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Como tradicionalmente ocorre, a Câmara Municipal de Santo André celebrará o Dia do Engenheiro em solenidade programada para o próximo dia 10 de novembro, às 19h, na sede do Legislativo (Praça IV Centenário, 1 – Centro). Na ocasião, será prestada homenagem ao primeiro vice-presidente da Delegacia Sindical do SEESP no Grande ABC, o engenheiro mecânico Sérgio Scuotto (foto). O evento tem a realização conjunta da delegacia e das associações de engenheiros e arquitetos do ABC, Santo André e São Caetano do Sul. A data em comemoração ao profissional é 11 de dezembro.

 

 

Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

 

 

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Robotica movel editadaUm livro organizado pelos professores Roseli Romero, Fernando Osório e Denis Wolf, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, e pelo professor Edson Prestes, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, está entre os finalistas da edição deste ano do Prêmio Jabuti, considerado o mais importante do mercado editorial brasileiro. Robótica móvel é o título da obra, que está entre as dez finalistas na categoria Engenharias, Tecnologias e Informática.
 

Tornar-se um ponto de partida para quem deseja se aventurar pela robótica móvel ou aprimorar os conhecimentos já adquiridos é o objetivo da obra, que foi lançada pela editora LTC em outubro do ano passado. Escrito por autores que atuam nas principais universidades brasileiras, o livro é composto por 17 capítulos e apresenta um panorama sobre o estado da arte dessa área de pesquisa no Brasil e no exterior.
 

Foram necessários quatro anos para reunir o material de 35 autores de diferentes grupos de pesquisa existentes nas principais universidades brasileiras. “Queríamos divulgar o trabalho realizado por esses grupos. Por isso, abrimos uma chamada para o recebimento das propostas de capítulos e fizemos uma seleção a fim de manter um padrão de qualidade”, conta a professora Roseli Romero.


Em sua 57ª edição, o Prêmio Jabuti recebeu este ano 2.573 inscrições em suas 27 categorias. Agora, as obras finalistas de cada categoria estão passando por uma segunda fase de avaliação. Os três livros que receberem a maior pontuação dos jurados serão considerados vencedores em sua categoria, em primeiro, segundo e terceiro lugares. A cerimônia de entrega aos vencedores do Prêmio Jabuti 2015 será realizada dia 3 de dezembro no auditório Ibirapuera, em São Paulo. 
 

Como nasceu a ideia
A professora Romero lembra que a ideia de criar a obra surgiu em 2011, durante um congresso da Sociedade Brasileira de Computação, quando foi ministrado um minicurso sobre robótica móvel. No final do evento, que teve um recorde de inscrições, os estudantes estavam ávidos por mais informações: queriam saber onde encontravam material para estudar sobre o assunto, como localizavam grupos de pesquisa, em que lugares podiam encontrar aqueles robôs de que os pesquisadores falavam.

 

* Confira aqui como adquirir o livro

 

 

Imprensa SEESP
Fonte: Assessoria de Comunicação ICMC-USP








O SEESP realizará eleição para complementar seu corpo de delegados sindicais no Metrô da gestão 2014-2017, de 23 a 25 de novembro próximo, das 8h às 18h. Ao todo são 19 vagas distribuídas, de acordo com a necessidade (quadro abaixo), entre vários locais. Para se candidatar, o profissional deve ser sócio do sindicato, estar em dia com as contribuições sindicais (associativa, assistencial e sindical) e não estar cumprindo aviso prévio. Já os eleitores devem ser empregados da companhia.


Metro quadro delegadosindical

As inscrições deverão ser feitas na gerência de Ação Sindical do sindicato (Rua Genebra, 25 – Bela Vista), nos dias úteis no período de 3 a 10 de novembro de 2015, sempre das 9h às 17h ou, no mesmo prazo, com os dirigentes de sua base. Não serão aceitas inscrições por meio de fax ou e-mail. No ato da inscrição, além do protocolo da ficha de inscrição, os candidatos deverão entregar cópia simples dos seguintes documentos: carteira do Crea/SP, último holerite salarial e declaração de quitação de obrigações sindicais e de tempo de associação, emitida pelo Departamento de Cadastro do SEESP (este último documento pode ser facilmente obtido nesse departamento, no 3o andar da sede do sindicato, telefone 3113-2620).

 

São atribuições do delegado sindical: zelar pelo cumprimento dos acordos coletivos e as sentenças normativas proferidas em dissídio coletivo; servir de elo entre o SEESP e os engenheiros da base, mantendo-os informados da posição e das atividades do sindicato; acompanhar os engenheiros nas reclamações trabalhistas interpostas junto à Justiça do Trabalho; articular a participação dos engenheiros nas reuniões e assembleias convocadas pelo sindicato e zelar pelas conquistas da categoria e trabalhar para ampliar o quadro associativo do sindicato.

 

 

 

Imprensa SEESP








As dificuldades econômicas e políticas pelas quais passa o Brasil têm sido tema constante do debate público, que se divide em duas vertentes principais. Uma, que infelizmente vigora no Ministério da Fazenda, acredita que a saída são cortes de gastos, arrocho, elevação da taxa de juros. Outra, a qual nos filiamos, aponta a necessidade de o País andar para frente. Nessa linha de pensamento, permanecem válidas as premissas do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, o qual propugna estímulo à produção e incremento da infraestrutura nacional, ainda precária em diversos setores.


Foto: Beatriz Arruda
Murilo MAI2015 2 editada 
Pinheiro: "Para deixar a crise para trás e buscar o desenvolvimento, é preciso
ter em mente que isso se fará necessariamente sobre trilhos."

 

Um aspecto fundamental aqui, pois implica a circulação de mercadorias no território nacional e o seu escoamento para exportação, é a nossa matriz de transporte que necessita de ajuste estrutural.

 

Conforme a fonte consultada, obtêm-se dados variados, mas em todos eles é excessiva a participação das rodovias. Segundo o Relatório Final do Plano Nacional de Logística e Transporte, em 2011, no País essa era de 52%. De acordo com informações apresentadas pela Frente Nacional pela Volta das Ferrovias em atividade realizada no SEESP em 14 de outubro, atinge 70%. Ou seja, a ferrovia, opção mais econômica e ambientalmente correta, continua à margem. Para se ter uma ideia de quão irracional é essa opção, basta olhar para a comparação entre os valores dispendidos nos dois modais. Enquanto o transporte sobre trilhos custa entre US$ 0,30 e US$ 1,00 por tonelada/km, o rodoviário fica entre US$ 4,00 e US$ 5,00, conforme levantamento feito em 2012 pelo consultor do “Cresce Brasil”, engenheiro Carlos Monte. 

 

A nossa atual situação em relação ao setor remete a décadas de sucateamento da ferrovia, o processo de privatização dos anos 1990 e a incapacidade atual de retomar efetivamente os investimentos, apesar de esses terem sido anunciados. O mais recente deles, a segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL), que prevê R$ 86,4 bilhões para o setor, tem levantado preocupações de técnicos quanto à concretização dos projetos, que correm o risco de não saírem do papel, a exemplo do que ocorreu com a primeira fase da iniciativa.

 

Embora incluída no PIL, também continua na berlinda e gerando dúvidas quanto a sua execução a proposta de integração ferroviária com o Peru, o que abriria uma saída aos produtos brasileiros para o Oceano Pacífico. 

 

Outro ponto a ser levado em consideração é o transporte ferroviário de longa distância de passageiros, praticamente extinto no Brasil e ainda excluído de projetos de retomada dos trilhos. Nessa seara, ficou abandonada ideia do trem de alta velocidade que faria a ligação Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro. A nosso ver, essa seria uma opção de mobilidade válida e necessária, além de ser oportunidade para dotar o País de tecnologia que ainda não domina.

 

Enfim, se nosso intuito é seguir adiante, deixar a crise para trás e buscar o desenvolvimento, é preciso ter em mente que isso se fará necessariamente sobre trilhos.

 


Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente do SEESP

 

 

* Editorial publicado, originalmente, no Jornal do Engenheiro, Edição 485, de 1º a 15 de novembro de 2015









A implantação de um trem de passageiros intercidades ligando as cidades de Americana e São Paulo, depende de uma série de etapas burocráticas e vontade política para sair do papel e pode levar oito anos. A opinião é do engenheiro civil Creso Peixoto, especializado em infraestrutura do transporte. O trem, um projeto do governo do Estado discutido em audiência pública realizada na Câmara Municipal de Americana, no dia 23 de outubro último, deve ser construído em parceria com a iniciativa privada, mas ainda não há prazo nem valores definidos. 


Foto: Câmara Municipal de Americana
Americana audiencia 
Mesa da audiência pública realizada na Câmara Municipal de Americana
sobre trens de passageiros ligando a cidade à Capital paulista 


Em 2012, o governador Geraldo Alckmin disse que a obra começaria em 2014. Peixoto crê que dois ciclos governamentais - oito anos - seriam suficientes caso o planejamento e a execução sejam feitos da maneira ideal.
 Fernando José Pinto, ex-presidente da Assef (Associação dos Engenheiros Ferroviários no Estado de São Paulo), disse não ser possível estimar tempo diante da série de pormenores exigidos pela obra. A ideia é que o trem faça o trajeto inteiro (Americana a São Paulo) em 50 minutos e atinja velocidade de até 160 km/h. Para que os sistema funcionem, o Estado calcula que serão necessárias obras de reforma ou construção de novas estações, o fim das passagens de nível dentro dos municípios e mudanças no traçado da linha férrea, cujas curvas atrapalhariam a velocidade das composições. 


Licenças

Segundo Peixoto, também pode haver problemas nas licenças ambientais, em desapropriações e na revitalização da malha ferroviária, que está desgastada.


"O transporte de passageiros se extinguiu em função do alto grau de dormentes desgastados. Com a troca dos trilhos e dormentes, seria possível resgatar o transporte ferroviário", disse. O especialista afirma que, com base em dados históricos, cada quilômetro de linha custa U$ 1,5 milhão, valor que considera barato diante dos U$ 2,5 milhões/km gastos na Rodovia dos Bandeirantes e dos U$ 22 milhões/km na Rodovia Carvalho Pinto, que foi a mais cara em função de questões de licenciamento, segundo ele.

 

O engenheiro avalia que seriam necessários quatro anos para planejamento e preparação da obra, com a obtenção de licenças ambientais, desapropriações, reintegração de posse em áreas invadidas, captação de recursos e alinhamento entre os governos federal, estadual e os municipais. "Tecnicamente pode-se fazer de forma rápida, como no Brasil se pensa em mandatos políticos (de quatro anos), dá para fazer em dois períodos, é possível maturar em um período e concluir no outro."

 

Peixoto disse que a obtenção de licenças ambientais é um dos maiores problemas nesse tipo de obra, pois segundo ele a legislação ambiental é "subjetiva", aberta a interpretações. "É subjetiva, o que torna a lei de aplicação complexa, a leitura dá interpretações diferentes, cria espaço para questionamentos jurídicos." Peixoto explicou que muitas obras atrasam em função de serem iniciadas sem todas as licenças.

 

 


Edição Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Fonte: Jornal Todo Dia









Cerca de 500 metalúrgicos do ABC paralisaram a Rodovia dos Imigrantes na manhã de terça-feira (27/10) em protesto à resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que acaba com a obrigatoriedade do uso do extintor de incêndio nos automóveis de passeio. A manifestação começou em frente à fábrica de extintores Resil, em Diadema, empresa que anunciou a demissão de 350 trabalhadores. 


Foto: Adonis Guerra/SMABC
ABC metalurgicos
 Metalúrgicos querem a revogação de medida que vem gerando demissões no ABC paulista
 

Os metalúrgicos da região defendem a revogação da resolução e a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo apresentado pelo deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), que susta os efeitos da medida. 
 

As manifestações, segundo o dirigente, estão sendo necessárias para chamar a atenção para a medida, que está gerando desemprego no ABC e em todo o País.  “Fizemos vários contatos com o Governo, duas reuniões com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e articulações no Legislativo. Até agora não houve sensibilidade do governo para achar uma alternativa. Vamos continuar indo às ruas”, reforça.
 

Na opinião do presidente do sindicato, Rafael Marques, essa discussão pode ser feita, mas de forma conjunta com a sociedade e, principalmente, dando o tempo necessário para que o setor se reorganize, e não da forma “atropelada” como se deu. “Tem faltado procedimento ao Contran. Em nenhum momento houve qualquer sinalização de que a obrigatoriedade seria extinta, ao contrário. Eles vinham aumentando as exigências em relação aos extintores, o governo fazia pressão para que o setor aumentasse a oferta do produto e, de repente, deram esse ‘cavalo de pau’”, ressalta Marques. 
 

O dirigente refere-se ao anúncio feito pelo órgão, no início de janeiro, obrigando os proprietários de veículos a trocar os extintores para o modelo ABC, de potência maior, o que gerou uma corrida às lojas e aumento de demanda nas fábricas. “Não podemos mais conviver com essa insegurança jurídica no País. É preciso segurança para que se possa investir, planejar. Se isso não acontece, quem sofre as consequências é o trabalhador”, reforça.




Edição Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Com informações da assessoria de imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC









 

O Senado realizou, na última segunda-feira (26/10), audiência pública interativa sobre cidade sustentável. O presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (CGEE), Mariano Francisco Laplane, afirmou que a agenda ambiental é extremamente importante na busca de uma cidade sustentável, mas deve estar atrelada com a sustentabilidade econômica e social. “A qualidade de vida e moradia deve estar garantida, deve ser um espaço não de confronto, mas sim de reconciliação entre habitante urbano e natureza, ter distribuição equitativa entre serviços essenciais, impacto ecológico baixo e ser resistente a desastres naturais e econômicos”, disse.

Segundo ele, uma cidade sustentável e inclusiva deve adequar a agenda de sustentabilidade nas três dimensões (ambiental, econômica e social) a realidades diferentes. Nas grandes metrópoles, a agenda deve procurar mitigar os desastres já produzidos e nas pequenas e médias cidades, a agenda deve buscar evitar que aconteçam. “Há três dimensões quando pensamos em sustentabilidade e percorrer a escala da rede urbana brasileira tipificando seus problemas são o melhor ponto de partida que podemos ter para executar uma agenda de sustentabilidade na rede urbana.”

Laplane ainda destacou a importância de ser priorizada a participação social, já que, segundo ele, a verdadeira transformação das cidades deve partir de dentro para fora, dentro da própria sociedade.

O presidente da comissão Senado do Futuro, senador Wellington Fagundes (PR-MT), destacou a relevância do tema para o Brasil e para o mundo e afirmou que o assunto é continuo e dinâmico, não se esgotando em uma ou duas audiências. Para ele, não existe uma receita de bolo pronta para a cidade do futuro e as soluções devem vir adaptadas à realidade de cada cidade. “Tornar uma cidade sustentável é torná-la mais humana, solidária justa e acolhedora. É integrá-la ao meio ambiente para que ela passe a fazer parte dele”, afirmou.

Saneamento básico
Um novo modelo de gestão dos serviços de saneamento básico está entre as propostas de sustentabilidade apresentadas pelo professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), Oscar de Moraes Cordeiro Netto.

Para ele, a insustentabilidade das cidades brasileiras em relação ao tratamento de esgoto, ao uso da água e à gestão de resíduos sólidos urbanos. Segundo Netto, apenas 12,5% dos lares brasileiros urbanos possuem um bom atendimento em esgotamento sanitário, 40% do que se coleta da água é desperdiçado e não é faturado pelos prestadores de serviço e existe uma ausência de informações e monitoramento sobre o que se produz de lixo. E lamentou: “A gestão dos resíduos sólidos urbanos, na nossa região, já beira a insolvência. No Distrito Federal, temos o maior lixão da América Latina.”

Cidades inteligentes
Tom Rebello, sócio da Cip/Intercon Consultoria Internacional, observou que, a partir do século passado, as cidades importantes não são as mais populosas, mas sim as que começam a desenvolver a inteligência. Rebello explicou que a cidade inteligente não está nem um pouco ligada à questão de espaços conturbados, de pouca qualidade ambiental e dificuldade de mobilidade. “Quando falamos das cidades inteligentes, não se trata apenas de tecnologia, mas qualidade do espaço, da mobilidade urbana e existência de locais onde as pessoas possam viver, trabalhar e se divertir se deslocando o mínimo possível.”



Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Fonte: Agência Senado








Uma matéria no fim de semana na Folha, assinada por Joana Cunha, escancara um grave problema para os trabalhadores que, embora preocupante, não vinha despertando a atenção da mídia e da opinião pública.

O título é significativo: “Na crise, empresas rebaixam plano de saúde de funcionário” e resume que “para aliviar custos, companhias restringem benefícios oferecidos e trocam de operadoras e de categorias”. Acrescenta um dado importante: “O volume de empresas que cobram parte da consulta do funcionário subiu de 44% em 2014 para 51% em 2015.”

Sempre tenho afirmado que um dos erros da chamada renovação sindical dos fins dos anos 70 do século passado foi o desprezo dedicado à saúde pública e a consequente valorização dos planos empresarias privados de saúde nas pautas reivindicatórias do movimento sindical. O plano privado de saúde, dependente do mercado, e não o sistema público de saúde, o SUS, passou a ser, depois dos itens de reajuste, um dos mais importantes itens a ser negociado e até mesmo, em muitos casos, o mais importante.

As empresas passaram, portanto, a chantagear em cada data-base os dirigentes sindicais em dois sentidos: forçá-los a aceitar quaisquer planos cobrando parte deles dos trabalhadores e ameaçando constantemente com sua extinção, precarização ou cobrança maior.

É o que acontece, por exemplo, na Vivo e o que aconteceu na última campanha salarial nos Correios (os trabalhadores dos Correios em São Paulo consideraram a grande vitória em sua greve a manutenção do plano).

Há um divórcio entre as reivindicações da sociedade pela melhoria do serviço público de saúde (o SUS) e as preocupações sindicais corporativas com os planos privados de saúde que, ancorados nos mais fortes lobbies, têm feito gato e sapato com os usuários e as autoridades.

É hora de começar a superar essa situação com o movimento sindical se aproximando dos defensores da saúde pública e estes compreendendo que a reivindicação dos trabalhadores pode ser atendida pelo SUS – fortalecido e melhorado – desde que se substitua a empresa privada pelo sistema público que pode (como na Itália) ser beneficiado por contribuições negociadas nas campanhas salariais.

 

 

* João Guilherme Vargas Netto é consultor sindical








Nunca produzimos tanto lixo como atualmente. O Brasil está na quinta posição entre os que mais produzem lixo no mundo, atrás de Estados Unidos, China, União Europeia e Japão. Para termos uma ideia, por dia, produzimos cerca de 192 mil toneladas de lixo. Deste total, cerca de 41%, ou 79 mil toneladas, não tem destinação correta.

Tanto lixo também é resultado do crescimento da produção de produtos industrializados, embalagens (representa cerca de um terço do lixo doméstico) e do nosso ciclo de vida, onde consumimos para sobreviver. O fato é que todo esse lixo gerado vai para lixões e gera biogás, um dos principais causadores do efeito estufa, além de gás carbônico, entre outras impurezas. Todos esses gases são prejudiciais para o meio ambiente.

Recentemente, observamos mudanças climáticas e instabilidades ambientais em várias partes do País. Por exemplo, a chuva forte que chegou a Porto Alegre (RS) e alcançou mais da metade da média histórica do mês de outubro, ou as catástrofes ambientais registradas em Manaus, também com fortes chuvas e alagamentos. Em São Paulo, não é possível definir em que estação estamos. Um dia faz muito calor, em outro frio abundante. Segundo alguns meteorologistas, o próximo verão promete ser um dos mais quentes de todos os tempos no país, com temperaturas que vão chegar aos 40ºC por vários dias seguidos.

Mas qual será a relação entre essa instabilidade climática e o montante de lixo produzido? Total! As mudanças climáticas têm ligação direta com a má destinação e os efeitos que os gases gerados pelos lixos causam na atmosfera, como o aquecimento global, tema hoje tão discutido por entidades especialistas. Claro que outros fatores contribuem para o aquecimento da Terra, como as queimadas e o contínuo desflorestamento, mas a questão do lixo é algo que podemos mudar. O estilo de vida do brasileiro contribui para que produzamos cada vez mais lixo e que todo esse ciclo se repita.  

Pequenas mudanças em nossos hábitos poderiam minimizar esses impactos. Claro que você pode pensar: “minhas atitudes não vão comprometer o futuro do planeta”. Esse é um engano comum. Pequenas ações, como implantar um pequeno sistema de reciclagem em casa, incentivando a família e até amigos a também reciclarem, comprar de empresas que têm essa visão sustentável, atuar contra o desperdício e repensar os produtos que você consome, são importantes medidas que irão contribuir com o meio ambiente.

Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que se todo o resíduo reaproveitável atualmente enviado a aterros e lixões em todo o país fosse reciclado, a riqueza gerada poderia chegar a R$ 8 bilhões anuais. Agora, pense nesse montante investido em iniciativas em prol do meio ambiente e durante gerações. Claro que a discussão é muito mais abrangente. É necessária uma mudança de cultura. Porém, se ninguém se atentar para essas mudanças rapidamente, corremos o risco de não ver no futuro o mundo que conhecemos hoje. Cabe a cada um de nós decidir.


 

* Francisco Oliveira é engenheiro civil e mestre em Mecânica dos Solos, Fundações e Geotecnia









As inscrições para o seminário “Desafios profissionais e protagonismo do jovem engenheiro”, uma realização do Núcleo Jovem Engenheiro do SEESP, foram prorrogadas até o dia 30 de outubro no site do sindicato (inscrições aqui). O evento será no dia 7 de novembro próximo, das 8h às 17h30, na sede do sindicato, na Capital paulista (Rua Genebra, 25, Bela Vista). Também serão aceitas inscrições no dia do seminário. O objetivo da atividade é ampliar a participação da juventude no debate em torno das questões fundamentais da engenharia no País e do movimento sindical em prol da categoria.

A ideia, informa a coordenadora do núcleo, Marcellie Dessimoni, é que alunos, recém-formados e engenheiros jovens discutam o desafio do mercado de trabalho e todo o universo que compõe a vida do profissional. Por isso, no seminário serão realizadas várias palestras importantes à formação do engenheiro. Entre elas: “A participação dos jovens engenheiros na construção de uma nova etapa do sindicalismo brasileiro em defesa de sua profissão”, com o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto e Júnia Dark, farmacêutica bioquímica e diretora do Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerias e da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar); “Direito e deveres como jovens engenheiros(as)” com Newton Guenaga Filho, presidente da Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista e Karen Blanco, do jurídico do sindicato; “Mercado de Trabalho – os desafios profissionais e oportunidades para a juventude” com a psicóloga Mariles Carvalho, coordenadora da área de Oportunidades e Desenvolvimento do SEESP, e Balmes Vega Garcia, diretor do sindicato e professor da Universidade de São Paulo (USP); e “Democratização da Mídia e comunicação Sindical” com os jornalistas Altamiro Borges, do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, João Franzin, da Agência Sindical, e Rita Casaro, coordenadora de Comunicação do SEESP.

A atividade terá café da manhã e almoço e, ao final, uma confraternização com coquetel e banda musical. Mais informação pelo telefone (11) 3113-2659 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP









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