “As cidades vão competir entre si economicamente e na geração de empregos. As cidades sustentáveis têm melhor clima para atrair investimentos e oferecer mais qualidade de vida às pessoas.” De acordo com Iêda, o objetivo de todos os projetos selecionados é gerar benefícios para as populações. Os países que têm práticas de infraestrutura mais desenvolvidas foram selecionados em todas as  regiões do mundo.

Os demais projetos brasileiros selecionados na publicação deste ano foram a modernização do Hospital do Subúrbio e o Projeto Integrado de Gestão de Água e Saúde, na Bahia; o Centro de Operações Rio da IBM, o corredor de transporte coletivo Transolímpica, o Porto Maravilha, e o Parque Olímpico, todos no Rio de Janeiro; a primeira parceria público-privada (PPP) do país para a construção e operação de escolas, em Belo Horizonte; a Linha 4 do Metrô de São Paulo; e o Embraport, maior terminal privado multiuso do Brasil, no Porto de Santos, em São Paulo.

 

Imprensa – SEESP
* Informação da Agência Senado

 

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O ciclo de debates “A engenharia e a cidade” recebe a candidata à Prefeitura de São Paulo, Ana Luíza de Figueiredo Gomes, do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado), no dia 27 próximo, às 15h, na sede do SEESP.

A candidata, que é funcionária pública federal, ajudou a fundar o Sintrajud (Sindicato dos Trabalhadores da Justiça Federal de São Paulo), e participa da diretoria da Fenajufe (Federação Nacional do Judiciário).

Até setembro, devem participar todos os concorrentes à Prefeitura da Capital, que terão a oportunidade de falar sobre seus programas de governo e receber sugestões dos engenheiros, profissionais que muito têm a contribuir para a solução dos problemas urbanos.

 

A atividade é aberta ao público e acontece sempre na sede do SEESP, na  Rua Genebra, 25 – Bela Vista – São Paulo. O ciclo “A engenharia e a cidade” também será transmitido pela internet. Para assistir basta acessar aqui.

 

Já foram realizados dois debates: nos dias 3 e 12 de julho, respectivamente com os candidatos Soninha Francine (PPS) e Miguel Manso (PPL).

 

Serviço
O que: Ciclo de debates “A engenharia e a cidade”
Quando: 
27 de julho de 2012 - 15h

Candidata: Ana Luiza de Figueiredo Gomes (PSTU/SP)
Onde: Sede do SEESP
Endereço: Rua Genebra, 25, Bela Vista, São Paulo
 

Informações para a imprensa:
Departamento de Imprensa do SEESP
Rita Casaro
(11) 3113-2651                        
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Calçadas de 22 espaços públicos do país levaram nota zero, na avaliação de voluntários que aderiram à campanha Calçadas do Brasil, do portal Mobilize. São vias centrais, como a rua Riachuelo, no Rio de Janeiro, ou a av. Bernardo Sayão, em Belém, mas também locais distantes das áreas centrais, como a rua Olga de Araújo Espíndola, em Curitiba, ou a rua José Bonifácio, Jabaquara, zona sul de São Paulo.

Outras 43 ruas receberam notas abaixo de dois, como a rua Cayowa, em Perdizes, São Paulo, a rua Mário Campelo, no Recife, a Almirante Barroso, no centro de Porto Velho, e a av. Juracy Magalhães, em Santo Antônio de Jesus, na Bahia.  

Mesmo a rua que leva o nome do educador Anísio Teixeira, em Salvador, ficou com nota bem baixa, apenas 5,44. O que não significa aprovação, já que era 8,0 a nota mínima fixada pela equipe do Mobilize para uma calçada de qualidade aceitável. Até agora, a média final de todas as avaliações do país é 3,47, número que dispensa comentários.  

No total, 222 locais em 37 cidades foram avaliados até agora pelos voluntários (veja a lista completa das ruas) que aderiram à campanha Calçadas do Brasil. Desse total, 185 são ruas ou avenidas com nome e sobrenome. Os colaboradores utilizaram o mesmo formulário usado pela equipe do Mobilize Brasil, que já havia visitado 102 ruas em 12 cidades do país. Para a avaliação, foram considerados 9 itens: irregularidades do piso, largura da calçada, existência de degraus que impeçam a passagem de cadeiras de rodas, inclinação lateral (rampas para carros), existência e condições das rampas de acessibilidade, existência de obstáculos (fixos ou móveis) na faixa livre, sinalização para pedestres e motoristas nas travessias, iluminação adequada na calçada, e a existência de paisagismo e arborização que melhorem o conforto dos pedestres em seus percursos diários.

A campanha Calçadas do Brasil foi lançada pelo Mobilize em abril passado para verificar por onde caminha (ou tropeça) o brasileiro. Afinal, a forma mais básica e sustentável de mobilidade urbana é andar, e estatísticas do IBGE revelam que entre 30% e 40% das viagens diárias nas cidades do país são feitas a pé. Isso, apesar das calçadas estreitas, esburacadas, sujas e maltratadas (ou inexistentes), marginais às largas faixas de asfalto das cidades do país. Na prática, a má conservação das calçadas afasta as pessoas das ruas e estimula o uso irracional do automóvel, mesmo para viagens curtas.

Os governantes continuam a entoar o refrão de que "a responsabilidade pela construção e manutenção das calçadas é compartilhada entre o poder público e o proprietário do imóvel", o que deixa a critério de cada morador a decisão sobre como manter a faixa de calçada à frente de sua casa. Mesmo quando há fiscalização da autoridade pública falta orientação técnica para que o cidadão saiba e possa realizar as obras necessárias. Um exemplo é o caso de Caxias do Sul (RS), onde cidadãos são notificados, apesar de existirem problemas estruturais que impedem a manutenção das calçadas. Enfim, é necessário que o poder público se aproxime do cidadão e não apenas para cobrar impostos e multas.

 

Imprensa – SEESP
* Informação do site Mobilize Brasil



Previsto no projeto Porto Maravilha, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) será implantado em toda a área do Centro e Região Portuária. A escolha do consórcio que irá operar o sistema por 25 anos deverá ocorrer em 30 dias. A previsão é de que a licitação aconteça em 1º de outubro e as obras tenham início em janeiro de 2013.   

“Uma composição de VLT pode comportar o equivalente a três ônibus ou 150 carros de passeio. A economia anual com gastos decorrentes do uso de combustíveis fósseis, acidentes de trânsito e saúde pública atingirá R$ 400 milhões”, explicou Jorge Arraes, diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp).

Ainda segundo Jorge Arraes, a previsão é de que a primeira etapa da implantação do VLT seja concluída em 2014, quando duas linhas entrarão em funcionamento. As outras quatro devem começar a operar até 2016.  

O novo modelo de transporte público integrado é inédito no mundo e vai promover a conexão entre estações de metrô, trens, barcas, BRTs, redes de ônibus convencionais e aeroporto. Sua implantação tem custo avaliado em R$ 1,1 bilhão, sendo R$ 500 milhões financiados por recursos federais.

"A importância de entregar duas linhas prontas já em 2014 é permitir o acesso mais cedo a um modelo de transporte de alta capacidade, baixo índice de poluição e, neste projeto especifico, de conexão entre todos os outros modais. Além de disponibilizar essas linhas durante a Copa do Mundo", explicou.  

Uma das linhas, aliás, circulará por um túnel ferroviário abandonado há décadas, que passará por reforma para receber o novo trem. Localizado no Morro da Providência, o túnel foi construído no Século XIX, e era usado para transportar cargas entre o Porto do Rio e Estrada de Ferro Dom Pedro II, local onde hoje existe a Central do Brasil.

 

Imprensa – SEESP
* Informação do site Mobilize Brasil


O programa de televisão JE (Jornal do Engenheiro), que vai ao ar na próxima semana, traz entrevista com o engenheiro industrial de segurança Leonídio Francisco Ribeiro Filho, diretor do sindicato, que fala sobre o que é a aposentadoria especial e quem pode requerer o benefício, e em quais condições. Na reportagem da semana, o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, explica o termo de cooperação técnica assinado entre a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) e o Ministério do Esporte para o acompanhamento das obras de infraestrutura da Copa 2014.

O JE é transmitido às segundas-feiras, às 23h30, na capital paulista, pelos canais da TV Aberta SP (9, NET; 72, TVA e 186, TVA Digital). Confira aqui a nossa grade completa de transmissão com os canais de outras cidades de São Paulo e estados. No mesmo dia e horário o programa pode ser visto pela internet neste link.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP



A crítica foi feita pelo candidato Miguel Manso, do PPL (Partido Pátria Livre), à Prefeitura de São Paulo, no segundo debate do ciclo “A engenharia e a cidade”, nesta quinta-feira (12/07), no SEESP. “Tive a oportunidade de percorrer outras metrópoles do mundo e vi o esforço dessas cidades para acompanhar o processo de modernização do seu parque tecnológico e industrial. São Paulo está se transformando numa cidade de serviços, caótica, confusa, pouco criativa e paralisada no seu trânsito, gerando uma qualidade de vida muito difícil”, acrescentando que o município perdeu, nos últimos anos, mais de 500 mil empregos industriais.

* Veja aqui as fotos do debate com o candidato Miguel Manso

Manso, em seu projeto de governo, acredita que poderá recuperar a capacidade de São Paulo para o trabalho e o empreendedorismo. “O desafio é retomar o planejamento da nossa cidade”, observa, identificando o sistema de transporte atual como o maior problema da cidade e por onde deverá começar a sua administração. Para balizar sua crítica, o candidato disse que hoje 14% das vias públicas da capital paulista são ocupadas pelo transporte público, e que 85% pelos carros particulares.

Ele propõe a mudança de conceito de transporte. Para isso, apresentou no debate do SEESP a “Rede Ativa Planejada e Integrada Ônibus Paulistano”, ou o “Rápido Paulistano”, que se baseia no metrô de superfície sob pneus, onde quem deve circular é o usuário, com segurança, agilidade, baixo custo e com controle operacional centralizado, informatizado, priorizado no sistema inteligente de semáforos da cidade, baseado em vias expressas de linha exclusiva, ônibus Mega BRT Biarticulado, com capacidade para 300 passageiros.

Miguel Manso afirma que o atual sistema prioriza a pulverização do número de linhas (1.345 linhas) em sistema tarifário que é benéfico para o empresário às custas de  inúmeros transtornos ao usuário. O que torna, de acordo com o candidato, a cidade inacessível para os seus habitantes, inviabilizando a vida de mais de oito milhões de passageiros por dia. São projetados para a implantação desse sistema mais de 500 km de linhas de metrô de superfície sob pneus ao longo dos próximos quatro anos e construção de estações para esse metrô.

Sustentabilidade
Outra prioridade do candidato é mudar o atendimento médico na cidade com a implementação de um novo Sistema Único Paulistano (SUS), com o serviço informatizado, centralizando a gestão na Fundação Municipal de Saúde Pública em substituição ao atual modelo de Oscips (organizações da sociedade civil de interesse público) e OSs (organizações sociais). A área educacional terá o Reeduca SP, com o fim da aprovação automática, um professor para cada 30 alunos, com 1/3 das horas para correção para correção dos trabalhos de classe e lição de casa.

No momento em que o mundo discute a sustentabilidade, Miguel Manso fala em criar a Companhia Municipal de capital aberto REUSA SP para implantar 20 usinas termoelétricas para geração de 2 GW de energia e vapor, com a queima de lixo e gás em 20 parques tecnológicos nas regionais.

Próximos debates
Veja os próximos debates do ciclo “A engenharia e a cidade” clicando aqui. Todos os eventos têm transmissão ao vivo pela internet neste
 link.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP
Notícia atualizada no dia 20 de julho de 2012, às 23h20

 

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