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Soraya Misleh

       Na busca por sustentabilidade no setor agroindustrial sucro­energético, tem havido incentivo à pesquisa e desenvol­vimento de novas tecnologias destinadas ao reúso de água. O segmento, segundo o engenheiro e diretor do SEESP em Pira­cicaba, André Elia Neto, já tem cultivado essa prática nos últi­mos 20 anos, em função da implantação do sistema de cobrança do recurso hídrico e das exigências de cumpri­mento da legis­lação ambiental, além de sua visibilidade perante o mundo.
       Assim, hoje tem grande índice de reapro­veitamento, “chegando a 90% das suas ne­cessidades”. Apenas 10% de sua demanda seria suprida mediante captação nova. Atualmente, conforme Elia, para a indús­tria de transformação de açúcar e etanol, é preciso muita água – 22m3 por tonelada de cana-de-açúcar – e são reti­ra­dos dos rios somente cerca de 2m3, volume que pode vir a ser ainda inferior. “Com a enge­nharia básica aplicada, chegamos num li­mite em que se teria 1m3, mas dá para avan­çar ainda mais, com redução para 0,5m3, mediante a adoção de novas técni­cas”, atesta o en­genheiro. “Futuramente, pode-se chegar a até zero e mesmo à au­tossuficiência, por­que a própria cana traz uma quantidade de água, a qual poderia ser reutilizada, com tratamento.” Ademais, na média, não se lança nada no rio. 
        A preocupação com o tema demandou a publicação – pelo CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar), Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e ANA (Agência Nacional de Águas) – do “Ma­nual da Conservação e Reúso da Água na Agroindústria Sucroenergética”, do qual Elia é coordenador técnico e um dos au­to­res. Além dele, outros cinco, a maioria engenheiros – entre os quais o sócio do SEESP Alberto Shintaku –, participaram da elaboração do material. Disponível nos sites das organizações para download, reúne em 288 páginas e oito capítulos uma série de informações sobre o assunto, in­cluindo boas práticas industriais no uso da água, com estratégia do setor para atingir captação mínima e geração zero de efluen­te. Além disso, ressalta Elia, aponta algu­mas tendências de produção mais limpa.

 

Tecnologias
       Entre elas, a limpeza a seco da cana-de--açúcar, desenvolvida inicialmente pelo CTC, que ganha espaço com a proibição das queimadas. “Com isso, na lavagem, perde-se mais açúcar.” Com a nova tecnolo­gia, não deve ser usada água, mas um sis­tema de sopradores de alta potência para arrastar as impurezas vegetais da cana picada e separar palha e outros materiais que podem vir a ser reutilizados. De acordo com Elia, já há algumas plantas demonstra­tivas em usinas no Brasil, e o próximo passo é a implantação operacional.
       Além dessa inovação, o uso de água gelada para fermentação da cana também integra o rol das iniciativas em prol de pro­dução mais limpa. Trata-se de sistema de resfriamento das dornas (grandes vasilhas) que promete melhorar o rendimento nesse processo e minorar o consumo interno de energia. Além da otimização em tal fase industrial, como resultado, deve-se obter redução da vinhaça em até aproximada­mente 50%, estima o engenheiro. “Existe inclusive usina piloto para estudar essa utilização”, complementa.
       Outro projeto é relativo à concentração da vinhaça por evaporação, cujo objetivo, segundo explica Elia, é a retirada da água desse resíduo para reúso. “Assim, tem-se diminuição no seu custo de trans­porte para o campo, em que é utilizado como fertilizante.”
       Ele acredita que nos próximos três ou quatro anos essas tendências se consoli­dem. Até porque, a despeito de, na sua opinião, rei­nar a cultura do desperdício no Brasil – dada sua condição vantajosa em relação ao mundo, de contar com 12% a 15% de toda a água doce disponível –, no setor agroindustrial sucroenergético boas práticas são fundamentais para a conquista e ampliação do mercado externo, sobretudo pelo etanol. Estatísticas da Unica relativas à safra 2008/2009 dão conta de que a produção brasileira no pe­ríodo foi superior a 18 bilhões de litros, sendo pouco mais de 4,5 bilhões destinados à exportação. Se barreiras comerciais fo­rem quebradas, esse volume, crescente nos últimos anos, deve se elevar ainda mais.

 

Soraya Misleh

      Em seu primeiro leilão de energia eólica, realizado em de­zembro último, o Brasil contra­tou 1.805MW nas regiões Nordes­te e Sul. Com isso, devem ser in­ves­tidos no setor R$ 9,4 bilhões, con­forme divulgado pela impren­sa. Além de ampliar as inversões nes­sa área, a iniciativa governa­men­tal conseguiu driblar uma das maiores críticas em relação ao uso da energia oriunda dos ventos: a de que seria excessivamente cara.
       O preço médio contratado foi de R$ 148,39 o megawatt/hora, como lembrou o consultor e coordenador técnico do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, Carlos Monte, ainda superior ao da hidrá­ulica (esti­mado em R$ 120,00 a energia no­va), mas equivalente ao da térmica a gás do ciclo com­binado. “Com deságio de R$ 21,49, a eólica se apresentou como alternativa e mostra sua viabilidade como complementar ao sistema, enquanto energia renovável, limpa”, enfatiza Ronaldo Custódio, diretor de engenharia da Eletrosul – empresa subsidiária do grupo Eletrobras, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, que participou do leilão empla­cando três projetos, num total de 90MW. “Vamos construir nossa primeira usina eólica, em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, com concessão por 20 anos”, come­mora. Os investimentos serão da ordem de R$ 400 milhões e a entrada em funcionamen­to está prevista para meados de 2012. Segun­do Custódio, as obras devem ter início ainda no segundo semestre deste ano, a partir da concessão da licença de instalação.
       Para Monte, com esse leilão, o Governo de fato garantiu resultado positivo do ponto de vista de preço, mas o aproveitamento do potencial foi muito modesto – menos de 2%. Conforme o mapa eólico brasileiro, considerando a velocidade média dos ventos a 50 metros de altura, este é de 143,5GW. E deve se expandir ainda mais, pois, como observa o consultor, está agora sendo feito novo levantamento, a 100 metros. Existe ainda a capacidade de colocar centrais no mar, utilizando-se recursos tecnológicos. Não obstante, a capacidade instalada está em torno de apenas 2GW.
       As poucas centrais já implantadas no Brasil – cerca de meia dúzia – o foram por intermé­dio do Proinfa (Programa de Incen­tivo às Fon­tes Alternativas de Energia Eólica), lembra Monte. Situam-se no Nordeste e no Sul, na área das chamadas “minas de vento”. Com o leilão de dezembro, diz o consultor, “a soma das capacidades instaladas representará 3.228MW”, ou seja, algo próximo de 3% da ener­gia poten­cial nominal do atual mapa eólico.
       Na sua opinião, o baixo aproveitamento está relacionado à falta de urgência do Bra­sil em investir pesadamente nessa fonte al­ternativa, tendo em vista a disponibili­dade hidráulica nacional – de cerca de 200GW, sen­do 70GW já instalados. “Até 2014, tem-se energia satisfatoriamente. Até lá, a capa­cidade instalada do sistema elétrico brasi­leiro deverá estar próxima a 130 mil GW, e a geração eólica representará somente cerca de 0,025% desse total.” Ele assevera: “Não há dúvida que no longo prazo tem que se desenvolver todas as possibilidades.”
        A versão atualizada do “Cresce Brasil” – lançado pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), que propugna por uma plataforma nacional de desenvolvimento sustentável com inclusão social – aponta esse caminho, recomendando a priorização das formas de energia primária existentes que sejam simultaneamente econômicas e não poluentes. Entre elas, a eólica, “pratica­mente esquecida no plano decenal, que re­quer subsídios e desenvolvimento tecno­lógico, mas tem a imensa vantagem de ser ambientalmente amigável”.

 

Maior inserção
        Para Fernando Scapol, gerente-geral administrativo da Wobben-Enercon-Brasil, empresa do setor que será responsável pelo maquinário da central a ser instalada pela Eletrosul em Santana do Livramento, outra vantagem é a não agressão ao ambiente físico. “Após a montagem da usina eólica, o terreno é imediatamente recomposto e pode continuar tendo o uso normal”, ex­plicita. Além da complementaridade, “ca­racterística rara, porém notória no Brasil”. Ou seja, os ventos são mais fortes na época da seca (inverno), quando as represas em condições normais baixam a níveis preocu­pantes. “A eólica passa, então, a suprir essa deficiência.”
        Com uma visão otimista, Scapol acredita que “o Governo brasileiro está tomando um rumo comum a outros países, e já se con­segue enxer­gar um horizonte mais amplo”. Assim, na sua ótica, desde que mantidas algumas disposições, como leilões regulares que assegurem uma produção com escala suficiente para garantir e expandir as atividades e até baixar o preço dos compo­nentes pelo volume, manutenção da taxa de impor­tação, evitando assim que pro­dutos estran­geiros tenham competitivi­dade maior do que os fabricados no Brasil, e desoneração da cadeia de suprimentos, a eólica estará em pouco tempo definitivamente inserida na matriz energética do País.

 

 

Lucélia Barbosa

       Uma casa com área de 45m², com dois quartos, banheiro, sala e cozinha, ao custo de R$ 18 mil e montada em dois dias. Feita a partir de uma estrutura metálica resistente a corrosão, a moradia é vedada com fôrmas plásticas de polietileno de alta densidade, preenchidas com espuma de poliuretano, tornando-se uma peça leve, com isolamento térmico e acústico. Dentro dessas placas são colocadas a instalação elétrica e hidráulica e a fixação é feita com perfis de PVC (policloreto de vinila) nos sentidos vertical e horizontal, que garantem rigidez e impermeabilidade.
       Após a montagem das placas, é realizado o acabamento interno em gesso, a aplicação de textura, pintura e até a co­lo­ca­ção de revesti­mento cerâmico. Os de­mais ma­teriais, como portas, janelas e lou­ças, podem ser os conven­cionais de madeira ou alumínio.
       A novidade, desenvolvida pela empresa cearense Impacto Protensão, está em pro­cesso de normatização pela Universidade Federal do Ceará, que testa um protótipo. Apesar disso, a inovação já está em uso em outros empreendimentos. “Em Fortaleza, já temos 150 unidades funcionando, entre elas várias salas de aula. Nosso objetivo é ajudar a diminuir o déficit habitacional do País, estimado em quase 8 milhões de moradias”, informa o engenheiro Joaquim Caracas, proprietário da companhia.
       Antes de chegar à solução da “casa de plástico”, ele desenvolveu o “plasterit”. Fei­ta 100% de plástico reciclado, é uma placa que substitui o compensado de madeira. Segundo Caracas, o molde de encaixe não requer mão de obra especia­lizada, é leve e fácil de ser manu­seado. “O que dois carpinteiros produzem hoje de compen­sado em 11 horas, dois serventes fazem em 20 minutos. Rapidez é a principal van­tagem da tecnologia”, afirma. Outro as­pecto favorável é a dura­bilidade e a falta de desperdícios. “En­quanto o madeirit sofre graves danos para ser desenformado e pode ser utilizado apenas 20 vezes, o plasterit é reciclável, não gera entulhos, pode ser moldado no formato que se deseja e tem até 300 usos”, garante o em­presário. A questão ecológica também tem forte apelo na inicia­tiva: “Evitamos o desmatamento e a queima da madeira, reciclamos qual­quer tipo de plás­tico que vem do lixo e reutilizamos no material produzido.”
       A empresa usa o plasterit desde 2007 e já exporta para outras capitais do País, entre elas Rio de Janeiro e Curitiba. “Atualmente, são mais de 350 obras em andamento utilizando essa estrutura. Temos também três patentes no setor e mais nove em andamento”, informa Caracas.

 

Telha ecológica
       Na mesma linha, a Telhas Leve, sedia­da em Manaus, criou um telhado fabrica­do a partir de Pet (polietileno tereftala­to) reci­cla­do. Conforme explica Luiz An­tonio Pe­reira Formariz, um dos sócios do empreen­dimen­to, o processo começa com a limpeza do plástico que passa por várias lavagens. Em seguida, é moído e segue para as má­quinas que o derretem e o inserem dentro dos mol­des. Cada in­jetora elétrica leva 30 segundos para fa­bricar a peça, que pesa cerca de 6kg por metro quadrado, dez vezes menos que as telhas convencionais. Imitando o modelo romano de barro, pode ser con­feccionada em várias cores e sua fixação é feita atra­vés de abraçadeiras de nylon.
       Ainda de acordo com Formariz, o produ­to não resseca nem trinca, impede a ação de limo e fungos e suporta chuvas de grani­zo de pequena proporção e raios solares. “Elas estão preparadas para resistir a 85ºC, muito além da temperatura que normal­mente encontramos na superfície dos telha­dos, que é de 50ºC”, informa. Segundo ele, a expectativa de vida útil da telha é de aproxi­madamente 40 anos, considerando que o Pet leva cerca de 300 anos para se degradar.
       Diante de tantos benefícios, Formariz as­segura que nem o preço mais elevado da telha plástica – R$ 35,00 o m2, contra R$ 19,00 (no mercado manauense) das convencio­nais – deve desestimular o consumidor. “Em compensação, nossa estrutura fica em R$ 15,00, enquanto a tradicional varia de R$ 65,00 a R$ 75,00. No telhado como um todo, há vantagem”, calcula.
       Para ele, o ponto mais forte da inovação é a questão da sustentabilidade. “O mais importante é a preservação ambiental, que é hoje uma necessidade. A reciclagem é o futuro da humanidade.” Ainda conforme For­mariz, utilizando a tecnologia desde 2005, a empresa produz 40 mil telhas por mês, com 50 toneladas de garrafas Pet adquiridas de várias cooperativas de catadores em Ma­naus, gerando cerca de 500 empregos indiretos. “Para reduzir custos e contribuir com o meio ambiente, tivemos a ideia de criar alguns pontos de coleta seletiva para reciclar as garrafas que iam para o lixo e
usá-las no nosso produto”, relata.

 

 

02/03/2010

ENGENHEIRO XXI

Motores alternativos são tema de seminário
      
Com o objetivo de apresentar tecnologias que poderão substituir futuramente os tradicionais motores de combustão interna, será realizado no dia 30 de março, em São Paulo, o “I Seminário de Sistemas de Motores Alternativos para a Mobilidade”.
        Promovido pela AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva), o evento pretende mostrar a viabilidade das novas tecnologias no segmento, bem como as perspectivas de mercado e os aspectos relacionados ao meio ambiente. Também será abordada a data de introdução dessas soluções que poderão contribuir com a questão da sustentabilidade do planeta. Entre os temas que serão apresentados, tecnologia de motores híbridos a diesel, a gás natural, elétrico para caminhão compacto, célula e hidrogênio. O seminário acontece das 8h às 15h30, no Milenium Centro de Convenções, localizado na Rua Dr. Bacelar, 1.043, em São Paulo.
        Mais informações sobre a programação e inscrições no site www.aea.org.br, pelo telefone (11) 5575-9043 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Até o dia 15 de março, custa R$ 420,00 para sócios da AEA, R$ 550,00 para não sócios e R$ 220,00 para universitários. Após essa data, os valores passam respectivamente a R$ 600,00,
R$ 690,00 e R$ 250,00.

 

GUARATINGUETÁ
Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo)
Site: www.sindusconsp.com.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (11) 3334-5600
• Guia prático previdenciário junto à Receita Federal. Para capacitar os participantes a interpretarem corretamente as normas previdenciárias relativas à regularização de obra de construção civil e aplicá-las adequadamente à realidade, propiciando um eficiente acompanhamento durante a execução do empreendimento. A atividade será realizada no dia 16 de março, das 9h às 18h, e o custo é de R$ 170,00
para associados ao Sinduscon e de R$ 300,00 para os demais.

 

PRESIDENTE PRUDENTE
Unitoledo (Faculdades Integradas Antônio Eufrásio de Toledo)
Site: www.unitoledo.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (18) 3901-4004
• Análise de viabilidade de projetos. Para adquirir uma visão mais ampla e estratégica do planejamento financeiro de longo prazo e da geração de recursos por meio das técnicas de análise de viabilidade de projetos. O programa inclui ambiente financeiro e suas decisões, risco e retorno de investimentos, custo e estrutura de capital, tipologia de projetos e os recursos empresariais, fluxos de caixa residual e intermediários, índice de lucratividade e avaliações dos resultados. Com carga de 24 horas, o curso acontecerá nos dias 12, 13, 26 e 27 de março, das 19h às 23h, às sextas-feiras, e das 8h às 14h30, aos sábados. O preço é de R$ 568,00.

 

SÃO PAULO
Jahgor – Automação
Site: www.jahgor.com.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefones: (11) 3682-5308 ou 9252-6957
• Qualidade na energia elétrica, distúrbios, conceitos, causas, efeitos e soluções. Para obter informações sobre os diversos distúrbios causados na instalação elétrica que possam afetar o bom funcionamento dos equipamentos. O curso abordará as diversas soluções que podem ser implementadas visando a correta alimentação da rede de energia elétrica nas áreas de automação, informática e comunicação, além de outras tecnologias de sistemas corporativos e cases trazidos pelo participantes. Com carga de 16 horas, a atividade acontecerá nos dias 18 e 19 de março, das 8h às 17h. As inscrições estão abertas, e o preço é deR$ 690,00 até o dia 6 de março, após essa data será de
R$ 780,00.

Ycon Formação Continuada
Site: www.ycon.com.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (11) 3816-0441
• Criação de projetos paisagísticos. Para aplicação em áreas residenciais e comerciais. O participante terá acesso a estilos de jardim, insolação do local, utilização da escala gráfica e escolha das espécies adequadas para cada situação. Com carga de 20 horas, o curso será realizado de 30 de março a 27 de abril, às terças-feiras, das 19h às 23h.
O custo é de R$ 550,00.

 

02/03/2010

CANTEIRO

SEESP premia criatividade e lança campanha
     
A partir de 1º de março até 30 de abril próximo, os engenheiros filiados ou não ao SEESP poderão participar da campanha “Atualiza em ação”, respondendo a questionário específico disponível no link respectivo. O objetivo do sindicato é identificar os interesses e anseios da categoria para melhor atendê-la, seja via implantação de inovações, seja via modernização de sua estrutura operacional. Com esse intuito, as perguntas incluem desde dados pessoais para aprimoramento do banco de dados da entidade e de sua comunicação com os representados até sobre benefícios, atividades e serviços oferecidos pelo SEESP.
       Além disso, ao final do questionário, os profissionais poderão completar a frase “Eu sou engenheiro porque...”. Conforme avaliação de comissão julgadora, as dez respostas mais criativas serão premiadas. O vencedor levará uma TV de LCD de 42 polegadas; o vice, um notebook e o terceiro colocado, um netbook. O quarto ao décimo lugar serão contemplados com câmeras fotográficas digitais. O resultado será publicado no link relativo à campanha, neste site, a partir do dia 24 de maio, e os prêmios serão entregues na sede da entidade ou em uma de suas delegacias sindicais no Interior (veja regulamento completo do concurso). Participe e boa sorte!

 

Desenvolvimento, investimentos e empregos
       Esse foi o tema da I Oficina Temática para Conselheiros, promovida pelo Dieese (Depar­tamento Intersindical de Estatís­tica e Estudos Socioeconômi­cos) e pelas centrais sindicais. A atividade aconteceu no dia 26 de fevereiro, na sede do SEESP, e teve como objetivo refletir so­bre as perspectivas de desenvol­vimento do Brasil para os pró­ximos anos. No ensejo, Ricardo Bielschowsky, economista da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Cari­be), tra­çou panorama histórico sobre o pensamento que defende a partici­pação do Estado na con­dução do desenvolvimento eco­nômico na­cional. Segundo ele, no atual pe­ríodo, houve nova es­tratégia, que contemplou melho­ria nas contas externas, cresci­mento anual mais elevado, além de significativa dis­tribuição de renda via consumo de massa. Não obstante, ele as­severou: “Para que se forme um pacto social, e eventual­men­te se con­solide um novo paradigma de­senvolvimentista, é necessário crescer de forma sustentável por vários anos.”
       Para nortear o trabalho dos conselheiros nesse sentido, nos próximos anos, ele propôs uma agenda que inclua entre os temas composição setorial do investi­mento e adoção de tecnologias; combinação entre mercados interno e externo; aumento de salários em harmonia com ele­vação da produtividade; melho­ria distributiva via mercado de trabalho e políticas sociais diri­gidas essencialmente a consumo de massa, além de preservação do meio ambiente.

 

Por dentro do Governo
       Com a pretensão de jogar luz so­bre o funcionamento do Esta­do bra­sileiro, com foco no Poder Executi­vo, foi lançado ao final de 2009, pelo Diap (Departa­mento Intersindical de Asses­so­ria Parlamentar) o livro “Por dentro do Governo: como fun­ciona a máquina públi­ca”, redi­gido pelo seu di­retor de docu­mentação, An­tônio Augusto de Queiroz, o Toninho. Ao eluci­dar ques­tões fundamentais, o objeti­vo é permitir à sociedade civil participar das decisões públi­cas de forma mais ampla e cons­cien­te, propiciando, como escreve o autor, “oportunidade de forta­lecimento deste polo da relação democrática”.
       Assim, em 264 páginas, ele in­forma sobre a missão e atua­ção dos órgãos governamentais, co­mo ministérios, secre­tarias espe­ciais, agências re­guladoras, defensoria pública, advocacia-ge­ral da União, en­tre outros. Tam­bém direciona os holofotes para os conselhos nacionais e muitos outros agentes do aparelho do Estado e traz conceitos, por exemplo, sobre o que são políti­cas pú­blicas. Mais informações pelo telefone (61) 3225-9704.

 

Conferência das Cidades em Olímpia
       Ocorreu em 12 de fevereiro a 1ª Conferência Municipal de Olím­pia, em que foram delibera­das as propostas locais a serem levadas à etapa estadual – pre­vista para 27 e 28 de março, na Capital paulista – e eleitos os delegados que vão representar a cidade nesse espaço.
       O processo teve início ainda antes, com a realização no dia 25 de janeiro último, na Câmara Municipal, de palestra minis­tra­da pelo conselheiro titular das ci­dades e vice-presidente do SEESP, Laerte Conceição Mathias de Oliveira. A iniciativa partiu do secretário municipal de Planeja­men­to, Desenvolvimento Urba­no e Meio Ambiente, Amaury Hernan­des, com apoio do verea­dor Luiz Salata, ambos perten­centes à diretoria regional do sindicato.

 

Oportunidades
       Segundo levantamento feito até dia 22 de fevereiro, a área de Oportunidades & Desenvolvimento Profissional do SEESP dispõe de vagas para engenheiros nas seguintes modalidades e quantidades assinaladas: civil (três), elétrica e/ou eletrônica (duas), química e mecânica (uma cada). Para se cadastrar e inserir seu currículo, acesse neste site o link Oportunidade Profissional. Mais informações pelo telefone (11) 3113-2666.

 

 

       Realizada nesta segunda-feira, 1º de março, no Plenário Juscelino Kubitschek, na Assembleia Legislativa de São Paulo, a solenidade de posse da nova diretoria do SEESP para a gestão 2010-2013 reuniu cerca de 1200 pessoas, entre profissionais da categoria e autoridades, como secretários das três instâncias governamentais, vereadores, deputados federais e estaduais e senadores.
       A chapa "Trabalho–Integração–Compromisso" empossada tem à frente o engenheiro Murilo Celso de Campos Pinheiro. Reconduzido à Presidência da entidade, reafirma seu compromisso com a democracia e com a defesa da categoria.

 

       No ensejo, o senador Romeu Tuma (PTB/SP) falou da importância da engenharia nos dias de hoje, incluindo o desenvolvimento de projetos para não permitir a construção em áreas de risco. “O engenheiro é o médico da natureza.” O deputado estadual Roberto Massafera (PSDB) enfatizou que esse profissional é o agente de transformações tecnológica e social, essencial para o crescimento do País.
       Para o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS/SP), o SEESP é plural e tem uma visão global da sociedade, orgulhando a todos os engenheiros de São Paulo por sua luta e representatividade. “Foi construída uma unidade dentro desse sindicato, e essa união só foi possível porque o Murilo teve capacidade de realizar essa convergência com os outros setores da sociedade.”
       Parabenizando a nova diretoria, o vereador paulistano Celso Jatene (PTB) mencionou que os engenheiros são fundamentais no município, principalmente os responsáveis pela construção civil. “São homens geradores de empregos que aquecem a economia da cidade.”

 

       Para Geraldo Alckmin, secretário estadual de Desenvolvimento, o plenário lotado mostra o prestígio da engenharia e a força do SEESP no Estado. “São Paulo deve muito à engenharia, que é a mola do desenvolvimento. Como disse o Papa João XXIII, o desenvolvimento é o novo nome da paz, porque não há paz verdadeira se não for fruto de oportunidade para as pessoas, salários dignos, qualidade de vida, e a engenharia está no âmbito desse trabalho.”
       Representando o governador de São Paulo, José Serra, o secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce, classificou o SEESP como uma entidade influente, que conseguiu se manter em momentos complicados da vida nacional. “É um sindicato que não fica apenas na questão salarial, preocupa-se em fornecer profissionais qualificados para que o Brasil possa crescer.”
       Ressaltando o bom caráter e a grande liderança que representa o engenheiro Murilo, o deputado estadual Campos Machado (PTB) destacou o respeito e o merecimento que o presidente do SEESP tem de ser empossado na “casa dos paulistas”.

 

       Para finalizar, Murilo Pinheiro agradeceu a presença de todos na cerimônia e ressaltou o importante trabalho que o sindicato vem fazendo. “Falar para essa plateia muito me honra e emociona. Iniciar mais um mandato é um desafio. O nosso crescimento traz mais responsabilidade e somente com a confiança dos engenheiros e união de todos os setores vamos poder realizar esse trabalho e tocar o projeto que traçamos ao desenvolvimento nacional.” Representando 200 mil profissionais no Estado, o sindicato possui hoje 25 delegacias sindicais, 800 delegados sindicais, cerca de 400 diretores e 50 mil associados.

 

 

 

 

       O contribuinte já pode fazer a sua declaração do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) de 2010, ano-base 2009, a partir desta segunda-feira, 1º de março. A Receita Federal já liberou o programa de computador para a declaração na internet e o prazo de entrega se estende até o dia 30 de abril. Quem perder a data limite está sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74.
       A declaração poderá ser enviada pela internet, disquete (nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal) ou em formulário (nas agências e lojas franqueadas dos Correios). Neste último caso, o custo é de R$ 5, a ser pago pelo contribuinte.
       Segundo a Receita Federal, estão obrigadas a apresentar a declaração as pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis superiores a R$ 17.215,08 em 2009.
       Também estão obrigados a apresentar o documento os contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte cuja soma foi superior a R$ 40 mil no ano passado.
Quem obteve, em qualquer mês de 2009, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores e de mercadorias, também está obrigado a acertar as contas do Leão.
A regra para obrigatoriedade de declarar o IR por conta da posse de bens mudou em 2010: antes, a obrigação era para quem tinha bens ou direitos acima de R$ 80 mil; agora, o limite subiu para pelo menos R$ 300 mil.
       A declaração também deve ser feita por aqueles contribuintes que passaram à condição de residente no Brasil, em qualquer mês do ano passado, e nesta condição se encontravam em 31 de dezembro.
       Entre os que exercem atividade rural, é obrigatória a entrega da declaração de IR 2010 para quem teve, em 2009, receita bruta em valor superior a R$ 86.075,40 oriunda de atividade rural.

Completo ou simplificado
       A Receita Federal lembra que os contribuintes podem optar por dois modelos na entrega do documento: usando todas as deduções legais ou então optando pelo desconto-padrão.
       A regra para fazer o desconto simplificado continua a mesma: 20% na renda tributável. Este desconto substitui todas as deduções legais da declaração completa. Neste ano, o limite do desconto é de R$ 12.743,63.
       Para quem faz a declaração completa, é importante ter guardados todos os recibos com despesas médicas e de saúde. Além disso, há o desconto fixo para cada dependente, que este ano ficará em R$ 1.730,40.
       As despesas com educação podem ser deduzidas em até R$ 2.708,49 por pessoa incluída na declaração (titular ou dependente). Para despesas médicas, não há limite; todos os gastos previstos em lei podem ser deduzidos.
       A alíquota mensal de 12% do salário do empregado doméstico, paga ao INSS, também poderá ser deduzida, até o limite de R$ 732.

Restituição e pagamentos
       Ao declarar o Imposto de Renda, os contribuintes podem receber restituições, ter saldo zero de imposto (não paga nem recebe) ou pode ser obrigado a acertar as contas com o Leão e efetuar pagamentos.
        O pagamento das restituições começa a ser feito no mês de junho, e o calendário segue até o mês de dezembro.
       Segundo a Receita Federal, os impostos devidos podem ser pagos em até oito parcelas mensais, mas nenhuma pode ser inferior a R$ 50. Se o valor da dívida do IR for inferior a R$ 100, o pagamento deve ser feito em cota única.
       A primeira cota do IR deve ser paga até 30 de abril e, as demais, até o último dia útil de cada mês. Os valores serão acrescidos de juros equivalentes à taxa Selic, acumulada mensalmente, e de 1% no mês do pagamento.
        Os pagamentos podem ser feitos via transferência eletrônica, débito em conta-corrente ou nos bancos.

G1 – Portal de notícias da Globo
1/3/2010
http://g1.globo.com

 

 

       Segundo Ipea, há engenheiros suficientes mas faltam profissionais dedicados às áreas específicas da engenharia que o país mobilizará para atender crescimento econômico
      De cada 3,5 engenheiros formados no Brasil, apenas um está formalmente empregado em ocupações típicas da profissão. Isso mostra que o país tem um número suficiente de engenheiros para dar conta dos novos postos que devem surgir com o crescimento econômico. No entanto, é necessário que aumente a proporção de profissionais dedicados às áreas específicas da engenharia que o país dê conta de acompanhar os cenários mais otimistas.
       A avaliação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e consta da sexta edição do boletim Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior. Segundo o Ipea, o estudo foi motivado pela possibilidade de não haver número suficiente de engenheiros no país para dar conta da demanda que deverá surgir com o crescimento econômico.
       Isso, assinala a instituição, poderia resultar em um "apagão de mão de obra qualificada", caso a economia venha a crescer a taxas mais altas ou por causa de mudanças tecnológicas, principalmente em alguns setores, como o do pré-sal.
       De acordo com o Ipea, a  demanda tem superado o aumento de oferta de mão de obra no mercado. O ponto que mais preocupa seria a baixa proporção de formados que estão formalmente empregados em ocupações típicas da profissão.
       Para realizar o estudo, o Ipea identificou o requerimento técnico por engenheiro - quantidade de profissionais com essa competência requerida tecnicamente para atender a um determinado nível de produção - para formação do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, projetou a quantidade de engenheiros potencialmente necessários a cada ano, entre 2009 e 2022.
       Em 2008, o estoque de graduados em engenharia foi de cerca de 750 mil, enquanto o requerimento técnico por esses profissionais foi de 211.713 profissionais. No ano anterior, o total de graduados foi de 188.654 e em 2006, 174.183.
       Três cenários distintos, em relação ao crescimento do PIB - 3%, 5% e 7% ao ano - foram analisados. As projeções levaram em conta apenas empregados em ocupações identificadas como próprias de engenheiros, arquitetos e outros profissionais correlatos e pondera que há muitos diplomados em engenharia que exercem outras ocupações e não foram incluídos no estudo.
       Baseadas nos números de pessoas que concluíram os cursos de engenharia, na produção e na construção no Brasil, além da projeção dos formandos, o Ipea estima que em 2015 haverá 1,099 milhão de engenheiros disponíveis no mercado.
       O estudo constata também que, à primeira vista, a disponibilidade de engenheiros seria suficiente para enfrentar a demanda, desde que o crescimento do PIB se mantenha em 3% ao ano e a proporção entre formados, na comparação com os formalmente empregados, caia para três por um - atualmente, de cada 3,5 engenheiros formados apenas um está empregado formalmente em ocupações típicas.
       No patamar três por um, a demanda estaria em 1,001 milhão de profissionais em 2015. Número abaixo dos 1,099 milhão de engenheiros que deverão estar atuando no mercado, segundo o Ipea.
      Caso o crescimento do PIB fique a 5% ao ano, serão necessários 1,155 milhões de profissionais - número ligeiramente maior do que o previsto (1,099 milhão). E, com crescimento de 7% ao ano, serão necessários 1,462 milhão de engenheiros.
       Já a projeção para 2022 aponta que haverá 1,565 milhões de engenheiros em ocupações típicas - número suficiente para dar conta da demanda caso o PIB cresça 3% ou 5% ao ano.
       Mas para isso será necessário que se aumente a proporção de profissionais dedicados a atuar nas ocupações típicas de engenharia, e de cada dois formados, um esteja dedicado a elas.
       Caso se mantenha o quadro atual - de 3,5 formados, um atua em emprego típico -, a demanda será de 1,861 milhão de engenheiros, para o caso de um PIB com crescimento de 3% ao ano; e de 2,48 milhões de engenheiros para o caso de se registrar crescimento do PIB em 5% ao ano.
       Na proporção de três para um, ficarão bem próximas a demanda e a oferta de profissionais no ano de 2022, serão necessários 1,595 milhão de engenheiros para um mercado que deverá ser de 1,565 engenheiros, caso de o PIB cresça 3% ao ano.
       Caso cresça 5% serão necessários 2,125 milhões de engenheiros; e 3,405 milhões, caso o PIB tenha crescimento anual de 7%. (Fonte: Agência Brasil)

 

 

      O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) dá o primeiro passo para criar uma rede nacional sobre a nova tecnologia
      A indústria automotiva mundial está empenhada no desenvolvimento de veículos elétricos, híbridos e com células de combustível, mas no Brasil a viabilidade econômica dessas alternativas ainda é uma incógnita. No mês passado, mais de 40 modelos foram apresentados ao público no salão do automóvel de Detroit (EUA), revelando que as inovações são tendência irreversível no setor de transportes, sobretudo pela necessidade de mitigar as emissões de poluentes.
       Os desafios dessas tecnologias, no entanto, ainda são consideráveis. As baterias precisam se tornar mais eficientes e de menor custo, a infraestrutura de abastecimento necessita ser articulada e também é preciso conhecer o impacto na matriz energética diante da perspectiva de produção desses veículos em larga escala. No caso do Brasil, o desafio ainda é maior. A indústria deve decidir se vai importar tecnologia ou desenvolver algo específico para a realidade do país e da América do Sul.
       Todas essas questões foram contempladas em uma reunião no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), no início do mês, quando o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Ronaldo Mota, apresentou a representantes do setor automotivo a possibilidade de uma rede temática de veículos elétricos no âmbito do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), criado em 2007 para apoiar o desenvolvimento tecnológico do setor empresarial nacional.
       Atualmente, o Sibratec mantém 11 redes de pesquisa e desenvolvimento em áreas estratégicas e que ao mesmo tempo têm demanda de mercado reconhecida como, por exemplo, os segmentos de microeletrônica, manufatura e bens de capital e vitivinicultura, entre outros.
       Mota disse aos participantes que, caso ocorra a definição pela modalidade Sibratec, para obter sucesso a rede de veículos elétricos deverá ter um núcleo de coordenação apto a elaborar um termo de referência, indicando quais são os gargalos para o desenvolvimento da tecnologia. Esse núcleo também faria contato com cada empresa que estiver interessada em atuar na nova frente tecnológica, discutindo desafios e soluções. "Inicialmente, vamos delimitar o objeto da rede para depois constituí-la formalmente", afirmou.
       Segundo os especialistas do setor automotivo e representantes da indústria que participaram da reunião, a tecnologia deve ingressar inicialmente em alguns nichos de mercado, como o de transporte coletivo. Na cidade de São Paulo, por exemplo, alguns ônibus híbridos têm sido testados nos últimos anos. Já no que tange aos veículos de passeio, a chegada de modelos elétricos deve demorar pelos menos cinco anos. A produção em massa desses veículos pressupõe grandes investimentos, que necessitam de reconhecimento de demanda para se efetivarem. Por outro lado, a competição entre as marcas encurta a gestação de projetos.
       Ao fim da reunião, Mota afirmou que existe potencial para a consolidação da nova rede do Sibratec ou outros instrumentos de apoio ao desenvolvimento da área, e que será preciso agora cumprir etapas para organizar a rede, como, por exemplo, discutir o assunto com o Ministério da Fazenda e ouvir instituições que tenham conhecimentos específicos sobre o tema.

(Assessoria de Comunicação do IPT)

 

 

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