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Diretor Codesp 16JAN2017O Conselho de Administração (Consad) da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) elegeu, na manhã desta segunda-feira (16/01), o engenheiro Hilário Seguin Dias Gurjão para o cargo de diretor de Engenharia da empresa, acolhendo indicação do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil .

O novo diretor está na Companhia desde dezembro de 2015. Respondia pela Superintendência de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho. Em julho do ano passado ocupou a Diretoria Administrativa e Financeira.

 

Comunicação SEESP
Informação da Codesp

 

 

 

 

 

 

A Delegacia Sindical do SEESP em Taubaté inicia 2017 com importantes atividades de aperfeiçoamento e qualificação profissional. No dia 31 de janeiro próximo, às 19h, a regional realiza a palestra “Energia sustentável barata e limpa” com o engenheiro Julio Alves Filho, da empresa JAF meio ambiente.

Na atividade, serão abordados os seguintes temas: a preocupação constante com o bem-estar das pessoas de forma permanente; energia sustentável, acessível, barata, limpa e mais eficiente ao desenvolvimento sustentável que permite que as empresas cresçam, gerem empregos e criem novos mercados; e sustentabilidade: desenvolvimento presente, garantindo o futuro das próximas gerações.

Mais informação e inscrição pelos telefones (12) 3633-5411 – 3633-7371 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A palestra será na sede da delegacia sindical, que fica na Rua Venezuela, 271, Jardim das Nações.


Comunicação SEESP






Está marcada para o dia 13 de fevereiro de 2017, às 19h, na sede do SEESP, na capital paulista (Rua Genebra, 25, Bela Vista, região central), a posse solene da Diretoria Executiva e Conselhos Deliberativo e Fiscal da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), eleitos para o triênio 2017/2019.

Diretoria executiva: Pedro Armante Carneiro Machado (presidente), André Mazzucatto (vice-presidente de Administração e Finanças), Bárbara Ramos Coutinho Vicalvi (vice-presidente de Assuntos Associativos), Dionísio Matrigani de Souza Gutierres (vice-presidente de Atividades Técnicas), Mario de Mieri (1º diretor Tesoureiro), Antonio Fioravanti (2º diretor Tesoureiro), Thais da Silva Ambrosio Garcia Herani (1ª diretora Secretária), Maria Toshiko Yamawaki (2ª diretora Secretária).

Conselho deliberativo: Iria Aparecida Hissnauer Assef, Plinio Oswaldo Assmann, Ayres Rodrigues Gonçalves, Mara Silvana Siqueira, Fabio Tadeu Alves, Ana Paula Rodrigues dos Santos Segarro, Wilson Mitt, Juliana Tiemi Tamanaha, Haydee Svab, Neila Custódio, Odecio Braga de Louredo Filho e Jorge Rachid Sabbag Filho. Os suplentes são: Felipe Copche, Benedito Tadeu de Souza, Alexandre de Freitas Pinto, Italo Biasotto e Sergio Guedelha Coutinho. E Conselho fiscal: Antonio Marcio Barros Silva, Agostinho Minicuci e Antonio Luciano Videira Costa. Os suplentes são: Luiz Eduardo Argenton e Rolando José Santoro Netto.

 


Comunicação SEESP
Informação da Aeamesp

 

 

 

 

 

 

 

O satélite Tancredo-1, desenvolvido por estudantes do ensino fundamental de uma escola pública em Ubatuba (SP), estava previsto entrar em órbita nesta segunda-feira (16/01), a partir do módulo japonês da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). A entrada do Tancredo-1 em órbita poderá ser vista pela internet no canal da agência espacial japonesa (Jaxa, na sigla em inglês) no YouTube. 

Com 9 centímetros de diâmetro, 13 centímetros de altura e pesando 700 gramas, o nanossatélite Tancredo-1 foi totalmente construído no Brasil e tem o apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Agência Espacial Brasileira (AEB) – ambas entidades vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A iniciativa também é reconhecida por ter os mais jovens estudantes integrados a um projeto espacial.

O artefato ficará na órbita da Terra, a 400 quilômetros de altitude, e será ferramenta de um experimento que estuda a formação de bolhas de plasma na atmosfera, fenômeno que interfere na captação de sinais de satélite e em antenas parabólicas em países localizados na linha do Equador, por exemplo.

O satélite também carrega um gravador que propaga uma mensagem gravada pelos estudantes. O Tancredo-1 foi ao espaço no dia 9 de dezembro, por meio de um foguete lançado pela Jaxa.

História
Professor na Escola Municipal Presidente Tancredo de Almeida Neves, o coordenador do projeto, Cândido Moura, conta que a ideia de envolver os estudantes no lançamento de um satélite surgiu em 2010, quando ele soube que uma empresa americana comercializava um kit para lançamento de satélites de pequeno porte. A partir daí, ele correu atrás dos recursos e de assessoria técnica. Com a ajuda do Inpe, foi criado um programa de treinamento dos alunos nas áreas de física e eletrônica.

Com a construção do equipamento concluída, foi a vez de entrar em cena a parceria com a AEB, que arcou com os custos para testar o funcionamento do satélite no espaço e do voo até a ISS. O projeto do nanossatélite teve a participação de seis estudantes. Hoje, a escola conta com um projeto chamado UbatubaSat, que desenvolve o interesse dos alunos pela ciência e tecnologia e já atendeu pelo menos 700 crianças.

Educação
Os alunos envolvidos com o satélite já viajaram para o Japão para apresentar o trabalho desenvolvido em um congresso aeroespacial e também para os Estados Unidos, onde conheceram a Agência Espacial Americana (Nasa).  O professor Moura conta que a maior conquista do projeto é o aprendizado dos estudantes.

"Até chegar à finalização do satélite, a gente tinha construído uma meia dúzia de modelos. Para a gente, o que importa é o aprendizado. O satélite é um produto", explica.

Para ele, o projeto mostra que é possível criar um modelo diferente de atuação das escolas. "A escola precisa ser algo mais aberto, trabalhar junto aos institutos de pesquisa, estar envolvida na comunidade, levar experiências reais para os alunos", conclui.

 

 

Comunicação SEESP
Notícia do MCTIC

 

 

 

 

 

 

Os três cursinhos pré-vestibulares gratuitos ligados à Unesp de Bauru (SP) estarão com inscrições de abertas neste mês de janeiro. Ao todo serão oferecidas 660 vagas, podendo se inscrever alunos que estão cursando o 3º ano ou que já concluíram o ensino médio, não havendo limite máximo de idade.

As turmas são divididas entre os períodos da manhã, tarde e noite e têm como objetivo preparar seus alunos para os vestibulares deste ano. Confira o calendário de inscrição de cada um dos programas.


Cursinho Primeiro de Maio
Com 17 anos de existência, o projeto é vinculado a Faculdade de Engenharia de Bauru (FEB) e disponibilizando aos seus alunos aulas, no período da tarde ou da noite, material didático, plantões e toda orientação necessária.

As inscrições vão até 23 de fevereiro e podem ser realizadas no campus da Unesp, que fica localizada na Avenida Engenheiro Luís Edmundo Carrijo Coube, 14-01. É necessário que os candidatos levem RG, comprovante de residência, além de pagar uma taxa de R$ 20.

A prova do processo seletivo será às 13h do dia 5 de março e consiste em 60 questões de múltipla escolha no modelo ENEM, que classificará 200 alunos para fazer parte das turmas de 2017. Mais informações estão no edital do processo seletivo ou no telefone (14) 3103-6163.

Cursinho Principia
Ligado a Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac) o Princípia é o cursinho que oferece o maior número de vagas: 260 alunos para este ano, sendo 130 para o período noturno e 130 para o período vespertino.

Do total de vagas, 234 são destinadas a alunos oriundos de escolas públicas ou da rede privada com 70% ou mais de bolsa de estudos, desde que seja comprovado mediante à apresentação de documento emitido pela escola.

As inscrições começam dia 30 de janeiro e vão até o dia 10 de fevereiro. Devendo ser feitas exclusivamente na Cantina da FEB no campus da Unesp, de segunda a sexta das 10h às 21h. A taxa de inscrição de R$ 20 e 1 quilo de alimento não perecível, pagos no ato. Mais informações estão no edital do processo seletivo ou no telefone (14) 3103-6065.

Cursinho Ferradura Mirim
Vinculado ao Departamento de Educação da Faculdade de Ciências (FC) este cursinho não apresenta um processo seletivo, sendo as vagas concedias aos primeiros que preencherem corretamente o cadastro. As inscrições poderão ser feitas pela internet, a partir do dia 18 de janeiro. Mais informações podem ser obtidas na página do projeto.

 

 

Comunicação SEESP
Notícia reproduzida da Unesp Agência de Notícias

 

 

 

 

 

 

 

Os poderosos grupos econômicos que controlam a previdência privada estão felizes da vida com a quadrilha de Michel Temer. Em 2016, com a orquestração e concretização do “golpe dos corruptos”, os brasileiros aplicaram 10% a mais dos seus parcos recursos neste setor temendo o perigo iminente da reforma da Previdência.

O número de pessoas com esse tipo de “investimento”, cujo objetivo é garantir uma vida mais digna na aposentadoria, também cresceu. Já são quase 13 milhões de brasileiros com aplicação em algum fundo de previdência privada, de acordo com a federação das empresas do setor – a Fenaprevi.

Os executivos deste lucrativo ramo estão ansiosos com a votação da contrarreforma da Previdência, prevista pelo Judas Michel Temer para ocorrer ainda neste primeiro semestre. Com o aumento da idade da aposentaria para 65 anos e a elevação do tempo de contribuição, o que aumentará a insegurança da sociedade, mais desesperados serão seduzidos a aplicar seu dinheirinho na previdência privada.

Atualmente, os planos privados atingem 6% da população brasileira. A tendência é que novos grupos econômicos criem seus fundos. No Brasil, só 24% dos planos estão vinculados às empresas. Boa parte é controlada por bancos. Já nos EUA cerca de 90% são vinculados às próprias empresas.

Com o objetivo de embolsar os parcos recursos dos brasileiros, a Fenaprevi já anunciou que encaminhará novas propostas ao covil golpista. Uma delas visa ampliar o incentivo fiscal à previdência privada. Há também a ideia de “universalizar” os fundos.

“A ideia é que já no primeiro emprego todo trabalhador abra seu primeiro plano de previdência privada”, explica Paulo Valle, dirigente da entidade empresarial. Segundo ele, isto reduziria tanto a idade média dos que contam com a aplicação (hoje de 48 anos) quanto a idade de primeira adesão (41 anos).


* Altamiro Borges é jornalista e presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Artigo publicado em seu blog







Greve 2017A Greve Geral de 1917 ficou conhecida em todo o País pela paralisação da indústria e do comércio que aconteceu em julho daquele ano. O movimento surgiu como resultado de diversas organizações operárias. Esta mobilização foi uma das mais abrangentes e longas da história do Brasil, durou mais de um mês.

O movimento operário mostrou como suas organizações (Sindicatos e Federações) podiam lutar e defender os direitos da classe trabalhadora com forte impacto na economia e na sociedade. A industrialização fez surgir no Brasil um novo perfil social: O operário fabril. O movimento teve início ainda no final do século XIX.

Em decorrência da Primeira Grande Guerra Mundial, o país passou a exportar grande parte dos alimentos produzidos. A partir de 1915 as exportações afetaram o abastecimento interno de alimentos, causando elevação dos preços dos poucos produtos disponíveis no mercado. Embora o salário subisse, o custo de vida aumentava de forma desproporcional, deixando os trabalhadores em péssimas condições para sustentar suas famílias e fazendo com que mulheres e crianças precisassem trabalhar para complementar a renda doméstica. A jornada de trabalho era cruel, de 12 a 14 horas por dia, de segunda a sábado.

A maioria dos trabalhadores era composta por imigrantes italianos e espanhóis com um histórico de “organização política” em seus países de origem, o que fortaleceu muito a conscientização e a força do movimento grevista. Os trabalhadores exigiam aumento de salário.

O comércio fechou, os transportes pararam e o governo não conseguiu dominar o movimento pela força.

As reivindicações eram:
• Liberdade às pessoas detidas por conta da greve;
• Respeito ao direito das associações e sindicatos dos trabalhadores;
• Que nenhum operário fosse demitido por participar do movimento grevista;
• Fim da exploração do trabalho de menores de 14 anos;
• Proibição do trabalho noturno para menores de 18 anos;
• Proibição do trabalho noturno para mulheres;
• Aumento de 35% nos salários inferiores a $5000 (cinco mil réis) e de 25% para os mais elevados;
• Data certa para o pagamento dos salários, a cada 15 dias, o mais tardar, cinco dias após o vencimento;
• Garantia de trabalho permanente;
• Jornada de oito horas e semana de trabalho de cinco dias;
• Pagamento de 50% em todo o trabalho extraordinário (horas extras).

Imprensa alternativa: apoio ao movimento!
Considerado o quarto poder, a imprensa sempre teve papel de destaque nos acontecimentos de cunho social e político no País. Apesar da ética de imparcialidade, os meios de comunicação, em sua maioria, estão aliados ao poder, de direita ou de esquerda, tomando partido, ainda que neguem suas posições políticas.
No caso da greve geral de 1917 não foi diferente. Os principais periódicos da época assumiram a posição governista contra os trabalhadores. A burguesia detentora dos meios de comunicação e aliada aos políticos trabalharam em defesa dos supostos “interesses do estado”.

Mas felizmente na contramão das notícias oficiais e oficiosas, aparece a “imprensa alternativa” dando vez e voz aos agentes transformadores sociais que lutaram contra a exploração do capital humano e social, em defesa dos direitos dos trabalhadores e da instauração da democracia.

Entre os jornais podemos destacar: “A Plebe” (língua portuguesa) e o “Guerra Sociale” (língua italiana), direcionado aos imigrantes italianos que ainda não dominavam o idioma. Estas duas publicações foram de fundamental importância para o sucesso do movimento operário no Brasil, ainda que a repressão do governo tenha sido uma das mais violentas da história.

Além de divulgar os reais fatos da época, esses jornais tinham fundamental importância na conscientização da militância e no fortalecimento das diversas propostas apresentadas dentro de um contexto internacional que influenciava o movimento operário e revolucionário no País: A Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa, além da união de diversas tendências políticas e dos grupos anarquistas, a chamada “Aliança Anarquista”.

A Plebe
Jornal anarquista e anticlerical lançado na cidade de São Paulo em 1917. Sob o comando de Edgard Leuenroth, o jornal foi lançado no contexto da Primeira Guerra Mundial e da desestabilização dos salários e da vida dos trabalhadores. O periódico sofreu várias intervenções e fechamento, devido aos seus polêmicos artigos e contexto proletariado de esquerda. O jornal foi extinto definitivamente em 1951, sendo mais uma vez reprimido pelo Estado.

Guerra Sociale
O jornal teve uma breve experiência de um pouco mais de dois anos (1917 – 1920) e dificuldade de se manter pela constante repressão e empecilhos para conseguir contribuições financeiras. No entanto, alguns de seus redatores deixaram também suas contribuições e experiências organizativas em outros órgãos.

Conclusão das paralisações
Os patrões deram um aumento imediato de salário, de 15 a 30% e prometeram estudar as demais exigências, sendo algumas conquistadas com o passar dos anos, com o fortalecimento dos trabalhadores e dos movimentos sindicais, outras no entanto, só foram aplicadas com a promulgação da CLT em 1943 pelo então presidente Getúlio Vargas. Mas a grande vitória da “greve geral de 1917” foi o reconhecimento do movimento operário como instância legítima, obrigando os patrões a negociar com os trabalhadores.

 

 

Comunicação SEESP
Notícia do Sinpro-ABC reproduzida pelo site do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC)

 

 

 

 

 

 

 

O Brasil tem um sindicalismo ainda muito forte. Aqui, nossa média de sindicalização oscila entre 15 e 18%. Nos Estados Unidos, por exemplo, é de 5%. A observação é do consultor sindical João Guilherme Vargas Netto, em preleção durante encontro no dia 10 de janeiro último, do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), na sede dos Metalúrgicos de São Paulo.

Porém, o experimentado consultor alerta: “O governo se aproveita da recessão e do desemprego para tentar isolar o movimento sindical da sociedade.” Ele lembra que nosso sindicalismo, além das tarefas cotidianas junto às categorias, sempre foi uma força ativa e articulada. Mas ressalva: “Querem nos impor o padrão norte-americano, onde o sindicalismo foi primeiro isolado e depois perdeu expressão política.”

Essa decadência ficou patente na recente eleição dos EUA, onde a direção da AFL-CIO, alinhada aos Democratas, pediu voto para Hillary, mas viu boa parte da massa trabalhadora votar em Trump. “O objetivo é nos tirar do jogo em 2018”, ressalta.

Tarefas
Segundo Vargas Netto, há quatro bandeiras e tarefas, hoje, para o movimento sindical brasileiro: resistência às agressões a direitos; defesa da pauta desenvolvimentista; participação efetiva nas campanhas salariais e negociações coletivas; assistência aos trabalhadores e atendimento às demandas das categorias.

Comunicação
O consultor também recomenda apuro na comunicação com a base. Devemos, segundo ele, levar informações reais sobre as pretendidas reformas da Previdência e Trabalhista, apontando as ameaças aos trabalhadores. Ele lembrou que as entidades praticamente ignoraram o congelamento do salário mínimo - “é preciso lembrar que o governo interrompeu a curva de recuperação que vigorou por 13 anos” - e que devem, por exemplo, dar suporte aos que forem resgatar saldo de contas inativas do FGTS.



Comunicação SEESP
Notícia reproduzida do boletim da Agência Sindical







 

O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) oferece ao longo de 2017 cursos de pós-graduação em áreas distintas da engenharia em proposta acadêmica que mescla alto nível de conteúdo, inovação no aprendizado e exigências requeridas pelo mercado.

Em março terá início o curso de Gestão de Energia a ser ministrado em São Paulo e no Rio de Janeiro. No mesmo mês será iniciado o curso de Engenharia de Segurança do Trabalho nas cidades paulistas de Campinas, São José do Rio Preto, Itapetininga e Bauru.

Em abril, o curso Engenharia de Segurança do Trabalho será ministrado em São Paulo. Também para o quarto mês de 2017 estão sendo oferecidas as pós-graduações em São Paulo em Gestão Eficaz de Escritórios de Engenharia e Arquitetura, Modelagem da Informação da Construção (BIM) e Gestão Ambiental Sustentável (São Paulo).

Para maio está programada a pós-graduação Gestão de Tecnologia de Informação em São Paulo. Estão definidos também os cursos de pós-graduação em Engenharia da Lucratividade (São Paulo), em agosto, e Gestão Ambiental Sustentável (Marília), em setembro.

Mais informações sobre os cursos e inscrições estão disponíveis no portal do Isitec: www.isitec.org.br.

Graduação
O Isitec é uma instituição de ensino superior que em 2015 passou a oferecer o curso de graduação Engenharia da Inovação, sendo a primeira faculdade no País estruturada e mantida por uma entidade de trabalhadores, o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP). A iniciativa, que visa a formar profissionais altamente qualificados, com capacidade ampla de atuação e voltados à inovação constante, conta com o apoio da federação Nacional dos Engenheiros (FNE).

 

Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

 

A contradição está nas coisas, todos sabemos disso. Mas, nas ideias, muitas vezes, a contradição é prova de erro ou de má intenção.

Tomemos, por exemplo, a discussão sobre o negociado prevalecendo sobre o legislado, discussão que alimenta a “reforma trabalhista” do governo, com os empresários não apenas defendendo que a negociação prevaleça nos pontos tratados, como também a total aplicação do procedimento.

Esse desejo empresarial muito interesseiro carrega em si uma contradição nefasta. Em geral, os empresários reclamam insistentemente de insegurança jurídica e querem, com razão, leis claras, leis definitivas, principalmente aquelas que os beneficiem.

Mas no campo das relações do trabalho, ao mesmo tempo em que fazem pressão por legislações restritivas do direito dos trabalhadores defendem o predomínio do negociado sobre o legislado, o paraíso da insegurança jurídica, erigida como norma.

Como destrinchar essa contradição?

Para fazer isso é preciso, como ensinou um revolucionário, fazer a análise concreta da situação concreta.

Esta análise demonstra que, no campo das relações entre os sindicatos e as empresas, o “sistema sindical é vasto, mas sofre de muitas fragilidades”, como se intitula o editorial do Valor (11/01), comentando o levantamento realizado pelo técnico do IPEA, André Cambier Campos, também reportado no jornal no dia 06/01, em matéria assinada por Fábio Graner.

Nesse levantamento, cujas quantificações são pertinentes, mas cujas conclusões têm o cheiro passadista da Conveção87 da OIT (repudiada há décadas pela maioria do movimento sindical), demonstra-se com rigor a fragilidade da maioria esmagadora dos sindicatos frente à pressão patronal e nas negociações.

A correlação de forças na sociedade brasileira – que se traduz institucionalmente em leis e na Constituição – é, em geral, menos desfavorável aos trabalhadores e aos sindicatos do que a correlação de forças em uma dada empresa, mesmo grande, com sindicato forte a atuante.

Nada mais natural que o patronato queira, em cada uma delas, a predominância de seu comando “negociado”, ainda mais em uma conjuntura recessiva, com desemprego alto e ambiente político retrógrado.

Mesmo naqueles casos de um sindicato forte e muitas empresas pequenas, a dispersão, a rotatividade, a ideologia dominante e as baixas taxas de sindicalização reequilibram o jogo para o patronato.

Parodiando os católicos progressistas franceses do século XIX: em situações como essa, a lei liberta e a livre negociação escraviza.

 

* João Guilherme Vargas Netto é analista político e consultor sindical

 

 

 

 

 

 

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