Criada no final de 2006, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) nasceu de uma necessidade premente de representação por parte das categorias que hoje a entidade abrange (economistas, engenheiros, farmacêuticos, médicos, nutricionistas e odontologistas). Como quadros técnicos inseridos no sistema produtivo e no serviço público ou como cidadãos que desejam atuar pela construção de um País melhor, esses profissionais ansiavam por um canal qualificado que pudesse encampar suas reivindicações. Tendo essa demanda colocada claramente e a diversidade de lutas das federações e sindicatos que abriga, a CNTU conseguiu traçar uma estratégia de trabalho baseada nesses princípios: defender os legítimos interesses dos seus representados e debater os problemas nacionais fazendo um diagnóstico tão preciso quanto possível, mas, sobretudo, propondo soluções e alternativas.
Por fim, embora focada nas pautas dos profissionais de formação universitária, a confederação desde sempre se alia à pauta mais ampla do movimento sindical brasileiro e global, convicta da necessidade de solidariedade entre os trabalhadores.
Assim, não tendo ainda completado uma década de atividades, a CNTU vem conseguindo construir uma agenda qualificada sobre o futuro não só das nossas profissões, mas do País como um todo. Um exemplo desse esforço bem-sucedido foi o seminário “O desafio de reindustrializar o Brasil”, realizado em 29 de junho último, em São Paulo. Com participação dos economistas Maílson da Nóbrega, Antonio Corrêa de Lacerda e Anita Kon, a atividade proporcionou um debate de altíssimo nível sobre quais as saídas ao atual momento de crise.
O evento foi uma iniciativa do Departamento de Conjuntura Econômica da CNTU que, juntamente com outros 14 lançados em março último, reforça a atuação da entidade. Na mesma linha, já estão agendadas atividades de Relações Internacionais, em 27 e 28 de agosto próximo, em São Paulo; de Formação Sindical, em 15 e 16 de outubro, na cidade de Maceió/AL, e do Jovem Profissional, nos dias 1º e 2 de dezembro, também na Capital paulista (confira aqui).
Essa excelente dinâmica de trabalho vem sendo possível graças ao engajamento dos dirigentes da CNTU, das federações e dos sindicatos filiados, que têm sido capazes de mobilizar uma rede valiosa que já soma cerca de 2 milhões de profissionais em todo o País. Esse contingente de trabalhadores qualificados e cidadãos comprometidos com a construção de uma nação justa e desenvolvida são a força que vem tornando a CNTU cada dia maior e disposta a travar o bom combate.
Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente