Como relata matéria neste JE, aconteceu em 21 de outubro a segunda edição do Dia da Engenharia Alemã, uma iniciativa da VDI Brasil, em parceria com o SEESP e a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros). Mais uma vez, o evento, que teve sua estreia em 2009 na sede do SEESP, foi um grande sucesso e trouxe relevante contribuição ao esforço de aprimorar o intercâmbio entre o Brasil e o país germânico. Registrando participações de peso, como o vice-ministro de Transportes, Construção e Desenvolvimento Urbano da Alemanha, Rainer Bomba, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo, Weber Porto, e o cônsul-geral da Alemanha em São Paulo, Matthias von Kummer, além do presidente da VDI Brasil, Edgar Horny, o encontro demonstrou a importância e o potencial dessa parceria e do essencial papel da engenharia nesse contexto.
Ao Brasil interessam a possível transferência de tecnologia e os avanços na área de pesquisa, desenvolvimento e ensino da Alemanha. A essa é útil o know-how nacional na área de biocombustíveis e de energia limpa de um modo geral.
O SEESP e a FNE vêm empenhando-se para dar a sua contribuição à construção dessa ponte em prol do conhecimento e do desenvolvimento. A parceria com a VDI, que inclui a cooperação pela criação de uma IES (Instituição de Ensino Superior) voltada à inovação, faz parte desse esforço e vem se mostrando bastante proveitosa.
Outra iniciativa, que visa a troca de experiências e o trabalho conjunto, consolidou-se por ocasião do II Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Sul-Americana, realizado entre 23 de maio e 5 de junho deste ano, com início em Lima e visitas aos portos peruanos, passando por Arequipa e Puno, percorrendo a rodovia Transoceânica e chegando a Xapuri, no Acre, e finalmente a Rio Branco. Esse teve a participação de diversos profissinais dos países vizinhos, especialmente do Peru. No decorrer do evento, foram abordados inúmeros temas passíveis de cooperação, desde a preservação da floresta à geração de energia e a formação de engenheiros.
Tal movimento baseia-se na compreensão de que estabelecer relações com entidades da engenharia e da tecnologia pode ser um instrumento bastante útil para atingir nosso objetivo principal: desenvolvimento sustentável, com avanço científico e tecnológico e inclusão social.