Acidente no Porto de Santos leva insegurança à Baixada
Nove meses após o grave incêndio que atingiu seis tanques de álcool anidro e gasolina no terminal de combustível da empresa Ultracargo, no Porto de Santos, a região se vê às voltas com outra ocorrência. Na tarde do dia 14 de janeiro último, 50 contêineres com produtos químicos pegaram fogo no terminal da Localfrio, na margem esquerda do complexo portuário, que fica na cidade de Guarujá. O incêndio começou em contêiner com ácido dicloroisocianúrico de sódio.
O presidente da Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista, Newton Guenaga Filho, alerta: “Alguma coisa está acontecendo no maior porto da América Latina.” E acrescenta: “A ação mais correta é sempre a prevenção, que começa já no projeto das instalações, com a sua devida execução, depois a fiscalização, manutenção e aprimoramento das medidas mitigatórias.”
Retirada de fios soltos nos postes vira lei em Olímpia
A luta contra o emaranhado de fios nos postes das cidades alcançou um avanço no município paulista de Olímpia. Lá está valendo a Lei nº 4.039, do Executivo local, que determina a obrigatoriedade de a empresa concessionária de serviço público de distribuição de energia elétrica atender às normas técnicas aplicáveis à ocupação do espaço público. A lei foi assinada pelo prefeito Eugênio José Zuliani em 12 de novembro último, a partir de ofício encaminhado pelo SEESP sobre o assunto, com o reforço do presidente da Câmara Municipal local e da Delegacia Sindical em Barretos, vereador Luiz Antônio Salata.
Jundiaí e Paraná
O tema está em pauta também em outras localidades. Em Jundiaí, a partir de uma indicação do vereador Rafael Purgato (PCdoB) à Prefeitura, a Diretoria de Iluminação Pública do município iniciou estudos sobre projeto de lei para regulamentar a manutenção de fios e cabos nos postes da cidade. Em reunião com o parlamentar, o diretor de iluminação pública, Marcelo Cardoso, apresentou os estudos realizados. “A partir da indicação, fomos pesquisar junto ao Sindicato dos Engenheiros sobre legislações existentes no País”, relata.
Já o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e prefeito de Assis Chateaubriand (PR), Marcel Micheletto, está orientando os municípios locais a criarem leis obrigando as concessionárias de distribuição de energia elétrica a seguirem as normas técnicas para a ocupação do espaço público e retirar os fios inutilizados dos postes. Micheletto segue, assim, orientação da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), que enviou à AMP proposta aos Executivos municipais.
Sem acordo para as demissões na Usiminas
O processo de negociação mediado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), em Santos, entre Usiminas e sindicatos para minimizar a situação dos empregados que começaram a ser demitidos pela empresa terminou sem acordo. Na última reunião, em 14 de janeiro, a siderúrgica apresentou sua “proposta final”. “A empresa poderia oferecer muito mais. Com essa posição, ela mostra insensibilidade ao problema social que vai causar a milhares de pessoas e à região”, criticou o presidente da Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista, Newton Guenaga Filho. A companhia, informa ele, alega que chegou ao seu limite financeiro, apesar de não apresentar nenhuma comprovação disso. “Estamos solicitando esses números desde o início das reuniões no MPT, mas a empresa se mostrou irredutível.”
As demissões ocorrem depois que a companhia, cuja matriz fica em Ipatinga (MG), anunciou, em novembro último, a desativação da área primária. A Usiminas passa a ser apenas laminadora e operadora portuária. Segundo a empresa, no total, serão dispensados 1.800 trabalhadores. Já os sindicatos acreditam que tal número poderá ser superior.
Diretoria da Mútua visita SEESP e Isitec
Em 18 de janeiro último, o diretor-presidente da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea-SP (Mútua), Paulo Roberto de Queiroz Guimarães, foi recebido pela diretoria do SEESP. Entre outros assuntos, as atividades do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), mantido pelo sindicato. Guimarães, acompanhado de outros diretores e equipe técnica da entidade, também conheceu as instalações dessa instituição de ensino.
Engenheiros devem ampliar participação no ConCidades
Para influenciar efetivamente na implementação de políticas públicas que contribuam à melhor qualidade de vida nas cidades, a categoria precisa ampliar sua participação junto ao Conselho Nacional das Cidades (ConCidades). Esse é o chamado feito por Alberto Pereira Luz, diretor do SEESP e representante da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) nesse fórum.
A categoria tradicionalmente participa desse processo. Assim, deve se envolver desde já. Com término em 5 de julho próximo, estão em curso as etapas municipais. Na sequência, ocorre a fase estadual, entre 1º de novembro e 31 de março do próximo ano, rumo à nacional, prevista para junho de 2017. Nesta sexta edição, além da eleição dos novos conselheiros, será debatido o tema “A função social da cidade e da propriedade”. O lema é “Cidades inclusivas, participativas e socialmente justas”. Confira mais informações.