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Os integrantes do Fórum Cresce Baixada realizam reunião extraordinária nesta sexta-feira (6/11), às 10h, para analisar o anúncio da empresa Usiminas, do polo petroquímico de Cubatão (SP), que vai desativar toda a sua linha de metalurgia primária, o que significará a demissão de mais de quatro mil trabalhadores. Segundo Newton Guenaga Filho, presidente da Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista, o momento é crítico mas não traz tantas surpresas. “A situação econômica da siderúrgica estava sendo alertada desde que foi feito o anúncio de abafamento do Alto-Forno nº 1 de Cubatão e também de Ipatinga (MG), quando os sindicatos receberam a proposta de redução de jornada com redução de salários. Depois veio o desligamento do Laminador de Chapas Grossas de Cubatão. O que realmente foi inesperado é que a desativação da metalurgia primária só ocorresse em Cubatão. O ônus do desemprego ficou somente para o estado de São Paulo. O prenúncio de problemas foi o estopim para criação do fórum, em maio deste ano”, relata Guenaga. A reunião será na sede da delegacia sindical, em Santos (Av. Senador Pinheiro Machado, 424).
 

Outro ponto da pauta da reunião é a avaliação de propostas para mobilização das comunidades a participarem do movimento, unindo forças para que a Usiminas aceite a negociação de alternativas. Para Luiz Carlos Andrade, que representa o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos) no Cresce Baixada, "os trabalhadores de todas as categorias podem e devem participar dessa luta. Afinal, a crise na Usiminas pode ter reflexos em outros setores, e este é um argumento para incentivá-los a agir em conjunto com o pessoal da área da Usiminas”. 

O fórum confirmou que estará presente na manifestação prevista para o dia 11 de novembro e também suspendeu a plenária marcada para o dia 9, na Associação Comercial de Santos, em função dos últimos acontecimentos.

 

 

Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O governo prorrogou, até 30 de novembro, o prazo de cadastro do empregado e do empregador doméstico no eSocial. Com o credenciamento, será possível gerar o boleto unificado de recolhimento dos encargos. Se você ainda não fez o cadastro, veja abaixo o passo a passo que a Agência Brasil preparou.

Veja o passo a passo para fazer o cadastro:

1) Verifique se o CPF e o NIS estão aptos para ser utilizados no sistema antes de fazer o cadastro dos trabalhadores

Consulta Qualificação Cadastral

2) Após a verificação, acesse o módulo do Empregador Doméstico do eSocial para fazer o cadastro. O empregador pode acessar a opção para o primeiro acesso. Se já tiver feito o cadastro, acesse o campo que pede o código de acesso. O código de acesso deve ser utilizado pelo usuário que não tem certificado digital. Serão solicitadas as seguintes informações: CPF, data de nascimento e o número dos recibos de entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física dos últimos dois anos. Caso o empregador não tenha feito declaração do IR no último ano, deverá informar CPF, data de nascimento e título de eleitor para o sistema gerar o código de acesso

Figura 1A

3) Após ser aceito, aparecerá a tela do Empregador Doméstico. Preencha os dados solicitados

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4) Se a operação ocorrer sem problemas, será exibido um símbolo verde na parte superior da tela. Se a operação não for bem sucedida, será exibido um símbolo vermelho

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5) É obrigatório preencher os campos com asterisco vermelho.

6) No momento do cadastro,  o sistema já vai apresentar CPF e nome completo do empregador. Clicar no botão Salvar após inserir todos os dados. O empregador pode alterar os dados cadastrais ao clicar no botão Alterar, localizado na parte inferior direita da tela Dados do Empregador

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7) Para cadastrar o trabalhador, clique na aba Trabalhador e depois na opção Gestão do Trabalhador. Serão exigidos o número do CPF, a data de nascimento, o país de nascimento, o número do NIS (NIT/PIS/Pasep/SUS), raça/cor e escolaridade. Após preencher os campos,  clique no botão Cadastrar/Admitir.  O campo Data de admissão deverá ser preenchido com a mesma data de assinatura na carteira de trabalho. Os campos Grupo e Categoria do Trabalhador já são preenchidos automaticamente e não permitem alterações.

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8) Na tela jornada de trabalho, o empregador poderá escolher três opções. Para fazer consulta ou alteração de dados cadastrais e contratuais do trabalhador, vá à aba Trabalhador e depois à Gestão do Trabalhador


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9) O eSocial fornece ainda modelos de documentos como contrato de trabalho; folha de ponto; recibo de vale-transporte; acordos de prorrogação de jornada, de compensação de jornada e para acompanhamento em viagem; aviso prévio e acordo de redução do intervalo para repouso e alimentação.

Fonte: Manual eSocial

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), desta quinta-feira (5/11), a sanção presidencial ao projeto de lei que cria regra alternativa ao fator previdenciário para as aposentadorias.

As novas regras para aposentadoria, criadas pela Medida Provisória 676/15 e aprovadas pelo Congresso Nacional em outubro último, estabelecem a fórmula 85/95, em que a idade do trabalhador é somada a seu tempo de contribuição até que se alcance 85 para mulheres e 95 para homens.

Com a sanção, a fórmula passa a ser uma alternativa ao fator previdenciário, mecanismo que penaliza as aposentadorias precoces. A regra vale até 2018 e, a partir de então, começa a avançar um ponto a cada dois anos, alcançando 90/100 em 2027.

Vetos
Foi vetado, no entanto, o ponto da lei que trata da desaposentação, que é a possibilidade de o aposentado que continua a trabalhando recalcular o benefício, atualizando as contribuições feitas à Previdência e o valor do benefício. Essa desaposentação foi incluída no texto original por meio de uma emenda feita na Câmara dos Deputados. 

 

Leia a publicação da sanção da presidente Dilma Rousseff, no DOU, em http://goo.gl/yydaQd.

 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Com informações também da Agência Brasil 








As crianças do Parque Los Angeles, em São Bernardo do Campo (SP), estão conectadas com o mundo e não escondem o entusiasmo em usar o laboratório de informática e os netbooks, que a rede municipal tem desde 2011, quando 15 mil equipamentos foram distribuídos e são instrumentos de aprendizado do Ensino Infantil à EJA (Educação de Jovens e Adultos). Por isso mesmo, a vida tecnológica das crianças da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Octavio Edgard de Oliveira é bem movimentada.


Foto: PMSBC
SBC educação 
Crianças das escolas de São Bernardo do Campo utilizam conectividade para aprender
 

Os programas são disponibilizados de acordo com o ciclo do aluno. Através de internet banda larga, as crianças podem fazer pesquisas e também trabalhos desenvolvidos em sala de aula. Além do acesso ao mundo virtual, os equipamentos trazem banco de dados com aplicativos educacionais e diversas ferramentas multimídia. A tecnologia ajuda na alfabetização, nas pesquisas sobre os temas estudados, na interpretação de texto, em leituras e em vários outros momentos da vida escolar.

De acordo com a diretora da escola, que tem 550 alunos, Cristiane Araújo Santos, depois da implantação desta ferramenta, as crianças ficaram mais estimuladas a aprender. “Nesta região elas não dispõem desta tecnologia em casa, e assim proporcionamos a inclusão digital.”

Com essa proposta, os alunos se sentem mais interessados em aprender a utilizar o computador e ampliar seus conhecimentos. Para a aluna do 5º ano do Fundamental Gleiciely Maria da Silva, que é uma das monitoras da escola, a participação no projeto despertou os sonhos de uma carreira na área de tecnologia: “Penso em fazer uma Faculdade de Tecnologia e me tornar uma profissional”, disse. Estudante do mesmo ano, Arthur Euzébio tem sonho ainda maior do que sua colega de escola: “Quero ser um empresário da tecnologia. As aulas me despertaram essa vontade”, afirma. 

 

 

 

Fonte: Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A cidade de Sorocaba (a cerca de 100 quilômetros de São Paulo) vem atraindo, nos últimos anos, empresas como a Toyota, que inaugurou em 2012 sua terceira fábrica no país e trouxe, a reboque, 13 fornecedoras de componentes e de serviços automotivos (sistemistas) ao município paulista.

Segundo Erly Domingues de Syllos, diretor de tecnologia e inovação do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e presidente do conselho de administração da Agência de Desenvolvimento e Inovação de Sorocaba (Inova Sorocaba), um dos fatores que contribuíram para a cidade do interior paulista entrar no radar de investimentos da montadora japonesa e de outras empresas é o fato de possuir um parque tecnológico.


Imagem captada na Internet
Parque tecnologico jpg 


“Além da Toyota, diversas outras empresas, de diferentes setores, como a Embraer Manutenção, a fabricante de tratores JCB e a de pás eólicas Tecsis, instalaram fábricas na cidade por conta da existência do parque tecnológico”, disse Syllos, durante palestra no seminário “Investe SP e Parques Tecnológicos – Inovação acelerando o desenvolvimento”, realizado na terça-feira (27/10), na sede da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competividade (Investe em SP), na capital paulista.

Promovido pela Investe SP, o objetivo do evento foi reunir representantes do governo, associações, empresários e especialistas para definir estratégias de desenvolvimento do Estado de São Paulo por meio dos parques tecnológicos.

Ambiente de inovação que abriga, em um mesmo espaço, empresas de base tecnológica de um ou mais setores, além de universidades e instituições de pesquisa, os parques tecnológicos vêm aumentando em número no Brasil e no mundo em razão dos impactos econômicos positivos para as cidades e o país onde estão sediados, destacaram especialistas no evento.

“Os parques tecnológicos alavancam os recursos públicos iniciais alocados na construção desses empreendimentos ao gerar investimentos das empresas em centros de pesquisa e desenvolvimento, empregos qualificados e dinamizar a economia”, disse Guilherme Ary Plonski, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo (USP).

O Porto Digital, por exemplo, – um polo de desenvolvimento de softwares e de economia criativa situado em Recife, que iniciou suas atividades com um investimento de R$ 33 milhões derivados da privatização de uma empresa do Estado de Pernambuco –, gerou ao longo de seus 15 anos de existência 7,5 mil empregos e as empresas sediadas no complexo faturam atualmente R$ 1 bilhão por ano.

Já as 40 empresas instaladas no parque tecnológico da University of Arizona, nos Estados Unidos, criado pela universidade americana em 1994 em um terreno na região de Pima até então usado pela IBM, geram um faturamento de US$ 2,3 bilhões por ano e foram responsáveis pela criação de 6,5 mil postos de trabalho, com salário equivalente ao dobro da média do estado americano, exemplificou Plonski.

“As empresas precisam de ambientes de inovação para alavancar a competividade mediante a cooperação com outras empresas, além de universidades e institutos de pesquisa. E um desses ambientes de inovação é um parque tecnológico”, afirmou o especialista, que é conselheiro da International Association of Science Parks and Areas of Innovation (IASP).

De acordo com Plonski, os primeiros parques tecnológicos – chamados de primeira geração – foram criados especialmente nos Estados Unidos, entre as décadas de 1950 e 1960, por diferentes razões.

O Stanford Research Park, por exemplo, considerado o primeiro parque tecnológico do mundo, foi construído em 1951 a partir de uma decisão da Stanford University.

A instituição passava por uma crise financeira e decidiu dar um uso econômico para alguns terrenos que a família Stanford deixou em testamento para usufruto da universidade.

“A reitoria da universidade começou a permitir, na época, que empresas fossem instaladas naqueles terrenos e percebeu que um conjunto importante dessas empresas era oriunda de San Francisco e intensivas em conhecimento”, disse Plonski.

Já em 1959 foi construído o Research Triangle Park, na Carolina do Norte, por iniciativa do governo do estado, situado no sul dos Estados Unidos.

Antevendo que os três setores básicos da economia da Carolina do Norte na época – o fumageiro, o moveleiro e o têxtil – poderiam enfrentar crises econômicas em curto e médio prazo, o governo começou a estudar medidas para diversificar a economia do estado.

Para isso, viu que poderia contar com o apoio de três universidades existentes no estado americano – a Duke University, a North Carolina State University e a University of North Carolina at Chapel Hill –, localizadas a uma distância de cerca de 20 minutos uma da outra, que formam o “triângulo da pesquisa”, como a região é conhecida.

“Hoje há 200 empresas instaladas no parque, que geram 50 mil postos de trabalho, boa parte qualificados”, disse Plonski.

 

 

 

Fonte: Agência Fapesp

 

 

 

 

 

 

 

 

Estão abertas até o dia 20 de novembro de 2015 as inscrições para o Processo Seletivo referente ao 1º semestre de 2016 dos Programas de Pós-graduação em Engenharia Elétrica e Engenharia Civil e Ambiental da Unesp, nos cursos de Mestrado e Doutorado. “Ambos os cursos são gratuitos e oferecidos no campus de Sorocaba, apesar de possuírem sede no campus de Bauru”, explica o prof. Fernando Pinhabel Marafão, docente do campus de Sorocaba e credenciado no Programa de Engenharia Elétrica.

É a segunda vez que ambos os programas oferecem o curso de doutorado. “Isto foi uma conquista recente e, graças às pesquisas de qualidade que desenvolvemos, fomos bem avaliados pela CAPES e conseguimos a autorização para o Doutorado”, completa o prof. Alexandre Marco da Silva, do Programa de Engenharia Civil e Ambiental e também docente da Unesp-Sorocaba.

Detalhes, contatos e regras do processo seletivo podem ser encontrados em:

Engenharia Elétrica - http://www.feb.unesp.br/posgrad_elet/editais.php

Engenharia Civil e Ambiental - http://www.feb.unesp.br/posgrad_civil/editais.php

 

Engenharia corrupção

 

 

 

Fonte: Comissão de Comunicação Social do Campus de Sorocaba

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O movimento sindical da Baixada Santista está unido em defesa de milhares de emprego na planta industrial da Usiminas, no polo petroquímico de Cubatão (SP). Essa foi a tônica de reunião emergencial realizada nesta terça-feira (3/11), na sede do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos), em Santos, para discutir o anúncio da siderúrgica, no dia 29 de outubro último, de fechamento da área de metalurgia primária da usina paulista, o que pode significar a demissão de mais de quatro mil trabalhadores – entre diretos e terceirizados. Outra decisão do encontro foi a paralisação das atividades, na empresa, a partir do dia 11 próximo. A Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista participou do encontro, além de sindicatos das mais diversas atividades econômicas, como bancários, petroleiros, aposentados, petroquímicos, portuários, administradores de empresas, comércios, trabalhadores de refeições coletivas etc..


Foto: Rosângela Ribeiro Gil/SEESP
Usiminas Ro 3 editada 
Ameaça de demissão de mais de quatro mil trabalhadores da Usiminas uniu o movimento sindical
da Baixada Santista, que já indica greve para o dia 11 de novembro 


Nos vários pronunciamentos durante a reunião, sindicalistas e vereadores da região disseram não ter dúvida de que a empresa se vale do momento difícil do País para colocar em prática uma estratégia empresarial de ficar apenas com o setor de laminação e o porto. “A Usiminas quer o porto, atividade mais lucrativa”, alertou o representante da Força Sindical local, Hebert Passos. A posição foi reforçada pelo vereador santista Benedito Furtado (PSB), ex-portuário, para quem a empresa mostra, com essa atitude, todo o seu desprezo pela região, mas lembrou a capacidade da Baixada Santista de reagir, como em 1991, quando mais de cinco mil portuários foram demitidos pelo então governo Collor. “A região parou e reverteu o quadro. Vamos parar de novo”, conclamou o parlamentar.

Já o vereador de Cubatão Fábio Moura (PROS) advertiu que a região não pode arcar com o passivo de Ipatinga, referindo-se à matriz da siderúrgica em Minas Gerais. Segundo o parlamentar, em encontro com a direção da empresa, também na terça-feira, “eles não nos convenceram de que a atitude se deve a perda de mercado ou por causa da situação econômica do País”. 

Para o presidente do Sindicato dos Siderúrgicos e Metalúrgicos da Baixada Santista, Florêncio Resende de Sá, o anúncio do dia 29 está sendo articulado pela empresa há cinco anos. “Ela apenas encontrou o momento adequado para colocar em prática as suas intenções.” O dirigente cobrou, ainda, os recursos obtidos pela empresa junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), que totalizam quase R$ 3 bilhões, que deveriam ter sido investidos na expansão e modernização das unidades da siderúrgica, em Ipatinga e Cubatão. Em 2011, o banco liberou R$ 2,3 bilhões com o propósito de financiar o plano de investimento da empresa no período 2011 a 2016. Mas antes, em 2006, a siderúrgica obteve uma linha de crédito rotativo de R$ 900 milhões. “Queremos saber como a empresa investiu esse dinheiro, que é público."

O presidente do Sintracomos, Macaé Marcos Braz de Oliveira, adverte que não se está falando apenas de demissões na área da Usiminas, o fechamento de parte da empresa acarretará um “efeito dominó” em toda a economia da região. “Podemos estar falando em dezenas de milhares de demissões. Todas as cidades da Baixada vão perder com a decisão da siderúrgica. Vamos virar um “museu” do aço e a região do desemprego.”

O secretário nacional da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, observou que as demissões na Usiminas se juntam ao quadro de enxugamento de mão de obra em outros setores da economia, como construção civil e pesada e montadoras. Por isso, informou que sindicatos de todo o País se articulam para uma grande reunião no dia 9 próximo, às 9h, na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), na Capital paulista, onde deverão definir um plano de ação em defesa dos direitos e do emprego dos trabalhadores brasileiros.

Participaram da reunião, também, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Intersindical e também do ex-ministro do Trabalho Antonio Rogério Magri, de 1990 a 1992.

Condesb
Na parte da manhã de terça-feira, em reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana (Condesb), que congrega nove cidades da Baixada Santista, o assunto também foi tratado, sendo aprovada uma moção à direção da Usiminas, onde os prefeitos pedem a suspensão de qualquer atitude por parte da empresa durante 120 dias, período para discutir a situação e buscar soluções que não signifiquem desativação de atividades e demissões.

A prefeita Márcia Rosa, de Cubatão, uma das cidades que será mais atingida pela decisão da Usiminas, mostrou grande preocupação com o destino do município, que vem apresentando ano após ano reduções de arrecadações fiscais, sua única fonte de renda. Ela ressaltou que o problema da siderúrgica afetará diretamente outras empresas, entre elas a Engebasa. “Isso significará o fechamento da cidade que não poderá arcar com as despesas públicas nas áreas de saúde, educação, limpeza e o próprio pagamento do funcionalismo público local.”

O vice-governador Márcio França informou que o governo estadual está empenhado em reverter a situação e ficou surpreso que a notícia do fechamento de parte da Usiminas não tenha vindo acompanhada de sinalização junto ao poder público da necessidade de alternativas. 



Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Foto da home: Marcos Senhorães/Stismmmec 










 

MILTONDIAS 2A proposta que o Mercosul deverá apresentar à União Europeia (UE) na última semana de novembro de 2015 constitui um passo decisivo para o futuro do próprio bloco, que, 24 anos depois de sua criação, mantém-se num estágio de inércia que só o tem desgastado como união aduaneira, sem conseguir definir uma agenda comum de atuação.

Desde o ano 2000, Mercosul e UE discutem um acordo de livre-comércio, esbarrando em dificuldades, como a redução de tarifas de importação e incompatibilidades nas normas sanitárias e industriais. Mas, agora, o acordo se tornou ainda mais importante para os dois blocos, em razão do recente tratado comercial firmado entre os Estados Unidos e mais onze países da costa do Pacífico, a chamada Parceria Transpacífico (TPP).

Se chegar finalmente a um acordo com a UE, o Mercosul dará uma demonstração clara da vontade de seus membros de se integrarem no mundo, saindo do isolamento em que se encontram. Se as negociações malograrem, com certeza, o Mercosul estará condenado a aderir às imposições que no futuro a UE e os demais mega-acordos haverão de formular, sem poder participar de maiores discussões.

Até porque, em breve, a UE deverá chegar a um acordo também com os EUA, formando a chamada Parceria Transatlântica (TTIP), apesar dos protestos que se sucedem especialmente na Europa contra o que já é chamado de “mercado único”. Como se sabe, as tarifas entre EUA e UE já são bastante baixas e, se sair, esse acordo haverá de configurar as modalidades do futuro comercial do mundo. Como nesse acordo estarão incluídos os principais competidores na área do agronegócio de Brasil e Argentina, ou seja, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, para o Mercosul restará uma posição subalterna e a perda de mercados tradicionais.

Hoje, a América Latina está dividida por diferentes visões políticas, econômicas e sociais, o que tem impedido o continente de encontrar um projeto de desenvolvimento próprio, como mostra a adesão de Chile, Peru e México à TPP. E o governo brasileiro tem grande parcela de culpa nessa situação, já que ficou, nos últimos anos, sem investir na política externa e só o fez agora simplesmente por falta de alternativa. Ou seja, com o Mercosul parado no tempo – e o Brasil representa 70% do Produto Interno Bruto (PIB) do bloco –, o espaço perdido foi ocupado por outras nações e blocos.

Em outras palavras: o Brasil e o Mercosul necessitam de mais mercado, o que só será possível com a formalização de novos acordos, tornando ainda mais vital a reaproximação com os EUA empreendida pelo atual governo brasileiro. Afinal, formalizada, mesmo sem a China, a TTIP vai abarcar 75% do comércio de bens no planeta.

 

 

* Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística (ACTC)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Medico argentino editadaO médico argentino e membro da Rede Popular de Médicos da Argentina, Javier Balbea, esteve no Brasil, em outubro último, na Capital paulista, para participar do seminário “A realidade dos agrotóxicos e transgênicos no Brasil e seus impactos sobre a saúde humana e ambiente”, que ocorreu durante Feira Nacional da Reforma Agrária, em São Paulo, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em entrevista ao site Saúde Popular, ele analisa os danos causados por alimentos geneticamente modificados e agrotóxicos para as pessoas e a sociedade. Confira abaixo a entrevista:

Saúde Popular – Qual o propósito de uma tecnologia como os transgênicos?
As tecnologias não são neutras. Elas são instrumentos políticos e algumas servem a determinados poderes para implementar determinadas ações.
Balbea – Se uma tecnologia tem apoio de toda a indústria, vai ser criado um processo de legitimação social para que as pessoas a aceitem. No caso dos transgênicos, eles servem para a dominação de alguns territórios pela produção de commodities [produtos primários] a favor do capital.

Saúde Popular – Você disse que comer é um ato cultural. Como os transgênicos mudam nossa forma de comer e produzir?
Balbea – O alimento é muito mais que nutrientes. Às vezes, comemos sem ter fome, por uma relação social que se estabelece ao redor de produzir e preparar os alimentos. Quando deixamos de produzir alimentos e passamos aos produtos transgênicos, que são mercadorias, não existe essa relação, porque é uma produção que vai na contramão da cultura dos povos. Na Argentina, por exemplo, não temos a cultura de comer soja, mas temos uma expansão da fronteira agrícola baseada no cultivo de soja. No Brasil é o mesmo. É uma produção feita, especialmente, para a exportação, que atende ao interesse de outras nações. Além disso, vários estudos mostraram que ingerir produtos transgênicos gera doenças, como mudanças no tubo digestivo, além da química associada ao produto geneticamente modificado: não há transgênico que não tenha em sua composição agrotóxicos.

Saúde Popular – Por que países como Brasil e Argentina continuam a usar agrotóxicos comprovadamente perigosos, que foram banidos em outros países?
Balbea – Esses países, principalmente na Europa, decidiram por pressões populares e outros motivos que esses venenos causam danos à saúde. Mas em países como Brasil e Argentina, onde é mais fácil manipular a política, o uso continua. São países que não são verdadeiramente soberanos, não podem articular suas próprias políticas; eles respondem às políticas que se desenvolvem nos países capitalistas centrais. Dependem dessa economia que se decide em outro lugar e é aplicada nos seus territórios. Há uma liberdade e impunidade que permite atravessar o direito dos povos.

Saúde Popular – Por que há um silêncio da comunidade científica sobre muitas denúncias e questionamentos em relação aos transgênicos?
Balbea – Acredito que por é falta de conhecimento, pelo tipo de formação que existe, que naturaliza essas tecnologias como algo indispensável para a economia e a sociedade. É o paradigma de que a economia pesa mais que a vida. Toda nossa vida passa pelo consumo. O econômico tem um valor que está acima de qualquer outro direito, é a forma de funcionar da sociedade. E quando se pensa que não há alternativa, é uma vitória para essa forma de pensar dominante, que não nos deixa acreditar que há formas de produzir sustentáveis e que a saúde é algo utópico. Mas, cada vez mais, o debate se vai dando de forma maior, em lugares mais importantes. O acúmulo de informação e o mal estar social que vai se gerando através desse tema já não permite que alguns olhem para o outro lado [e ignorem o assunto].

Saúde Popular – E como a rede de médicos da Argentina contribui para esse debate
Balbea – Quando os cientistas vão contra os interesses da indústria, eles são perseguidos, deixados de lado de cargos e carreiras, apenas por publicar o que acreditam ser correto. É preciso ter um espaço onde os médicos, os profissionais da saúde e outras disciplinas se sintam seguros de poder investigar e compartilhar a informação. Já realizamos três congressos de saúde ambiental, com pessoas que participaram de discussões sobre transgênicos, agrotóxicos, de modelos produtivos diferentes. Esse processo criou uma união de cientistas comprometidos com a saúde e a natureza da América Latina. A rede tem sido um espaço que permite criar e contestar, sem que essas pessoas se sintam perseguidas pela indústria, tenham apoio e espaço para pensar outra ciência que esteja a favor dos interesses do povo.

 

 

Fonte: Saúde Popular

 

 

 

 

 

 

 

A Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista participa, nesta terça-feira (3/11), às 15h, de reunião emergencial para discutir o anúncio da desativação da metalurgia primária da Usiminas, siderúrgica instalada no polo industrial de Cubatão. A decisão da empresa foi informada à delegacia na última semana. “Isso significa que o Estado de São Paulo não produzirá mais aço, o que acarretará demissão em massa de mão de obra especializada. É disso que estamos falando”, explicou o presidente da delegacia, Newton Guenaga Filho, acrescentando que isso terá um “efeito dominó” em toda a economia da região. O encontro está sendo convocado e será realizado no Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos), em Santos.



Foto: Beatriz Arruda/Arte Jéssica Silva
Guenaga matéria sobre aço 2 


Segundo o dirigente sindical, a notícia causou muita apreensão, porque ela poderá significar a demissão de milhares de trabalhadores – entre metalúrgicos, engenheiros e terceirizados. Guenaga informa que, de acordo com o comunicado empresarial, a siderúrgica de Cubatão desativará unidades fundamentais no processo de produção de aço, como as sinterizações, coqueria, o segundo alto-forno (o primeiro foi paralisado em maio último), aciarias etc..

Cresce Baixada
Com a justificativa de retração nas vendas de aço nos mercados interno e externo, a siderúrgica, em maio último, desativou um equipamento (alto-forno 1) e propôs a redução da jornada de trabalho e de salário dos seus empregados. A partir dessa situação, sindicatos da região e outros segmentos sociais formaram o movimento Cresce Baixada com o intuito de apresentar propostas econômicas que não só mantivessem os empregos atuais, mas gerassem novos postos de trabalho na região.

Guenaga informa que o movimento já tinha realizado várias reuniões de trabalho, mas que o anúncio da Usiminas torna a situação ainda mais preocupante. Ele explica que a siderúrgica manterá a produção do aço na sua matriz, em Ipatinga (MG). “Pelo que entendi Cubatão fará apenas a laminação de placas de aço produzidas na unidade mineira e até mesmo de outros lugares.”


 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP










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