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João Guilherme Vargas Netto

        Com a realização do seminário Cresce Brasil sobre a Copa do Mundo e o desenvolvimento, o SEESP e a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) tomaram a primeira iniciativa sindical para abordar com seriedade o tema. Com o que sabem, os engenheiros reafirmaram a importância das obras e dos empreendimentos para o êxito da tarefa e suas consequências no desenvolvimento, exigiram presteza e transparência nas realizações e desautorizaram os que, sob quaisquer pretextos, desconfiam da nossa capacidade ou agitam o fantasma da corrupção e do desleixo. Espancaram o “complexo de vira-latas”.

        A atual cruzada pode recolher lições da verdadeira guerra travada nos fins da década de 40 do século passado para trazer a Copa de 50 para o Brasil e para a construção do Maracanã.

        Com a interrupção causada pela II Guerra Mundial e a devastação na Europa, o Brasil se ofereceu para sediar a primeira Copa pós-bélica. Confirmado o evento, tratou-se, com urgência, já que estávamos a menos de três anos dos jogos, de realizar as obras de infraestrutura e preparar o País com a construção, na então capital do Brasil, de um estádio monumental.

        Depois de muitas discussões sobre sua localização e projeto, escolheu-se o terreno “vazio” do antigo Derby Club (de propriedade da Prefeitura do Rio de Janeiro) e aprovou-se a planta em falsa elipse, que ficou famosa. A construção em si, com o mutirão de trabalhadores migrantes, foi uma epopeia envolvendo arquitetos, engenheiros e grandes empreendedoras. Consumiram-se 500 mil sacos de cimento, 10 mil toneladas de ferro, utilizaram-se 40 mil caminhões, 8 milhões de horas de trabalho e 40 milhões de m³ de terra escavada.

        Mais peso tiveram os embates políticos. A direita, comandada pelo vereador da UDN (União Democrática Nacional), Carlos Lacerda, opôs-se ferozmente à construção, com argumentos muito parecidos aos que se esgrimem atualmente: incapacidade de realização, ocorrência de corrupção, inutilidade das obras e da Copa para um povo que queria pão e não circo. Mas a vontade da massa, do prefeito e dos vereadores e a capacidade dos engenheiros e trabalhadores foram vitoriosas. O Maracanã foi inaugurado em 16 de junho de 1950, oito dias antes da abertura do evento.

        A favor da construção, destacaram-se o jornalista Mario Filho, do Jornal dos Sports (que foi homenageado com o nome oficial do estádio), e o compositor Ary Barroso, flamenguista doente e também vereador da UDN.

        Mas o papel principal desempenhado na luta para vencer as resistências, a desinformação e a histeria coube à forte bancada dos vereadores do Partido Comunista (entre eles, o já famoso humorista Aparício Torelly, o Barão de Itararé), que conseguiram a aprovação da Câmara Municipal e enfrentaram a radicalização anticomunista da direita no clima da guerra fria que começava. Aliás, esse vício anticomunista é o único que não tem aparecido entre os críticos atuais das obras para a Copa de 2014.
Astrojildo Pereira, que vou citar em artigo de 1947, revela com ironia (como era de seu feitio) o clima ideológico: “Não importa saber que os vereadores comunistas são 18 em 50 e que seus projetos só podem ser aprovados se tiverem apoio de não comunistas e forem sancionados pelo prefeito que também não é comunista. Para os adversários, o estádio municipal será um estádio ‘comunista’ e nele se jogará um futebol ‘comunista’.”

 

João Guilherme Vargas Netto é consultor sindical do SEESP

 

 

Lucélia Barbosa

        Contribuir para que os preparativos ao mundial de futebol que acontecerá no Brasil deixem um legado positivo às 12 cidades-sedes é a principal meta da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) ao propor a série de debates “Cresce Brasil e a Copa 2014”. A iniciativa que integra o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” teve início em 16 de maio último, com o primeiro evento realizado no auditório do SEESP, na Capital. “Queremos colaborar com propostas factíveis e ajudar para que as obras sejam finalizadas em tempo hábil”, ressaltou Murilo Pinheiro, presidente desse sindicato e da FNE.

        Gilmar Tadeu Alves, secretário especial de Articulação para a Copa 2014 da Prefeitura de São Paulo, ressaltou que o órgão pretende garantir que a cidade seja a sede da abertura do evento. Outra meta é a implementação do Centro Internacional de Mídia no Anhembi Parque e a construção de um complexo de exposições em Pirituba para abrigar o Congresso da Fifa (Federação Internacional de Futebol Associado). Conforme Alves, a cidade também não abriu mão de sediar a Copa das Confederações, que acontece em 2013. O secretário descartou assim as notícias veiculadas pela mídia segundo as quais tanto essa quanto a partida inaugural do mundial estariam fora da Capital paulista em decorrência da indefinição quanto ao estádio. De acordo com ele, junto à arena que deve ser construída no bairro de Itaquera, na zona leste da cidade, estão previstas uma rodoviária e uma Fatec (Faculdade de Tecnologia). Além disso, o Estado e a Prefeitura assinaram um convênio que destinará R$ 480 milhões à construção de um novo anel viário que garantirá acesso rápido ao futuro estádio do Esporte Clube Corinthians.

        A previsão otimista foi reforçada por Rodrigo de Carvalho, assessor do ministro do Esporte, Orlando Silva. “Estamos sintonizados com os municípios e estados e perfeitamente dentro do prazo”, afirmou. Segundo ele, serão investidos R$ 1,2 bilhão no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Em Viracopos, em Campinas, serão construídos um módulo operacional e um novo terminal de passageiros, além de outras adequações que somarão R$ 742 milhões. O Porto de Santos também receberá melhorias e serão destinados R$ 119,9 milhões ao alinhamento do cais e à implantação de linhas de acesso.

        Mais cético, o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS/SP), que preside a Frente Parlamentar em Defesa da Infraestrutura Nacional, questionou a posição do governo sobre o andamento das obras. “Se tudo estivesse ocorrendo dentro do prazo, não haveria necessidade de votar a medida provisória que altera os critérios de licitação”, ironizou.

 

Chance de evoluir
        Para Marcio Pochmann, presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o evento mundial traz a oportunidade de dar continuidade ao ciclo de desenvolvimento do País, além de um grande salto tecnológico. Essa é justamente a expectativa de Marcelo Zuffo, professor do Departamento de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo). Ele acredita que o Brasil pode ser a primeira nação do globo a fazer as transmissões da Copa em ultra-alta definição (qualidade de imagem cinematográfica). “Os jogos mundiais são vitrines das tecnologias de ponta dos países. Esse é um desafio viável para a engenharia nacional, mas temos que começar a trabalhar agora”, recomendou.

        Outra necessidade apontada por Zuffo é a expansão da banda larga. Na sua visão, o governo federal deveria fazer uma conexão entre as demandas da Copa e o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga). “Os investimentos do programa deveriam ser priorizados nas 12 cidades-sedes. Assim seria possível acelerar o cronograma e garantir que milhões de turistas tenham acesso à banda larga móvel”, sugeriu.

        Para cumprir essas metas, Pochmann alerta que o País deverá investir na formação de mão de obra qualificada. “Não há dúvida de que vivemos um momento chave para a recolocação do Brasil no mundo, mas é preciso recuperar o atraso de infraestrutura e capacitar os engenheiros – categoria síntese de todo esse processo de desenvolvimento e avanço tecnológico”, ressaltou.

        Falando também da importância da engenharia, Marco Aurélio Cabral Pinto, técnico do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e professor da UFF (Universidade Federal Fluminense), enfatizou que a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 devem ser utilizadas para transformar as cidades. Na sua ótica, o Brasil tem a oportunidade de repensar o atual processo de urbanização criado a partir do crescimento desordenado e da elevada desigualdade. “Precisamos colocar o País em outra trajetória, e os engenheiros têm grande responsabilidade no redimensionamento dos espaços urbanos”, destacou.

        Seguindo o mesmo raciocínio, o vice-presidente de arquitetura do Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva), Leon Myssior, elegeu o turismo como um dos principais legados que o País pode produzir antes e depois do evento mundial de futebol. Para tanto, ele sugere que as obras de infraestrutura sejam planejadas com harmonia e beleza. “A arquitetura sempre foi a grande indutora do turismo regional e global, seja através de obras sacras e artísticas ou conjuntos arquitetônicos. Esse é o legado que não podemos deixar de ter.”

        Myssior criticou o fato de a maior parte dos projetos dos estádios desconsiderar sua inserção urbana e herdar especificações dos europeus. Além disso, as exigências da Fifa são incompatíveis com o modelo brasileiro e podem resultar na inviabilidade econômica das construções.

        No último painel, entrou em pauta a questão da mobilidade em São Paulo durante o grande evento esportivo, com a apresentação dos projetos do governo estadual, feita por Ivan Carlos Regina, técnico da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) do Estado de São Paulo, acompanhado do diretor-presidente da companhia, Joaquim Lopes da Silva Júnior. O programa prevê expansão do metrô, que deve chegar a cerca de 100km de linhas até 2014. No total, até o ano da Copa, estão previstos investimentos de R$ 20 bilhões no setor. Algumas das obras incluídas no cronograma são: implantação do Expresso ABC Paulista e do Expresso Aeroporto – ligação Cumbica e centro da cidade; Trem Regional São Paulo-Jundiaí; VLT Guarulhos-ABC Paulista; corredores Guarulhos-Tucuruvi, Noroeste-Campinas, Alphaville-Cajamar, Arujá-Itaquaquecetuba; Sistema Viário de Interesse Metropolitano; e corredor perimetral Leste-Jacu Pêssego, com 41 estações.

        O evento contou ainda com a presença de José Maria Marin, vice-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), do deputado estadual Pedro Bigardi (PCdoB/SP), do vereador Jamil Murad (PCdoB/SP), do superintendente do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) Amazonas, Afonso Lins, e da vice-presidente da FNE, Fátima Có, que prestigiaram a cerimônia de abertura.

 

Com a colaboração de Rosângela Ribeiro Gil

 

 

 

 

Rita Casaro

        Aconteceu em 20 de maio, na cidade de Maceió, em Alagoas, o primeiro Encontro Regional da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados). O evento teve como tema “Emprego, trabalho e qualificação profissional” e abriu a série programada pela entidade que inclui mais três debates a serem realizados em Vitória, Goiânia e Florianópolis até outubro próximo.

        Após essa maratona, acontecerá um grande encontro nacional em São Paulo, no dia 25 de novembro, sob o mote “A classe média e a democracia brasileira”. “Temos uma oportunidade ímpar nesse país. As camadas médias devem, junto com o povo brasileiro, construir um novo Estado, que traga a melhoria dos serviços públicos, que permita desenvolvimento com inovação”, afirmou, durante a abertura dos trabalhos, o diretor de Articulação Nacional da CNTU, Allen Habert, também dirigente do SEESP. “Nossa confederação tem que estar presente nas discussões da sociedade, e não apenas para criticar”, reforçou o presidente da entidade e do sindicato, Murilo Pinheiro.

        Dando início às exposições, Marco Aurélio Cabral Pinto, professor adjunto de Engenharia de Produção da UFF (Universidade Federal Fluminense), falou sobre “Trabalho, desenvolvimento e inovação”. Ele ressaltou o esforço a ser feito no País para superar o subdesenvolvimento. Herança de uma formação socioeconômica marcada por concentração de riqueza e exclusão, a superação do atual “ambiente de trocas desiguais”, afirmou, exige investimentos. “Temos que colocar a serviço da transformação o nosso conhecimento, e essa ação deve ser inovadora”, complementou. “As elites brasileiras devem compreender que não avançarão na hierarquia internacional se não forem de mãos dadas com o povo”, concluiu. Nessa agenda, pontuou, tem destaque a educação.

 

Formação e requalificação
        Os esforços nesse campo foram o tema de Luciana Santa Rita, professora adjunta da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Ufal (Universidade Federal de Alagoas). Ela mostrou um panorama da instituição, que vem registrando progressos na área de pesquisa e inovação ao longo da última década. “Em 2001, eram 215 estudantes com bolsas de iniciação científica; em 2010, foram 683”, destacou. Atualmente, relatou ela, a Ufal mantém 62 cursos de graduação e 25 programas de pós-graduação. Está composta por 21 unidades acadêmicas, sendo duas descentralizadas e localizadas no agreste e no sertão com o objetivo de tornar o ensino acessível à população das regiões mais distantes.

        Se investir em formação de qualidade deve ser agenda prioritária para o Brasil, é também igualmente importante garantir um sistema de educação continuada aos profissionais, que seja voltado a toda a força de trabalho nacional. A proposta foi defendida por Maria Rosa Abreu, professora associada da Faculdade de Educação da UnB (Universidade de Brasília). As fontes de custeio seriam, além do financiamento público, o setor empresarial e o próprio aluno.

        Ela louvou iniciativas pontuais nesse sentido, como o trabalho desenvolvido em 1989 pela FNE em parceria com a UnB, que produziu um curso a distância sobre políticas de ciência e tecnologia para os anos 90. Abreu lembrou ainda a Lei 8.029/92, que instituiu o Programa de Desenvolvimento Profissional e Reciclagem Tecnológica para engenheiros, arquitetos e agrônomos da administração direta e indireta do Estado de São Paulo. A conquista foi fruto do trabalho do SEESP e teve origem no projeto de lei do então deputado estadual Arnaldo Jardim.

 

Energia
        Geoberto Espírito Santo, vice-presidente de Planejamento Energético do Fórum Nacional dos Secretários de Estado para Assuntos de Energia e presidente da Algás (Gás de Alagoas S.A.), encerrou os painéis com a exposição “Desafios energéticos nos caminhos do desenvolvimento”. Ele apresentou os projetos em andamento em Alagoas e elencou o que considera as grandes questões brasileiras nessa área. Entre elas, estão o fim das concessões no setor elétrico, os royalties do pré-sal, as rodadas de licitações da ANP (Agência Nacional do Petróleo) e a criação de um plano nacional de eficiência energética.

        Ao final do encontro, os participantes aprovaram a Carta de Maceió, que reafirma o compromisso da CNTU com o desenvolvimento e a inclusão social, a educação e um programa energético sustentável. O documento está disponível no site www.cntu.org.br.

 

 

 

       Para aprofundar as discussões sobre as oportunidades de desenvolvimento e investimento nessa área no Brasil, será realizado entre os dias 6 e 8 de junho, em Ribeirão Preto, o “V Seminário sobre rotas tecnológicas da biotecnologia”.

       Promovido pelo InGTec (Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade) em parceria com a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (Universidade de São Paulo) e a Fipase (Fundação Instituto Polo Avançado da Saúde de Ribeirão Preto), o evento pretende impulsionar o surgimento de novos projetos e a identificação de rotas tecnológicas com potencial de sucesso no País.

       Outra meta é criar um ambiente propício para interações, trocas e parcerias entre os atores da biotecnologia visando a complementação das suas capacidades tecnológicas. Para tanto, disponibilizará um espaço direcionado a empresas e instituições de pesquisas que poderão expor seus produtos e serviços.

       Entre os temas, destaque para a evolução da biotecnologia no Brasil, desafios e oportunidades para o desenvolvimento de biofármacos por companhias nacionais e seus impactos no SUS (Sistema Único de Saúde), projeto de bioetanol da Petrobras, legislações vigentes, políticas de apoio à biotecnologia industrial, experiência estadunidense no setor e outros cases.

       O seminário acontece no Centro de Convenções de Ribeirão Preto, localizado na Rua Bernardino de Campos, 999. Mais informações sobre a programação e o custo das inscrições no site www.seminariobiotecnologia.com.br, pelo telefone (16) 3013-4313 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

 

PRESIDENTE PRUDENTE
Unitoledo (Faculdades Integradas “Antônio Eufrásio de Toledo”)
Site: www.unitoledo.br
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Telefone: (18) 3901-4004
• Gestão de custos. O objetivo é oferecer subsídios para identificar os elementos de custos no ambiente de negócios, utilizar a gestão de custos integrada à estratégia do empreendimento e no processo de tomada de decisão e controle gerencial. O curso será ministrado nos dias 3, 4, 17 e 18 de junho, das 19h às 23h, às sextas-feiras, e das 8h às 14h30, aos sábados. O preço é de R$ 539,00.

 

SÃO CARLOS
Abes-SP (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental)
Site: www.abes-sp.org.br
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Telefone: (11) 3814-1872
• Tratamento de água de mananciais eutrofizados. A atividade abordará características das águas superficiais com ênfase nas classes de algas, cianobactérias e cianotoxinas. Além disso, apresentará as principais tecnologias destinadas ao tratamento de água de mananciais eutrofizados. O curso será realizado de 29 de junho a 1º de julho, das 8h às 18h30. O preço é de R$ 690,00 para sócios da Abes e R$ 828,00 para os demais.

 

SÃO PAULO
Fundação Vanzolini
Site: www.vanzolini.org.br
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Telefone: (11) 3105-4112
• Licenciamento ambiental urbano. Para obter informações sobre licenciamento ambiental para empreendimentos imobiliários nos âmbitos municipal, estadual e federal, seus procedimentos burocráticos e técnicos. Entre os temas, inspeção ambiental imobiliária, legislação incidente, crimes ambientais, modelos de documentos dos órgãos oficiais da área e estudo de casos. A atividade será realizada de 8 a 11 de junho, das 19h às 22h45. O custo é de R$ 507,00 para associados ao instituto e de R$ 780,00 para os demais.

Telmo Brentano
Site: www.telmobrentano.com.br
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Telefone: (51) 3249-6362
• Instalação hidráulica de combate a incêndio nas edificações. O curso abordará a elaboração de projetos, execução e manutenção de instalações hidráulicas de combate a incêndios em edificações, laudos técnicos, perícias e consultorias conforme as legislações municipal e estadual, as normas brasileiras NBR 10.897/2007 (Projeto de revisão) e NBR 13.714/2000, as norte-americanas NFPA 13, 14, 20, 22, 24 e 25 – edições de 2002, 2003 e 2007 – e as Instruções Técnicas nos 02, 03, 14, 16, 17, 22 e 23 – edições de 2004 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. A atividade será realizada nos dias 2 e 3 de junho, das 8h30 às 18h. O preço é de R$ 500,00.

Ycon Formação Continuada
Site: www.ycon.com.br
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Telefone: (11) 3816-0441
• Projeto de edifícios de múltiplos andares em aço. Para capacitar o participante a projetar com segurança e economia edifícios de pequeno e médio portes, mezaninos e outras estruturas correlatas em aço dentro das normas atuais. Além disso, propiciará noções importantes de suprimento, fabricação e montagem. O programa inclui tipos de estruturas metálicas, projeto e seus princípios, cargas e sistemas, elementos tracionados e compridos, tipos de vigas e ligações, proteção, entre outros. A atividade será ministrada nos dias 4, 11 e 18 de junho, das 9h às 18h, e o custo é de R$ 1.290,00.

 

 

01/06/2011

CANTEIRO

Convenções firmadas
       Indústria e comércio – Nos dias 10 e 12 de maio, o SEESP firmou respectivamente as convenções coletivas de trabalho com a Fiesp (Indústria) e com a Fecomércio (Comércio). Em comum, reajuste salarial de 6,3%; cumprimento da Lei Federal nº 4.950-A/66, relativa ao piso da categoria; garantias de registro em carteira enquanto engenheiro a todos que exerçam o cargo ou a função; de liberação de até 12 dias anuais, sem perda de vencimento, para participação em cursos com vistas à reciclagem tecnológica; e de fornecimento aos profissionais da área do Certificado de Acervo Técnico.

       Cetesb – A categoria aprovou em assembleia realizada no dia 31 de maio último acordo coletivo de trabalho. Destacam-se: reajuste salarial de 6.39% extensivo ao vale-refeição, aos auxílios creche e excepcional, bem como de 10% sobre o vale-alimentação. A data-base é 1º de maio.

 

Estado de greve
       CPTM – Os engenheiros que atuam na companhia (data-base em 1º de março), frente à intransigência da empresa na negociação do reajuste dos itens de caráter econômico do Acordo Coletivo de Trabalho deste ano, aprovaram em Assembleia Geral Extraordinária ocorrida em 31 de maio a manutenção em estado de greve. Agora, aguardam melhoria da proposta da empresa na próxima rodada de negociação.
Metrô – Com data-base em 1º de maio, a categoria também aprovou em assembleia no dia 31 manter-se em estado de greve. Impasse na negociação dos itens econômicos levou a essa decisão. O SEESP aguarda que o Metrô igualmente aprimore sua proposta.

 

Paralisação
       Sabesp – Na Sabesp, os engenheiros deliberaram em Assembleia Geral Extraordinária por paralisar suas atividades a partir de 1º de junho. Sem acordo, não lhes restou outra alternativa. A data-base também é 1º de maio.

 

IX Cetic ocorre em Barra Bonita
       Em sua nona edição, será realizado nesse município paulista, de 10 a 12 de junho, no Hotel Estância Barra Bonita, o Cetic (Congresso Estadual Trabalho-Integração-Compromisso). Realização do SEESP com o apoio da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) e da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados), tem por objetivo discutir temas fundamentais para a categoria. Logo após a abertura oficial dos trabalhos, no dia 11, será abordado o tema “O movimento sindical e a conjuntura política e econômica”. Ainda na pauta, entre outros assuntos, o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, iniciativa da FNE que conta com a adesão desse sindicato e de outros a ela filiados e propugna por uma plataforma nacional de desenvolvimento sustentável com inclusão social. Além disso, painel tratará da excelência no ensino de engenharia e o Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia). O último dia será reservado a discussões relativas ao Sistema Confea/Creas e as eleições para presidentes dos conselhos federal e regionais, a ocorrerem em novembro deste ano. Mais informações pelo telefone (11) 3113-2641 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Desafios da relação entre universidade e empresa em debate
       Dando continuidade aos encontros de tecnologia promovidos pelo Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), cujo mantenedor é o SEESP, será realizado evento no dia 29 de junho próximo, das 16h às 19h. O tema será “Novos desafios da relação universidade-empresa”. Na ocasião, serão abordadas questões fundamentais a esse intercâmbio, relativas à inovação. A data foi confirmada em reunião ordinária do Conselho de Administração da instituição, realizada em 25 de maio, na qual foi ainda aprovada a indicação do engenheiro Fernando Palmezan como diretor financeiro e administrativo do Isitec, entre outras deliberações. Mais informações sobre o encontro pelo telefone (11) 3105-0700, com Jade, ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Diretor do SEESP em Franca é responsável por saneamento na região
       O engenheiro Valter da Silva Sampaio Júnior, diretor adjunto da Delegacia Sindical do SEESP na cidade, passou a ocupar a partir de 1º de junho a Gerência do Setor de Produção da Sabesp em Miguelópolis. Após 14 anos de atuação na companhia em Franca, também será responsável pelo saneamento em outras três cidades: Icém, Altair e Colômbia.

 

Adeus a Jorg Hans Perhs
       O SEESP lamenta a morte no dia 12 de maio do diretor-1º tesoureiro de sua delegacia sindical no Grande ABC, Jorg Hans Heinrich Perhs. Companheiro dedicado nas lutas em prol da categoria e amigo terno, era engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal do Paraná, com especialização em Segurança do Trabalho pela FEI (Fundação Educacional Inaciana) e graduação também em administração de empresas. Faleceu aos 69 anos em decorrência de um infarto fulminante. Deixa esposa, filhos e netos.

 

Oportunidades
       Segundo levantamento feito até o dia 25 de maio, a área de Oportunidades & Desenvolvimento Profissional do SEESP dispõe de 149 vagas, sendo 141 para engenheiros das diversas modalidades, quatro programas para estudantes e quatro, trainee. Para se candidatar, clique aqui. Mais informações pelos telefones (11)3113-2669/74.

 

 

 

A Abipti e o Instituto para Inovação e Tecnologia de Berlim começam a promover junto aos Institutos de Pesquisa Tecnológica brasileiros um método voltado para o fortalecimento dos sistemas locais de inovação.

       Trata-se da "Analysis of National Innovation Systems" (Anis, na sigla em inglês), uma ferramenta que mede o nível de inovação e gera subsídios capazes de apontar soluções para os principais gargalos. O objetivo das instituições é aplicá-la nos institutos de pesquisa do Brasil.

       A metodologia já foi testada em dez países. Começou pela própria Alemanha, passou por outras nações europeias e hoje atende, principalmente, países em desenvolvimento. No Brasil, por exemplo, já foi aplicada em Manaus (AM). O grande diferencial é sua fácil aplicação e adaptação aos mais diferentes sistemas.

       "Nossa intenção é oferecer apoio aos formuladores de política para que eles possam transformá-las em prática", explicou Helmut Kergel, vice-chefe do Departamento de Cooperação Tecnológica Internacional e Clusters do instituto alemão, durante o evento realizado em Brasília.

       A iniciativa será encabeçada pela Abipti e a proposta é envolver primeiramente os institutos de pesquisa associados. De acordo com a presidente da Associação, Isa Assef, o estudo mostrará o estágio de inovação nessas entidades - agentes fundamentais para a transferência do conhecimento gerado na academia para o mercado. Espera-se facilitar o processo de elaboração de políticas públicas, com vistas a fortalecer a agenda brasileira de inovação, principalmente no setor privado.

       "Os institutos precisam estar preparados para serem sustentáculos da inovação no País. Eles desempenham um papel fundamental nesse processo e para impulsionar sua atuação é preciso não só ter pessoal qualificado e capacidade de gestão, como também saber sua responsabilidade nesse cenário e as condições reais para inovar", explicou.

       Segundo ela, o processo não será imperativo e participará quem realmente deseja fortalecer sua atuação no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI). De acordo com Isa Assef, o mapeamento é fundamental para alocar recursos onde realmente é necessário.

       Na avaliação da presidente da Abipti, o momento atual é oportuno, com mudanças significativas em vista. Um exemplo é a transformação da Finep em um banco, o que deverá direcionar mais recursos financeiros para inovação. "O governo brasileiro está se esforçando. Precisamos fazer a nossa parte também", completou.

       Na capital amazonense, o estudo foi realizado num prazo de três meses e envolveu a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi) e outras instituições públicas e privadas, como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

       Segundo o engenheiro Guajarino de Araújo Filho, coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Inovação (Nepi) da Fucapi, embora recente, a pesquisa conseguiu animar o ambiente local de inovação. "O fato desse método ser objetivo, envolver um grande número de atores e ao mesmo tempo trazer resultados práticos foi decisivo para a realização do estudo", disse.

       Retrato da inovação - O objetivo da Anis é traçar um retrato da maturidade da inovação em determinada região. O método é avaliado periodicamente e todo o seu trabalho é apoiado em indicadores. A metodologia mapeia as fortalezas e fraquezas do sistema de inovação, permitindo alavancar a capacidade local de forma organizada.

       A abordagem envolve três níveis: Macro, no qual são definidas as políticas de inovação, que influenciam diretamente as condições estruturais desse sistema; Micro, que compreende os beneficiários dos mecanismos de apoio e os provedores de inovação; e Meso, que conecta os outros dois níveis, transformando políticas em práticas, por meio de instituições e programas.

       Estes níveis são estratificados em 30 diferentes determinantes representativos, abordados em um questionário e avaliados por meio de perguntas direcionadas a atores que fazem parte do sistema. Com os resultados em mãos é possível identificar os pontos fortes e fracos e apontar o que precisa ser feito para modificar o quadro.

       O mapeamento é comparado aos resultados de outros países e o escopo da intervenção é determinado a partir dessas comparações. "Dessa forma é possível priorizar áreas para apoio", completou Guajarino. É importante destacar que são recomendadas ações para setores onde realmente é possível intervir e trazer resultados efetivos de grande impacto, com esforços menores.

 

O estudo Anis realizado em Manaus está disponível neste link:
http://www.gestaoct.org.br/documentos/ANIS_Manaus_English.pdf.

 

(Gestão C&T online)
www.fne.org.br

 

 


www.fne.org.br

 

        Nota divulgada pela Secretaria de Aviação Civil (SAC), recém criada pela Presidência da República, as concessões dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF) para exploração pela iniciativa privada serão feitas por meio de SPE. São sociedades de propósito específico, constituídas por empresas privadas que se encarregarão da gestão desses aeroportos e pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que terá participação até 49% em cada aeroporto.

        "A SPE será uma empresa privada, ficará responsável por novas construções e pela gestão desses aeroportos. Como acionista relevante das SPEs, a Infraero participará das decisões da companhia", diz a nota.

        De acordo com a SAC, a metodologia e os critérios do edital de concessão serão elaborados por empresas especializadas, devendo estar prontos em dezembro de 2011.

        De acordo com o ministro-chefe da SAC, Wagner Bitencourt, as medidas visam a atender a demanda para os próximos anos, inclusive para o período da Copa do Munda de 2014. O ministro disse ainda que o governo continua os estudos para concessão de mais dois aeroportos: Confins (MG) e Galeão (RJ).

        O anúncio da decisão de conceder à iniciativa privada os aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF) foi feito aos governadores e prefeitos de cidades que sediarão jogos de 2014 , terça-feira (31), durante a reunião convocada pela presidenta Dilma Rousseff para discutir os preparativos para a Copa.

 

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Antigamente, os famosos moinhos captavam o vento para moer grãos, por exemplo. Agora eles receberam uma nova tarefa: produzir energia elétrica. O mecanismo funciona geralmente por intermédio de um dispositivo que transforma a energia dos ventos em energia elétrica e mecânica.

        O Brasil aposta no potencial dos seus ventos para ampliar o leque de opções e garantir a sustentabilidade no fornecimento de energia. O investimento em energia eólica ganhou força nos últimos dois anos. Atualmente, a energia eólica no Brasil possui aproximadamente 1,1 GW (gigawatt) de potência instalada, o equivalente a quase uma usina nuclear brasileira (Angra 1 tem 0,65 GW e Angra 2 tem potência de 1,35 GW).

        O coordenador de Tecnologia e Inovação em Energia do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Eduardo Soriano, lembra que a primeira turbina foi instalada na Dinamarca (Europa), em 1976, para geração de energia elétrica conectada à rede. "Hoje existem mais de 30 mil turbinas eólicas no mundo. Elas também começaram a crescer em tamanho. Antes elas cabiam numa sala, por exemplo, hoje os postes que seguram as turbinas podem ter até 120 metros de altura", observa.

        Apesar do crescimento recente, utilizar o potencial dos ventos ainda é novidade no País. O primeiro leilão de comercialização de energia, voltado exclusivamente para fonte eólica, foi realizado em 2009. O resultado foi a contratação de 1,8 Gigawatt (GW), distribuídos em 71 empreendimentos de geração eólica em cinco estados das regiões Nordeste e Sul. Já no leilão de 2010, foram contratadas mais 70 usinas eólicas, com potência total de 2 GW, também distribuídos em vários estados.

 

Vantagens
        Um dos motivos que estimulam o investimento em energia eólica no país é o preço competitivo no mercado em relação às outras energias. Eduardo Soriano avalia a trajetória de queda do valor atribuído à energia nos últimos anos. Segundo ele, as primeiras instalações tinham preços cerca de duas a três vezes maiores na comparação com o custo atual.

        "Nos últimos anos, houve leilões específicos para energia eólica. Os primeiros preços beiravam R$ 300,00/megawatts hora. No leilão de 2009 foi em torno R$ 148,00 e no leilão 2010 foi de R$ 130,00. Então se pode ver que houve uma redução de preços da energia eólica no Brasil e ela está entrando de uma forma muito competitiva", informa o especialista em energia do MCT.

        Outro ponto favorável à energia eólica é a necessidade em se compor matrizes energéticas mais limpas, renováveis e menos poluentes. O Brasil já é um dos países que têm mais energias renováveis na sua matriz energética. Em torno de 45% da energia produzida no Brasil vêm de fonte renovável, sendo 90% na geração de energia elétrica.

        A energia eólica contribui para a manutenção dos altos índices de energias renováveis da matriz energética brasileira, mas na avaliação de Soriano, ela não pode ser encarada com uma solução definitiva e o Brasil não pode desprezar outras opções. Ele alerta que é fundamental para um país não depender de só uma fonte de energia.

        "Tem que diversificar as fontes. Vamos supor que o vento pare. Não vai ter energia?", indaga. "Então é preciso ter uma diversificação, um pouco de energia eólica, hidráulica, termonuclear, termelétrica, carvão e óleo. É preciso ter as várias fontes funcionando em conjunto para que se possa ter uma segurança energética", sustenta.

        Por conta da instabilidade dos ventos, a energia eólica compõe o sistema brasileiro de distribuição de energia e não chega a atender uma cidade específica. É conectada às várias linhas de distribuição de energia espalhadas pelas diversas regiões brasileiras.

        Além da região Nordeste, os ventos do Sul do País e também do Rio de Janeiro concentram os ventos com potencial para a geração de energia, especialmente, na faixa do litoral. Ao contrário de locais como a Dinamarca, que possui usinas eólicas no mar, no Brasil elas estão instaladas em terra.

 

Investimento
        O investimento governamental também incentiva o crescimento do setor. As primeiras instalações surgiram a partir de um programa do Ministério de Minas e Energia, o Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica), que subsidiou a energia eólica no Brasil, além de outras alternativas como a geração a partir da bioenergia e a energia hidráulica de pequeno porte.

        Desde 2002, o MCT investe recursos em pesquisa, principalmente na produção de peças, parques e sistemas para geradores eólicos, tais como: conversores, elementos mecânicos de torres, sistemas de controle, aerogeradores de pequeno porte, pás etc.

        Em 2009 e 2010, o ministério implementou editais de subvenção econômica com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), direcionado para empresas, nos quais foram aprovados 14 projetos envolvendo recursos da ordem de R$ 25 milhões (incluindo as contrapartidas empresariais).

        Tais investimentos, aliados aos incentivos governamentais para a implantação da energia eólica na matriz energética, têm alavancado no Brasil o mercado de peças e partes, o que está contribuindo com o aumento dos índices de nacionalização dos aerogeradores que estão sendo produzidos no País por diversas empresas. Alguns itens como pás, estão sendo exportados para diversos países do mundo.

        Agora o grande desafio a ser superado é a falta de mão de obra especializada e de laboratórios capacitados. Para isso, o MCT deve lançar, ainda neste ano, um edital, no valor em torno de R$ 15 milhões, para formar recursos humanos de alto nível (pós-graduação, mestrado e doutorado) e criar laboratórios nos diversos estados, com prioridade para os locais com projetos em energia eólica.

        A carência de profissionais na área de energia é uma situação preocupante na avaliação de Eduardo Soriano. De acordo com ele, está faltando engenheiros e técnicos no mundo inteiro na área de projetos, de implantação e de operação de energia eólica. O que representa uma deficiência que precisa ser suprida para dar suporte a esse crescimento da energia eólica.

        "Para ser competitivo, não basta ter só ventos, equipamentos e uma política de implantação de energia eólica. Precisamos ter também recursos humanos e laboratórios pra dar suporte a esse crescimento da energia eólica no Brasil", reforça Soriano.

 

(Ascom do MCT)
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