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EDITORIAL - Investir em C&T é chave para o desenvolvimento

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       Após mais de duas décadas perdidas, o Brasil conseguiu finalmente superar a estagnação e voltou a crescer. A população pode comemorar a redução do desemprego e o aumento dos salários e da renda. Mesmo a crise financeira internacional, que anulou o potencial crescimento em 2009 e ainda causa impactos, tem sido administrada de forma razoável. Embora a situação socioeconômica da maioria ainda deixe muito a desejar, é inegável o avanço registrado. Contudo, o salto decisivo ao desenvolvimento se dará com investimentos de peso e bem planejados em educação, ciência, tecnologia e inovação.

       Quando lançado em 2006, o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” trazia como ideia central a importância da C&T na construção de um país avançado. Entre as propostas contidas no documento, está a implementação de uma cultura de inovação tanto no meio acadêmico quanto no setor produtivo, visando a geração de riqueza e bem-estar social. Imprescindível, portanto, a aliança entre esses dois mundos para que o saber não fique encastelado na universidade como mera teoria ou pesquisa, certamente valiosa, mas sem aproveitamento prático.

       Grande ênfase também foi dada à convergência tecnológica nas comunicações e à tecnologia digital, que certamente dão a tônica neste século XXI. Campeão de audiência e presença em redes sociais como o facebook e consumidor voraz de smartphones, tablets e equipamentos do gênero, o Brasil precisa deixar de ser mero importador e tornar-se desenvolvedor dessas ferramentas. É necessário que haja tecnologia genuinamente nacional, com projetos feitos no País, e uma cadeia industrial robusta. Abre-se ainda um mundo de possibilidades no desenvolvimento de softwares e novas tecnologias, processo ao qual os jovens brasileiros devem ter acesso por meio da educação, encontrando espaço para exercer seu talento e buscar sua inserção social e no mercado.

       A partir dessa concepção, a internet de qualidade passa a ser serviço essencial a ser universalizado e gratuito, ponto também defendido pelo “Cresce Brasil”. Nesse sentido, traz alento a notícia divulgada pela mídia de que o PNBL (Programa Nacional de Banda Larga), que ainda não cumpriu seus objetivos, deve começar a funcionar a partir da atuação da Telebras, que propiciará infraestrutura para atender até 600 municípios a partir de março. Falta agora efetivar o projeto e expandi-lo para todo o País.




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