Tomou posse na quarta-feira, dia 20, em Brasília, a equipe que comandará a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) na gestão 2013-2016. Reeleito para a presidência da entidade, Murilo Celso de Campos Pinheiro, que também está à frente do SEESP, destacou durante a cerimônia o trabalho realizado pela diretoria cujo mandato se encerrou e fez um chamado à unidade e à continuidade do fortalecimento da federação. “Quero agradecer aos diretores que fizeram parte da gestão que termina. Foi um aprendizado muito grande. Aos que tomam posse, que façamos uma federação cada vez mais presente nas questões da sociedade, lutando por desenvolvimento e valorização profissional.”
* Veja aqui outras fotos da posse da diretoria da FNE
O papel desempenhado pela FNE nessas duas lutas prioritárias foi o destaque na cerimônia, prestigiada por mais de 500 convidados, entre profissionais, lideranças sindicais, autoridades e parlamentares. O deputado federal Paulo Teixeira (PT/SP) lembrou a relevância do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em 2006 pela entidade, contendo propostas para a expansão econômica com distribuição de renda e sustentabilidade ambiental. “Foi apresentado num evento em São Paulo aos ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Paulo Bernardo, então à frente do Planejamento, e creio que foi muito importante para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), feito depois pelo Governo Lula”, relatou.
“A FNE é firme na defesa da categoria, mas não é corporativista, tem uma visão de País, de projeto nacional”, corroborou o deputado Arnaldo Jardim (PPS/SP). Ele destacou, entre as iniciativa da entidade, o apoio à criação do Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), em fase de implementação pelo SEESP, e a luta pela atualização profissional da categoria. “São fatos que valem por si”, resumiu. O parlamentar também ressaltou a liderança do presidente da FNE para o sucesso dessas empreitadas: “Murilo é uma pessoa dinâmica e de convergência. É o homem certo no lugar certo.” Líder do governo no Congresso, o senador José Pimentel (PT/CE), enalteceu o papel dos engenheiros organizados pela FNE. “Essa categoria tem compromisso com o Estado Nacional e pode ajudar muito”, afirmou.
A mesma ênfase foi dada pela vice-presidente da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados), Gilda Almeida, para quem “a FNE tem tido desempenho importante na construção de políticas públicas no País”. A sindicalista ressaltou também a contribuição da entidade à consolidação da CNTU: “Tem sido um baluarte da nossa confederação.”
A sessão solene contou também com a participação dos deputados Taumaturgo Lima (PT/AC) e Gladson Cameli (PP/AC), dos secretários Nacionais de Políticas para o Turismo, Vinícius Lummertz, e de Acessibilidade e Programas Urbanos, Leodegar Tiscoski, do represetante do Ministério do Esporte, Luís Antônio Paulino, do presidente da CNTI (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria), José Calixto Ramos, do presidente do Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Engenharia e Arquitetura Consultiva), João Alberto Viol, e dos presidente do Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), José Tadeu da Silva, do Crea-SP, Francisco Kurimori, e do Crea-DF, Flávio Correa de Souza.
Diretoria 2013-2016
Eleita durante o VIII Conse (Congresso Nacional dos Engenheiros), realizado em São Paulo, entre 24 e 26 de setembro de 2012, a nova diretoria da FNE seguirá as diretrizes programáticas do plano plurianual de ação aprovadas na ocasião, conforme prevê o estatuto da entidade. Entre as ações previstas, estão a defesa intransigente do piso salarial, estabelecido pela Lei 4.950-A/66 em nove salários mínimos para jornada de trabalho diária de oito horas, bem como o incentivo à fiscalização no seu pagamento. Também consta no programa da federação o combate de forma sistemática ao exercício ilegal da profissão e gestões junto aos engenheiros que venham a ocupar assento nos Legislativos e Executivos de modo que representem as demandas da categoria.
Presidente
Murilo Celso de Campos Pinheiro
Vice-presidente
Carlos Bastos Abraham
Diretor Administrativo
Manuel José Menezes Vieira
Diretor Administrativo adjunto
Disneys Pinto da Silva
Diretor Financeiro
Antonio Florentino de Souza Filho
Diretor Financeiro adjunto
Luiz Benedito de Lima Neto
Diretora de Relações Internas
Maria de Fátima Ribeiro Có
Diretor Operacional
Flávio José A. de Oliveira Brízida
Diretora de Relações Institucionais
Thereza Neumann Santos de Freitas
Diretora Regional Norte
Maria Odinéa Melo Santos Ribeiro
Diretor Regional Nordeste
Modesto Ferreira dos Santos Filho
Diretor Regional Centro-Oeste
Gerson Tertuliano
Diretora Regional Sudeste
Clarice Maria de Aquino Soraggi
Diretor Regional Sul
José Luiz Bortoli Azambuja
Diretor representante na Confederação – titular
Sebastião Aguiar da Fonseca Dias
Diretor representante na Confederação – suplente
Wissler Botelho Barroso
Conselheiros Fiscais efetivos
Edson Kiyoshi Shimabukuro
José Carlos Ferreira Rauen
Lincolin Silva Américo
Conselheiros Fiscais suplentes
João Alberto Rodrigues Aragão
Marcos Camoeiras G. Marques
Diretor de Negociações Coletivas Nacionais
José Ailton Ferreira Pacheco
Diretor de Assuntos do Exercício Profissional
Augusto César de Freitas Barros
Diretor de Relações Acadêmicas
Cláudio Henrique Bezerra Azevedo
Diretor de Relações Internacionais
José Luiz dos Santos
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Humilhado pelo coordenador durante reuniões sobre cobrança de metas preestabelecidas pela empresa, um ex-empregado contratado pela ETE - Engenharia de Telecomunicações e Eletricidade Ltda. para prestar serviços à Oi Telecomunicações será indenizado por dano moral. A indenização foi arbitrada em decorrência dos constantes xingamentos dirigidos a ele na frente de outros funcionários.
Ao ingressar com reclamação trabalhista na 2ª Vara do Trabalho de Sapucaia do Sul (RS), o trabalhador descreveu que, ao longo dos quase dois anos de atividade na empresa, sofreu humilhações e constrangimentos pelo coordenador da ETE, que o chamava de "lerdo e incompetente" durante as reuniões semanais sobre cumprimento de metas. De acordo com ele, o ambiente de trabalho era insuportável.Provas testemunhais confirmaram o narrado pelo trabalhador. Depoimentos descreveram que o coordenador era hostil e tratava mal os funcionários, o que fez com que o juiz de primeiro grau condenasse as empresas, solidariamente, ao pagamento de indenização no valor de R$ 5 mil.As empresas recorreram, sem sucesso, ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS). Em defesa, a ETE afirmou que o trabalhador não demonstrou qualquer ato de perseguição por parte da empresa. Já a Oi disse "não possuir responsabilidade sobre quaisquer verbas que possam ser deferidas, visto que nunca foi sua real empregadora". Destacou ainda que o caso estava "longe de apresentar uma potencial probabilidade de danos à moral.
"Mas, para o Regional, a prova oral comprovou a existência de ofensa à moral e à honra do trabalhador que, semanalmente, comparecia às reuniões para ser humilhado pelo seu superior hierárquico em frente aos colegas. Para o TRT-4, a conduta é inaceitável no ambiente de trabalho.
A empresa apelou ao Tribunal Superior do Trabalho por meio de recurso de revista, sustentando que não praticou nenhuma ofensa e que as metas eram cobradas de todos os empregados. Destacou ainda que a cobrança de desempenho não configura assédio moral.Ao analisar o caso, o ministro José Roberto Freire Pimenta, relator do processo na Segunda Turma, esclareceu que a condenação não decorreu simplesmente do fato de o superior hierárquico cobrar metas durante as reuniões. "A indenização a ser suportada teve origem na ofensa à moral e à honra do trabalhador, que era verdadeiramente achincalhado pelo superior, sendo obrigado a escutar palavras chulas," destacou o ministro em seu voto.
O relator observou que as decisões apontadas como divergentes pela empresa, para justificar o acolhimento do recurso, se limitaram à tese de que a cobrança de metas não configura assédio moral. Por falta de identidade fática, exigida pela Súmula 296 do TST, portanto, a Turma, por unanimidade, não conheceu do recurso. (Taciana Giesel/CF)
Processo: RR-490-37.2010.5.04.0292
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Fonte: http://www.tst.jus.br/noticias/
Cerca de 95% das negociações salariais que ocorreram durante o ano passado resultaram em ganhos reais, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A análise, feita com 704 unidades de negociação da indústria, comércio e serviços, mostrou que 2012 foi o ano mais expressivo em termos de reajustes acima da inflação desde 1996.
O SAS-Dieese (Sistema de Acompanhamento de Salários) usou como parâmetro a evolução do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo o SAS, aproximadamente 4% das negociações conquistaram reajustes em percentual igual ao índice de inflação e 1% delas tiveram reajuste inferior. O aumento real médio observado nas negociações foi de 1,96%.
Entre os setores econômicos pesquisados, a indústria foi o que teve melhor desempenho, com aumentos reais em 97,5% dos casos, no ano de 2012. Esse setor também foi o único a não apresentar reajustes abaixo da inflação. No comércio, aproximadamente 96% das negociações resultaram em reajustes acima da inflação, 1% obtiveram correção salarial em valor igual à inflação e 3%, em valor abaixo. No setor de serviços, cerca de 90% das categorias conquistaram aumentos reais, 8% tiveram reajustes iguais à inflação e quase 3%, abaixo.
Nos três setores, a maior parte dos reajustes de 2012 se concentrou nas faixas de aumento real de até 3%. Na indústria e no comércio, a maior incidência se deu entre os ganhos de 1,01% a 3%, e nos serviços, entre 0,01% e 2%. Ganhos reais acima de 3% foram observados em 14% das negociações dos serviços, 12% da indústria e 7% do comércio.
Na comparação por tipo de instrumento normativo assinado para obtenção de reajustes salariais, 96% das convenções coletivas de trabalho – que abrangem toda ou parte de uma categoria profissional, conquistaram aumento real. Entre os acordos coletivos de trabalho – assinados por entidades sindicais de trabalhadores e empresas, a ocorrência de aumentos reais foi menor, em cerca de 86% dos casos. O valor médio dos aumentos reais nas convenções coletivas de 2012 foi de 2,09% e nos acordos coletivos foi de 1,13%.
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Fonte: Agência Brasil
A Finep publicou edital para estimular a implantação, ampliação ou recuperação de infraestrutura física de pesquisa em universidades públicas ou institutos, oferecendo R$ 370 milhões do FNDCT/Fundo Setorial CT-Infra. Desse total, R$ 70 milhões serão destinados a subprojetos dos campi regionais de universidades federais, localizados fora do município em que se situa a sede da universidade.
O objetivo da chamada, de acordo com a Finep, é reduzir desigualdades regionais e estimular a pesquisa em regiões do país onde a produção científica ainda é pequena. Do total de recursos, pelo menos 40% deverão ser aplicados nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e nas regiões de abrangência da Sudene e da Sudam.
Cada órgão executor poderá participar em apenas uma proposta, com até 10 subprojetos. Para as instituições com até cem doutores, o valor máximo que poderá ser solicitado é R$ 2 milhões. Para aquelas com mais de cem doutores, o valor máximo a ser solicitado deverá corresponder ao número de pesquisadores doutores multiplicado por R$ 20 mil, não podendo superar o limite de R$ 20 milhões. O valor global mínimo solicitado em cada proposta deverá ser de R$ 1 milhão. Confira o edital aqui.
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Fonte: www.inovacao.unicamp.br
A CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários) estará representada no Fórum Social Mundial na Tunísia, a se realizar entre 26 e 30 de março. No dia 28, a entidade, em parceria com a Fenafar (Federação Nacional dos Farmacêuticos) e a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), participará do seminário "A luta pela paz: As políticas sociais inclusivas e o papel da ciência e tecnologia na soberania dos povos".
O evento será realizado na Universidade El Manar da Tunísia, a partir das 9h. A atividade será coordenada por Gilda Almeida, diretora da Fenafar e vice-presidente da CNTU, e terá as exposições de Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente dessa última entidade – além de estar à frente da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) e do SEESP –, Carlos Rogério Nunes, secretário de políticas sociais da CTB, e Luziele Maria de Souza Tapajós, presidente do Conselho Nacional de Assistência Social. Para Gilda Almeida, é fundamental que entidades como essas estejam no FSM. "A cada ano, o intercâmbio de informações de lideranças ao redor de todo o planeta confirma que a luta que realizamos por um mundo melhor, com menos injustiças, é mais do que possível. É um dever dos classistas participarem ativamente do fórum", afirma a dirigente.
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Com informações do Portal CTB
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Fonte: Assessoria de imprensa da Escola Politécnica da USP
A presidenta Dilma Rousseff deu posse no dia 16 de março, no Palácio do Planalto, em Brasília, ao novo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Em seu discurso, lembrou que o conhece há mais de 30 anos e por isso sabe de sua capacidade para comandar o Ministério do Trabalho e Emprego. A presidenta destacou também o comprometimento do novo ministro com os direitos dos trabalhadores e chamou a atenção para a necessidade do MTE se modernizar. “O Ministério do Trabalho tem que cada vez mais se modernizar para atender todos esses desafios”, afirmou.
Manoel Dias tem 74 anos, é advogado e fundador do PDT junto com Leonel Brizola - de quem foi secretário por mais de 30 anos. Atualmente, ocupa a função de secretário geral do partido. Natural de Içara (SC), mas registrado em Criciúma, na década de 60, foi líder estudantil e presidente da UCE (União Catarinense de Estudantes). Eleito vereador em 1962 pelo antigo PTB, foi preso político e teve o seu mandato cassado pelo golpe militar de 1964. Em 1967 disputou novo mandato, desta vez de deputado estadual – elegeu-se - mas foi novamente cassado. Desta vez com base no Ato Institucional Número 5, perdendo também os seus direitos políticos por 10 anos.
Graduado em Direito pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Manoel Dias tornou-se por concurso promotor público-adjunto e, posteriormente, auditor fiscal da Receita Federal. Voltando a militância política, mais tarde foi nomeado secretário de Ação Social do município de Criciúma. Em 1979, convidado por Leonel Brizola, ajudou inicialmente na refundação do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) em Florianópolis, trabalhando ao lado do também catarinense Doutel de Andrade e outros líderes do Trabalhismo. Com a perda da sigla, ajudou a fundar o PDT (Partido Democrático Trabalhista).
Articulador e interlocutor de Brizola, foi um dos coordenadores da campanha do pedetista à Presidência da República, de 1989. Antes, integrara o comitê suprapartidário das “Diretas Já!” e fora um dos homens de confiança de Brizola na direção do Banerj (Banco do Estado do Rio de Janeiro), posteriormente privatizado. Manoel Dias é um dos principais líderes do PDT nacional atualmente, ocupando a Secretaria Geral do partido e também a presidência da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini, de estudos políticos. Nesta condição integrou o Conselho Político da campanha de Dilma Roussef à presidência da República, em nome do PDT.
À frente da fundação de estudos políticos Leonel Brizola/Alberto Pasqualini, do PDT, é o responsável pela criação da Universidade aberta Leonel Brizola, ferramenta partidária de preparação de quadros através de modernos instrumentos de comunicação como a web, o rádio e a televisão - interligando a militância pedetista de todo Brasil.
Em janeiro último, Manoel Dias assinou convênio de cooperação entre o PDT e a escola de formação de quadros do PCC (Partido Comunista Chinês), estabelecendo a realização de seminários de organização e gestão partidária. Com mais de 50 anos dedicados ao Trabalhismo, Manoel Dias tem percorrido o Brasil de Norte a Sul trabalhando na organização partidária.
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Com informações da Ascom/PDT
Em 22 de março, das 13 às 17h15, acontece no Espaço Cultural João do Prumo, na Rua Barão de Jaguara, 704, no centro da cidade, o Seminário Técnico Segurança e Saúde na Indústria da Construção. Promovido pelo Instituto Trabalho e Vida, o evento abrangerá entre os temas a garantia de segurança e saúde no trabalho, acessibilidade e uso eficiente de plataformas de trabalho aéreo em canteiros de obras, bem como a utilização de andaimes, medidas para atenuar acidentes de trajeto, pré-requisitos na locação e uso de equipamentos nas empreitadas, entre outros.
Mais informações pelo telefone (11) 3105-4680 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Inscrição: doação de uma lata de leite em pó a ser entregue ao Lar da Criança Feliz, em Campinas.
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O governo anunciou na quinta-feira, 14 de março, um novo pacote de medidas – o 15º da atual administração – com o objetivo de fomentar a inovação, particularmente em sete setores: agroindústria, energia, petróleo & gás, defesa, sustentabilidade ambiental e tecnologias da informação e comunicações. Serão R$ 32,5 bilhões a serem aplicados em 2013 e 2014 através de linhas de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).
As medidas foram anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff durante reunião, no Palácio do Planalto, do Movimento Empresarial pela Inovação. Além desses recursos já programados, outros R$ 3,5 bilhões serão aplicados via Agência Nacional de Telecomunicações para atividades ligadas à pesquisa e desenvolvimento no setor. Esses recursos, no entanto, ainda dependem do regulamento de P&D, em tramitação na agência.
“Estamos dando um passo muito importante. Se formos olhar em termos numéricos, são R$ 32,5 bilhões para apoiar os processos inovadores, elevar a nossa produtividade e garantir a nossa competitividade. Mas acho que a grande característica não são os R$ 32 bilhões, mas integrarmos, botarmos na mesma matriz todos os gastos do governo em todas as áreas”, destacou a presidenta. “Agora vamos olhar a eficácia, monitorar, assegurar que aquele dinheiro saia daqui e vá para a inovação. Nenhuma agência do governo tem autorização para tratar, a partir de agora, como se fosse seu o recurso da inovação. É para ser decidido de forma compartilhada e essa é uma questão essencial desse plano Inova Empresa. É um salto de governança, salto de foco e salto da nossa determinação em dar prioridade à inovação. Isso significa que nós vamos ter uma porta única também para que esses recursos, tanto daqueles diferentes órgãos, bancos e agências, trilhem um caminho”, explicou.
Nesse sentido, o plano Inova Empresa terá um comitê gestor formado pela Casa Civil e os ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação; do Desenvolvimento; e da Fazenda, além da recém-criada Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Participarão, ainda, outros oito ministérios: Saúde, Defesa, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Educação, Trabalho e Emprego, Comunicações, Minas e Energia e Meio Ambiente.
A ideia é contemplar empresas de todos os portes, dos setores industrial, agrícola e de serviços. O plano contém quatro linhas de financiamento a atividades de P, D & I (pesquisa, desenvolvimento e inovação): subvenção econômica a empresas (R$ 1,2 bilhão); fomento para projetos em parceria entre instituições de pesquisa e empresas (R$ 4,2 bi); participação acionária em empresas de base tecnológica (R$ 2,2 bi) e crédito para empresas. Nessa vertente de crédito, serão R$ 20,9 bilhões em empréstimos com taxas de juros subsidiadas (2,5% a 5% ao ano), quatro anos de carência e 12 anos para pagamento. Os agentes executores são o BNDES e a Finep.
Cada setor terá privilegiado os seguintes eixos estratégicos:
Agropecuária e Agroindústria: insumos; mecanização e agricultura de precisão; genética; rastreabilidade, planejamento e controle de produção agropecuária; sanidade agropecuária e bem-estar animal; equipamentos, tecnologia de alimentos e embalagens com novas funcionalidades.
Energia: redes elétricas inteligentes; veículos híbridos e eficiência energética veicular; tecnologias para gaseificação da biomassa.
Petróleo e gás: tecnologias para a cadeia do pré-sal e para a exploração do gás não convencional.
Saúde: investimentos em oncologia e biotecnologia; equipamentos e dispositivos médicos.
Defesa: propulsão espacial, satélites e plataformas especiais; sensores de comando e controle.
Tecnologia da Informação e Comunicação: computação em nuvem, mobilidade e internet; semicondutores e displays; softwares; banda larga e conteúdos digitais.
Sustentabilidade socioambiental: combate aos efeitos de mudanças climáticas, efeito estufa e poluentes; tratamento de resíduos, águas e solos contaminados; redução do desmatamento da Amazônia; mobilidade e transportes sustentáveis; saneamento ambiental.
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No dia 20 de março, às 19 horas, será realizada, em Brasília, a solenidade de posse da diretoria da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) para a gestão 2013-2016. Continua à frente da entidade o engenheiro Murilo Celso Pinheiro. A gestão dará sequência ao projeto "Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento", com propostas da categoria para a aceleração do crescimento e superação dos principais gargalos de infraestrutura do País. O manifesto conta com a análise técnica de especialistas sobre temas ligados ao novo cenário brasileiro.
Áreas estratégicas como energia, tecnologia, mobilidade urbana e saneamento são contempladas nas proposições da categoria. “A FNE tem o desenvolvimento nacional como uma de suas lutas prioritárias e o Cresce Brasil alerta, entre outros ponto centrais, para a necessidade de garantir profissionais qualificados dos ramos da engenharia”, explica o presidente reeleito. Tal prioridade leva em conta a proposta da entidade de que o país persiga a meta de elevação do Produto Interno Bruto (PIB) em 6% ao ano. “Embora ousada, acreditamos que o Brasil não pode abrir mão de um projeto de crescimento arrojado. Devemos superar os gargalos que representam obstáculos a isso”, reforça Pinheiro.
Falta de profissionais
Segundo dados do Censo de Educação Superior (Inep/MEC), o Brasil formou apenas 38 mil engenheiros em 2010. Para atender o crescimento da economia, as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e os grandes eventos esportivos, como Copa das Confederações, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas, o País precisa anualmente de 60 mil novos especialistas. Ou seja, a realidade está 63% abaixo da necessidade. “Esse problema tem explicações que vão desde a velocidade do crescimento econômico até a evasão nas faculdades”, comenta o presidente. Pensando no risco da falta de mão de obra qualificada, a FNE apoiou o SEESP na criação do Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), que deve abrir a primeira turma de Engenharia de Inovação no segundo semestre deste ano.
A proposta do futuro curso inédito é graduar profissionais com sólida formação básica, educados numa cultura de inovação, aptos a buscar soluções aos desafios do setor produtivo e atuar nos mais diversos segmentos da economia. “Precisamos investir em ações coordenadas entre governo, empresas e entidades de classe para requalificar profissionais e reinseri-los no mercado de trabalho, além de garantir a formação de jovens engenheiros”, completa Murilo.
Após a cerimônia de posse, será servido jantar de confraternização. Mais informações pelo telefone (61) 3225-2288 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Gestão 2013-2016
Presidente - Murilo Celso de Campos Pinheiro
Vice-presidente - Carlos Bastos Abraham
Diretor Financeiro - Antonio Florentino de Souza Filho
Diretor Financeiro adjunto - Luiz Benedito de Lima Neto
Diretor Administrativo - Manuel José Menezes Vieira
Diretor Administrativo adjunto - Disneys Pinto da Silva
Diretor de Planejamento Relações Internas - Maria de Fátima Ribeiro Có
Diretora de Relações Interinstitucionais - Thereza Neumann Santos de Freitas
Diretor Operacional - Flávio José A. de Oliveira Brízida
Diretora Regional Norte - Maria Odinéa Melo Santos Ribeiro
Diretor Regional Nordeste - Modesto Ferreira dos Santos Filho
Diretor Regional Centro-Oeste - Gerson Tertuliano
Diretora Regional Sudeste - Clarice Maria de Aquino Soraggi
Diretor Regional Sul – José Luiz Bortoli Azambuja
Diretor titular representante na Confederação Sindical - Sebastião Aguiar da Fonseca Dias
Diretor suplente Representante na Confederação Sindical - Wissler Botelho Barroso
Conselheiros Fiscais efetivos - Edson Kiyoshi Shimabukuro; José Carlos Ferreira Rauen; Lincolin Silva Américo
Conselheiros Fiscais suplentes - João Alberto Rodrigues Aragão; Marcos Luciano Camoeiras; Gracindo Marques
Imprensa - SEESP