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É constrangedor. Contrariando parecer do Ministério do Meio Ambiente, o Brasil há poucos dias absteve-se devotar em Genebra uma resolução no âmbito da Convenção de Roterdã que obrigaria qualquer país exportador de qualquer produto baseado em qualquer variedade de amianto a informar previamente o importador sobre o conteúdo dessa carga perigosa. Não se tratava de proibição de exportar, apenas de informação prévia.

Os Ministérios brasileiros do Desenvolvimento e de Minas e Energia tomaram posição contra a resolução sob o argumento de que poderia prejudicar as exportações brasileiras da variedade crisotila, que não seria problemática, embora centenas de pareceres científicos no mundo todo digam que é tão prejudicial quanto o amianto. Por isso 66 países já baniram o uso de qualquer variedade - incluídos Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Holanda, Japão, Itália, Hungria, Grã-Bretanha e Estados Unidos; na América do Sul, Argentina, Chile e Uruguai estão entre os países que proibiram a importação. A União Europeia condena o uso. Recentemente, na Itália, dois proprietários de uma grande empresa produtora de artefatos de amianto foram condenados a 16 anos de prisão pelos danos à saúde dos trabalhadores.

Os ministérios que se posicionaram contra a adesão do Brasil alegam prejuízos econômicos à produção e à geração de empregos - o Brasil é o terceiro maior produtor mundial, com 306,3 mil toneladas anuais no último balanço (a Rússia é o maior), e o segundo na exportação (134,1 mil toneladas de fibras, no valor de US$ 79,9 milhões, e 49,9 mil toneladas de manufaturados, no valor de US$ 145,3 milhões). Toda a produção nacional para consumo no mercado interno está hoje concentrada na mina de Cana Brava, em Minaçu (GO), que tem vida útil prevista para quase mais 30 anos.

A indústria de construção civil interna consome a maior parte da produção que aqui fica, em telhas onduladas, chapas de revestimento, tubos e caixas d"água. Na indústria automobilística, o consumo está concentrado em produtos de fricção (freios, embreagens). Mas há consumo também em produtos têxteis, filtros, papel e papelão, isolantes térmicos. E o setor que produz fibras alternativas à crisotila assegura que pode atender a todo o consumo dos produtos problemáticos. ,

E, no mínimo, curiosa a posição brasileira contrária à informação prévia na exportação, pois desde 1984 a variedade nacional de amianto vem sendo questionada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que na Resolução 348 incluiu os resíduos de amianto na classe dos perigosos e passou a exigir uma advertência impressa aos consumidores, em todos os produtos, quanto ao risco do consumo. Só que a legislação "não pegou". Dois anos depois, uma portaria do Ministério do Trabalho relacionou os perigos dos materiais a que os trabalhadores nessa área estavam expostos. A Convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre os mesmos riscos (n.° 162), assim como sobre a prevenção e proteção dos trabalhadores no setor, é de 1986. No Senado brasileiro há muito tempo tramita um projeto do senador Eduardo Suplicy que propõe o banimento do produto.

Não é só. Vários Estados brasileiros já aprovaram legislação que proíbe o uso do amianto e a exportação, entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Mato Grosso. A execução da lei, entretanto, está suspensa, à espera do julgamento de recursos dos produtores no Supremo Tribunal Federal. A alegação é de "inconstitucionalidade" dessas leis estaduais.

É problemático, já que a Organização Mundial de Saúde calcula que a cada ano morrem 100 mil pessoas que foram expostas aos produtos extraídos - que ela considera cancerígenos - ou seus derivados. E serão 10 milhões de pessoas até 2030, vítimas de cânceres do sistema respiratório e de membranas que recobrem os pulmões, o peritônio e o pericárdio. As mortes também podem estar associadas ao câncer de laringe e ao câncer do ovário.

Tudo isso tem levado os críticos do amianto/crisotila a propor o fim da extração, do transporte, da industrialização, da comercialização e da utilização do produto, em todas as suas formas, em todo o País - até porque "não há limite de tolerância seguro para a exposição e o manuseio".

Já o argumento central dos defensores do amianto/crisotila está nos prejuízos que advirão para o município e a região de Minaçu, onde está a extração. Ali quase tudo depende dessa atividade - o emprego, o transporte, a comercialização, a hospedagem, etc. Em mais de três décadas de discussões e questionamentos, entretanto, nada foi feito para lá criar novas atividades substitutivas.

Um parecer da Unicamp, de agosto de 2010, observa que o prejuízo econômico "pode ser minimizado por meio de algumas medidas de política industrial (...) e de fomento à pesquisa de novos produtos e materiais alternativos, além dos atualmente disponíveis". Acrescenta que "haverá quem defenda a continuidade das exportações, sob o argumento econômico de que desta forma o País continuará a contar com preciosas divisas (...). Mas o que é imperioso é colocar em evidência o fato de que o Brasil exporta amianto para outros países periféricos e com isso coloca em risco a vida de milhões de trabalhadores". E lembra o veto da União Europeia ao amianto desde 2005.

A conclusão final é contundente: "Triste sina a desses países condenados a ficar à mercê de interesses econômicos mais espúrios. Mais triste ainda é o país que permite a exploração desses miseráveis, que possibilita que interesses econômicos se beneficiem da ignorância de populações de países carentes". Observa ainda que se beneficiarão os países que desenvolvem tecnologias mais adequadas.

Não está no parecer, mas pode ser lembrado que a indústria produtora em Minaçu é uma das maiores financiadoras de campanhas eleitorais no País.

A indústria produtora em Minaçu é uma das maiores financiadoras de campanhas eleitorais.


* por Washington Novaes, jornalista – artigo publicado originalmente no jornal O Estado de S.Paulo – 10 de maio de 2013




No dia 16 de maio próximo (quinta-feira), às 8h30, na sede da empresa, na Avenida Doutor Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, 939 (Torre II, Barueri/SP), será realizada assembleia, pelo SEESP, com os engenheiros da AES Eletropaulo, com a seguinte pauta:

a) Discussão e aprovação da pauta de reivindicações específicas da categoria na AES Eletropaulo para o ano de 2013, tendo como referência a pauta geral dos engenheiros da indústria no Estado de São Paulo, visando o início das negociações da data-base em 1º de junho de 2013 com a empresa;

b) delegar poderes para a direção do SEESP dar início às negociações coletivas, assinar Acordo Coletivo de Trabalho ou instaurar Dissídio Coletivo;

c) fixar e autorizar o desconto da Contribuição Assistencial e/ou Confederativa e/ou Profissional e/ou Negocial; e

d) declarar a assembleia aberta em caráter permanente até o final do processo de negociação coletiva.

Vale destacar que o sindicato reuniu-se com os engenheiros da empresa, no dia 19 de abril último, para discutir a pauta de reivindicações para o Acordo Coletivo de Trabalho 2013-2014, tendo como referência a pauta encaminhada pelo SEESP às entidades patronais da indústria no Estado de São Paulo.

Na ocasião, em consequência de uma reunião ocorrida no dia anterior entre os engenheiros e o Sindicato dos Eletricitários, surgiram dúvidas quanto à representatividade do SEESP. Para maior transparência, o SEESP contatou a empresa para discutir a participação desse sindicato nas negociações, tendo obtido da AES as seguintes ponderações:

• Não pretende intervir na discussão entre as entidades;

• a AES Eletropaulo assinou um “Termo de Acordo de Trabalho”, em 26/6/2012, e reafirmou que pretende respeitá-lo.  Neste consta, na sua cláusula 2ª, que: “...em decorrência do expresso reconhecimento aqui confirmado, obriga-se a entabular negociações coletivas com o SEESP, a partir de 2013 inclusive...”;

• já negocia com o SEESP, através de seu sindicato patronal, o SindiEnergia (Sindicato da Indústria da Energia no Estado de São Paulo). Este ano, o processo de negociação está em andamento; e

• que aguarda somente a pauta de reivindicações dos engenheiros para iniciar as negociações diretamente com o SEESP.

 

Fonte: Ação Sindical/SEESP




OIT Relatório2013dentroA OIT (Organização Internacional do Trabalho) pediu uma “urgente e vigorosa” campanha global para combater o crescente número de doenças relacionadas ao trabalho, que causam cerca de 2 milhões de mortes por ano.

* Veja aqui o estudo da OIT completo sobre o tema

“O custo final das doenças é a vida humana. Elas empobrecem os trabalhadores e suas famílias e comunidades inteiras podem ser afetadas quando perdem seus trabalhadores mais produtivos”, disse o diretor-geral da OIT, Guy Ryder. E acrescenta: “Ao mesmo tempo, reduz-se a produtividade das empresas e aumenta a carga financeira do Estado à medida que aumentam os custos de cuidados médicos. Nos casos em que a proteção social é fraca ou inexistente, muitos trabalhadores, bem como suas famílias, precisam de cuidado e de apoio.”

Segundo a entidade, 2,02 milhões de pessoas morrem a cada ano devido a enfermidades relacionadas com o trabalho. 321 mil morrem a cada ano como consequência de acidentes no trabalho, outras 160 milhões sofrem de doenças não letais relacionadas com o trabalho e 317 milhões de acidentes laborais não mortais ocorrem anualmente. A organização calcula que a cada 15 segundos um trabalhador morra por acidentes ou doenças relacionadas com o trabalho. Neste mesmo tempo, 115 trabalhadores sofrem um acidente laboral.

Os países em desenvolvimento pagam um preço especialmente alto em mortes e lesões, pois um grande número de pessoas está empregada em atividades perigosas como a agricultura, a construção civil, a pesca e a mineração.

Ryder disse que a prevenção é a chave para enfrentar o peso das doenças ocupacionais e é mais eficaz e menos dispendiosa do que o tratamento e a reabilitação. Ele disse que a OIT lança um apelo para um “paradigma de prevenção que compreenda uma ação exaustiva e coerente dirigida às enfermidades profissionais, não só os acidentes de trabalho”.

Ele acrescentou que “um passo fundamental é reconhecer a estrutura fornecida pelas normas internacionais do trabalho da OIT para uma ação preventiva eficaz e promover a sua ratificação e implementação”.

 

Fontes: ONU e OIT




O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), promove nesta quinta e sexta-feira (9 e 10/05), em Brasília, seminário sobre a Convenção 151 da OIT.

Para o secretário de Relações do Trabalho do MTE, Messias Melo, o seminário tem como objetivo discutir os principais aspectos da Convenção 151 que trata da proteção ao direito de sindicalização, dos procedimentos para definição das condições de emprego no Serviço Público, além de colocar em debate as questões relativas a “práticas antissindicais”, com o intuito de definir, ampliar e fortalecer políticas que visam à democratização do Estado brasileiro.

“Nosso objetivo será discutir os principais aspectos para que possamos regulamentação da Convenção 151 da OIT, sobre a proteção do direito de sindicalização e procedimentos de definição das condições de emprego no Serviço Público e questões relativas a práticas antissindicais, a partir das normas da OIT, das experiências de outros países e da própria realidade brasileira”, destaca Melo.

O evento contará com a participação de representantes do Executivo, do Judiciário, de organizações de trabalhadores e empregadores e de especialistas da OIT. Entre os expositores do Seminário, o Diretor Adjunto do Escritório da OIT no Brasil, Stanley Gacek; o especialista em Liberdade Sindical da OIT, Horacio Guido, Mário Ackerman, membro da Comissão de Peritos da OIT; o procurador do Trabalho e Coordenador da CONALIS, Gerson Marques; o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Sérgio Mendonça, além do secretário de Relações do Trabalho do MTE, Manoel Messias Melo.

 

Fonte: OIT - Brasil



 

Na Campanha Salarial de 2012, os engenheiros do Metrô deliberaram pela greve para avançar nas negociações. Na véspera da paralisação, em audiência de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), a desembargadora designada, após ouvir as partes, formulou propostas de índices e solicitou aos sindicatos e à empresa a continuidade das negociações, marcou nova audiência para avaliar o andamento da sua determinação.

Diante do novo quadro e de que fazer a greve naquele momento seria uma atitude inconsequente de afrontamento aventureiro e desnecessário ao TRT, que poderia resultar em perdas para todos, os engenheiros em assembleia deliberaram pela suspensão da paralisação, mantendo o estado de greve para continuidade das negociações. Uma atitude madura e responsável como demonstraram os resultados alcançados.

Em outro ponto desse boletim, a direção do sindicato dos metroviários acusa o SEESP de mentir ao Ministério Público no inquérito civil para apurar desvio funcional do plano de contingência do Metrô. Trata-se de mais uma manobra inescrupulosa para ludibriar a própria categoria e indispô-la contra os engenheiros. Ora, existe um Termo de Audiência da reunião conjunta no Ministério Público do Trabalho em que o SEESP ratificou o entendimento do sindicato dos metroviários sobre a questão.

Ou seja, quem de fato mente é a direção dos metroviários, contradizendo o que consta num documento que eles próprios assinaram.

Esse é o tipo de atitude que os engenheiros do Metrô, bem como todos os demais no estado de São Paulo, jamais vão encontrar na forma de atuação e representação do SEESP, uma entidade que tem 79 anos de história e 60 mil associados na base.

Fique atento. Divulgaremos amplamente os resultados das negociações, convocações de assembleias e reuniões setoriais, para que todos possam participar da campanha.


Por Ação Sindical/SEESP




Nesta campanha salarial, o SEESP negociará com a direção do Metrô separadamente do outro sindicato. A próxima reunião de negociação é nesta quinta-feira (9/05), às 14h, no Hotel Marabá (Avenida Ipiranga, 757 – Centro). Queremos expressar tranquilidade e confiança aos engenheiros da companhia quanto ao envolvimento, empenho e compromisso do sindicato nas negociações, a exemplo do que ocorreu em todos os acordos anteriores, sempre balizados nos anseios e interesses da nossa categoria.

* Veja aqui as fotos da negociação SEESP e Metrô nesta quinta-feira (9/05)

Cabe ressaltar que o SEESP, único representante legal dos engenheiros no estado de São Paulo, dispõe de infraestrutura técnica, jurídica e material para assegurar aos seus dirigentes representar os engenheiros com a determinação e a responsabilidade que a sua importância no sistema o exigem. Representa os engenheiros paulistas e negocia com todas as grandes empresas estatais e privadas.

Igualdade
Entendemos que, infelizmente, a outra entidade optou pela negociação separada por não tolerar a distribuição de 100% proporcional da PR (Participação nos Resultados) aos engenheiros, resultado alcançado pelo SEESP nas negociações de 2012. Entendemos, também, que é um direito da direção daquela entidade defender uma distribuição diferente da nossa, embora isso prejudique inúmeros profissionais trabalhadores, como economistas, médicos, advogados, administradores, geólogos, arquitetos, pessoal de gestão e outros da própria base dos metroviários, de cujos rendimentos são subtraídos os recursos que gerarão um valor maior para uma parcela dos representados por aquele sindicato.

Vamos às negociações com a certeza de que delas sairemos vitoriosos, mais unidos na confiança que estreitam os laços dos engenheiros metroviários com a sua entidade de representação e, sobretudo, por essa relação ter como lastro a verdade, a lisura, o compromisso e respeito solidário de profissionais.

 

Fonte: Ação Sindical do SEESP

 

 

 

As cidades de Bauru e de Presidente Prudente, no interior do Estado de São Paulo, sediarão neste mês Encontros Regionais de Ensino de Astronomia, eventos promovidos pela Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) em parceria com instituições locais.

O projeto, de acordo com o professor e astrônomo João Batista Garcia Canalle, tem como objetivo debater e compartilhar práticas pedagógicas voltadas ao ensino da Astronomia e divulgar o valor dessa ciência. “Queremos ainda realizar uma integração entre educadores, pesquisadores, estudantes e astrônomos”, afirmou.

Os encontros são promovidos pela instituição desde 2009, por meio de parcerias locais e com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Estudos Espaciais (INespaço).

Em Bauru, o evento ocorrerá entre 8 e 11 de maio; em Presidente Prudente, entre 23 e 25 de maio. Em ambos, as atividades ocorrerão nos campi da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O público-alvo é formado principalmente por professores, visando à formação continuada, mas também são bem-vindos estudantes de graduação e interessados em geral.

No evento de Bauru, a palestra de abertura será proferida pelo professor Ramachrisna Teixeira, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP).

Haverá ainda oficinas, minicursos, atividades coletivas e uma mesa- redonda da qual participarão os professores da Unesp Roberto Nardi, Othon Cabo Winter, Rosa Scalvi e Rodolfo Langhi.

Mais informações sobre os encontros regionais em www.erea.ufscar.br.

 

Fonte: Agência Fapesp




 

A ampliação da malha metroviária pautou as discussões da assembleia do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, realizada no dia 6 último, com presença do secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Na ocasião, o titular assumiu o compromisso de estudar a extensão da Linha 18 (Bronze) do Metrô até Diadema. A demanda foi sugerida a partir do terminal de partida do Corredor Leste/Oeste de São Bernardo, que será construído dentro do município administrado por Lauro Michels (PV). O Estado analisará a possibilidade de uma das linhas do Metrô (Lilás ou Azul) sair desse ponto.

De acordo com a coordenadora do GT de Mobilidade do Consórcio, Andrea Brisida, outro ponto de destaque em relação ao Metrô foi o pleito do prefeito Luiz Marinho, para que a primeira fase de obras - que ligará a Estação Tamanduateí ao Paço de São Bernardo - seja estendida até a Estação Djalma Dutra, na Avenida Faria Lima. "Isso certamente causará impacto financeiro e de tempo, porque essa estação estava prevista para a segunda fase do projeto. Mas o secretário [Jurandir Fernandes] entendeu que se houver atraso na obra, será para o bem. O Estado se demonstrou sensível a tentar solucionar o problema na integração Leste-Oeste", afirmou a coordenadora.

O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro, por sua vez, comemorou o sinal positivo do secretário estadual para duas solicitações de mudanças de estações da futura Linha 18. A sugestão é que as paradas projetadas para a Avenida Goiás e Praça Mauá sejam transferidas para as redondezas da Avenida Presidente Wilson e Guido Aliberti, respectivamente.

A Linha 18 do Metrô passará por Santo André, São Caetano e São Bernardo, totalizando 20 km de extensão, 19 estações, 25 trens, 2 pátios e 4 terminais integrados, atendendo aproximadamente 400 mil usuários por dia. A projeção é de o intervalo entre os trens ser de menos de três minutos. O orçamento total gira em torno de R$ 4 bilhões.

Revitalização
Os projetos de revitalização nas estações do Expresso ABC, incluindo a nova estação Pirelli, também esteve em foco durante a reunião. O secretário Jurandir Fernandes anunciou que todas as estações da Linha 10 (Turquesa) da CPTM serão reestruturadas até 2014. Três lotes de edital, em julho, agosto e outubro, iniciarão o processo de obras, exceto na estação Tamanduateí, já transformada quando da sua interligação com o Metrô. Os detalhes desse processo de revitalização serão tratados pela equipe técnica da secretaria em uma reunião no Consórcio a ser agendada nos próximos dias.

Integração tarifária
Outra demanda regional, a integração de tarifas com participação da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) e da CPTM também foi discutida durante a assembleia de prefeitos. De acordo com Andrea Brisida, a EMTU elabora um estudo que deve ser compactuado com o projeto desenvolvido pelo Consórcio como parte integrante do Plano de Mobilidade. "O nosso estudo ficará pronto em julho. O Estado tem avançado nessa questão, mas não sabemos quando estará completo", comentou.

O Conselho de Desenvolvimento Metropolitano deve debater as questões apresentadas pelo Consórcio em reunião que será realizada no dia 26 de junho.


Fonte: Repórter Diário




O programa Jornal do Engenheiro (JE) na TV, do SEESP, a partir do dia 13 próximo vai ao ar às 19h30. Será sempre às segundas, nesse horário, pelos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital), podendo ser visto, também, no mesmo dia e horário pela internet neste link.

No programa desta semana, o JE entrevista o professor da UFF (Universidade Federal Fluminense), Marco Aurélio Cabral Pinto, e o coordenador técnico Carlos Monte sobre os novos passos do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, criado, em 2006, pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros). Segundo Cabral Pinto, o desafio, agora, é equilibrar desenvolvimento com a sustentabilidade. “O meio ambiente é uma questão tecnológica nos dias de hoje. E a engenharia brasileira está preparada para colocar em prática essa visão.”

Monte resgata que o projeto “Cresce Brasil” surgiu “num momento em que a sociedade brasileira estava acordando do torpor que acometeu o país nos governos de Fernando Henrique, que tinha uma concepção muito conservadora”. E acrescenta: “O Brasil estava precisando de um impulso e a ideia foi propor a forma de se avançar no desenvolvimento nacional.”

A reportagem da semana traz matéria especial sobre o que é a contribuição sindical. Tudo isso e muito mais você confere no JE na TV que também é transmitido para mais de 40 cidades paulistas e de outros estados. Confira neste link toda a grade da nossa programação.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP




Rodrigo Hyago de Araújo Pereira, aluno do curso de Engenharia Ambiental do Instituto de Geociências da Unesp, Câmpus de Rio Claro, obteve o segundo lugar no Desafio Suécia - Brasil Sem Fronteiras. A competição online contou com a participação de mais de três mil estudantes de graduação do país.

O estudante defendeu sua reflexão sobre a Tetra Pak, a tecnologia em embalagens que os suecos desenvolveram na década de 1950 e conquistou o segundo lugar geral da competição. Como prêmio, ganhou um estágio remunerado de quatro semanas no verão de 2013 (junho-julho) no Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB), onde ele trabalhará com iniciativas ligadas ao programa Ciência sem Fronteiras.

A promoção é do Swedish Institute – Students Competition, em conjunto com 14 universidades suecas e o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro. O desafio foi aberto a estudantes brasileiros atualmente inscritos em um programa de graduação. Todo o processo, etapas e a final, foram exigidos em língua inglesa.

O Desafio consistiu em várias etapas. A primeira, totalmente online, teve quatro passos: dois testes, o primeiro sobre as ligações e colaborações entre a Suécia e o Brasil; e o segundo sobre inovações suecas e sistema de educação e indústria sueca. Cada um possuía 10 questões alternativas, e valiam 10 pontos no máximo, totalizando 20 pontos com o acerto total dos dois testes.

O passo seguinte, e mais importante (pois valia metade dos pontos – 20 no máximo), foi a elaboração de uma reflexão pessoal, também em inglês, sobre uma inovação sueca. Essa reflexão/redação era de no máximo de 300 palavras, onde era necessário escolher uma inovação sueca e refletir sobre como ela melhorou/poderia melhorar a sua vida no Brasil. O último passo online foi o envio de documentos acadêmicos: histórico escolar e comprovante de matrícula.

Essa etapa encerrou-se no dia 8 de abril. De 3 mil participantes, , seis foram selecionados para a segunda e última grande etapa, de acordo com a soma da pontuação obtida nos teste e redação, sendo o máximo de 40 pontos.

Dentre os seis finalistas havia, além de Pereira, dois estudantes da USP, um da Unicamp, um da UFRN, um da UFMG. Eles foram até a Câmara de Comércio Sueco-Brasileira, localizada em São Paulo, SP, para apresentar suas reflexões sobre as inovações suecas a um júri, formado por Alessandra Holmo, Diretora Executiva do Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB), Magnus Robach, Embaixador da Suécia no Brasil e Donnie Lygonis, Gerente de Tecnologia de Transferência @ KTH Inovação; além da presença de representantes das 14 universidades Suecas que vieram prestigiar a final do Desafio Sem Fronteiras.

 

Fonte: Unesp




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