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23/05/2017

Sindicatos de Santos em peso na Marcha a Brasília desta quarta-feira

A maioria dos sindicatos de Santos estará em Brasília, nesta quarta-feira (24/5), para "ocupar" a capital do País contra as reformas trabalhista, previdenciária e outros projetos, já aprovados ou não, prejudiciais aos trabalhadores. O protesto, conforme decisão das principais centrais sindicais, terá também como palavras de ordem o "Fora Temer", autor dos projetos nocivos aos assalariados, e "Diretas já", em razão das últimas delações que atingem Michel Temer e outros próceres da política nacional.

Rodoviários
O presidente da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo (FTTRESP), Valdir de Souza Pestana, organizou caravanas em toda a base paulista. “São Paulo mostrará ao presidente (Michel Temer), aos deputados, senadores, demais autoridades e opinião pública que seu sindicalismo continua forte, pujante e resistente”, diz ele. Pestana pondera que o sindicalismo “é a última trincheira de resistência às reformas nefastas que o governo e o Congresso Nacional querem impor aos brasileiros”.

Sintracomos
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial de Santos e Região (Sintracomos), Macaé Marcos Braz de
Oliveira, também irá a Brasília. Coordenador da Força Sindical na região, ele classifica as reformas de “odiosas” e diz que, “diante da grave crise política nacional, a saída está na eleição direta do novo presidente”. Macaé destaca que, além das centrais, sindicatos, federações e confederações de trabalhadores, “também os movimentos sociais estão na mesma campanha. Vamos lotar Brasília”.

Estivadores
O presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, Rodnei Oliveira da Silva, também estará em Brasília e colocou ônibus à disposição da categoria. “Temos motivos de sobra para ocupar a Capital”, diz a liderança. “No nosso caso, agora temos mais um, que é o Projeto de Lei 150/2017, da senadora Rose de Freitas (PMDB-ES)." O projeto, explica, apresentado no dia 17 último, permite ao operador portuário contratar mão de obra sob o regime de trabalho temporário. “Vamos lutar para derrubar isso também."

Sindserv Guarujá
A presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos de Guarujá (Sindserv), Márcia Rute Daniel Augusto, defende a ocupação de Brasília. “O movimento sindical dos servidores estará em peso no protesto, pois o desmonte do Estado, com prejuízos ao povo e ao funcionalismo, é flagrante e repugnante”, diz ela.

Sindest Santos
O presidente do Sindicato dos Servidores Estatutários Municipais de Santos (Sindest), Fábio Marcelo Pimentel, acha que a ocupação de Brasília contará com aproximadamente 100 mil pessoas. “Talvez seja o maior protesto jamais visto na Capital Federal, com trabalhadores de todas as categorias e também de organizações sociais dos mais diferentes segmentos políticos”, diz. Ele acredita que a ocupação “terá desdobramentos e novos protestos, pois a elite e seus serviçais no Congresso Nacional e na mídia não querem largar o filé tão facilmente”.

Sintercub
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Refeições Coletivas de Cubatão (Sintercub), Abenésio dos Santos, também irá a Brasília.
“Minha central, a Força Sindical, está firme nessa luta contra as reformas e também por eleição antecipada do novo Presidente da República. Do jeito que está, não dá para ficar”, diz. Ele pondera que o governo “está quebrando o incipiente capitalismo brasileiro, embora pareça trabalhar a seu favor. Não há economia forte sem consumidor, que são os trabalhadores”.

Sintraport
O presidente do Sindicato dos Operários Portuários de Santos (Sintraport), Claudiomiro Machado ‘Miro’, também estará em Brasília, com diretores e trabalhadores da
categoria. “Vamos não apenas contra as reformas, mas também por mudanças urgentes no centro do poder, na Presidência da República, que hoje nos agride de todas as formas possíveis e imagináveis”, destaca. “A multidão que tomará Brasília nesta semana”, prevê Miro, “voltará ao Planalto Central em breve, pois a luta não começou agora e não terminará tão cedo”.

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Informação da assessoria de imprensa dos sindicatos citados na matéria

 

 

 

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