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O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), criado pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) em 2001, abre suas portas em grande estilo, no próximo mês, realizando, no audittório do SEESP (Rua Genebra, nº 25, Bela Vista, São Paulo), o ciclo de seminários “Junho da Inovação”, nos dias 5, 12, 19 e 26. Os temas abordados vão ao encontro de programas prioritários do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelos telefones (11) 3105-0200 e 3105-0700 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Haverá emissão de certificado digital ao participante. As vagas são limitadas.

O Isitec tem como objetivo auxiliar na formação de recursos humanos voltados ao desenvolvimento tecnológico e à geração de inovação e deve receber a primeira turma de graduação, no curso de Engenharia de Inovação, em 2013, após o devido credenciamento junto ao Ministério da Educação (MEC).

A iniciativa do sindicato dos engenheiros em criar o Isitec apoia-se na necessidade de dotar o Brasil de mão de obra apta a enfrentar os desafios do século XXI. A complexidade de tal tarefa exige não só conhecimento abrangente e consistente, mas a capacidade de inovar e empreender, ou seja, desenvolver produtos e processos que gerem riqueza às pessoas e às empresas, e causem o menor impacto ambiental possível.

Programação “Junho da Inovação”

Dia 5 - Gestão da Inovação

19h Conceitos básicos de propriedade industrial na área de patentes e patentes  verdes, Maria dos Anjos Marques Buso, chefe da Divisão Regional de São Paulo do Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial)

20h Coffee break

20h20 Gestão da inovação, professor-doutor Vanderlei Salvador Bagnato, coordenador da Agência USP de Inovação

21h20 Debate

Dia 12 - Economia Verde

19h Gestão ambiental/Inovação e sustentabilidade rofessor-doutor João Sérgio Cordeiro, da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos)

20h Coffee break

20h20 Construção civil sustentável, Denize Coelho Cavalcanti, assessora técnica da Coordenadoria de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e membro da Comissão Interna de Contratações Sustentáveis do Estado de São Paulo

21h20 Debate

Dia 19 - Bio e Nanotecnologia

19h Nanotecnologia, professor-doutor Elson Longo, diretor do Centro Multidisciplinar de Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos da UFSCar/Unesp (Universidade Federal de São Carlos/ Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”)

20h Coffee break

20h20 Bionanotecnologia, a nova revolução tecnológica, professor-doutor Fernando M. Araujo-Moreira, ex-coordenador do Curso de Pós-Graduação em Biotecnologia da UFSCar e coordenador-geral da Rede Nacional de Nanobiotecnologia Aplicada à  Medicina e à Defesa Nacional, da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)

21h20 Debate

Dia 26 - Sustentabilidade Ambiental nos Empreendimentos de Engenharia

19h Ecobuilding – Uso racional da água na construção civil, Virginia Sodré, consultora em

projetos de uso racional da água, membro do Comitê de Água do Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) e sócio-fundadora da Infinitytech

20h Coffee break

20h20 Acústica aplicada à engenharia, Nicolas Isnard, mestre em acústica e vibração, diretor da 01dB-Brasil e coordenador do Grupo de Trabalho da ProAcústica  (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica)

21h20 Debate

Serviço
O que: Ciclo de seminários “Junho da Inovação”
Quando: 5, 12, 19 e 26 de junho de 2012 – das 19h às 21h20
Onde: Auditório do SEESP
Endereço: Rua Genebra, 25, Bela Vista, São Paulo
 

Informações para a imprensa:
Departamento de Imprensa do SEESP
Rita Casaro
(11) 3113-2651      
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Está disponível no site do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) o edital com a primeira chamada pública do Forma-Engenharia, que visa a estimular a formação de engenheiros no Brasil.

Resultado de uma parceria entre a Vale e o CNPq, o programa vai oferecer 2,5 mil bolsas para pesquisadores, estudantes do ensino médio e técnico e de graduação. A iniciativa é inédita no setor privado do Brasil.

Serão focadas diversas áreas de engenharias, entre as quais as de Minas, Elétrica, Metalúrgica e Mecânica. Os interessados têm até o dia 17 de julho para submeter as suas propostas.

Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação mostram que, entre os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o que menos forma engenheiros por ano. São cerca de 30 mil - em torno de 40 mil, se incluídos tecnólogos e habilitações em Construção Civil, Produção e Meio Ambiente. Na Índia, são pelo menos 220 mil; na Rússia, 190 mil; e na China, 650 mil.

Outro importante indicador é a porcentagem de engenheiros graduados em relação ao total de concluintes na educação superior. Este indicador reflete a vocação e a atratividade da carreira e o incentivo que os países dão para a inovação tecnológica. Segundo a OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico), em 2007 a média dos países do grupo era de 14%, sendo de 19% no Japão; 25% na Coreia do Sul; e 18% na Rússia. No Brasil, apenas cerca de 4% dos concluintes estão nas áreas de Engenharia.

 

Imprensa – SEESP
* Informações do jornal A Gazeta Online - ES


Em encontros recentes preparatórios ao Rio +20, a Comissão Nacional para a Conferência das Nações Unidas avaliou o documento que estabelece metas até 2030 para economia sustentável.

O documento, tido como insuficiente, aborda tópicos baseados nos três pilares do desenvolvimento sustentável (o econômico, o social e o ambiental) e convoca os países a criar soluções para erradicar a pobreza no mundo e reduzir o impacto na biodiversidade.

Nestes encontros, ficou clara a intenção do governo federal e ONU de tentar mudar o foco das discussões considerando que há muito ainda por fazer na área ambiental. Estão virando o leme e tentando levar o evento a discutir a economia verde com destaque ao foco capitalista com a criação de produtos para o comércio com apelo ambiental, porém, visando, exclusivamente, o lucro como resultado final.

O chamado evento oficial, previsto para acontecer em junho no Rio de Janeiro, exclui a participação democrática da sociedade civil organizada, na qual, nos incluímos, e governo e ONU estão programando uma agenda de até 4 dias após o evento oficial para que as organizações da sociedade tomem conhecimento das decisões dos governos, o que, em quase sua totalidade divergem dos interesses de toda a sociedade.

E como já antevendo o que irá acontecer, nestes 4 dias estas entidades irão protestar, e, consequentemente, serão contidas pela polícia militar do Governo Cabral e polícia federal do Governo Dilma e irão para as páginas dos jornais e telejornais como baderneiros, agitadores e serão chamados de opositores ao sistema. É lamentável o comportamento do governo federal e, acima de tudo, a falta de respeito com a sociedade civil organizada.

Como todo o processo de desenvolvimento sustentável, os governos precisam pensar em uma política que venha incentivar e valorizar as pessoas que estão dispostas a participar de todo o processo de preservação e de desenvolvimento.

O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

E ações como estas exigem uma participação mais austera, ou seja,  contrária a tímida redução da taxa Selic, quando na verdade a defesa maior seria pela maior redução dos juros reais, estes sim, que emperram o crescimento e barram o setor produtivo, não geram emprego e renda e desestimulam a economia diante de um mercado mundial em crise.

Vale lembrar que o baixo desempenho da economia é resultado da política econômica, que tem mantido os juros em patamares proibitivos para o setor produtivo.

O mundo passa hoje por uma crise econômica internacional, e o Brasil precisa tomar medidas para não “herdar” essa crise. Temos como meta, o fortalecimento de nossa luta por mais empregos e produção. Queremos juros baixos, valorização do trabalho e desenvolvimento.

E o Brasil precisa se posicionar a favor da economia e do trabalhador (a) brasileiro (a).

* Antonio Silvan Oliveira é presidente do Sindiquímicos (Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região)

 

Imprensa – SEESP
* Artigo publicado no site da Força Sindical

 

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Cerca de 50% dos homens realizam afazeres domésticos, ao passo que entre as mulheres esse percentual fica em torno de 90%. Essa é uma das conclusões do Comunicado do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nº 149 – Trabalho para o mercado e trabalho para casa: persistentes desigualdades de gênero, lançado nesta semana, em Brasília. O conceito de trabalho normalmente desconsidera o trabalho doméstico não remunerado. O estudo evidencia a importância dessa atividade, tanto do tempo que se gasta com ele como de sua relevância para a reprodução da vida social e econômica. Mas não há consideração de seus resultados nas contas nacionais, nem na economia de forma geral. A proporção de pessoas que realizam afazeres domésticos, por gênero, de 1995 a 2009, período abarcado pela pesquisa, tende à estabilidade.

A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2009, base de dados utilizada para o Comunicado, aponta que as mulheres despendem em média 26,6 horas semanais realizando afazeres domésticos, enquanto o público masculino dedica 10,5 horas. Segundo a técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea que apresentou o Comunicado, Natália Fontoura, apesar de os homens que se encontram fora do mercado de trabalho gastarem mais tempo com o trabalho doméstico não remunerado do que os ocupados, as mulheres que têm atividades econômicas dedicam mais tempo (22 horas) que os homens desocupados (12,7 horas). Também participaram da coletiva de lançamento a técnica de Planejamento e Pesquisa Luana Pinheiro e o assessor técnico da Presidência do Ipea Murilo Pires.

Filhos

Quanto mais filhos na família, maior o tempo gasto pela mulher com os afazeres domésticos. Já com os homens, quase não há influência. Observa-se no caso deles, inclusive, uma leve redução do tempo dedicado a essas funções: quando o homem não tem filho ele dedica em média 11,7 horas semanais ao trabalho e, quando tem, essa quantidade cai para pouco mais de 10 horas, ou seja, os homens que “não têm filhos dedicam ainda mais tempo aos afazeres, o que evidencia que o cuidado com os filhos é quase que exclusivo das mulheres”, pontuou Natália.

Trabalho infantil

Os dados mostram que 24% das meninas de 5 a 9 anos de idade dedicam em média seis horas semanais ao trabalho doméstico da própria casa, enquanto 14,6% dos meninos dedicam cinco horas semanais. “A socialização que delimita essas diferenças de gênero no trabalho começam desde muito cedo, como evidencia da pesquisa”, afirmou a pesquisadora.

Jornadas de trabalho

A jornada média de trabalho na ocupação principal dos homens é cerca de sete horas maior que das mulheres. Mesmo assim, a carga global de trabalho para as mulheres é maior: 57 horas por semana, sendo 53 para os homens, somando-se as duas jornadas, do trabalho para o mercado e do trabalho de reprodução social. “Isso é um reflexo da dedicação feminina aos afazeres domésticos. Ainda há muito a se caminhar, pois a divisão sexual do trabalho se constitui em uma característica de muito difícil enfrentamento e transposição”, acrescentou Natália.

“Cabe também ao Estado atuar nessa desigual responsabilização pelo trabalho doméstico, elaborando e executando políticas sociais que passem a incentivar a atuação das mulheres no mercado e forneçam apoio a elas em suas responsabilidades em casa, como transporte escolar gratuito, período escolar integral, e outros. Essa diferença afronta a democracia e os direitos iguais para toda a sociedade, que são garantidos pela Constituição”, concluiu a técnica de Planejamento e Pesquisa.

 

Imprensa – SEESP
* Informações do Ipea



A presidente Dilma Rousseff se reúne na amanhã desta sexta-feira (25/05) com os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), e no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), para apresentar a decisão sobre os vetos ao Código Florestal, antes do anúncio oficial, que será feito às 14h em uma entrevista coletiva com os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, da Agricultura, Mendes Ribeiro, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.

O texto, aprovado pela Câmara no fim de abril, deixou fora pontos que haviam sido negociados pelo governo durante a tramitação no Senado. A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que, após a reunião com líderes do governo, vai sugerir que a presidenta reúna todos os líderes partidários para apresentar a proposta antes do anúncio oficial. “A reação da opinião pública confirma a tese que defendíamos de que seria melhor termos apostado no acordo do Senado”, disse Ideli, de acordo com a assessoria de imprensa da Presidência.

Entre os pontos polêmicos da nova lei florestal estão, por exemplo, a possibilidade de anistia a quem desmatou ilegalmente e a redução dos parâmetros de proteção de áreas de preservação permanente (APPs).

Desde a aprovação do novo código na Câmara, organizações ambientalistas e movimentos sociais lideram um movimento, chamado “Veta, Dilma”, pedindo que a presidenta derrube os pontos considerados mais críticos do projeto. Os protestos se intensificaram essa semana e hoje um grupo de manifestantes deve fazer uma vigília em frente ao Palácio do Planalto para pedir a derrubada do texto. Parte do grupo tentou subir a rampa de acesso ao prédio, mas foi impedido pela segurança presidencial.

 

Imprensa – SEESP
* Informações da Agência Brasil


Os engenheiros que trabalham no Metrô, reunidos em Assembleia Geral Extraordinária, nesta quarta-feira (23/05), na sede do SEESP, aprovaram as contrapropostas negociadas com a empresa em audiência no TRT/SP (Tribunal Regional do Trabalho), que incluem: manutenção das cláusulas do acordo coletivo 2011/2012; reajuste salarial de 6,17%; vale-alimentação de R$ 218,00; vale-refeição de R$ 23,00; auxílio-transporte: até 24 dias/mês e salário normativo de R$ 5.598,00 (correspondente a nove salários mínimos). 

* Boletim SEESP Metrô – 24 de maio de 2012 – Número 08/2012

O reconhecimento do salário normativo pelo Metrô é uma conquista histórica do SEESP que, desde 2002, beneficia e valoriza, sobretudo, o engenheiro jr., assegurando-lhe as condições previstas na Lei 4.950-A/1966 de ter os seus vencimentos corrigidos. Sua manutenção tem sido muito difícil.  

O SEESP participou ativamente das negociações 2012, buscando sempre atuar norteado por princípios básicos da unidade dos trabalhadores na sua luta por melhores condições salariais e de trabalho. Os resultados obtidos refletem inequivocamente que essa postura leva a vitórias. É com unidade e participação determinada que vamos garantir nossos direitos e avanços. Temos pela frente a luta pela PR e pela melhoria do Plano Metrus Saúde, duas importantes conquistas, das quais não abrimos mão. Existe hoje uma grande pressão para alterar a forma da distribuição da PR dos engenheiros. Vamos enfrentá-la unidos e deixando claro que não permitiremos formas de distribuição que signifiquem perdas para a categoria! 

Uma vitória de todos

Os engenheiros mostraram mais uma vez maturidade e determinação. Com serenidade, mesmo nos momentos mais tensos da campanha, souberam deliberar e definir os rumos do movimento e chegar ao seu término vitoriosamente. O SEESP é o mais importante instrumento de lutas e está preparado para os embates que virão. Unidos, vamos garantir e ampliar nossas conquistas. Parabéns, engenheiras e engenheiros do Metrô!

Capacitação profissional

Foi aprovada a criação de uma comissão para estudar e implantar um sistema de capacitação, aperfeiçoamento técnico e desenvolvimento profissional.

Participação nos resultados (PR)

Será constituída uma comissão paritária para discutir e definir, no prazo de 60 dias, a PR 2012. O SEESP reiterou enfaticamente a sua posição intransigente na defesa dos interesses dos engenheiros, ou seja, pela proporcionalidade na distribuição. Cabe ressaltar que, não obstante respeite a posição manifestada pelo sindicato majoritário pela distribuição igualitária, essa forma não reflete os anseios da categoria, entendendo que a divisão proposta pela direção do Metrô durante as negociações e aprovada em assembleia de um fixo de 40% mais 60% proporcional encontra-se no limite das suas possibilidades. 

Plano Metrus Saúde

Uma firme intervenção do SEESP na audiência levou a empresa a se manifestar pela criação de uma comissão para elaborar estudos, no prazo de 120 dias, no sentido de aumentar em 2% o aporte financeiro do Metrô ao Metrus Saúde. Trata-se de aspecto importante no âmbito dos benefícios à categoria, que necessitará do envolvimento de todos para que haja avanços. 

 

Soraya Misleh
Imprensa – SEESP

 

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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, apresentou, na quarta-feira (23/05), o 3º Balanço da Copa, destacando o esforço de preparação para realizar a Copa do Mundo de 2014 como nacional. Destacou, ainda, que o documento sobre a atualização das obras referentes ao Mundial é um trabalho coletivo que envolve os governos municipais, estaduais e os diversos ministérios.

* Leia aqui o 3º Balanço das Ações do Governo para a Copa 2014

O ministro observa que o evento é uma grande oportunidade para o desenvolvimento do Brasil. “Nesse aspecto, a Copa já é uma realidade no Brasil, e já gerou 300 mil empregos e ainda vai gerar outros 300 mil temporários. E também será uma grande oportunidade para os estados. Tínhamos, em dezembro de 2010, 20 obras; no segundo balanço, em setembro de 2011, 34 obras; e agora temos 60. A maioria dos empreendimentos será entregue em 2013, o que antecipa o legado para as cidades-sede do Mundial”, disse.

Avanços

Desde setembro de 2011, quando o Governo Federal apresentou o último balanço dos preparativos para o evento da Fifa, houve aumento de 76% do número de obras em andamento. Hoje, 60 intervenções acontecem nas 12 cidades-sede. O balanço mostra ainda que o volume de investimentos previstos – R$ 27,1 bilhões – permanece o mesmo.

As construções ou reformas dos 12 estádios seguem dentro do cronograma previsto, tanto para atender os jogos da Copa das Confederações, no próximo ano, como da Copa do Mundo, em 2014. As obras de mobilidade urbana e infraestrutura aeroportuária avançaram e vão se configurar como legado importante para a sociedade brasileira.

Os dados apresentados no balanço se referem a abril de 2012, quando foi finalizada a rodada de verificação com as 12 cidades-sede.

Obras por setor

Estádios

As obras dos 12 estádios estão dentro do cronograma estabelecido, e empregam 19.043 trabalhadores. Fortaleza, Salvador, Brasília e Belo Horizonte já ultrapassaram 50% de realização dos empreendimentos. Todas as arenas que têm financiamento contratado com o BNDES já receberam recursos do banco – os desembolsos somam mais de R$ 1 bilhão.

Aeroportos

Dez dos 13 aeroportos considerados prioritários para a Copa já estão com obras em andamento. Cinco já foram entregues (uma em Cuiabá, uma em Porto Alegre, duas em São Paulo e uma em Campinas). A entrega de 26 dos 31 empreendimentos tem previsão para 2013, e cinco deles para o primeiro semestre de 2014.

Mobilidade urbana

Nove das 12 cidades-sede estão com obras de mobilidade urbana em andamento. São, ao todo, 51 empreendimentos, que contam com financiamento do governo federal e cuja execução é de responsabilidade dos municípios ou governos estaduais. Desse conjunto, 28 empreendimentos (55%) estão em obras e sete (14%) com a licitação concluída. A maior parte dos projetos – 41, ou 81% - ficará pronta até o segundo semestre de 2013; e dez devem ser entregues no primeiro semestre de 2014.

Portos

As intervenções já começaram nos portos de Fortaleza, Recife, Natal e Salvador. Em Santos e Rio de Janeiro, o processo está na fase de licitação. A de Manaus ainda está em elaboração de projeto.

 

Imprensa – SEESP
* Com informação do Ministério do Esporte

 

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Acontece nesta quinta-feira (24/05) audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Câmara dos Deputados, para discutir a utilização de carvão oriundo da mata nativa para produção de ferro-gusa pelas siderúrgicas. A iniciativa do debate é do deputado Sarney Filho (PV/MA).

O parlamentar cita matéria publicada no jornal O Globo, em maio de 2012, segundo a qual fabricantes de aço e ferro-gusa instalados no entorno do polo de Carajás, na divisa do Pará com o Maranhão, ainda usam em seus fornos carvão de mata nativa, parte dela extraída ilegalmente de terras protegidas, como a Reserva Biológica do Gurupi e terras indígenas da Região.

Trabalho escravo

Sarney Filho ressalta que, no Maranhão, “o remanescente de floresta nativa encontra-se no interior dessas áreas protegidas”. De acordo com o deputado, há notícias também da ocorrência de trabalho escravo na produção do carvão.

Em 2011, de acordo com o deputado, os trabalhadores foram encontrados nas carvoarias desenvolvendo trabalho em situação análoga à condição de escravo. “Tais informações são preocupantes por causa da degradação ambiental das áreas protegidas da região, além das péssimas condições de trabalho da população envolvida na produção do carvão que abastece as siderúrgicas que utilizam tal matéria-prima.”

 

Imprensa – SEESP
* Informações da Agência Câmara de Notícias


A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Trabalho Escravo (438/01), aprovada na terça-feira (22/05), agora passa pelo processo de regulamentação, que foi um dos temas tratados na audiência pública promovida pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Trabalho Escravo, um dia após a votação da matéria, pela Câmara dos Deputados.

O presidente da CPI, deputado Claudio Puty (PT/PA), afirma que a comissão pode contribuir para a regulamentação do processo expropriatório. “Temos contribuições no que se refere à estruturação do Estado - melhorar as condições de fiscalização do trabalho - e no planejamento e desenvolvimento. Não esqueçamos que o trabalho escravo é um problema de pobreza extrema. Então precisamos fazer alguma coisa para erradicar a pobreza extrema do Brasil."

A regulamentação da PEC vai servir para deixar clara a diferença entre o que é trabalho escravo e o que é desrespeito à legislação trabalhista - uma preocupação de muitos parlamentares.

A PEC aprovada permite o confisco de propriedades rurais e prédios nas cidades onde a fiscalização encontrar a exploração do trabalho escravo. Os imóveis expropriados vão passar a ser destinados à reforma agrária ou a programas de habitação.

O Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) já define como trabalho escravo reduzir uma pessoa à condição semelhante à de escravo, obrigando-a a trabalhos forçados ou a uma jornada exaustiva. O código também considera uma situação análoga à escravidão sujeitar um trabalhador a condições degradantes de trabalho ou limitar a liberdade de ir e vir do trabalhador por causa de uma dívida contraída com o empregador ou com o preposto - nome técnico do "gato", que é quem alicia os trabalhadores.

Ocorrências
No ano passado, foram registradas 230 ocorrências de trabalho escravo em 19 dos 27 estados do Brasil. Os casos envolveram 3.929 trabalhadores escravizados, entre eles, 66 crianças. Esses dados da Pastoral da Terra foram divulgados por Pedro Armengol, representante da CUT na audiência pública da CPI do Trabalho Escravo.

Apesar dessas ocorrências, a representante da OIT (Organização Internacional do Trabalho), Laís Abramo, afirmou que o Brasil tem sido um exemplo mundial de combate ao trabalho escravo. Isso porque o País reconheceu oficialmente a existência do problema e porque tem havido um esforço nacional para a erradicação desse tipo de violação dos direitos humanos.

 

Imprensa – SEESP
* Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

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A VDI-Brasil realizou, no dia 17 de maio último, em São Paulo, o segundo Simpósio Internacional - Excelência em Produção, com o apoio da Câmara Brasil Alemanha, cujo foco foi "A importância do fator humano". Foram apresentados exemplos práticos da importância das pessoas na competitividade da empresa, vinculada aos mais modernos e inovadores conceitos e tendências que são aplicados hoje na produção.

O evento, que contou com cerca de 120 participantes, apresentou mais de oito palestras que abordaram de formas diversas o impacto das pessoas nos resultados em uma época de altos custos de mão de obra, em que o fator humano é decisivo para a produtividade.

De acordo com o presidente da VDI, Edgar Horny, os investimentos no fator humano são determinantes para aumentar a eficiência da produção no Brasil, em relação a outros países, devido à falta de mão de obra qualificada. “No campo da engenharia nacional, o desafio é reter talentos nas empresas”, observa.

O professor Dr. Thomas Bauernhansl, diretor geral do Instituto Fraunhofer para Tecnologia de Produção e Automação em Stuttgart (Alemanha), na segunda palestra do simpósio, disse que o desafio no futuro será a disponibilidade de funcionários adequados.                  

“Nós vamos depender das chamadas elites das habilidades. As academias empresariais, assim como novas formas de cooperação entre empresas e instituições de ensino especializado, por exemplo, podem nos apoiar nesse sentido. A capacidade dos funcionários de lidar com diversos sistemas de comunicação, culturas e com suas regras deve se tornar mais importante. Isso chega até à fusão entre o trabalho e a vida privada”, diz Bauernhansl.

Outros aspectos abordados por Bauernhansl foram o envelhecimento da força de trabalho, que criará a necessidade de adaptação dos ambientes de trabalho a esses profissionais, além da importância da integração cada vez maior e melhor entre homem e máquina.

Os participantes prestigiaram também apresentações de altos executivos de empresas como Volkswagen AG da Alemanha, Mercedes-Benz do Brasil, Hochtief, Volkswagen do Brasil,Siemens PLM e Voith Hydro, além de professores de universidades como Uninove e Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo).


Imprensa - SEESP
* Com informações da VDI-Brasil


 

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