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O “Correio Popular”, de Campinas, publicou matéria, no dia 19 último, sobre as oportunidades de trabalho criadas pela descoberta do pré-sal, no País. Segundo a reportagem, a “expectativa de exploração do recurso natural na camada pré-sal do Sul e Sudeste brasileiro é tão grande que gera brigas pelos royalties do petróleo entre os estados. Em várias cidades do País, a Petrobras, responsável por explorar o óleo negro nacional, monta plataformas e contrata milhares de trabalhadores, concursados ou ligados a empresas terceirizadas.”

Um dos profissionais mais procurados, ressalta o jornal, e bem remunerados do setor, está o engenheiro de petróleo. “Desde a descoberta do mineral na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro na década de 70, a profissão se consolidou e criou muitos postos de trabalho. Com o fenômeno do pré-sal, os engenheiros de petróleo são agora disputados pelas empresas, que tentam ganhar os melhores profissionais com salários altos e pacote de benefícios.”

O que é
A engenharia de petróleo é o conjunto de técnicas usadas para descoberta de poços e jazidas e para a exploração, produção e comercialização de petróleo e gás. O bacharel, ou engenheiro, deve, com seus conhecimentos em geofísica, mineração e geologia, maximizar a extração do mineral nas rochas porosas.

“Ele que tem a técnica de elevação do petróleo para a superfície. E o principal desafio é fazer isso de forma eficiente. Temos que aumentar a porcentagem de recuperação das jazidas, que hoje está em torno de 50%, e aproveitar o máximo de cada poço”, explicou a coordenadora do ciclo básico do curso de Engenharia de Petróleo da Universidade de São Paulo (USP), em Santos, Patrícia Matai. E tudo isso, sem causar prejuízos ao meio ambiente.

Além disso, o engenheiro cuida do transporte da matéria-prima, e seus derivados, desde o local da exploração até a refinaria. “Já na refinaria, o engenheiro de petróleo não tem vez. Lá, predominam os engenheiros químicos. Nós trabalhamos nas jazidas, nos poços de exploração mesmo”, disse.

“É interessante também para os universitários estagiarem nas empresas que prestam serviço à estatal [Petrobras]. A maioria dos estudantes não tem dificuldade nenhuma em conseguir uma boa posição no mercado depois de formados”, afirmou Matai. Hoje, a USP não consegue atender a demanda por profissionais das companhias no Estado. Multinacionais que atuam no Brasil e operadoras estrangeiras “roubam” mão de obra brasileira. A maioria dos engenheiros vai trabalhar em empresas norte-americanas ou instaladas no Mar do Norte, na Noruega, Dinamarca ou Alemanha.

O salário inicial do engenheiro de petróleo para oito horas de trabalho, de acordo com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-SP), é de 8,5 salários mínimos, ou R$ 5.763,00. Mas a maioria das empresas não contrata um engenheiro por menos de R$ 7 mil, de acordo com a coordenadora.


Imprensa - SEESP
Fonte: Jornal Correio Popular de Campinas 




Nesta quarta-feira (24/04), a ProAcústica (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica) promove seminário para destacar o Dia Internacional da Conscientização Sobre  o Ruído – em inglês, International Noise Awareness Day (INAD). Dividido em dois painéis, Acústica em Edificações e Acústica Ambiental, o evento reunirá especialistas e autoridades públicas para discutir propostas e ações para reduzir a poluição sonora, um problema que vem se tornando cada vez maior com o crescimento das cidades.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o ruído é considerado um problema de saúde pública e uma das causas de poluição que mais afeta o planeta. Além das perdas auditivas, o ruído em excesso no ambiente urbano externo, acima de 55 dBA, também causa irritabilidade, agressividade, stress, insônia, pressão alta, problemas cardiovasculares, de cognição infantil, interferindo na qualidade de vida.

O objetivo do evento é chamar a atenção da população e das autoridades, a fim de criar medidas mais eficazes e punições mais severas para reduzir a poluição sonora nos centros urbanos e propor uma metodologia de mapeamento acústico das cidades.  A cartografia sonora, já é adotada desde o ano de 2000 nas cidades europeias com mais de 200 mil habitantes. Na América Latina, cidades como Santiago (Chile), Bogotá, Medellín e Cali (Colômbia) já dispõem de cartografia sonora. No Brasil, apenas a cidade de Fortaleza (CE) vem fazendo um trabalho de mapeamento sonoro.

Trata-se de uma ferramenta de apoio a decisões para o planejamento e ordenamento urbano, com vistas à redução e gestão de ruído nas cidades, que ajuda o poder público a tomar decisões sobre estratégias de zoneamento e planejamento urbano. Assim, as prefeituras poderão elaborar planos e estabelecer regras para exploração de atividades econômicas com emissões sonoras significativas, ou interditar atividades, quando o ruído exceder os valores regulamentares.

Outro tema de grande importância a ser debatido no encontro será o impacto da Norma de Desempenho (NBR 15.575) “Edificações Habitacionais - Desempenho”, que entra em vigor em julho deste ano, para as construções novas. Com importante capítulo de acústica, a NBR 15.575 trata de três classes de desempenho (mínimo, intermediário e superior), além de níveis máximos de pressão sonora aceitáveis, gerados por equipamentos motores e instalações hidrossanitárias. Os usuários terão acesso a essas informações e poderão reclamar quando constatarem problemas acústicos em suas habitações.

INAD
O Dia Internacional da Conscientização Sobre o Ruído, International Noise Awareness Day (INAD) foi criado em 1996, nos Estados Unidos, pela League for the Hard of Hearing, hoje Center for Hearing and Comunication, para promover o evento mundial de conscientização, que consiste em 60 segundos de silêncio, a fim de demonstrar o impacto do ruído na vida cotidiana.

* Inscrições aqui
* Toda a programação do evento aqui

 

Imprensa – SEESP
Fonte: ProAcústica




Já está disponível na Coletânea de Arquivos de materiais de estudos do Laboratório de Iluminação da Unicamp, o relatório do Grupo BioInitiative 2012. Participam desse grupo pesquisadores de diversos países: EUA, Itália, Índia, Eslováquia, Suécia, Grécia, Rússia, Canadá e Áustria.

As discussões sobre os impactos na saúde pelas ondas de Baixa Frequência (LF) e de Extrema Baixa Frequência (ELF) apresentam relação direta com as atividades não só dos profissionais ligados às áreas de transmissão de energia e comunicação, mas também dos profissionais das áreas correlatas à iluminação. Também pessoas com hipersensibilidade a emissões eletromagnéticas, segundo análise desse importante documento com mais de 1400 páginas, podem apresentar sérios distúrbios na saúde física, incluído ai o câncer em suas mais variadas manifestações.

Algumas pesquisas concluídas e outras em andamento observam ainda os complicadores em relação às fontes de iluminação fluorescentes compactas que, a partir desses estudos, mostraram-se obviamente formadores de campos eletromagnéticos insalubres.

Outro assunto não menos importante relatado no relatório versa sobre os problemas causados na saúde pela intermitência luminosa sobre as condições de alimentação. Outros casos relacionados aos problemas do sono em função da iluminação (alteração dos níveis de melatonina) e que comprovadamente foram co-responsáveis por câncer de mama e doença de Alzheimer, também foram incluídos nesse relatório.

Embora não temos como finalizadas as pesquisas nessa área abrangente que é o da emissão de ondas EL e ELF, podemos sem receio concluir que de alguma forma as informações que já temos são um passo importante para a tomada de decisões, o que poderá contribuir consideravelmente para a manutenção da saúde individual e pública.

 

Imprensa – SEESP
Fonte: Laboratório de Iluminação Unicamp




Em entrevista à BBC Brasil, o presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Celso de Campos Pinheiro, também à frente do SEESP, questiona a afirmação de que há falta de engenheiros brasileiros para atender à demanda do País para grandes obras de infraestrutura ou para as indústrias de extração de petróleo e construção civil. "A demanda por profissionais nessas áreas realmente aumentou, mas não está faltando. Se for preciso trazer um engenheiro de uma matéria que não existe aqui, [a importação] é de fato interessante, mas não entendo a necessidade de trazer amplamente engenheiros civis”, observa.

O presidente da Federação Nacional dos Arquitetos, Jeferson Salazar, reforça o posicionamento de Pinheiro e diz que, apesar da demanda, o setor público não absorve a quantidade de profissionais que chegam ao mercado a cada ano - cerca de sete mil. "Nos últimos 25 anos, o número de escolas no Brasil cresceu seis vezes. A quantidade de jovens arquitetos com subemprego ou desempregados no País é imensa e o governo não tem nenhum plano para utilizar esse exército de mão de obra", reclama.

À afirmação de um “apagão” na área de saúde, o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira Filho, ressalta que o número atual de profissionais no Brasil - cerca de 1,9 médico para cada mil pessoas - é capaz de atender o mercado nacional, desde que sejam criadas melhores estratégias de distribuição de profissionais e planos de carreira no setor público.

"A presidente [Dilma] está fazendo o planejamento estratégico de elevar o número para 2,4 médicos para mil habitantes. Realmente, para atingir isso hoje, faltam médicos. Mas se o planejamento é para atingir essa meta em 2020, nossa avaliação é diferente da do governo, que trabalha com a ideia de que teríamos que importar médicos", explica Ferreira, também em entrevista à BBC Brasil.

Outro lado
Mas para o governo federal o Brasil necessita de seis milhões de estrangeiros para trabalhar em várias áreas. Por isso, a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) elabora plano para "atração de cérebros" de outros países, que não inclui imigrantes de baixa qualificação, mas apenas profissionais altamente qualificados.

"Ainda não é uma proposta fechada do governo, mas é a nossa meta atual", disse o ministro-chefe interino da SAE Marcelo Neri à agência inglesa de notícias. Ele afirma que a estimativa de seis milhões foi feita depois de levantamentos de uma comissão de especialistas e de pesquisas com as empresas e o público em geral. Segundo Neri, o Brasil é um dos países com a menor proporção de imigrantes na população, o que reflete "um fechamento do País ao fluxo de pessoas". Os estrangeiros representam hoje 0,2% da população. Com a adição de seis milhões nos próximos anos, este percentual subiria para cerca de 3%.

O assunto, no entanto, é controverso e já causa debate entre os sindicatos de trabalhadores, que temem que a estratégia governista prejudique a força de trabalho local - que, de acordo com eles, é suficiente em termos numéricos, mas precisa de valorização e melhor qualificação.

 

Imprensa – SEESP
Com informação do portal Terra e da BBC Brasil




Finalmente, o governo federal definiu, por meio da Medida Provisória nº 612/13, mudanças para as instalações alfandegadas implantadas fora de áreas de portos e fronteiras, os chamados portos secos, que podem receber cargas importadas ainda não liberadas ou de exportação já despachadas. Já não era sem tempo, pois há pelo menos uma década o setor portuário reivindicava medidas que pudessem estimular investimentos da iniciativa privada e aumentar a concorrência com o objetivo de reduzir os preços das tarifas cobradas.

De acordo com o novo modelo, qualquer empresa poderá instalar um recinto desse tipo, desde que obtenha autorização da Receita Federal, ao contrário do que ocorria até agora, quando vigorava um regime de concessão em que a União estabelecia o local de instalação e, ainda por cima, definia o tamanho do empreendimento, depois de promover uma licitação para estabelecer o operador. Com esse modelo de viés estatal, o governo só colheu problemas, pois estimulou a burocracia, estabeleceu alguns “monopólios” e acumulou contra si ações judiciais que só contribuíram para desanimar aqueles empreendedores que poderiam se interessar pela atividade portuária.

A muito custo e depois de grandes discussões, o governo entendeu que não havia mais cabimento em que a União fizesse os estudos de viabilidade da atividade, o que, obviamente, deveria ser competência de quem tivesse interesse em investir no negócio. Antes, os contratos se davam por um período de 25 anos, o que significava uma bomba de efeito retardado, pois, muito antes da conclusão do prazo, a empresa detentora da concessão teria todo o interesse em renovar o contrato, já que, do contrário, tudo o que teria investido na área seria perdido. Por outro lado, se não tivesse a certeza da renovação da concessão, provavelmente, deixaria de investir nos últimos anos de vigência do contrato.

Fosse como fosse, o resultado mais freqüente seria a abertura de ação judicial com o objetivo de preservar alegados direitos, pois, ao longo de um quarto de século, provavelmente, a concessionária teria realizado muitos investimentos na área. De outro lado, haveria concessionárias que teriam interesse em rescindir o contrato em vigência e encerrar a atividade.

Segundo o novo modelo, os contratos atuais serão respeitados, o que deverá reduzir o número de ações judiciais, razão principal para que o segmento tivesse chegado a um beco sem saída. Além disso, as atuais empresas concessionárias também terão o direito de migrar para o novo modelo. Sem contar que, no novo regime, as licenças ou autorizações da Receita Federal, que substituem as concessões, não terão prazo definido de exploração da atividade. A única exigência é que haja uma agência da Receita Federal no município em que se pretende instalar o porto seco.

Com isso, o que se espera é que, num clima de segurança jurídica, haja uma rápida ampliação da infraestrutura retroportuária, com a intensificação da competitividade entre as novas instalações alfandegadas e aquelas que já vinham operando, o que redundará em menores custos para os serviços logísticos. Com certeza, em pouco tempo, deverá crescer o número de cargas que passam pelos portos secos, estimadas hoje em 20% das importações, com exceção do petróleo, e 5% das exportações.

* por Milton Lourenço, presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística (ACTC)


Imprensa - SEESP




José Xaides de Sampaio Alves, especialista em planejamento urbano e regional da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em Bauru, acredita que o mercado imobiliário representa atualmente o maior risco para recursos hídricos das cidades brasileiras.

* Ouça aqui a entrevista com José Xaides de Sampaio Alves


Imprensa - SEESP
Reprodução de entrevista a partir de Unesp Agência de Notícias





 

Esses foram os temas da palestra realizada no dia 16 de abril último pelo professor-doutor Sylvio Goulart Rosa, diretor-presidente do ParqTec (Fundação Parque de Alta Tecnologia de São Carlos). Criada para ajudar no desenvolvimento de pequenas empresas no Brasil, é considerada a maior incubadora no País.


* Veja aqui as fotos da palestra


O evento ocorreu na sede do Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), no centro de São Paulo, e teve a participação do secretário municipal do Trabalho e do Empreendedorismo, Eliseu Gabriel, acompanhado por seu adjunto, José Alexandre Sanches; do professor-doutor João Sérgio Cordeiro, da Universidade Federal de São Carlos; de Antônio Octaviano, diretor-geral do Isitec e dos professores desse instituto Dagoberto Antonio Redoschi e José Marques Póvoa. Também estiveram presentes Elizabeth Rodrigues, representante do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo), bem como do presidente Newton Guenaga Filho e dos diretores Januário Garcia e Celso Renato de Souza, respectivamente das delegacias do SEESP na Baixada Santista, em Jacareí e em São José dos Campos.

Região de inovação
Ao fazer um breve relato sobre o ParqTec, Rosa disse que trata-se de uma entidade pioneira que surgiu da primeira política pública para institucionalizar a transferência de tecnologia da academia para o setor produtivo, aumentando a competitividade local. Tem contribuído na construção de uma região de inovação, formada por universidades públicas e privadas, centros de pesquisas, órgãos de governo e por duas centenas de empresas atuando nas áreas de tecnologia da informação e comunicação; novos materiais; instrumentação eletrônica; automação & robótica; química fina e óptica. Criado em1984 pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), com apoio da Universidade de São Paulo e da Prefeitura Municipal de São Carlos, implantou a primeira incubadora de empresas da América Latina e realizou a primeira Feira de Tecnologia no País em 1985. Ao longo do tempo, ganhou notoriedade. Dez anos depois, a Prefeitura doou uma área de 164 mil metros quadrados à construção do parque. Em 1995, lançou o Programa São Carlos Capital da Tecnologia,com dez metas para execução em dez anos, nas áreas de saúde pública, educação, infraestrutura e desenvolvimento econômico.

São Carlos 2022é outro planejamento estratégico de longo prazo para definir projetos e ações que atinjam a meta do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,922. A visão do ParqTec para 7 de setembro de 2022 – quando será celebrado o Bicentenário da Independência do Brasil – é garantir cidades ricas, justas, competitivas e desenvolvidas, capazes de proporcionar alto padrão de vida a toda a população. “Minha sugestão é puxar para o centro a proposta pedagógica, a inovação e o empreendedorismo. Criar empresas de base tecnológica em abundância, megaincubação e acesso ao capital”, apontou Rosa. Ao finalizar, enfatizou que “o projeto do Isitec está certo, é bom e necessário. É indispensável para formar o engenheiro do século XXI”. Para Octaviano, “a existência de parques tecnológicos com incubadoras de empresas casa perfeitamente com essa Faculdade de Engenharia de Inovação, sendo complementares”.

Cidade amiga
Segundo informou Eliseu Gabriel, no dia 5 de abril, a Prefeitura de São Paulo firmou convênio com a Caixa Econômica Federal e com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) para criação da Agência São Paulo de Desenvolvimento. A proposta integra o plano de sua Secretaria de estimular o empreendedorismo na capital. “Vamos tornar a cidade amiga do empreendedor”, assegurou, e acrescentou: “Estamostrabalhando para viabilizar o Parque Tecnológico na Zona Leste”. Durante a exposição, Sanches informou que o Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação foi criado pelo PL 377/09, de autoria do então vereador Eliseu, que culminou naLei 15.247. Na sua opinião, são imensos os benefícios. “Já tiramos uma proposta de lei de inovação para São Paulo, que contenha o Fundo Municipal de Inovação com recursos locais, do Estado e da União.” Ao encerramento, Octaviano disse que o engenheiro, por meio do exercício da profissão, poderá se tornar um empreendedor de sucesso, gerando riqueza para si e para o País.

 

Lourdes Silva
Imprensa - SEESP




De 8 a 12 de maio o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promove o 1º Curso Nacional de Comunicação. O objetivo é o de promover debates e oficinas práticas que contribuam para a capacitação de jornalistas, blogueiros, ativistas digitais e comunicadores sociais, no sentido de fortalecer a mídia comunitária, sindical e alternativa. A atividade conta com o apoio de várias entidades e organizações.

As vagas são limitadas (120). Para participar os interessados (entidades e/ou indivíduos) devem fazer sua inscrição por formulário digital ou enviando um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As inscrições se encerram em 30 de abril e têm taxas diferenciadas: para quem não precisa de hospedagem, o valor é de R$ 300,00, incluindo refeição e logística; e para os participantes que necessitam de hospedagem, o valor é de R$ 800,00 para hospedagem em quarto duplo; quatro diárias no hotel. Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas entrar em contato pelo telefone (11) 3159-1585.

Para pagamento de sua inscrição, basta efetuar depósito bancário e enviar comprovante para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou fax (11 3054-1848). Segue, abaixo, os dados para a realização do pagamento: Banco do Brasil, Agência 4300-1, Conta Corrente 50142-5.

* Veja, aqui, a programação completa do curso

 

Imprensa – SEESP
Com informações do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé




A Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Unesp e a Editora Unesp tornam disponíveis para download gratuito 54 novos títulos do selo Cultura Acadêmica, a partir do próximo dia 24.  As obras integram a Coleção Propg/FEU Digital, que passa a contar agora com 192 títulos. A boa notícia quem dá é a Assessoria de Comunicação da universidade.

Pioneirismo
A coleção Propg-FEU Digital, uma das primeiras de e.Books do país, foi iniciada em 2010, com a disponibilização de 44 obras para download gratuito. O projeto tem como objetivo democratizar a produção acadêmica - todos os títulos são assinados por docentes da Unesp e abordam temas os mais variados dentro da área de Ciências Humanas,  como educação, história, geografia.

Em 2011 foram incluídos 50 novos títulos e em 2012 outros 44.  A meta do projeto, agora com 192 obras, é publicar 1.000 livros até 2020. Todo o novo lote e parte dos 138 livros que já integravam a coleção estão disponíveis também para impressão sob demanda. Durante 2012 foram contabilizados mais de 134 mil downloads de obras da coleção.

* Para conhecer todos os títulos e os autores que integram a Coleção Propg/FEU Digital, acesse aqui 

* Confira aqui entrevistas em áudio com os autores

* Saiba mais sobre o selo Cultura Acadêmica

Relação dos 54 novos títulos

A atuação de Joel Silveira na imprensa carioca (1937-1944), de Danilo Wenseslau Ferrari

A coevolução dos elementos do sistema setorial de inovação do setor automotivo, de Lourenço Galvão Diniz Faria

A educação física adaptada no contexto da formação profissional: implicações curriculares para os cursos de educação física, de Cláudio Silvério da Silva e Alexandre Janotta Drigo

A esfera da percepção: considerações sobre o conto de Julio Cortázar, de Roxana Guadalupe Herrera Alvarez

A evasão escolar na educação tecnológica: o embate entre percepções subjetivas e objetivas, de Edson Detregiachi Filho

A independência do solo que habitamos: poder, autonomia e cultura política na construção do império brasileiro.Sergipe (1750-1831), de Edna Maria Matos Antonio

A influência do lobby do etanol na definição da política agrícola e energética dos EUA (2002-2011), de Laís Forti Thomaz

A inserção no exercício da docência: necessidades formativas de professores em seus anos iniciais, de Naiara Mendonça Leone

A política externa brasileira para os emigrantes e seus descendentes, de Fernanda Rais Ushijima

A prática em questão: demandas da incerteza e da complexidade para a atuação na educação física escolar e para a formação profissional, de Rodrigo Tetsuo Hirai e Samuel de Souza Neto

A vocação construtiva na arte sul-americana: os cinéticos venezuelanos e os concretos paulistas, de Paula Carolina Neubauer da Silva

Adolescência, velocidade e tédio, de Luís Guilherme Coelho Buchianeri

Apreciação de gêneros musicais na escola: possíveis percursos, de Paulo Roberto Prado Constantino

As cartas de Chico Xavier: uma análise semiótica, de Cintia Alves da Silva

As interrogativas de conteúdo na história do português brasileiro: uma abordagem discursivo-funcional, de Michel Gustavo Fontes e Erotilde Goreti Pezatti

Botticelli: pintura e teoria, de Débora Barbam Mendonça

Ciência da informação, mídias e convergência de linguagens na web, de Maria José Vicentini Jorente

Confinamento e vastidão: a representação feminina e a subversão em The Magic Toyshop, de Talita Annunciato Rodrigues

Dengue no Brasil: abordagens geográficas na escala nacional, de Rafael de Castro Catão

Desindustrialização na economia brasileira no período 2000-2011: abordagens e indicadores, de Paulo César Morceiro

Elementos de história da educação matemática, de Antonio Vicente Marafioti Garnica e Luzia Aparecida de Souza

Ethos profissional, hegemonia possível?, de Leonildo Aparecido Reis Machado

Fazendo gênero em jornalismo: os projetos editoriais da Folha de S. Paulo em Perspectiva dialógica, de Assunção Cristóvão

Fernando de Azevedo: dilemas na institucionalização da sociologia no Brasil, de Alessandra Santos Nascimento

Formação docente e geografia escolar: um estudo de caso entre Brasil e Espanha, de João Pedro Pezzato

Generalização da periodicidade: um estudo sobre Apostrophe et Six Réflexions de Henri Pousseur, de Rodolfo Augusto Daniel Vaz Valente

Genetocentrismo: mídia, ciência e cultura na modernidade tardia, de Claudio Bertolli Filho

Gramsci e o 'moderno príncipe' - a teoria do partido nos cadernos do cárcere, de Geraldo Magella Neres

História e cinema: encontro de conhecimento em sala de aula, de Enio Tadeu de Freitas

Lentes de gênero para as missões de paz: desconstrução de discursos e reflexões sobre práticas "generificadas", de Tamya Rocha Rebelo

Música e ultramontanismo: possíveis significados para as opções composicionais nas missas de Furio Franceschini, de Fernando Lacerda Simôes Duarte

Na trilha juvenil da mídia: dos suplementos teens para as tecnologias digitais, de Maria Cristina Gobbi

No anfiteatro da anatomia: o cadáver e a morte, de Ana Carolina Biscalquini Talamoni

O estupro no direito romano, de Kelly Cristina Canela

O futuro do design no Brasil, de João Carlos Riccó P. Silva, Danilo Corrêa Silva, José Carlos P. Silva e Luis Carlos Paschoarelli

O problema do financiamento: uma análise histórica sobre o crédito no complexo cafeeiro paulista. Casa Branca (1874-1914), de Rodrigo Fontanari

O senhor dos anéis e a estética da finitude, de André Luiz Rodriguez Modesto Pereira

Os desafios da gestão feminina no setor calçadista de Franca (SP) sob o olhar do serviço social, de Soraia Veloso Cintra

Os direitos na esfera pública mediática: a imprensa como instrumento da cidadania, de Murilo César Soares

Os saberes da experiência discente na educação física, de Luciana Ceregatto e Samuel de Souza Neto

Padrões de concordância verbal e de alternância pronominal no português brasileiro e europeu: estudo sociolinguístico comparativo, de Cássio Florêncio Rubio

Poesia infantil: concepções e modos de ensino, de Renata Junqueira de Souza

Por uma nova arrumação do mundo: a obra de Mia Couto em seus pressupostos ecosóficos, de Márcio Matiassi Cantarini

Preservação digital na gestão da informação: um modelo processual para as instituições de ensino superior, de José Carlos Abbud Grácio

Ressurreição e o romance urbano romântico: aproximações e afastamentos, de Carlos Rocha

Revista Gil Blas e o nacionalismo de combate (1919-1923), de Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus

Riscos ambientais e vulnerabilidades nas cidades brasileiras: conceitos, metodologias e aplicações, de Lutiane Queiroz de Almeida

Roteiros educativos: a adaptação de materiais didáticos para a TV digital interativa, de Evaldo Aparecido de Abreu

Sándor Ferenczi e a psicanálise: pela errância das experimentações, de Marcos Mariani Casadore

Stephen Gray e a descoberta dos condutores e isolantes: tradução comentada de seus artigos sobre eletricidade e reprodução de seus principais experimentos, de Sergio Luiz Bragatto Boss, André Koch Torres Assis e João José Caluzi

Território e economia política: uma abordagem a partir do novo processo de industrialização no Ceará, de Edilson Pereira Júnior

Trabalho em equipe na atenção primária à saúde: fundamentos histórico-políticos, de Marcelo Dalla Vecchia

Um olhar sobre a formação de professores de matemática a distância, de Silvia Regina Viel

Uma introdução à filosofia das ciências da vida e da saúde, de Alfredo Pereira Júnior, Marina Zuanazzi Cruz e Ramon Souza Capelle de Andrade

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A produção de cimento pode dobrar sem aumentar as emissões de gás carbônico (CO2). A nova técnica foi criada na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), segundo informações da Agência USP de Notícias.

O método realiza de forma mais racional o controle, seleção e combinação das matérias-primas usadas para produzir o cimento, aumentando a qualidade e a maleabilidade do produto e permitindo substituir grande parte do material responsável pela emissão de CO2, podendo reduzir as emissões em 40%. A técnica teve sua eficiência comprovada no aumento da resistência do concreto em laboratório. A Poli negocia parceria com indústrias de cimento para aperfeiçoar a tecnologia e aplicá-la na produção.

O cimento Portland tradicional é composto basicamente por argila e calcário, substâncias que, quando fundidas no forno em alta temperatura, se transformam em pequenas bolotas chamadas de clínquer. Esses grãos de clínquer são moídos com gipsita (matéria-prima do gesso) até virarem pó. “Estima-se que para cada tonelada de clínquer são emitidos entre 800 e 1.000 quilos de CO2, incluindo o CO2 gerado pela decomposição do calcário e pela queima do combustível fóssil (de 60 a 130 quilos por tonelada de clínquer)”, diz o professor Vanderley John, da Poli, um dos responsáveis pelo projeto. “A indústria busca alternativas para aumentar a ecoeficiência do processo substituindo parte do clínquer por escória de alto-forno de siderurgias e cinza volante, resíduo de termelétricas movidas a carvão. O problema é que a indústria do aço e a geração de cinza crescem menos que a produção de cimento, o que inviabiliza essa estratégia a longo prazo”.

A tecnologia consiste basicamente em aumentar a proporção de filler na fórmula do cimento Portland, adicionando dispersantes orgânicos que afastam as partículas do material e possibilitam menor uso de água na mistura com o clínquer. O filler é uma matéria-prima à base de pó de calcário que dispensa tratamento técnico (calcinação), processo que na fabricação do cimento é responsável por mais de 80% do consumo energético e 90% das emissões de CO2. Empregado desde 1970, a quantidade de filler na fórmula do cimento não poderia ser alta porque havia o risco de comprometer a qualidade do produto. “Em laboratório, foi possível chegar a teores de 70% de filler, sendo que atualmente ele está entre 10% e 30%”, afirma John. “Com isso será possível dobrar a produção mundial de cimento sem construir mais fornos e, portanto, sem aumentar as emissões”.

O método utilizado pela Poli combina matérias-primas simples com ferramentas e conceitos avançados, a começar pelo controle e seleção das substâncias que compõem o cimento. “A tecnologia é baseada em modelos de dispersão e empacotamento de partículas que possibilita organizar os grãos por tamanho, favorecendo a maleabilidade do cimento”, diz Rafael Pileggi, professor da Poli que também coordena o projeto. “Por meio da reologia, ramo da ciência que estuda o escoamento dos fluidos, obteve-se misturas fluidas com baixo teor de clinquer e outros ligantes como a escória. Também foi possível reduzir a quantidade de cimento e água utilizados na produção de concreto, sem perda da qualidade”.

 

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