Na Capital, 5 mil vão às ruas por direitos das mulheres
Realizada neste ano em 12 de março – já que a data oficial (8) caiu na terça-feira de Carnaval –, a tradicional marcha para celebrar o Dia Internacional da Mulher reuniu na Capital cerca de 5 mil pessoas, segundo anunciou a organização durante o ato. Em 2011, a iniciativa foi unificada, englobando mais de cem entidades da sociedade civil. Com passeata pelas ruas do centro, de acordo com Miriam Nobre, da Marcha Mundial das Mulheres, a manifestação focou demandas paulistas de olho no mundo. Entre as reivindicações, a implantação de políticas de combate à violência sexista, a valorização profissional, a descriminalização e legalização do aborto e a defesa da autodeterminação dos povos e da autonomia das mulheres, numa demonstração de solidariedade àquelas que lutam em todo o mundo.
Chamar a atenção da população para os principais problemas enfrentados por elas foi ainda o objetivo, conforme a organização. Nessa lista, a tentativa, por parte do STF (Supremo Tribunal Federal), de supressão de medidas jurídicas criadas com a Lei Maria da Penha, que pune a violência doméstica; a falta de investimento por parte do governo estadual na ampliação das delegacias da mulher e abrigos; o déficit de vagas em creches e na educação infantil de São Paulo; o crescimento da intolerância e do conservadorismo, com manifestações de violência contra lésbicas, homossexuais e transexuais na cidade; o desrespeito a direitos trabalhistas das mulheres; o descaso do poder público com a reforma urbana e agrária; e a mercantilização do corpo feminino nos meios de comunicação, entre outros.
Sobre o 8 de março
Em 1910, a alemã Clara Zetkin propôs, na 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, a criação do Dia Internacional da Mulher, celebrado inicialmente em datas diferentes, de acordo com o calendário de lutas de cada país. A ação das operárias russas em 8 de março de 1917 é a razão mais provável para a fixação dessa data. Com a revolução, muitos direitos foram conquistados, como o voto, a elegibilidade feminina e o direito ao aborto. Em 1922, a celebração internacional foi oficializada, e o 8 de março se transformou na data símbolo da participação das mulheres para transformarem sua condição e a sociedade como um todo.
EcoSP será no Anhembi este ano
Já começaram os preparativos para o V EcoSP (Encontro Ambiental de São Paulo). A se realizar neste ano de 7 a 9 de novembro, a atividade se expandiu e agora terá lugar no Complexo Parque Anhembi. As plenárias técnicas ocorrerão no Auditório Elis Regina e a feira ambiental, no Salão de Exposições (Hall Nobre 3).
Promovida pelo SEESP e FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), a iniciativa integra o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, que propugna pelo desenvolvimento sustentável do Brasil com inclusão social. Mais informações no site www.ecosp.org.br.
Posse da diretoria da CNTU
Acontece em Brasília, no Memorial JK (Eixo Monumental, Lado Oeste, na Praça do Cruzeiro), no dia 23 de março, às 19h30, a posse da diretoria da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados). A entidade – que congrega as federações nacionais dos engenheiros, dos médicos, dos economistas, dos farmacêuticos e a interestadual dos odontologistas – será presidida pelo engenheiro Murilo Celso de Campos Pinheiro, reeleito para a gestão 2011-2014.
Campanha salarial
Está programada para 21 de março assembleia de abertura da campanha salarial 2011 dos engenheiros da SPTrans, na sede do SEESP. A data-base é 1º de maio.
Oportunidades
Segundo levantamento feito até dia 14 de março, a área de Oportunidades & Desenvolvimento Profissional do SEESP dispõe de 49 vagas, sendo 47 para engenheiros das diversas modalidades, uma para estudante e uma, trainee. Para se candidatar, clique aqui. Mais informações pelos telefones (11) 3113-2669/74.