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A Prefeitura de São José dos Campos preparou um novo instrumento para facilitar o envolvimento da população no debate sobre as adequações propostas na Lei de Zoneamento. A partir de terça-feira (2/04) estarão disponibilizadas cartilhas explicativas em linguagem acessível sobre os principais pontos que devem ser alterados no texto que regula o parcelamento do solo e o zoneamento da cidade.

O material estará à disposição em órgãos públicos, como Câmara, Defensoria, Biblioteca Municipal e no próprio Paço. O conteúdo esclarece o que é a lei 428/2010, por qual motivo ela precisa ser melhorada após quase dois anos e meio de sua aplicação, e quais as sugestões da Prefeitura para que o projeto atenda as necessidades da cidade e da comunidade, sem comprometer a qualidade de vida.

É possível, por exemplo, entender com maior facilidade as adequações previstas nos itens que poderão viabilizar a construção de moradias populares. Quais são os ajustes necessários para a retomada do crescimento e desenvolvimento de São José, além das correções técnicas que causam dúvida na interpretação do texto para profissionais da área, como engenheiros e arquitetos.

A cartilha também está disponível para download. No portal existe ainda uma consulta pública aberta desde o dia 15 de março para quem já tiver interesse em enviar sugestões sobre as adequações propostas na Lei de Zoneamento.

Debate
No próximo dia 15, às 19h, a Prefeitura realiza uma audiência pública para discutir com a população o conteúdo da Lei 428/2010 que receberá alterações. O encontro será no Teatro Municipal (Rua Rubião Júnior, 84, 3º piso, Shopping Centro) e visa garantir a participação da sociedade no aprimoramento do texto.
 

Imprensa – SEESP
Fonte: Prefeitura Municipal de São José dos Campos




O Secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, disponibilizou ao prefeito de Campinas, Jonas Donizette, todo o acervo de documentos, do período da ditadura militar, referente aos presos políticos da cidade. A proposta é que este material auxilie a Comissão Municipal da Verdade – instalada para apurar os casos do período de repressão.

“Temos que trabalhar para cuidar das nossas mazelas e passar esse período da história a limpo”, disse Abrão. “Campinas tem uma história rica em lutas por democracia. O nosso país amadureceu muito e permitiu que chegássemos a este processo de forma tranquila. Estamos nos referindo a fatos que aconteceram há algumas décadas. Tem países que demoram muito mais para obter este reconhecimento”, comentou o chefe do executivo.

O secretário nacional também destacou a importância do trabalho realizado por dois funcionários da Secretaria Municipal de Cultura, responsáveis pela elaboração do conteúdo histórico que será disponibilizado no Memorial da Anistia – primeiro museu no Brasil que vai resgatar a história da repressão no País.

O Museu da Anistia está sendo construído dentro da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Ele deve ser inaugurado em até o início do próximo ano.

 

Imprensa – SEESP
Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas




Com investimento estimado em R$ 18,5 bilhões e com duas linhas de trilhos, o Governo do Estado de São Paulo vai licitar em junho o projeto Rede de Trens Intercidades, que envolve 416 quilômetros (km) de linhas férreas, em formato de parceria público-privada (PPP). Com carros climatizados, vagões com serviço de bordo, ambiente wi-fi, sistema multimídia e baixa emissão de poluentes, os trens prometem ser parecidos com os tradicionais da Europa, sendo que no Brasil a iniciativa privada assumirá 70% do custo.

"O projeto foi apresentado pela Odebrecht e permite a formação de consórcios. O BTG Pactual é o proponente, junto com a Estação da Luz Participações, de Guilherme Quintella", disse o vice-governador paulista, Guilherme Afif Domingos, responsável pelo projeto na esfera pública.

A meta é que a linha norte-sul ligue as cidades de Americana e Campinas a Santos, enquanto a linha leste-oeste vai conectar Sorocaba e São José dos Campos a Taubaté. Ambos os trechos devem se unir em uma estação paulistana da Linha 6 do metrô (Laranja) - provavelmente a que será erguida na Água Branca.

A proposta privada foi possível graças à criação da Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada (MIP), ferramenta legal que quebrou o monopólio da burocracia pública para concessões. Agora a iniciativa privada pode identificar as oportunidades e dar início ao processo.

No Intercidades, o estado vai ser sócio minoritário, arcando com 30%. Neste formato, o cronograma da obra fica bem mais ágil do que o tradicional. "Devemos licitar em junho e em 60 dias fechamos a licitação. Aí começa o processo das desapropriações", diz Afif, que prevê o início de obras para 2014. "A obra é prevista em seis anos, mas acredito que em quatro a iniciativa privada termina a obra. Se entregar antes, começa a receber antes."

O processo permitirá que empresas estrangeiras integrem os grupos concorrentes. "Até porque será exigido que tenha operado sistema com xis milhões de passageiros, feito túnel com tal característica. Se uma empresa da Itália tem a experiência, ótimo."

Alternativa ao carro
Afif está entusiasmado com as linhas porque as vê como alternativa ao carro, já que ofereceriam rapidez ao motorista no trajeto capital-interior-litoral. Segundo Afif, a velocidade média deve girar, entre paradas e acelerações, em torno de 120 quilômetros por hora. "Este trem é para competir com automóvel, porque pagar pedágio, mico no trânsito, gasolina... As nossas estradas nestas regiões viraram Marginais, com enormes engarrafamentos."

Para garantir fluidez, a rede será totalmente segregada da dos trens de carga. "A questão da carga é uma vergonha. Quando fizeram o Rodoanel não fizeram o Ferroanel simultâneo, está errado, o leito já está lá, é uma loucura, mas fica desocupado em regiões altamente adensadas."

O outro grande atrativo seria o conforto, com carros climatizados, vagões com serviço de bordo, ambiente wi-fi, sistema multimídia e baixa emissão de poluentes.

"É um projeto de grande atratividade porque cobre trechos de alta densidade. Só para o ABC, por dia, são 350 mil pessoas. Pelo custo da tarifa pura, a obra seria viável", diz Afif.

O vice-governador calcula o valor da passagem entre R$ 15 e R$ 20 no trecho mais longo.

TAV
Justamente pelo perfil voltado para concorrer com o carro, Afif não considera o Intercidades rival do trem de alta velocidade (TAV), do governo federal. No trecho Sorocaba-Taubaté, as linhas vão correr paralelas, separadas por canteiro, e só em São Paulo irão dividir a plataforma, possivelmente na Água Branca.

"O TAV é de alta velocidade, compete com avião, não tira investidor do Intercidades", diz ele, que nos últimos 18 meses ocupou parte da agenda pública com viagens internacionais em busca de potenciais investidores nas PPPs paulistas.

"O Intercidades não vai tirar investidor do TAV. Além do perfil diferente das linhas, nas minhas viagens de prospecção de investidores vi o grande número de pessoal especializado em trilho, tanto na Ásia como na Europa. E hoje a Espanha está toda parada, a Itália também, e ambos têm uma indústria e um parque ferroviário que querem reagir, investir dentro desta tradição que eles têm de trens fabulosos." Para Afif, a rede é estratégica para a expansão da economia paulista. "São Paulo não pode continuar a pensar pequeno. Estamos muito aquém do nosso potencial."


Imprensa – SEESP
Fonte: Jornal DCI – 03/04/2013




O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, recebeu nesta terça-feira (2/04) o novo presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Sergio Gargioni, acompanhado do antecessor, Mario Neto Borges. Gargioni destacou as perspectivas para as políticas da área, em função da consolidação dessas fundações e das iniciativas do governo que ampliam o montante para fomento à inovação.

“As FAPs estão se consolidando como instituições importantes na sua região. O governo federal, por meio de suas agências de fomento, está injetando recursos importantes. Com essa combinação, poderemos fazer [as ações] de maneira mais eficaz nos estados”, avaliou. Para completar o contexto favorável, ele defendeu que o novo Código Nacional de Ciência e Tecnologia consolide e simplifique a legislação que abrange as atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), facilitando a atuação de profissionais, empresas e instituições.

Na reunião, o secretário executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias, relatou o andamento da elaboração do código. Ele considerou que as chances de aprovação no Congresso Nacional são boas.

“Temos uma expectativa de que a lei possa avançar em várias frentes, principalmente no que facilita a vida do pesquisador, por conta de reduzir a burocracia”, comentou Gargioni. “Muitas vezes ela é só impeditiva, não tem sentido. Uma boa medida seria classificar os recursos para pesquisa como investimento de maneira geral, saindo daquele clássico entrave do dia a dia da gestão, de enquadrar como custeio ou capital. Já acontece em outros países e em alguns estados, como Minas Gerais.”

Flexibilidade
“Falta a visão de que pesquisar é trabalhar na direção do desconhecido. E aí é preciso ter flexibilidade para agir quando necessário e na velocidade certa, obtendo efetividade no uso do dinheiro”, resumiu.

O ministro Raupp manifestou opinião no mesmo sentido. “Se a gente tiver um marco legal que dê celeridade ao uso desses financiamentos disponíveis, vai aumentar a eficiência do sistema”, disse. “Hoje, repassa-se recurso e as instituições executoras levam muito tempo para concretizar os projetos. É um ponto a superar, e a gente está chegando lá.”

Outros assuntos abordados foram o programa Tecnova e a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que integram o Plano Inova Empresa.

“O Confap é um parceiro muito importante na operacionalização das nossas políticas, pela articulação que faz entre os estados”, disse Marco Antonio Raupp. “Realiza a discussão e traz as propostas já amadurecidas para cá, para o governo federal.”

 

Imprensa – SEESP
Fonte: MCTI




Vinte e sete empresas de tecnologia da informação e comunicação (TIC) estão trabalhando com a Comissão Europeia no desenvolvimento de planos para mensurar suas pegadas de carbono, e um relatório publicado, em março último, sobre as dez ferramentas e padrões de mensuração testados concluiu que eles têm condições de ser implementados.

A Iniciativa TIC foi lançada pela Comissão Europeia em 2011 para desenvolver um quadro global de mensuração do consumo de energia e das emissões de carbono da produção, transporte e venda de bens, redes e serviços de TIC.

A ideia é criar um quadro de mensuração comum a fim de medir as emissões de forma mais precisa, podendo assim reduzi-las. O próximo passo é fazer com que empresas de TIC coloquem esses métodos em prática. Nos próximos meses, a Comissão pretende descobrir a melhor forma de fazer isso.

De acordo com relatório, as emissões de carbono das empresas podem ser reduzidas através, por exemplo, da substituição de viagens por videoconferências. Atualmente, os produtos e serviços de TIC consomem de 8% a 10% da eletricidade da UE e produzem até 4% das emissões de carbono do bloco.

A ONG Amigos da Terra comemorou o lançamento das ferramentas e padrões de mensuração, afirmando que isso pode ajudar a reduzir o impacto ambiental das matérias-primas que compõem os produtos de TIC.


Imprensa – SEESP
Fonte: Instituto Carbono Brasil




Acabar com os lixões, elaborar um diagnóstico da produção de lixo, estabelecer a coleta seletiva com fortalecimento dos catadores, ampliar a reciclagem e a compostagem, tudo deveria estar caminhando para isso, porém, passados três anos da sanção da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305/10, muitos municípios ainda não conseguiram dar um passo a frente para cumprir as exigências da lei, no prazo em que ela determina.

A realidade de quase inércia em relação à PNRS de grande parte das prefeituras tem se tornado um dos principais pontos de debate e de preparação do Ministério Público no país, que não quer esperar o limite do calendário para garantir o cumprimento da lei. Tanto que esta é uma das principais pautas do XIII Congresso Brasileiro do Ministério Público do Meio Ambiente, evento realizado pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (ABRAMPA), que vai reunir entre os dias 17 e 19 de abril, em Vitória (ES), promotores, procuradores, magistrados, autoridades políticas e especialistas do meio ambiente de todo Brasil.

Nas discussões, avanços, desafios e troca de ideias sobre atividades que já vem sendo capitaneadas por membros do MP para fazer a lei acontecer, podem ampliar ainda mais o leque de proposições e intervenções sobre a questão. Em estados como o Espírito Santo e o Paraná, por exemplo, termos de compromissos já estão sendo firmados junto às prefeituras, com foco na implementação da Política, e promotores estão sendo municiados com um kit que inclui desde ação civil pública à denúncia criminal, para atuarem em suas comarcas em prol da PNRS.

Para o procurador de Justiça e coordenador das Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente do Paraná, Saint-Clair Honorato Santos, cidades como Tibagi, Marialva e Bituruna já conseguiram bons avanços, mas a meta é que todos adotem corretamente e dentro do prazo a lei. “O MP tem incentivado a contratação de associações diretamente, e o trabalho que tem sido feito com a Associação de Catadores de Curitiba também é um exemplo de que dá certo. Existem dois itens essenciais para caminhar para a implementação da lei: investir na coleta e apoiar as associações de catadores”, afirma.

No Espírito Santo, após solicitação do MP, o Governo do Estado retomou em 2012 o ‘ES sem Lixão’, um projeto em que o estado garante recursos financeiros para criação de Sistemas Regionais compostos por estações de transbordo, logística de transportes e aterro sanitário. Mas isso, segundo a promotora de Justiça e Dirigente do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Isabela de Deus Cordeiro, corresponde apenas a uma parte. “Estamos propondo Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) para recuperação das áreas degradadas pelos lixões. São mais de 100 pontos de disposição irregular”, ressalta.

A promotora também lembra a importância da sensibilização da sociedade quanto à separação do lixo domiciliar e da inserção dos catadores como peça fundamental do processo. “E não é mais uma escolha do prefeito investir ou não na coleta seletiva, na destinação adequada do resíduo. É lei. Estamos partindo do princípio do diálogo e da orientação, mas se não houver parceria do poder público ou a confiança for quebrada, o MP não vai hesitar em fazer a denúncia criminal, e entrar com uma ação de improbidade administrativa e civil pública”, pontua.

 

Imprensa – SEESP
Fonte: EcoDebate




Nós, reunidas e reunidos na Assembleia de Movimentos Sociais, realizada em Túnis durante o Fórum Social Mundial 2013, afirmamos o contributo fundamental dos povos do Magrebe-Maxereque (desde a África do Norte até o Oriente Médio) na construção da civilização humana. Afirmamos que a descolonização dos povos oprimidos é um grande desafio para os movimentos sociais do mundo inteiro.

No processo do FSM, a Assembleia dos Movimentos Sociais é o espaço no qual nos reunimos em toda a nossa diversidade para juntos construirmos agendas e lutas comuns contra o capitalismo, o patriarcado, o racismo e todo o tipo de discriminação e opressão. Temos construído uma história e um trabalho comum que permitiu alguns avanços, particularmente na América Latina, onde conseguimos travar alianças neoliberais e concretizar alternativas para um desenvolvimento socialmente justo e respeitador da natureza.

Juntos, os povos de todos os continentes conduzem lutas para se oporem com grande energia à dominação do capital, escondida por trás da promessa do progresso econômico e da aparente estabilidade política.

Agora, encontramo-nos numa encruzilhada na qual as forças conservadoras e retrógradas querem parar os processos iniciados há dois anos com a sublevação popular na região do Magrebe-Maxereque, que ajudou a derrubar ditaduras e a enfrentar o sistema neoliberal imposto sobre os povos. Estas revoltas contagiaram todos os continentes do mundo, gerando processos de indignação e de ocupação das praças públicas.

Os povos de todo o mundo sofrem hoje os efeitos do agravamento de uma profunda crise do capitalismo, na qual os seus agentes (bancos, multinacionais, grupos mediáticos, instituições internacionais e governos cúmplices do neoliberalismo) procuram potenciar os seus lucros à custa de uma política intervencionista e neocolonialista.

Guerras, ocupações militares, tratados neoliberais de livre comércio e “medidas de austeridade” traduzidas em pacotes econômicos que privatizam os bens comuns e os serviços públicos, cortam salários, reduzem direitos, multiplicam o desemprego, aumentam a sobrecarga das mulheres no trabalho de assistência e destroem a natureza.

Estas políticas afetam mais intensamente os países mais ricos do Norte, aumentam as migrações, as deslocações forçadas, os despejos, o endividamento, e as desigualdades sociais como na Grécia, Chipre, Portugal, Itália, Irlanda e no Estado Espanhol. Elas reforçam o conservadorismo e o controlo sobre o corpo e a vida das mulheres. Além disso, tentam nos impor a “economia verde” como solução para a crise ambiental e alimentar, o que além de agravar o problema, resulta na mercantilização, privatização e financeirização da vida e da natureza.

Denunciamos a intensificação da repressão aos povos em rebeldia, o assassinato das lideranças dos movimentos sociais, a criminalização das nossas lutas e das nossas propostas.
Afirmamos que os povos não devem continuar a pagar por esta crise sistêmica e que não há saída dentro do sistema capitalista! Aqui em Túnis, reafirmamos o nosso compromisso com a construção de uma estratégia comum para derrocar o capitalismo. Por isso, lutamos:

*Contra as multinacionais e o sistema financeiro (o FMI, o BM e a OMC), principais agentes do sistema capitalista, que privatizam a vida, os serviços públicos, e os bens comuns, como o água, o ar, a terra, as sementes, e os recursos minerais, promovem as guerras e violações dos direitos humanos. As multinacionais reproduzem práticas extrativistas insustentáveis para a vida, monopolizaram as nossas terras e desenvolvem alimentos transgênicos que nos tiram o direito à alimentação e eliminam a biodiversidade.

Lutamos pela anulação da dívida ilegítima e odiosa que hoje é instrumento de repressão e asfixia econômica e financeira dos povos. Recusamos os tratados de livre comércio que as multinacionais nos impõem e afirmamos que é possível construir uma integração de outro tipo, a partir do povo e para os povos, baseada na solidariedade e na livre circulação dos seres humanos.

*Pela justiça climática e a soberania alimentar, porque sabemos que o aquecimento global é resultado do sistema capitalista de produção, distribuição e consumo. As multinacionais, as instituições financeiras internacionais e os governos ao seu serviço não querem reduzir as suas emissões de gases de efeito de estufa. Denunciamos a “economia verde” e recusamos todas as falsas soluções à crise climática como os agrocombustíveis, os transgênicos, a geo-engenharia e os mecanismos de mercado de carbono, como REDD, que iludem as populações empobrecidas com o progresso, enquanto lhes privatizam e mercantilizam os bosques e territórios onde viveram milhares de anos.

Defendemos a soberania alimentar e a agricultura camponesa, que é uma solução real para a crise alimentar e climática e significa também acesso à terra para a gente que a vive e a trabalha. Por isso apelamos a uma grande mobilização para travar o açambarcamento de terras e apoiar as lutas camponesas locais.

*Contra a violência para as mulheres, que é exercida com regularidade nos territórios ocupados militarmente, mas também contra a violência que sofrem as mulheres quando são criminalizadas por participar ativamente nas lutas sociais. Lutamos contra a violência doméstica e sexual que é exercida sobre elas quando são consideradas como objetos ou mercadorias, quando a soberania sobre os seus corpos e a sua espiritualidade não é reconhecida. Lutamos contra o tráfico de mulheres, meninas e meninos. Defendemos a diversidade sexual, o direito a autodeterminação de gênero, e lutamos contra a homofobia e a violência sexista.

*Pela paz e contra a guerra, o colonialismo, as ocupações e a militarização dos nossos territórios. Denunciamos o falso discurso em defesa dos direitos humanos e da luta contra os integrismos, que muitas vezes justifica ocupações militares por potências imperialistas como no Haiti, Líbia, Mali e Síria.

Defendemos o direito dos povos à sua autodeterminação e à sua soberania, como na Palestina, Sahara Ocidental e Curdistão.

Denunciamos a instalação de bases militares estrangeiras nos nossos territórios, utilizadas para fomentar conflitos, controlar e saquear os recursos naturais e promover ditaduras em vários países.

Lutamos pela liberdade de nos organizarmos em sindicatos, movimentos sociais, associações e todas as outras formas de resistência pacífica.

Vamos fortalecer as nossas ferramentas de solidariedade entre os povos, como a iniciativa de boicote, desinvestimento e sanções para Israel e a luta contra a OTAN e pela eliminação de todas as armas nucleares.

*Pela democratização dos meios de comunicação de massa e pela construção de meios de comunicação alternativos, fundamentais para inverter a lógica capitalista.

Inspirados na história das nossas lutas e na força renovadora do povo em rebeldia, a Assembleia dos Movimentos Sociais convoca todas e todos a desenvolverem ações coordenadas em nível mundial numa jornada mundial de mobilização (em data a definir)

Movimentos sociais de todo mundo, avancemos para a unidade a nível mundial para derrotar o sistema capitalista!

Basta de exploração, basta de patriarcado, racismo e colonialismo! Viva a revolução!

Viva a luta de todos os povos!


Imprensa - SEESP
Fonte: Assessoria de Comunicação da CNTU 




O SEESP convoca todos os engenheiros da ativa e aposentados, associados ou não do sindicato, da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), para Assembleia Geral Extraordinária que será realizada nesta quarta-feira (03/04), às 18h30, em primeira convocação com o quórum estatutário, e às 19h em segunda convocação, com qualquer número de presentes. Vai ser na sede da Delegacia Sindical da Baixada Santista, em Santos, que fica a avenida Senador Pinheiro Machado, n.º 424. A pauta do dia será a seguinte:

a) Discussão e aprovação do memorial de reivindicações do Acordo Coletivo para o ano de 2013/2014 com a Codesp;

b) Delegar poderes para a direção do SEESP para início das negociações salariais, assinar acordo em Convenção Coletiva de Trabalho ou instaurar Dissídio Coletivo;

c) Eleição dos representantes da comissão de negociações;

d) Fixar e autorizar o desconto da Contribuição Sindical Assistencial e/ou Confederativa e/ou Profissional e/ou Negocial; e

e) Declarar a assembleia aberta em caráter permanente.

Imprensa - SEESP

Quando criança, Thamyris Montanha, 18 anos, ficava fascinada diante da Ponte Rio-Niterói: “Como pode ser tão alta e cruzar o mar desse jeito?”. A curiosidade e a facilidade com a matemática, associadas a um mercado de trabalho extremamente atraente e voraz na busca por novos talentos, fizeram com que o curso de Engenharia Civil fosse, para ela, uma escolha natural.

Copa do Mundo, Olimpíadas, PAC, pré-sal e a estabilidade econômica do país movimentam o mercado da construção civil. Segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), os investimentos previstos em infraestrutura e nos eventos esportivos demandam cerca de 200 mil engenheiros nos próximos quatro anos. Mas a média anual de registros aponta déficit de 50 mil profissionais em 2016.

O resultado é uma concorrência acirrada pelos melhores engenheiros. Para se aproximar dos universitários e conquistar futuros profissionais, empresas participam de feiras, fazem palestras e oferecem visitas técnicas.

A construtora Odebrecht iniciou em 2012 o programa Estágio nas Férias, no qual estudantes conhecem as áreas de uma obra em 30 dias. A incorporadora MDL Realty, por exemplo, irá patrocinar a Semana Fluxo de Engenharia, que acontece em abril na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Já a Petrobras investe em bolsas de estudo para estudantes e pesquisadores.

“As empresas disputam os melhores alunos. Temos engenheiros recém-formados atuando em posições sênior”, afirma Vanderli de Oliveira, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora e integrante de comissões sobre o ensino de Engenharia no Ministério da Educação (MEC) e no Confea.

Aos 25 anos, Carlos Cerveira é um dos engenheiros civis do Parque Olímpico, em Jacarepaguá, e coordena 160 operários. Formado em 2009 pela Universidade Federal do Rio Grande, já trabalhou em uma Barragem, no Rio Grande do Sul, e no Terminal Portuário de Santos, em São Paulo.

“Minhas três transferências aconteceram em menos de uma semana. O engenheiro tem que estar preparado para viajar para onde a obra estiver. Sua vida tem que caber em um carro”, avisa.

O mercado aquecido e os altos salários — a média inicial nacional ultrapassa R$ 6 mil, segundo o site de empregos Catho — promoveram uma “corrida” aos cursos de Engenharia Civil. Entre 2010 e 2013, a relação candidato por vaga dobrou nos processos seletivos da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e da Fuvest, que é o maior do país, com exceção do Enem. Em São Paulo, o índice saltou de 26,78, em 2010, para 53,18, em 2013, o segundo curso mais concorrido, atrás de Medicina.

A graduação cresce em ritmo acelerado, mas ainda insuficiente para dar conta da demanda. Os principais gargalos são alta evasão e a demora na conclusão do curso.

“A evasão está em torno de 42%, na média geral de todas as especialidades. A maioria desiste no primeiro semestre, pois se assusta com a matemática e não sabe estudar por conta própria”, destaca Vanderli.

As empresas estão exigentes e investem em programas de estágio e trainees ou procuram profissionais especializados. Estudo da Federação da Indústria do Rio de Janeiro (Firjan), feito em 2012 com as 400 maiores empresas do país, aponta que 57% das contratantes vão exigir engenheiros civis com pós-graduação ou MBA.

Consultora de carreiras, Denise Retamal afirma que as empresas buscam profissionais com carreira, não com diploma. As áreas em alta são ligadas a planejamento, execução e gestão de obras de infraestrutura.

 

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Notícia do Globo Online, 1º/04/2013




O Conselho Sindical Regional da Baixada Santista, com vários apoios, realiza a oficina “Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e Baixada Santista”, nesta quarta-feira (10/04), às 13h, na sede do Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares (Avenida Conselheiro Nébias, 365, em Santos), com o palestrante Maurício Muniz Barretto de Carvalho, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O objetivo é inserir os trabalhadores e a sociedade civil organizada nos temas que afetam diretamente o cotidiano social e econômico da região.

Segundo os organizadores do evento, a oficina abordará, além do PAC, os seguintes assuntos: pré-sal, saúde, educação, emprego, mobilidade urbana (transporte público), habitação e turismo. A participação é aberta ao público sem necessidade de inscrição prévia.

O SEESP, por meio da sua Delegacia Sindical da Baixada Santista (Desibas), faz parte do Conselho Sindical Regional.

 

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Com informação da Desibas




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