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A agricultura brasileira teve notório avanço desde a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em 1973, em que grandes extensões de solos inférteis se transformaram no único modelo de plantio no mundo adaptado ao cinturão tropical. À frente da Embrapa há quatro anos, Maurício Antonio Lopes acredita que o trabalho da empresa se solidifica devido à inovação e criatividade. “O Brasil é sempre lembrado em outros países como aquele que faz o dever de casa na alimentação e na agricultura”, afirma. Em reconhecimento a esse sucesso, em 9 de dezembro último, ele foi um dos seis premiados pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), como Personalidade da Tecnologia 2016. Em entrevista, Lopes fala sobre os avanços na agroindústria e a importância de ciência e tecnologia no setor.


Foto: Beatriz Arruda/SEESP
Mauricio Embrapa 506 
Lopes na cerimônia de entrega do prêmio Personalidade da Tecnologia de 2016.
 

O que o senhor pode destacar como evolução na agricultura brasileira nos últimos anos?

Em 1970, a autossuficiência na produção de alimentos ainda estava distante da realidade, e o Brasil convivia com o espectro sombrio da insegurança alimentar. Nesse contexto, surgiu a Embrapa. O Brasil conseguiu aliar a vontade política à inovação e criar um modelo inédito de agricultura tropical baseada em ciência. Uma equação infalível, que fez reduzir o gasto médio do brasileiro com as refeições – de cerca de 48% de sua renda nos anos 1970 a menos de 20% na atualidade. A safra de grãos passou de 30 milhões de toneladas, em 1972, para 210 milhões, em 2015. A área plantada aumentou de 28 milhões para 56 milhões de hectares. E continuamos evoluindo. Estima-se que o País tenha de 50 a 60 milhões de hectares de pastagens degradadas. São áreas ideais para expansão da agricultura, da pecuária e da base florestal, sem a necessidade de desmatamentos.

Qual o papel da Embrapa nesses resultados?

Sem dúvida alguma, a pesquisa agropecuária cumpriu papel fundamental para que o Brasil pudesse alcançar, em tempo recorde, posição de autossuficiência na produção de alimentos, além de protagonismo como provedor de alimentos para centenas de países ao redor do globo. O Brasil ocupa o terceiro lugar mundial em investimento público em P & D agrícola, após China e Índia. Em 2013, por exemplo, foi utilizado 1,82% do PIB em agropecuária, o maior índice registrado dentre os países da América Latina. No mesmo ano, das 168 instituições que realizaram atividades nesse ramo em todo o País, a Embrapa respondia por 42% do total de pesquisadores em tempo integral. Em 2016, a empresa conduziu mais de 1.200 projetos em longo prazo, com foco na ampliação da produção e da produtividade da agropecuária brasileira, com sustentabilidade, buscando ganhos econômicos, sociais e a conservação de recursos naturais.

Apesar dos avanços, o Brasil ainda depende da exportação de commodities?

O Brasil é grande produtor e exportador de grãos, mas é um erro considerar que o País não tem uma agroindústria forte. Além de produzir 207 milhões de toneladas de grãos em 2015, a agricultura brasileira produziu mais de 40 milhões de toneladas de frutas, cerca de 34 milhões de toneladas de açúcar, 35,2 bilhões de litros de leite, 4,1 bilhões de dúzias de ovos e 38,5 milhões de toneladas de mel, além de outros alimentos. O País abateu 30,6 milhões de bovinos, 39,3 milhões de suínos e quase 6 bilhões de frangos, colocando nosso setor agroalimentar e nossa indústria de transformação e proteína animal em posição diferenciada no mundo. De 1990 a 2015, o total das exportações agrícolas superou US$ 1 trilhão. Temos uma das agriculturas mais competitivas e menos subsidiadas do mundo, um sustentáculo para a economia brasileira. Obviamente é preciso investir em inovações para agregação de valor às commodities, criando mais oportunidades para a agroindústria, em especial em mercados mais competitivos, sofisticados e rentáveis. O fortalecimento das parcerias público-privadas em pesquisa também é algo muito necessário no Brasil, e a Embrapa está buscando fortalecer sua capacidade capitalizando na sua experiência no mercado de inovação.

Como a tecnologia é fator determinante para o setor?

Inovações tecnológicas são fundamentais para sustentação do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), por exemplo. Tecnologias como a Integração Lavoura-Pecuária (ILP), Lavoura-Pecuária-Florestas (ILPF), desenvolvidas pela Embrapa, buscam a produção sustentável integrando atividades agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotacionado. Acreditamos que o futuro da agropecuária brasileira é baseado em sistemas integrados, com utilização indispensável de C T & I.

Sobre uso de agrotóxicos e a polêmica dos alimentos transgênicos, qual é a visão da Embrapa?

Uma potência agrícola como o Brasil, situada nos trópicos – onde o ataque de pragas é intenso –, necessita do uso de defensivos. Um estudo da Empresa Kleffmann concluiu que o uso de defensivos por unidade produzida cresce 120% na China e 47% na Argentina desde 2004, enquanto no Brasil decresce 3%. É óbvio que temos que reduzir o máximo possível esse  uso, além de priorizar e incorporar continuamente princípios ativos de baixo impacto. Mas fazer agricultura na região tropical é muito desafiador. Quanto à transgenia, consideramos que, utilizada de forma segura e com forte base científica, faz parte do arsenal tecnológico para se enfrentar os desafios na produção de alimentos. Todas as plantas transgênicas em uso no Brasil passaram por testes rigorosos e foram consideradas seguras para o meio ambiente e o consumidor.  A agricultura será cada vez mais chamada a contribuir com alimentos de maior densidade nutricional e com novas funcionalidades no futuro, e a biologia avançada, incluindo a transgenia, é um caminho para se avançar nesse campo.

 

 

Jéssica Silva
Entrevista publicada no jornal Engenheiro, da FNE, nº 176, de janeiro de 2017

 

 

 

 

 

 

 

A Polícia Federal concluiu, em 30 de dezembro último, inquérito policial instaurado para apurar fraudes em licitações públicas, envolvendo obras de construção de corredor para o BRT (Bus Rapid Train) em Belo Horizonte, nas Avenidas Antônio Carlos e Dom Pedro I. As obras foram executadas com recursos da Caixa Econômica Federal. 

As investigações tiveram início em agosto de 2013, após relatório de auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU). Foram apontadas falhas na elaboração das planilhas orçamentárias e superfaturamento no pagamento de alguns serviços, dentre outras irregularidades na execução do contrato referente às obras. Foi estimado um prejuízo potencial de cerca de R$ 36 milhões. 

Como resultado das diligências realizadas em sede policial – 41 oitivas; análises de documentos constantes em mais de 50 volumes; e produção de laudo pericial –, apurou-se que todos os contratos celebrados pelo Município, incluindo o corredor BRT das Avenidas Antônio Carlos e Dom Pedro I, possuiriam irregularidades graves ou fraudes. 

As obras para construção do corredor teriam sido licitadas anteriormente à finalização de adequado projeto básico; sendo ainda supostamente autorizado pela Caixa Econômica Federal, por meio de documento de conteúdo falso, o início do desembolso financeiro do financiamento obtido para realização das obras, sem que houvesse comprovação mínima da viabilidade do empreendimento. 

As investigações ainda apontaram a inexistência de fiscalização nas obras do corredor do BRT. Os contratos com empresas de consultoria, celebrados pelo município, seriam fraudados. Eles previam o auxílio na medição dos serviços, a revisão de projetos, bem como a contratação de engenheiros consultores e profissionais para apoio técnico às obras da Prefeitura. Haveria a formalização de contratações de profissionais de confiança dos funcionários da Superintendência de Desenvolvimento da Capital de Belo Horizonte (Sudecap), os quais, muitas vezes, não possuíam os requisitos mínimos exigidos para o exercício das funções. Assim, haveria a manutenção do controle das obras exclusivamente na superintendência, sem a interferência de terceiros imparciais. 


Foto: Agência Brasil
Viaduto BH 2
Viaduto desabou em julho de 2014, matando duas pessoas e ferindo outras 23.


A inexistência de projetos básicos ou executivos adequados e de uma fiscalização eficiente nas obras do BRT teriam acarretado prejuízos ao erário e à população em geral; sendo, supostamente, uma das causas para o desabamento do Viaduto Batalha dos Guararapes, em 3 de julho de 2014, que matou duas pessoas e feriu 23, e das falhas identificadas em inúmeros outros viadutos que faziam parte das obras do corredor. 

Foram indiciadas 17 pessoas por crime financeiro, crimes licitatórios (superfaturamento) e peculato. Dentre os indiciados estão servidores da Sudecap, dois ex-secretários de Políticas Urbanas do Município de Belo Horizonte, um funcionário da Caixa Econômica Federal e engenheiros das diversas empresas envolvidas nas fraudes. 

 

Comunicação SEESP
Informação da Polícia Federal

 

 

 

 

 

 

 

Os humanos começam a admitir que somos como um meteorito que vai provocar a nova megaextinção de espécies no planeta Terra. Mas ainda nos falta muita informação sobre o tamanho desse meteorito coletivo e o alcance da devastação que juntos causaremos. Sabemos, por exemplo, que a exploração maciça dos recursos naturais é um dos grandes fatores associados à devastação da biodiversidade, mas são necessários mais dados para conectar esse fenômeno com nosso consumo desmesurado.

Um estudo pioneiro, divulgado nesta quarta-feira, mostra a grande responsabilidade do comércio global na extinção maciça de espécies no mundo, traçando uma clara correlação entre a cesta de compras dos países mais consumidores e as selvagens pressões que massacram os tesouros naturais. O cafezinho que alguém toma nos EUA, por exemplo, está ligado ao desmatamento da América Central – onde esse café é cultivado –, e esse é o habitat do acuado macaco-aranha, o mais ameaçado do planeta.


Reprodução do El País
Mapa consumo ElPaís 
Mapa dos lugares com espécies ameaçadas em relação com o consumo de bens nos EUA. NATURE
 

“Pelo menos um terço das ameaças à biodiversidade em todo o mundo estão vinculadas à produção para o comércio internacional”, dizem os autores do estudo publicado na Nature Ecology & Evolution. Em seu trabalho, eles mapearam locais do planeta onde há quase 7.000 espécies ameaçadas, estabelecendo sua conexão com a cadeia de consumo nos EUA, China e Japão. Desse modo, pode-se ver facilmente como os animais sob risco em determinados pontos do planeta sofrem com a demanda de bens por parte dos grandes consumidores.

Por exemplo, o lince e dúzias de outras espécies sofrem na península Ibérica pela pressão da produção agrícola que abastece os mercados europeus e norte-americanos. “É digno de menção o importante rastro dos EUA na biodiversidade do sul da Espanha e Portugal, ligado aos impactos sobre uma série de espécies ameaçadas de peixes e aves, já que esses países raramente são percebidos como pontos de ameaça”, afirmam os autores no estudo.

“O que este trabalho nos mostra é que os humanos estão assaltando o planeta”, resume David Nogués-Bravo, especialista em macroecologia da Universidade de Copenhague. Nogués-Bravo, que não participou do estudo, diz que os impactos humanos sobre a natureza podem ser representados como um redemoinho que engole a diversidade de seres vivos sobre a Terra. “Esse turbilhão é constituído por três nós: poder, comida e dinheiro. A capacidade da nossa espécie de sugar energia e recursos do planeta é quase ilimitada, e é o que está provocando a sexta extinção maciça na história da Terra”, denúncia o ecologista.

Para ele, tanto o enfoque como os resultados são muito pertinentes, porque põem em perspectiva as perdas de biodiversidade, principalmente em países tropicais em vias de desenvolvimento, e os fluxos de demanda que se originam nos países mais ricos e industrializados.

“O planeta inteiro se tornou uma fazenda, tudo está a serviço de fornecer cada vez mais bens”, critica Juan Carlos del Olmo, secretário-geral da organização conservacionista WWF na Espanha. “O maior vetor de destruição da biodiversidade é a produção de alimentos numa escala brutal”, aponta. Os autores do estudo relatam, por exemplo, sua surpresa ao comprovar que o principal foco de ameaça aos tesouros naturais do Brasil não está na Amazônia. “Apesar da grande atenção dedicada à selva amazônica, o rastro norte-americano no Brasil é maior no sul, no planalto brasileiro, onde há práticas agropecuárias extensivas”, ressalta o trabalho.

“E o rastro ecológico não para de crescer", acrescenta Del Olmo, “mas reduzir esse rastro não é fácil; não podemos fomentar um consumo responsável se depois vamos jogar fora 25% do que se produz”. Como alterar a influência negativa destes fluxos? “Com este enfoque, do rastro de cima para baixo, examinamos todas as espécies ameaçadas e a atividade econômica em conjunto, razão pela qual pode ser difícil estabelecer vínculos claros entre consumo, comércio e impacto”, admitiu ao EL PAÍS um dos autores do estudo, Keiichiro Kanemoto, da Universidade de Shinshu.

“Precisamos ver de onde importamos e onde estão as espécies ameaçadas. Nosso mapa pode ajudar as empresas a fazerem uma cuidadosa seleção dos seus insumos e assim aliviar os impactos sobre a biodiversidade”, diz Kanemoto. Segundo o pesquisador, se as empresas oferecerem informações em seus produtos sobre as ameaças a espécies nas cadeias de suprimento, os consumidores poderão escolher em seu cotidiano produtos favoráveis à biodiversidade.

Os morangos que afogam o lince

“Esperamos que as empresas comparem nossos mapas e seus lugares de aquisição e então reconsiderem suas cadeias de suprimento, e queremos trabalhar com elas para começar a tomar medidas reais”, afirma Kanemoto. Neste sentido, Del Olmo diz que o trabalho do WWF há bastante tempo vem se voltando para esse foco: fazer com que todos os participantes da cadeia conheçam o impacto sobre a biodiversidade, para que a indústria, os fornecedores e os consumidores evitem os bens que mais causam danos na sua origem. Em outras palavras, que todos estejam conscientes de que o café coloca em risco o macaco-arranha, assim como o óleo de palma (dendê) ameaça o orangotango na Indonésia.

O estudo de Kanemoto e seus colegas ressalta como é inesperada a aparição da Espanha como uma região com grandes problemas de biodiversidade por culpa do consumo fora das suas fronteiras. Apontam especificamente o lince, que reina no Parque Nacional e Natural de Doñana, no sul do país, e que chegou a ser o felino mais ameaçado da Terra, entre outros motivos pela perda de hábitat. “Do ponto de vista da biodiversidade, a Espanha é o Bornéu da Europa. Nas grandes espécies a briga está acontecendo, mas a biodiversidade pequena – anfíbios, aves e peixes – está desaparecendo a uma velocidade brutal”, lamenta Del Olmo.

O diretor do WWF na Espanha cita como exemplo os morangos: a água que dava de beber à marisma de Doñana é atualmente usada nos milhares de hectares de cultivo de morangos. Essa área responde por 60% do cultivo da fruta na Espanha, e metade da água usada vem de poços ilegais, que secam o entorno. “O uso brutal da água e do território, o impacto da agricultura para exportar produtos a todo o mundo, deixa os aquíferos secos. Não notamos, mas o impacto é impressionante”, explica Del Olmo. E acrescenta: “Por isso dizemos às grandes redes varejistas: não comprem de quem usa poços ilegais e está destruindo a biodiversidade. Premiem quem faz direito”.

 

Comunicação SEESP
Notícia do El País Brasil

 

 

 

 

 

 

 

O Ministério da Educação (MEC) vai abrir o Sistema Informatizado do Financiamento Estudantil (SisFies) a partir de segunda-feira, 9 de janeiro. A nova etapa refere-se aos contratos do 1° semestre de 2017. De acordo com a pasta, a medida tem o objetivo de evitar problemas na conclusão do processo antes do início das aulas.

Dessa vez, já no início de janeiro, as instituições de ensino superior poderão iniciar os processos de renovação que, posteriormente, deverão ser validados pelos estudantes. O prazo vale somente para contratos formalizados até 31 de dezembro de 2016. As novas inscrições estão previstas para fevereiro, segundo processo de seleção conduzido pela Secretaria de Educação Superior (Sesu), do MEC.

De acordo com o ministério, cerca de 98% dos estudantes conseguiram renovar o financiamento, o que totalizou um orçamento de R$ 8,6 bilhões. O Fies oferece financiamento de cursos superiores em instituições privadas a uma taxa de juros de 6,5% ao ano. O aluno só começa a pagar a dívida após a formatura. O percentual do custeio é definido de acordo com o comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita do estudante. Atualmente, 2,1 milhões de estudantes participam do programa.

Todo semestre os estudantes precisam fazer a renovação dos contratos. O aditamento do segundo semestre de 2016 foi liberado após a aprovação pelo Congresso Nacional de projeto de lei que concedia crédito suplementar ao MEC. Com isso, a pasta quitou dívidas relativas aos pagamentos com serviços de administração de contratos prestados por bancos. Dessa forma, os repasses às instituições privadas de ensino superior formam normalizados.

 

Comunicação SEESP
Informação da Agência Brasil

 

 

 

 

 

 







 

As mudanças de humor, os transtornos neuróticos e o uso de substâncias psicoativas, como álcool e drogas, são, hoje, os principais transtornos mentais que causam incapacidade para o trabalho no Brasil. As informações são do professor do Setor de Saúde Mental e Psiquiatria do Trabalho do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Duílio Antero de Camargo. Ele foi um dos painelistas do I Simpósio sobre Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho, realizado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Confira a entrevista do médico à Secretaria de Comunicação (Secom) do tribunal.

O que há de errado hoje em dia no ambiente de trabalho para justificar tantos problemas e afastamentos por doenças ocupacionais, como a depressão, por exemplo?

Bem, nós temos hoje a questão do estresse ocupacional, causado pelo ritmo frenético que nós temos hoje em relação a tudo, principalmente no trabalho. O enxugamento que houve nas empresas, a cobrança excessiva de metas e os conflitos que existem no próprio mundo do trabalho implicam o estresse ocupacional.


Como uma empresa pode identificar um empregado com problemas ou transtornos psiquiátricos em virtude do ambiente de trabalho? Quais são os sintomas e o que ela deve fazer?

Para a identificação desses sintomas, normalmente, as empresas possuem médicos do trabalho, têm a área de enfermagem no trabalho, com pessoas credenciadas a realizar essa avaliação. Geralmente, quando o funcionário é detectado com esse tipo de problema, ele é abordado e encaminhado para realizar a avaliação e o tratamento em relação a isso.

Muitos trabalhadores têm vergonha de assumir a depressão. O que o trabalhador deve fazer diante do surgimento de alguns dos sintomas?

Esse problema é antigo. As pessoas ficam com vergonha achando que é falta de fé. É uma pessoa que não quer lutar. Esse estigma deve terminar e o caminho é justamente a informação que as pessoas precisam ter. Tanto quem já está no grupo de risco como as outras pessoas da empresa, da própria família, da sociedade e a mídia fazem esse papel de esclarecer o que é, para que ela não fique encurralada sem saber exatamente o que tem, e se isolar e não aceitar o tratamento.

A depressão é a principal doença que acomete os trabalhadores hoje no Brasil?

Sim, a depressão é, dos transtornos mentais, uma das principais causas de incapacidade. O número de pessoas acometidas pela depressão e pela ansiedade é muito grande.

O que são transtornos neuróticos?

Transtorno neurótico é um nome antigo para problemas relacionados a neurose de ansiedade, neurose depressiva, e, há mais de quinze anos, essa denominação tem mudado. Hoje se fala em transtornos depressivos, transtornos ansiosos e, há mais de vinte anos, se falava em neuroses depressivas e ansiosas. Então é uma terminologia antiga em relação às coisas atuais.

E aquele empregado que desenvolveu a depressão e ainda faz uso de bebida e outras drogas psicoativas. Não seria um custo muito alto para uma empresa cuidar da saúde mental do trabalhador, ou o que falta é uma política eficiente em prol da saúde do empregado por parte das empresas?

O que acontecia antigamente é que essas pessoas eram demitidas, mas hoje as empresas procuram acolhê-las, empenhando-se para que o empregado realize o tratamento, junto com o apoio familiar. É um investimento, sim, primeiro em prevenção, e depois na saúde do trabalhador. A empresa acaba ganhando com isso. Claro, há retorno, recaídas, mas muitas empresas possuem assistência para alcoólatras, e têm tido resultados satisfatórios. Enfim, o custo retorna com o trabalhador tendo uma eficácia ainda maior.


Comunicação SEESP
Notícia do portal do TST

 

 

 

 

 

 

 

Se for aprovado na forma como foi apresentado, o substitutivo ao Projeto de Lei 3.729/04, que propõe a flexibilização do licenciamento ambiental, representará um enorme retrocesso para o Brasil. A avaliação é do doutor em Ecologia e professor do Instituto de Biologia (IB) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Thomas Michael Lewinsohn. De acordo com ele, a matéria abre a possibilidade para a ocorrência de novos e graves desastres socioambientais no país, dado que derruba várias restrições à instalação de empreendimentos agrícolas e industriais.

A posição de Lewinsohn é compartilhada por um amplo contingente da comunidade científica, bem como de ambientalistas. No dia 13 de dezembro último, cerca de 250 organizações, redes e movimentos, além de professores e pesquisadores, divulgaram uma nota de repúdio ao substitutivo. A pressão desses segmentos, somada à insatisfação do próprio ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, fez com que a proposta não fosse avaliada pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (14). Houve falta de quórum.


Foto: Portal da Unicamp
Flexibilização ambiental professor 
 Segundo o professor Thomas Lewinsohn, debate em torno do projeto precisa ser mais transparente.
 

Apesar do adiamento da votação, Lewinsohn considera que a sociedade precisa ficar atenta para saber quando e como a matéria voltará a ser apreciada pela Comissão. “A eterna vigilância ainda é pouco. Considero o termo ‘flexibilização’ muito neutro. O que se tenta com esse substitutivo é derrubar restrições para facilitar a expansão de diversas atividades, principalmente as relacionadas ao agronegócio”, afirma.

Nas redes sociais, o substitutivo foi apelidado de “fábrica de Marianas” por seu potencial de estimular novos desastres ambientais, a exemplo do que destruiu o Rio Doce (MG/ES), em novembro de 2015. O docente do IB-Unicamp lamentou que, de tempos em tempos, movimentos desse tipo sejam realizados por determinados segmentos. “No caso atual, estão se aproveitando de um momento de turbidez, quando a atenção da sociedade está voltada para outras questões, para tentar aprovar um projeto que poderá trazer graves danos ao país”, reforçou Lewinsohn.

O docente considera que já passou da hora de os atores envolvidos com a questão ambiental estabelecerem um novo padrão de discussão, a exemplo do que ocorreu em torno da aprovação do Código Florestal. Na ocasião, a Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação (Abeco) elaborou um documento avaliando os pontos positivos e negativos da legislação, de modo a ajudar a esclarecer a sociedade sobre o tema.

“Há reclamações de produtores e empreendedores que procedem, assim como há questões ligadas à conservação que são fundamentais. Precisamos dar mais transparência ao debate, que deve ser sustentado por bons argumentos. Não é admissível que um projeto tão importante seja objeto de estratégias maliciosas, que têm por objetivo obter a sua aprovação nas sombras”, critica o professor do IB-Unicamp.

De acordo com matérias publicadas na imprensa, a votação do substitutivo ao Projeto de Lei 3.729/04, de autoria do deputado Mauro Pereira (PMDB/RS), opôs os ministros Sarney Filho e Eliseu Padilha (Casa Civil). Enquanto o segundo defende a matéria da forma como foi proposta, o primeiro demonstra insatisfação com os termos do projeto. Sarney Filho enviou uma carta ao colega, na qual reconhece a necessidade de atualizar a legislação, mas ressalta que as medidas precisam garantir proteção ambiental e segurança jurídica.

 

Comunicação SEESP
Notícia do portal Unicamp

 

 

 

 

 

 

 

Estudantes de graduação e pós-graduação em Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) destacaram-se no 22º Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais (CBECiMat): dos 12 prêmios para os melhores trabalhos apresentados no evento, cinco foram para estudantes da instituição.


Engenharia Materiais UFSCar

Renato Belli Strozi, mestrando no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM), foi contemplado com o prêmio de Melhor Trabalho Oral, com o trabalho intitulado "Propriedades de armazenagem de hidrogênio da liga Mg - 8% Zr processada por melt-spinning e laminação a frio", que também tem como autores Daniel Rodrigo Leiva, Alberto Moreira Jorge Júnior, Tomaz Toshimi Ishikawa e Walter José Botta Filho, todos docentes do Departamento de Engenharia de Materiais da UFSCar (DEMa). Menções honrosas de Trabalho Oral também foram outorgadas para a UFSCar, para os seguintes trabalhos: "Caracterização de nanocompósitos de adesivos poliméricos", apresentado por Cibele Carneiro Pessan, também mestranda no PPGCEM, e com participação de Edson Roberto Leite, docente do Departamento de Química da UFSCar (DQ); e "Obtenção e condutividade elétrica de vitrocerâmicas do sistema NAGP", apresentado pelo doutorando do PPGCEM Jairo Felipe Ortiz-Mosquera, e com participação da também doutoranda do PPGCEM Adriana Marcela Nieto Muñoz e da docente do DEMa Ana Cândida Martins Rodrigues.

Além destes, dois trabalhos apresentados por graduandos em Engenharia de Materiais foram contemplados com menções honrosas de Trabalho Poster. Fabio Yuji Kachiwazaki apresentou o trabalho "Caracterização microestrutural e resistência à corrosão de ligas quasicristalinas do sistema Al-Fe-Nb", que teve a participação também de Laura Galvão Barbosa de Oliveira, mestranda no PPGCEM, e dos docentes do DEMa Conrado Ramos Moreira Afonso e Carlos Alberto Della Rovere. Luís Otávio Zaparoli Falsetti apresentou o trabalho "Simulação de dinâmica molecular de liga a base de Cu com efeito de memória de forma", que contou com a participação dos docentes do DEMa Piter Gargarella e Marcelo Falcão de Oliveira, e de Luis César Rodríguez Aliaga, docente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

O 22º CBECiMat aconteceu de 6 a 10 de novembro, em Natal (RN), com apoio das três entidades que congregam os pesquisadores e instituições da área: a Associação Brasileira de Cerâmica (ABC), a Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM) e a Associação Brasileira de Polímeros (ABPol).

 

Comunicação SEESP
Notícia do portal da Unicamp

 

 

 

 

 

 

 

 

O sonho de ingressar no disputado e almejado curso de graduação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), considerado uma das melhores instituições de ensino superior do País, tornou-se realidade para 35 estudantes que realizaram a prova na cidade de São José dos Campos (SP). Todos eles são estudantes do Poliedro, marca educacional que há 21 anos mais aprova neste exame com altíssimo grau de exigência.

Com duração de quatro dias, o concurso contemplou as disciplinas Matemática, Física, Química, Língua Portuguesa e Língua Inglesa. O município figura no topo do ranking entre todas as cidades do Brasil com os maiores números de aprovados, seguido por Fortaleza (CE), com 33 aprovados, e Curitiba (PR), com 10 vagas conquistadas.

Conhecido por ser uma das provas mais difíceis de engenharia no País, teve o número de vagas disponíveis para 2017 reduzido de 140 para 110.

Confira o ranking das cidades com os maiores aprovações, no Vestibular do ITA 2017:1º São José dos Campos – 35; 2º Fortaleza – 33; 3º Curitiba – 10; 4º Rio de Janeiro – 7; 5º Brasília – 4, Recife e São Paulo – 4; 6º Campinas – 3; 6º Teresina – 3; 7º Salvador – 2; 8º Goiânia – 1; 8º Juiz de Fora – 1; 8º Natal – 1; 8º Porto Alegre – 1; e 8º Ribeirão Preto – 1.



Comunicação SEESP






 

O sindicato trabalha para garantir os direitos dos profissionais do Estado, assim como avançar em conquistas nas negociações dos diversos acordos e convenções coletivas ao longo do ano, que abragem um universo com mais de 200 mil profissionais. Ao mesmo tempo, o sindicato oferece uma gama de benefícios aos cerca de 60 mil engenheiros sindicalizados, extensivos aos seus familiares.

Para dar conta de todas essas ações, a entidade mantém uma estrutura profissional na sede da capital paulista e nas 25 delegacias sindicais no Interior. Para otimizar o atendimento e garantir a informação correta e ágil, confira, a seguir, a descrição dos serviços de cada departamento que faz atendimento ao profissional:

Ação sindical
- Faz todo o acompanhamento das negociações coletivas, reunindo informação sobre reuniões, pauta de reivindicação e contraproposta patronal, ajuizamento de dissídios coletivos e assembleias;

- Presta informação em relação à contribuição assistencial prevista nas convenções e acordos coletivos de trabalho e atende demandas relativas ao não cumprimento dos acordos e convenções;

- Também são obtidas informações no setor sobre os cursos do programa Engenheiro Empreendedor e sobre eventos realizados pelo sindicato.

Contatos pelo telefone (11) 3113-2641 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Fotos: Beatriz Arruda/SEESP
Sindical 600 
Ação sindical acompanha o andamento de todas as negociações coletivas.
 

Assessoria previdenciária
Esclarecimentos e encaminhamentos sobre aposentadoria, pensão e recursos administrativos junto ao INSS. Informações pelo telefone (11) 3113-2662, das 14h às 17h, de segunda a sexta-feira, e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Benefícios
O SEESP mantém uma série de convênios para produtos e serviços com melhores preços e condições para os seus associados. Entre eles, estão os de seguro de automóvel, de vida, residencial, de riscos de engenharia, de viagem, de responsabilidade civil profissional e de saúde para pequenas e médias empresas. E ainda com médicos, psicólogos, dentistas, terapeutas, fonoaudiólogos, clínicas, laboratórios, escolas, faculdades e várias redes de hotéis, colônias de férias, pousadas e agências de viagens. A relação completa dos convênios firmados pelo sindicato podem ser conferidos nesse link e sobre planos de saúde aqui. Esclarecimento sobre todos esses convênios pelo telefone (11) 3113-2664 e e-mail benefíEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Beneficios 600Aqui você tem todas as informações sobre benefícios.

Cadastro
É o setor onde o associado obtém informações sobre anuidade e mensalidade sindical, contribuição sindical e faz atualização de contato (endereço etc.). Nele também o profissional ou estudante da área faz sua associação ao sindicato. Contatos pelo telefone (11) 3113-2620 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Cadastro 600Dúvidas sobre anuidade, mensalidade e contribuições? Fale com o Cadastro do sindicato.



Departamento Jurídico
Consultas sobre direito trabalhista coletivo e individual, homologações e ainda plantão previdenciário. Agende atendimento pelo telefone (11) 3113-2660 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Jurdico 600No Jurídico, o associado tem assessoria sobre direitos coletivos e individuais.

Previdência complementar
O SEESPPrev é o primeiro plano de previdência complementar na modalidade instituidor do País. Atendimento de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Telefone (11) 3113-2638 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Núcleo Jovem Engenheiro
O setor trabalha diretamente com os jovens engenheiros, estudantes e recém-formados e os que já atuam no mercado de trabalho. É um espaço voltado para debater as questões da engenharia nacional sob a visão da juventude. Para participar do núcleo é necessário ser sócio do SEESP e entrar em contato pelo telefone (11) 3113-2659 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Oportunidades e Desenvolvimento profissional
O departamento oferece serviços como gestão e coaching de carreira, análise de currículo, simulação de entrevista, divulgação de vagas, orientação profissional e emissão de carteira de trabalho. Mais informações e agendamento de entrevista pelo telefone (11) 3113-2666 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..



Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP








 

Conforme a Lei 4.950-A/66, o piso salarial dos engenheiros deve ser reajustado de acordo com o salário mínimo que, no caso, passou de R$ 880,00 para R$ 937,00, em 2017. Todavia, caso haja Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho que estabeleça outro valor, esse deve ser respeitado. Confira os novos valores: R$ 5.622,00, para jornada de seis horas diárias; R$ 7.027,00, para sete horas; e R$ 8.433,00, para oito horas diárias.

Bandeira de luta
O cumprimento do dispositivo legal na iniciativa privada e nos três níveis de governo (municipal, estadual e Federal) é uma das grandes bandeiras de luta da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e seus 18 sindicatos filiados, entre esses o SEESP.

O direito ao salário profissional é uma conquista que completou, em 2016, 50 anos de existência. A Lei 4.950-A, promulgada em 22 de abril de 1966, estabeleceu que o piso profissional não poderia ser inferior a “seis vezes o maior salário mínimo comum vigente no País para jornada diária de seis horas”. As horas excedentes a esse expediente deveriam ser remuneradas com acréscimo de 25%, que seria elevado para 50% a partir da Constituição de 1988. Deu origem à lei o Projeto 3.204, apresentado em 21 de julho de 1961 pelo então deputado federal Almino Affonso, eleito pelo estado do Amazonas pelo Partido Social Trabalhista (PST).

Meio século depois, quando os engenheiros já são cerca de 1,3 milhão, a lei continua atual e necessária. A posição é confirmada pelo presidente da FNE, Murilo Pinheiro: “A luta pelo cumprimento da Lei 4.950-A/66 é bandeira permanente e prioritária da nossa federação. Trata-se de assegurar aos profissionais remuneração minimamente justa com a consequente valorização.”

Constituição
A partir da promulgação da Constituição Federal, em 1988, a Lei 4.950-A passou a enfrentar questionamentos quanto a ter sido ou não recepcionada pela Carta Magna. O presidente da FNE, nessa questão, explica que há empregadores que recorrem ao artigo constitucional segundo o qual não pode haver indexação financeira ao salário mínimo para contestar a regra. “Como diversos juristas, inclusive o ex-ministro Francisco Rezek (do Supremo Tribunal Federal), já esclareceram e a Justiça Trabalhista tem entendido em várias partes do Brasil, isso não se sustenta”, afirma Pinheiro. Ele lembra que o piso diz respeito à remuneração pelo trabalho assalariado e, portanto, não se encaixa no veto da Constituição. “O uso dessa artimanha, além de não prosperar perante a Justiça, significa a falta de compreensão em relação à importância de assegurar remuneração minimamente adequada aos profissionais qualificados”, critica.

Como a Lei 4.950-A/66 não é válida para os engenheiros estatutários, uma luta da FNE é para que seja feita uma emenda à Constituição assegurando aos funcionários públicos os pisos salariais determinados em lei para sua categoria profissional. Enquanto esse processo não avança, a federação e os sindicatos têm atuado para que os municípios e estados adotem o valor estabelecido na legislação federal como referência para a remuneração dos profissionais. Segundo Pinheiro, várias administrações no País aprovaram planos de carreira com salários compatíveis com a reivindicação, “demonstrando sua compreensão quanto à importância dos engenheiros para o desenvolvimento local e bem-estar da população”. Ele ressalta, contudo, que essas vitórias, “obviamente, exigem mobilização, organização e esforço de negociação”.

A reivindicação por remuneração compatível com a Lei 4.950-A/66 obteve novas vitórias, sendo as mais recentes no estado de Roraima e nas cidades de São Paulo (SP) e Teresina (PI). Confira essas e outras conquistas, assim como o histórico da tramitação do projeto que deu origem à lei do salário mínimo profissional, no site da FNE.



Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações da FNE







 

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