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Editorial - Engenharia unida entra em campo

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Os profissionais da base da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) saíram de uma jornada vitoriosa realizada em Campo Grande/MS, nos dias 5, 6 e 7 de outubro: o IX Congresso Nacional dos Engenheiros (Conse), promovido pela entidade. O evento colocou em pauta questões essenciais ao desenvolvimento nacional, os rumos da nossa economia e a necessidade de superar a crise e evitar o agravamento da recessão. Discutiu ainda temas inescapáveis relativos à infraestrutura nacional, como água, energia e mobilidade urbana. E colocou na agenda o debate sobre a valorização da engenharia nacional e de seus profissionais.

Ao longo dessas discussões que culminaram com a assembleia que reuniu delegados de todos os 18 sindicatos filiados, além da eleição da diretoria para a gestão 2016-2019, a FNE traçou um rumo de renovação de seu compromisso com a luta sindical dos engenheiros brasileiros. Têm destaque aqui as justas reivindicações pelo cumprimento da lei do salário mínimo profissional, assim como sua extensão ao setor público, e a implantação de uma carreira de Estado para a categoria nos municípios, nos estados, no Distrito Federal e na União. Importante também a necessidade de estar alerta à garantia de reconhecimento dos profissionais por meio do correto registro pelas empresas e órgãos públicos no cargo de engenheiro.

Ganhou ênfase a disposição da entidade em seguir contribuindo para um projeto de desenvolvimento sustentável. Portanto, continua vivo e atual o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em 2006 e transformado em instrumento de mobilização pela expansão econômica.

Além de reiterar suas bandeiras de luta, os dirigentes reunidos por ocasião do IX Conse deram um passo adiante em sua atuação em defesa da categoria e por um Brasil melhor: a afirmação de que é hora da engenharia unida. Conforme proclamado na “Carta de Campo Grande”, amplamente discutida pela assembleia, é tempo de os engenheiros e demais profissionais da área tecnológica assumirem a tarefa de, por meio dos sindicatos, associações representativas, conselhos profissionais, universidades e empresas, oferecerem saídas às dificuldades enfrentadas pelo País.

Essa iniciativa obviamente precisará do engajamento das demais entidades da engenharia e estamos certos de que essa aliança valiosa será construída de forma a conseguirmos dar o salto de qualidade que há tanto ansiamos para o Brasil. Pois, ainda conforme a “Carta de Campo Grande”, esse é o esforço coletivo que precisamos empreender para construir um país à altura das necessidades da nossa população. É o momento de nos fixarmos na nossa bandeira de luta pela superação das insuficiências e mazelas que historicamente nos afligem e, contando com esse conjunto fabuloso de forças, contribuir para que sejam tomadas as medidas corretas.

Sabemos que o momento é de dificuldades e incertezas. Mas temos a clareza do caminho a seguir e a convicção de que é possível trilhá-lo. Com confiança e coragem renovadas, seguimos na luta.

Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente

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