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GESTÃO 2006-2009 - Saldo positivo e perspectivas de crescimento

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Lucélia Barbosa

       É assim que a gestão Tra­ba­lho–Integração–Com­pro­mis­so, comandada pelo engenheiro Mu­rilo Celso de Campos Pinhei­ro, encerra a segunda jornada de trabalho à frente do SEESP e co­meçará o no­vo mandato em 1º de janeiro de 2010.
        
Nos últimos quatro anos, a diretoria de­sen­volveu uma série de ações em defesa da profissão e da categoria, garantindo o forta­le­cimento de sua representatividade e am­pliando o número de associados, hoje mais de 50 mil.
      
Dando prioridade à ação sindical, apro­fundou o diálogo com as empresas e sindi­catos patronais, evitou demissões, firmou acordos e convenções coletivas e assim conquistou muitas vitórias para a categoria. Exemplo disso foi o resultado das campa­nhas salariais de 2009, que, apesar da crise financeira global, obteve ganhos reais aci­ma da inflação e manteve cláusulas preexistentes, como as relativas à reciclagem tec­nológica e ao piso profissional.
      
Outro passo importante foi a compra de cinco sedes próprias nas cidades de Bauru, Campinas, Lins, Presidente Prudente e São José dos Campos, que propiciarão melho­res condições para atender os engenheiros e bem representá-los. Além disso, a antiga sede na Capital foi reformada e teve seu au­ditório reinaugurado, e o terreno ao lado foi adquirido. Ambos os espaços integrarão o futuro Complexo Casa do Engenheiro, onde será construída universidade corporativa.
      
O portfólio de benefícios praticamente dobrou. Hoje os associados podem contar com mais de 190 opções de convênios que dão des­contos em produtos e serviços nas áreas de saú­de, educação, seguros, lazer e turismo. O Plano de Saúde do Engenheiro continua em franco desenvolvimento e já abrange 30 mil vidas.
      
Na área de Oportunidades e Desenvolvi­mento Profissional, o SEESP melhorou as ações de apoio ao orientar os filiados para recoloca­ção no mercado de trabalho, buscar vagas e realizar treinamentos como o “Programa En­genheiro Completo”, criado nessa gestão.
      
No âmbito jurídico, ofereceu ampla as­sistên­cia ao impetrar diversas ações a favor do sindi­calizado, entre elas a recuperação de perdas com as correções das cadernetas de poupança durante os planos econômicos Bresser, Verão, Collor I e II e a restituição do IR (Imposto de Renda) para os enge­nhei­ros aposentados que pagaram imposto sobre as férias e licenças-prêmio não gozadas.

 

Atuação política
      
O SEESP vem atuando não apenas para os interesses corporativos, como também para o bem-estar de toda a população bra­sileira. Ao longo dessa gestão, tem travado uma série de debates de maneira ampla e democrática, envolvendo outras organiza­ções e os poderes públicos, com o objetivo de levantar problemas e apontar as melho­res soluções técnicas para as questões mu­nicipais, estaduais e nacionais.
      
Desenvolveu papel fundamental nas mais importantes discussões do Estado, como no caso do leilão de privatização da Cesp (Com­panhia Energética de São Paulo), can­celado em março de 2008, em que o sindi­cato fez gestões junto a parlamentares, à Aneel (Agên­cia Nacional de Energia Elé­trica) e ao Minis­tério de Minas e Ener­gia, apontando ilegalida­des no processo e pro­pondo alternativas.
     
A diretoria também intensificou ações junto à FNE (Federação Nacional dos En­genheiros) e ao projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lança­do em 2006, que reúne as contribuições da categoria a uma plataforma nacional de desenvolvimento com inclusão social. Para levar tais ideias a todo o Estado, o sindicato criou 19 Conselhos Tecno­lógicos Regio­nais, que discutiram as proposi­ções dos engenheiros em cada município, de forma a incentivar o desenvolvimento local nas áreas de transporte, energia, saneamento básico, meio ambiente, comunicação, agri­cultura e ciência e tecnologia.
      
Ainda dando continuidade à proposta da FNE, em 2008 o SEESP lançou o “Cresce Brasil Região Metropolitana de São Pau­lo”, o qual debateu e propôs saídas ao de­senvolvimento sustentável dessa área do Estado que congrega 39 municí­pios e mais de 20 milhões de habitantes.

Conseguiu também somar esforços com o movimento sindical brasileiro ao parti­cipar de manifestações e lutar por questões de interesse geral dos trabalhadores, como a redução da jornada, a imple­mentação da Convenção 158 (proibição à demissão imotivada) e a redução da carga tributária sobre os profissionais.
       
Estabeleceu aproximação com várias en­tidades, entre elas o Sindicato dos Meta­lúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, que reconheceu a competência do SEESP com relação à segurança e saúde do trabalhador.
      
Firmou ainda parcerias, como a com a VDI-Brasil (Associação de Engenheiros Brasil-Ale­manha), na qual se estabeleceu um ter­mo de cooperação científico-tec­nológica as­segu­rando aos filiados de ambas entidades a partici­pação em atividades e cursos pro­movidos por elas.
      
Finalmente, teve papel decisivo na cria­ção da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Re­gulamentados), cujo registro foi oficia­li­zado em 9 de outubro de 2008.

 

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