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OPINIÃO - A expansão de Viracopos

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Rubens Lansac Patrão Filho e Francisco Alvarenga Campos

       Criado para apoiar as tropas paulistas em 1932, o Aeroporto Internacional de Viracopos retomou nas últimas décadas sua vocação de importante centro aeroviário brasileiro, sendo extremamente estratégico. Já não pode mais ser considerado apenas um terminal de Campinas, tendo em vista que se situa na RMC (Região Metropolitana de Campinas), que registra 2,5 milhões de habitantes. 
       Em consonância com sua expansão, es­tão previstos novos empreendimentos, con­forme informa a Infraero: área de teste de moto­res e inspeção de aeronaves; área pa­ra aviação executiva e geral; pátio de ae­ro­naves; edifício para garagem e estaciona­mento; ampliação do sistema de terminais de carga; implantação de um centro de ma­nutenção e também do serviço de salva­mento e combate a incêndio; vias de acesso internas e lotes para parque de abasteci­mento de aeronaves; sistemas de compa­nhias aéreas; sistema industrial de apoio; estação de tratamento de resíduos; e esta­ções ferroviárias e para o aeroporto industrial.
       Ainda segundo a Infraero, Viracopos deverá receber, em breve, um segundo módulo opera­cional para implan­tação de salas de embarque e desembarque, incluindo adequações inter­nas. Esse inves­ti­mento em infraestrutura re­sultará no au­mento da capacidade geral do terminal de 3,5 mi­lhões para 6 milhões de passageiros anuais. A ampliação é parte dos investi­mentos plane­jados com vistas à Copa do Mundo de 2014, estimados em R$ 581 milhões. O aeroporto será o único fora das cidades-sede da Copa a receber recursos do governo federal e servirá como apoio logístico a São Paulo.
       Viracopos é muito importante na criação atual e futura de novos postos de trabalho. Atualmente, gera cerca de 10 mil vagas di­retas, sendo um dos maiores empregadores da região de Campinas, segundo a Infraero. Na primeira fase das obras de ampliação do aeroporto, deverão ser gerados cerca de 8 mil empregos diretos, a maioria relacio­nada à atividade de construção civil e engenharia.
       Após a conclusão das obras de ampliação e início das operações, serão absorvidos apro­ximadamente mais 10 mil trabalhadores.
       O SEESP, através de sua Delegacia Sin­dical em Campinas, tem procurado incen­tivar e sen­sibilizar as autoridades munici­pais, estaduais e federais quanto à impor­tância desse empreen­dimento, considerado essencial para a RMC, para o Estado e para o Brasil. Por isso mesmo, o projeto fez par­te dos temas debatidos nos se­minários “Cresce Brasil + Engenharia + De­senvolvi­mento” sobre infraestrutura e trans­por­tes, promovidos em Campinas, ainda em 2006.

 

Rubens Lansac Patrão Filho e Francisco Alvarenga Campos são, respectivamente,
presidente e 2º Secretário da Delegacia Sindical do SEESP em Campinas

 

 

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