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A área de Oportunidades & Desenvolvimento Profissional do SEESP participou, pela primeira vez, de evento que reuniu estudantes do ensino médio e fundamental e superior, em São Paulo, em maio último, e percebeu que os jovens ainda têm muitas dúvidas sobre os cursos de Engenharia. Na 15ª Feira do Estudante – EXPO CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) 2012, voltada para a capacitação e inclusão profissional no mercado de trabalho, e que atrai um público de quase 60 mil pessoas, o sindicato, única entidade sindical a participar, manteve contato com muitos estudantes, de faculdades e universidades públicas e particulares.    

Percebeu-se que os jovens ainda veem a Engenharia com o estigma de uma profissão difícil, porque tem matemática, física e química. Ao mesmo tempo, levantaram dúvidas sobre as disciplinas estudadas no curso, os vários tipos de modalidades, como Petróleo e Gás, Alimento, Genética; o valor do salário do profissional e como está o mercado de trabalho no Brasil. Já os alunos de cursos de Engenharia foram à feira em busca de oportunidades de estágios e contato com empresas. 

A área de Oportunidades & Desenvolvimento Profissional do sindicato indica alguns passos para o estudante se preparar para iniciar seus estudos em uma

carreira profissional, buscando as seguintes informações:

- Educacionais: sobre as modalidades de engenharia, disciplinas estudadas no

curso, visitar e analisar as instituições de ensino, verificando o cadastro da instituição junto ao MEC (Ministério da Educação), o tempo e a história do curso na unidade e as instalações físicas e virtuais. Caso exista a possibilidade conversar, também, com o coordenador do curso; e 

- Profissionais: levantar o perfil profissional (competências, habilidades e

atitudes), as áreas de atuação, os cursos de qualificações complementares, os eventos sobre engenharia e desenvolver networking.

 

Para mais informação e esclarecimento de dúvidas sobre a definição de uma carreira profissional, entre em contato com o setor do SEESP pelo telefone

(11) 3113-2670 ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP

 

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Durante reunião de negociação com a empresa no dia 1º último, os representantes dos sindicatos consideraram que houve evolução da proposta apresentada pela companhia, contudo, entendem que, devido aos resultados alcançados, pode ser melhorada. Na sequência, propuseram a seguinte contraproposta:

• Reajuste salarial: 7%

• benefícios vale-alimentação, vale-refeição, cesta base e auxílio-creche:10%;

• PLR: 1% do valor do Ibitda com a garantia de que nenhum trabalhador receba o valor menor do que o ano anterior, corrigido em 7%, e, para as novas contratações, a empresa acrescentará valor proporcional;

• incluir acordo bilateral na política de emprego;

• extinção do banco de horas;

• programa de incentivo e preparação à aposentadoria;

• equiparação da CD (Contribuição Definida) para 6%.

 

 

Vigência

• Um ano (1º/6/2012 a 31/5/2013) – cláusulas econômicas e  pagamento de compensação de horas extras

Reajuste salarial

• IPC-Fipe + aumento real = 5,5% (cinco e meio por cento)

Gratificação de férias

• 5,5% (cinco e meio por cento)

Pisos salariais


Ajudante: ajustar pelo índice de reajuste salarial
= 5,5 % (cinco  e meio por cento)
• Engenheiro: ajustar pelo valor do salário mínimo da categoria

Função acessória

• 5,5% (cinco e meio por cento)

Auxílio vale-refeição


• 8% (oito por cento)                                                                           – Tabela participação: corrigir pelo mesmo índice econômico do reajuste salarial da remuneração base – redação do ACT vigente

Cesta base
(auxílio-alimentação)

• 8% (oito por cento)
– Tabela participação: corrigir pelo mesmo índice econômico do reajuste salarial da remuneração base – redação do ACT vigente

Auxílio-creche

• 8% (oito por cento)

Auxílio bolsa estudo

• Valor R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais)

Pagamento e compensação de horas extras

• Manter a sistemática vigente


Adicional de
sobreaviso

Pagamento sobre a remuneração base

PLR 2012





• Valor R$ 10.800.000,00 (dez milhões e oitocentos mil reais)
– Indicadores:
   . Enes - Meta para 2012 (MWh)
     . Limite inferior: 4836
     . Limite superior: 1614
– Novos empreendimentos

PLR 2013


 

• Premissas:
– Empresa garante a negociação da PLR 2013
– Mesmos moldes da PLR 2012
– Indicadores, pesos e metas serão discutidos a partir de janeiro de 2013

 



Os sindicatos, ainda, reafirmaram seu posicionamento apresentado na reunião passada:

• Necessidade de discutir a respeito da Política de Cargos e Salários praticados pela Cteep, no intuito de antender o anseio da grande maioria dos empregados e face aos processos de aposentadoria especial que estão sendo concedidos;

• revisão dos valores constantes da tabela de despesas de viagens;

• necessidade de criação de agenda entre a empresa e os sindicatos para discussão sobre Política de Saúde e Segurança e condição de trabalho, diante  dos fatos e da reestruturação e maturação que a empresa vem passando.

• melhoria da AMH/O (Assistência Médico-Hospitalar e Odontológica) de ativos e aposentados;

• correção dos índices pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
 

O representante da Cteep disse que lavará a contraproposta para apreciação da diretoria da empresa. A próxima rodada de negociação ficou agendada para o próximo dia 5 (terça-feira), às 13 horas, na Subestação Bom Jardim.


Imprensa - SEESP


Leia também
* Cteep: proposta ficou abaixo do esperado 



Ajudar o profissional de todas as áreas, e não apenas o engenheiro, a obter mais informação e conhecimento para se tornar diferenciado, proavito e, de certa forma, engajado na busca de soluções e alternativas que a sociedade moderna necessita para alcançar desenvolvimento com sustentabilidade. Com esse propósito, o Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia) inicia suas atividades, nesta terça-feira (5/06), promovendo o ciclo de seminários “Junho da Inovação”, abordando temas atuais, como economia verde, bio e nanotecnologia e sustentabilidade ambiental nos empreendimentos da Engenharia. As inscrições, que são gratuitas, ainda estão abertas e devem ser feitas pelos telefones (11) 3105-0200 e 3105-0700 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Haverá emissão de certificado digital ao participante. Os seminários serão no auditório do SEESP (Rua Genebra, 25, na Bela Vista, São Paulo).

“A questão da inovação e da tecnologia está totalmente voltada para o caminho da sustentabilidade e quem não tem informação às vezes perde a possibilidade de engendrar uma nova solução para os problemas”, observa o diretor geral do instituto, Antonio Octaviano, para quem o mercado busca hoje o profissional multiespecialista, aquele que agrega ao seu núcleo básico de formação conhecimentos de outras áreas. “Por exemplo, hoje quem trabalha na área de meio ambiente precisa conhecer conceitos de geologia por causa dos deslizamentos de terra, da erosão; saber também de biologia porque o meio ambiente está intrinsecamente ligado à flora e à fauna. Quem trabalha com economia verde precisa ter informação de biologia, agronomia, geologia, etc. Necessariamente hoje os profissionais têm de possuir um conjunto de informação além da sua especialidade para ter uma visão mais globalizante sobre a própria atividade que desenvolve.” A intenção do instituto, mantido pelo SEESP, é funcionar como uma fonte de novas informações para esses profissionais.

O “Junho da Inovação” será realizado também nos dias 12 (Economia Verde), 19 (Bio e Nanotecnologia) e 26 (Sustentabilidade Ambiental nos Empreendimentos de Engenharia), sempre a partir das 19h, no auditório do SEESP. Esse ciclo, informa Octaviano, pretende ser a “semente” de assuntos que serão transformados em cursos de educação continuada do Isitec.

Confira, a seguir, os seminários do ciclo “Junho da Inovação”

Dia 5 - Gestão da Inovação

19h - Conceitos básicos de propriedade industrial na área de patentes e patentes  verdes, Maria dos Anjos Marques Buso, chefe da Divisão Regional de São Paulo do Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial)

20h - Coffee break

20h20 - Gestão da inovação, professor-doutor Vanderlei Salvador Bagnato, coordenador da Agência USP de Inovação

21h20 - Debate

Dia 12 - Economia Verde

19h - Gestão ambiental/Inovação e sustentabilidade professor-doutor João Sérgio Cordeiro, da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos)

20h - Coffee break

20h20 - Construção civil sustentável, Denize Coelho Cavalcanti, assessora técnica da Coordenadoria de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e membro da Comissão Interna de Contratações Sustentáveis do Estado de São Paulo

21h20 – Debate

Dia 19 - Bio e Nanotecnologia

19h - Nanotecnologia, professor-doutor Elson Longo, diretor do Centro Multidisciplinar de Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos da UFSCar/Unesp (Universidade Federal de São Carlos/ Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”)

20h - Coffee break

20h20 - Bionanotecnologia, a nova revolução tecnológica, professor-doutor Fernando M. Araujo-Moreira, ex-coordenador do Curso de Pós-Graduação em Biotecnologia da UFSCar e coordenador-geral da Rede Nacional de Nanobiotecnologia Aplicada à Medicina e à Defesa Nacional, da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)

21h20 – Debate

Dia 26 - Sustentabilidade Ambiental nos Empreendimentos de Engenharia

19h - Ecobuilding – Uso racional da água na construção civil, Virginia Sodré, consultora em projetos de uso racional da água, membro do Comitê de Água do Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) e sócio-fundadora da Infinitytech

20h - Coffee break

20h20 - Acústica aplicada à engenharia, Nicolas Isnard, mestre em acústica e vibração, diretor da 01dB-Brasil e coordenador do Grupo de Trabalho da ProAcústica  (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica)

21h20 Debate

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP

 

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Esse pode ser um dos resultados caso mudança apresentada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) se confirme. A alteração refere-se à transferência de ativos de iluminação pública aos municípios até janeiro de 2014, conforme determina o artigo 218 da Resolução 414, apresentada pelo órgão em 9 de setembro de 2010. Com sua vigência, o serviço – hoje prestado em grande parte dos municípios pelas distribuidoras, sob regulação da Aneel, e com estrutura compartilhada por elas – passaria obrigatoriamente às mãos das prefeituras.

Sem equipes próprias, estrutura adequada ou recursos, muitas o entregariam a terceirizados, que não são fiscalizados pelo órgão. Com isso, estariam à margem princípios como modicidade tarifária. Além disso, o cidadão teria dificuldades em saber a quem recorrer para, por exemplo, reivindicar manutenção num poste de luz em sua rua.

A explicação foi dada por Carlos Augusto Ramos Kirchner, diretor do SEESP, que apontou a preocupação de que esses custos se elevem e venham a ser repassados aos consumidores via CIP ou Cosip (contribuições para custeio da iluminação pública) – hoje cobradas na conta de energia elétrica, sob um desses nomes, a depender da cidade. “Os gastos mensais com manutenção de iluminação pública (10% do total) poderão sofrer acréscimo de até 527% e o gasto no total (fornecimento mais manutenção) sofrer acréscimo de 47%.” A mensuração baseia-se em estudos apresentados pela CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) em uma das quatro audiências públicas realizadas desde a publicação da Resolução 414. Foi afirmada pela Frente em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica – formada por FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), Proteste (Associação Brasileira de Defesa dos Consumidores), Idec (Instituto de Defesa dos Consumidores) e Fundação Procon de São Paulo – em documento encaminhado no último dia 7 de maio ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e ao diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner. Diante sobretudo da possibilidade de os consumidores terem que arcar com o ônus dessa mudança, as entidades defenderam na carta que as prefeituras continuem a ter o direito de optar entre prestar o serviço diretamente ou sob concessão. Mais de 20 dias depois, nenhum dos destinatários se manifestou a respeito.

Os riscos apontados por elas são ratificados pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios) em informe jurídico de fevereiro de 2011, constante de seu site. Considerando que a medida terá efeito negativo aos seus representados, essa alerta: “A realidade mostra que a maioria dos municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por essa razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras, que possuem equipamentos e funcionários treinados.” Em outro trecho do texto, a confederação evidencia que, diante das dificuldades enfrentadas pelas prefeituras, muitas “terão de instituir ou aumentar o valor do custeio da CIP ou ainda remanejar outras fontes de recursos para arcar com os novos encargos”.

Mesmo em grandes centros urbanos, o repasse da responsabilidade à administração local não é garantia de melhor qualidade. Exemplo é a Capital paulista, que presta o serviço por meio de departamento próprio. “A cidade é muito mal-iluminada”, observa Kirchner. Para ele, depende da atenção que o poder público municipal dá à questão. O diretor do SEESP ilustra que em Bauru, em que o serviço é concedido à CPFL, a companhia “apresentou um planejamento do que deveria ser melhorado, de acordo com critérios técnicos”. O Prefeito bancou a proposta e houve melhora considerável.

Medida inconstitucional

Os parlamentares Ademir Camilo (PDT-MG) e Luiz Fernando Faria (PP-MG), presidente da Comissão de Minas e Energia naquela casa, apresentaram projetos de lei pedindo a sustação da aplicação do artigo 218, relativo ao tema. Na justificativa de sua proposta, ambos apontam que a Aneel – enquanto autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério de Minas e Energia – extrapolou de seu poder. Cabendo a ela regular e fiscalizar a produção, transmissão e distribuição de energia elétrica, ao querer impor aos municípios a prestação direta do serviço de iluminação pública, choca-se com o que determina a Constituição Federal. Segundo o argumento apresentado por Faria, “não restam dúvidas de que é vedado às agências expedir normas que inovem na ordem jurídica – criando, modificando ou extinguindo direitos e obrigações”.

Ele continua: “A Aneel justifica a necessidade de se efetuar a transferência dos ativos (...) para o poder público municipal por competir a este último a prestação de serviços de iluminação pública.” Contudo, conforme a alegação ao seu projeto de lei – que se alinha ao que propugnam as organizações que integram a Frente em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica –, Faria salienta que o dispositivo constitucional não impôs aos municípios essa obrigatoriedade direta.

 

Soraya Misleh
Imprensa – SEESP


 

A CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) realizou em 18 de maio último um debate sobre as prioridades da entidade com relação à Rio+20, a Conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre Desenvolvimento Sustentável. O debate, que após duas décadas volta ao Rio de Janeiro neste mês de junho, traz à pauta a questão fundamental e o grande desafio da humanidade. Como garantir condições de vida dignas, com acesso não só aos serviços essenciais, mas também ao conforto material que o avanço tecnológico já permite, a todos os 7 bilhões de habitantes do planeta e, ao mesmo tempo, preservar o ambiente.

A mentalidade do crescimento a qualquer custo, que simplesmente ignorava a necessidade de se economizar recursos naturais, há muito já foi superada. Não significa, porém, que tenham sido encontradas todas as fórmulas adequadas ao desenvolvimento sustentável e mesmo que as boas práticas já prescritas sejam amplamente respeitadas.

Conforme apontado no debate realizado pela CNTU, a grande questão em pauta na Rio+20 será exatamente o chamado “déficit de implementação” do que foi já acordado não só na reunião de 1992, mas nas diversas conferências que se realizaram desde então. O fato é que os interesses políticos e, sobretudo, econômicos impõem-se, em detrimento das questões socioambientais, tornando extremamente complexo mudar o modelo de desenvolvimento atual.

Por outro lado, não é razoável ou sequer possível adotar uma postura antidesenvolvimentista a bem da preservação, especialmente no Brasil, onde há tanto por fazer. É preciso completar o processo de industrialização nacional e combater a estagnação no setor, avançar na agricultura, construir moradias, urbanizar as localidades que carecem de serviços básicos.

Desatar esse nó é, portanto, a missão colocada, e os engenheiros, os profissionais liberais e o conjunto dos trabalhadores muito têm a contribuir para que as metas de um mundo com qualidade de vida para todos e respeito à natureza sejam alcançadas, não só no âmbito da conferência da ONU, mas de forma constante. Ao menos, dois pontos fundamentais ligados a esses objetivos devem estar na agenda do debate das eleições municipais que acontecem neste ano. Os problemas do saneamento ambiental e dos transportes urbanos. Nessa agenda, estão questões ligadas à saúde pública, à poluição de rios e mananciais, uso de energia limpa e garantia de mobilidade, o que não é pouco.

Torçamos para que a reunião entre os chefes de Estado tenha resultado favorável ao planeta. Independentemente disso, trabalhemos todos por um mundo melhor.

Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente do SEESP

 

Imprensa – SEESP

 

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Crescimento econômico, agenda social e modelo global em pauta
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Sociedade e poder público precisam debater cidade sustentável
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Caso o Projeto de Lei nº 333/2012, de autoria do deputado Reinaldo Alguz (PV/SP), seja aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo, será proibido o lançamento de corantes em rios, lagos, represas e demais corpos de água doce do Estado de São Paulo, e também, e determinada a classificação dos corantes como contaminantes ambientais.

Os corantes lançados nas águas do Estado provêm, em sua maior parte, do processo industrial de tingimento empregado pelo setor têxtil. As substâncias que se encontram nos corantes são nocivas e acarretam sérios problemas de saúde pública, pois as águas contaminadas serão destinadas para uso humano, animal ou na irrigação agrícola.

Segundo o autor do PL, a legislação ambiental é omissa quanto à classificação dos corantes como contaminantes ambientais, o que também ocorre com as normas técnicas dos órgãos de controle. “Algumas das normas proíbem apenas que sejam alteradas as características da água, como por exemplo, a cor. Acontece que as indústrias, para se adequarem à legislação, adicionam cloro à água contaminada, antes de lançá-la nos rios, tornando-a transparente e ‘escondendo’ o corante. Mas, isso não retira a contaminação da água. Pelo contrário, sua mistura com o cloro pode resultar em substâncias ainda mais nocivas”, afirma o deputado.

 

Imprensa – SEESP
* Informações da assessoria de imprensa do deputado Reinaldo Alguz


Com o objetivo de ampliar e melhorar a comunicação dos engenheiros cada vez mais, o JE (Jornal do Engenheiro) na TV será transmitido, também, para 31 cidades no Estado de São Paulo e para a cidade de Campo Grande (Mato Grosso do Sul), em dias e horários diferenciados. E, em breve, mais 17 cidades paulistas também receberão o JE nos canais comunitários locais, totalizando 48 municípios.

* Confira aqui a grade já disponível, com os dias e horários da transmissão

No programa que irá ao ar a partir do dia 4 de junho próximo, você confere reportagem especial sobre a NR-35 (Norma Regulamentadora) que definiu regras de segurança para o trabalho em altura. A NR foi publicada, em março último, pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Na entrevista, Carlos Kirchner, diretor do SEESP, e Flávia Lefrève, do Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), falam sobre o setor elétrico brasileiro e da campanha junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) para a devolução de valor pago a mais nas contas de luz durante sete anos.

O JE também pode ser visto, às 23h30, toda segunda-feira, pela internet neste link.

 

* Veja aqui os programas anteriores

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP
* Texto atualizado no dia 03 de junho de 2012, às 18h15 


 

Valorização profissional está na ordem do dia do Senge-SC (Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina), com o lançamento de campanha aberta ao público, com carta e petição online. “Estamos propondo uma série de ações visando à valorização profissional em nosso estado, tendo em vista algumas dificuldades que temos encontrado em determinados órgãos públicos e especialmente nas prefeituras”, explica o presidente do sindicato e diretor financeiro da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), Carlos Abraham.

A campanha convida a adesão do público, ressaltando a importância da engenharia e das demais profissões do setor tecnológico como vetores do desenvolvimento urbano e social. Num passo seguinte, pretende-se divulgar um documento e tentar, junto às prefeituras do estado catarinense, marcar audiências ou iniciar um movimento em prol da categoria dos engenheiros.

* Leia aqui a carta aberta e assine a petição do Senge-SC


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP


 

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* Valorização profissional e a importância da qualificação
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Prédios de apartamentos ou escritórios, assim como casas residenciais, são caros e feitos para durar. Isso torna muito difícil fazer experimentos com eles, de forma a desenvolver novas técnicas de construção e novas formas de usabilidade. Engenheiros do instituto EMPA, na Suíça, acreditam ter encontrado a solução.

Em seu projeto NEST (ninho), Peter Richner e seus colegas montaram uma bancada de testes para prédios onde apenas a estrutura de suporte é permanente.

Conceitos visionários

Segundo os engenheiros, a indústria da construção civil é um setor muito conservador, sendo muito resistente a conceitos mais visionários, por temer perder a funcionalidade a que os compradores de imóveis estão acostumados.

Com a nova plataforma de experimentação, os arquitetos poderão ir muito além dos ambientes decorados para demonstração.

O objetivo é montar espaços completos, que serão ocupados por voluntários, cientistas e corretores para avaliar a funcionalidade desses espaços no dia-a-dia.

Todos os cômodos da casa ou ambiente a ser testado, incluindo estruturas intra-paredes e até as fachadas, são intercambiáveis.

Com isto, podem ser montados módulos individuais para efetuar experimentos com diferentes conceitos espaciais, de casas residenciais a salas comerciais, de ambientes de circulação pública a quartos de hotéis ou hospitais.

Casas de encaixar

A base da ideia é uma armação de concreto reforçado com aço, com cinco andares abertos, onde serão inseridos os módulos a serem testados.

Mesmo um sobrado inteiro pode ser simulado no "ninho", assim como ambientes empresariais de múltiplos pisos.

A base de sustentação possui toda a infraestrutura necessária para todos os módulos, incluindo escadas, água, esgoto, energia, conexões à internet etc.

Os módulos deverão ser construídos com conectores padronizados para cada um desses serviços, o que permitirá que eles sejam simplesmente encaixados no berço de testes, podendo começar a ser testados no mesmo dia.


Imprensa - SEESP
* Informação do site Inovação Tecnológica


 

Quase 21 milhões de pessoas são vítimas de trabalho forçado no mundo, presas em empregos que lhes foram impostos por meio de coação ou de engano e dos quais não podem sair, diz um novo estudo da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Três em cada grupo de 1.000 pessoas estão em situação de trabalho forçado, atualmente.

Do total de 20,9 milhões de trabalhadores forçados, o estudo também fornece estimativas para diferentes setores da economia:

• 18,7 milhões (90%o) são explorados na economia privada, por indivíduos ou empresas. Destes, 4,5 milhões (22%) são vítimas de exploração sexual forçada e 14,2 milhões (68%) são vítimas de exploração do trabalho forçado em atividades econômicas, como agricultura, construção civil, trabalho doméstico ou industrial.

• 2,2 milhões (10%) estão em formas de trabalho forçado impostas pelo Estado, como por exemplo, nas prisões, o que viola as normas da OIT, ou impostas por forças armadas rebeldes ou exércitos nacionais.

 Observando a idade dos trabalhadores forçados, 5,5 milhões (26%) estão abaixo de 18 anos.

· A taxa de prevalência, ou seja, o número de vítimas por mil habitantes, é maior na Europa central e no Leste Europeu e na região da Comunidade de Estados Independentes, 4,2 por 1.000, e na África, com 4,0 por 1.000 habitantes, respectivamente. É mais baixa nas Economias Desenvolvidas e na União Europeia em 1,5 por 1.000 habitantes.

· A prevalência relativamente alta na Europa Central, Leste Europeu e Comunidade de Estados Independentes (ex-URSS) pode ser explicada pelo fato de que a população é muito inferior, por exemplo, do que na Ásia e, ao mesmo tempo, as denúncias de tráfico para fins de exploração sexual ou de trabalho forçado imposto pelo Estado são numerosas na região.

· A região de Ásia e Pacífico apresenta o número mais alto de trabalhadores forçados no mundo, 11,7 milhões (56%) do total geral. O segundo maior número é registrado na África, com 3,7 milhões (18%), seguido por América Latina, com 1,8 milhão de vítimas (9%).

· Nas economias desenvolvidas e na União Europeia existem 1,5 milhão (7%) de trabalhadores forçados, enquanto que nos países da Europa Central e Leste Europeu e na Comunidade de Estados Independentes são registrados 1,6 milhão (7%) de pessoas. No Oriente Médio, o número de vítimas é estimado em 600.000 (3%).

"Percorremos um longo caminho nos últimos sete anos desde quando apresentamos as primeiras estimativas sobre o número de pessoas em trabalho ou serviços forçados no mundo. Também tivemos progresso ao assegurar que a maioria dos países tenha uma legislação que penalize o trabalho forçado, o tráfico de seres humanos e as práticas análogas à escravidão”, declarou Beate Andrees, Diretora do Programa Especial de Ação para Combater o Trabalho Forçado da OIT.

Andrees afirmou que a partir de agora a atenção deve dirigir-se para uma melhor identificação e repressão dos crimes de trabalho forçado e delitos relacionados, como o tráfico de seres humanos.

“Ainda é complicado ter êxito em um processo judicial contra indivíduos que causam tal sofrimento a tantas pessoas. Isso deve mudar. Devemos garantir que o número de vítimas não aumente durante a atual crise econômica, na qual as pessoas são cada vez mais vulneráveis a esta prática nefasta”, acrescentou.

Migração e trabalho forçado

As estimativas também fornecem uma avaliação de quantas pessoas se encontram presas no trabalho forçado depois de um processo de migração.

Há 9,1 milhões de vítimas (44%) que se deslocaram, seja dentro de seus respectivos países ou para o exterior. A maioria, 11,8 milhões (56%), está submetida a trabalho forçado em seus países de origem ou residência. Os deslocamentos entre fronteiras estão estreitamente vinculados com a exploração para fins sexuais.

Ao contrário, a maioria dos trabalhadores forçados em atividades econômicas, e quase todos que se encontram em trabalho forçado imposto pelo Estado, não abandonaram sua região de origem. “Os deslocamentos podem constituir um importante fator de vulnerabilidade para alguns grupos de trabalhadores mas não para outros”, diz o relatório.

Medindo o trabalho forçado

A metodologia foi revista e melhorada a partir das primeiras estatísticas da OIT em 2005. Portanto, as estimativas de 2012 não podem ser comparadas com as de 2005 para estabelecer uma tendência ao longo do tempo. Além disso, ainda se deve avançar muito em todos os países do mundo para melhorar a medição de uma situação tão complexa.

“As cifras atuais constituem uma estimativa mais adequada da magnitude do trabalho forçado, baseiam-se em uma metodologia melhorada e contém um maior número de fontes de dados”, explicou Andrees. “Produzimos estas novas estatísticas em nível regional e mundial utilizando uma grande variedade de fontes secundárias, complementadas pelos resultados de nossos estudos nacionais realizados em colaboração com contrapartes locais, o que nos permite extrapolar dados provenientes de meios de comunicação ou de outras fontes indiretas. No entanto, ainda estamos longe de uma situação ideal na qual os países possam realizar suas próprias medições. A OIT poderá apoiar o fortalecimento das capacidades necessárias para cumprir esta difícil tarefa”.

Andrees acrescentou que “podemos produzir resultados ainda mais confiáveis à medida que mais e mais informação esteja disponível. Isto proporcionará à comunidade internacional as bases para elaborar respostas políticas mais eficazes destinadas a por fim ao crime de trabalho forçado contemporâneo."


Imprensa - SEESP
* Informação da OIT Brasil


 

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