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Opinião - Resíduos da construção civil na Baixada Santista

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Maryana Fragate Dias de Oliveira

Atualmente a construção civil é um dos setores mais importantes na economia brasileira, figurando entre os que mais geram riqueza e postos de trabalho. Infelizmente, a construção civil também é uma das principais geradoras de resíduos sólidos. Essa problemática é tema do projeto de conclusão de curso apresentado na primeira semana de dezembro de 2015 por um grupo de estudantes do décimo semestre de Engenharia Civil da Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (Esamc) de Santos, orientados pelo professor Alessandro Borraschi Ferreira.

“Gerar resíduos não é o principal problema. A maior dificuldade é destiná-los corretamente e não deixá-los clandestinamente em terrenos baldios, áreas de preservação ambiental e vias públicas”, explica o grupo. Composto por mim, além de Fabiano de Sá, Fernando Lima, Kayzo Vanderlindem e Otávio Vieira, esse tem o estudo desenvolvido com base no município de Praia Grande. O grupo afirma ainda: “A população em geral não está informada que existem regras para o transporte e destinação final dos resíduos e que muitas delas são de responsabilidade dos geradores. Esses geradores contratam o aluguel de caçambas que permanecem alguns dias em frente à obra, e, posteriormente, são movimentadas pelas empresas de transporte ao aterro de Santos para disposição final, embora atue na cidade a principal empresa de gerenciamento dos resíduos sólidos da Baixada Santista, com capacidade para 300 toneladas/dia de resíduos.”

A exemplo do comentado na sétima edição do Encontro Ambiental de São Paulo (EcoSP), promovido pelo SEESP em abril último, o grupo também demonstra em seu projeto que os impactos para o município de Praia Grande, em termos de degradação ambiental, não são desprezíveis e apresenta soluções para uma gestão sustentável, uma vez que identificou agentes interessados em estabelecer parcerias para a reciclagem dos resíduos no município. Os formandos concluem o estudo: “Numa época em que a questão ambiental se apresenta de forma importante e urgente, pode-se afirmar que a situação referente à deposição irregular de resíduos da construção civil em Praia Grande é indesejável e necessita de uma gestão sustentável a médio e longo prazo.”

Maryana Fragate Dias de Oliveira, formanda em Engenharia Civil pela
Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (Esamc) – Santos

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